sábado, 21 de abril de 2018

Mt.14.1-12 - PAGAR O PREÇO.

PAGAR O PREÇO

Mt.14.1-12




Introd.:           O pecado é traiçoeiro. Quando você menos espera, lá vem a cobrança.

            O preço é alto. Pode ser pago com a sua própria vida ou desesperos, angústias na mente e no coração para sempre.

Nar.:    Este texto fala sobre incesto e adultério acontecido na família de Herodes Antipas que reinou a Galileia e Pereia entre 4 a.C. a 39 d.C.

            Herodes foi confrontado e acusado insistentemente por João Batista, o último profeta.  

Trans.:             Pagar o preço [...]

1 – Por conhecer a fama de Jesus.

            Só pelo fato de ouvir e não dar atenção à Jesus, já é motivo para a mente do ser humano ficar perturbada, angustiada.

            A “[...] tetrarquia (fala sobre a divisão do reino de Israel por Herodes, o Grande – 37 a.C a 4 a.C. entre os seus três filhos: Arquelau, Herodes Antipas e Filipe) [...]”, Mt.14.1.

            Por aquele tempo [...]”, Mt.14.1 logo após Jesus ensinar a respeito do reino dos céus e percorrer todas as regiões de Israel e seus vizinhos, o nome mais preciso se torna conhecido.

            Entre estes que conheceram ou ouviram falar sobre o Mestre, o Rei, o Senhor dos senhores, também “[...] Herodes [...] ouviu a fama de Jesus”, Mt.14.1 a respeito das maravilhas que fizera e não se converteu, não entregou a sua alma.

            Herodes começa a pagar o preço quando “[...] disse aos que o serviam [...]”, Mt.14.2 a respeito de Jesus, pois não se dedicara a conhecer o verdadeiro Deus.

            Herodes pensara que “[...] este (Jesus, o Senhor do universo) é João Batista [...]”, Mt.14.2 tal como avisara o profeta Oséias de que “o [...] povo (de) Deus está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento [...]”, Os.4.6.

            O pensamento de Herodes era de que “[...] João ressuscitara dos mortos [...]”, Mt.14.2 agindo de forma impensada, sem conhecer a verdade que liberta, Jesus Cristo.

            [...] E, por isso, (pelo pagamento do preço do pecado de Herodes ele dizia irrefletidamente que) nele (em) João Batista (não em Jesus) operam forças miraculosas”, Mt.14.2 – deixar Jesus pelos chamados santos em nossos dias.

            Fique sabendo que somente Jesus Cristo tem poder para “[...] operar forças miraculosas”, Mt.14.2 em sua vida, portanto, não pague o preço que você não tem condições.

            Pagar o preço [...]

2 – Devido as advertências.

            Todos os dias somos advertidos e quando não damos atenção, sofremos, padecemos para pagar o preço do nosso pecado.

            A conjunção “porque (fala sobre) Herodes (que, apesar de advertido muitas vezes, não se deu conta da gravidade do seu pecado) [...]”, Mt.14.3.

            [...] Herodes [...] (já) havia prendido (debaixo da sua autoridade) e atado (com cadeias) a João Batista [...]”, Mt.14.3 e esta maldade não fora o suficiente.

            A fim de denegrir a imagem, rebaixar ao máximo o condenado, “[...] Herodes (resolve) meter João no cárcere (masmorra, cova, cisterna com a finalidade de subjugá-lo com sofrimento) [...]”, Mt.14.3.

            O primeiro motivo da prisão e advertência: Incesto, “[...] por causa de Herodias (sobrinha de Herodes, filha de Aristóbulo, meio-irmão de) Herodes [...]”, Mt.14.3.

            O segundo motivo da prisão e advertência: Adultério “[...] por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão (meio-irmão de) Herodes [...]”, Mt.14.3.

            A Bíblia considera adultério porque a esposa de “[...] Herodes (estava viva e o esposo) [...] de Herodias [...] Filipe [...]”, Mt.14.3 estava vivo.

            O Código Civil lei sobre o casamento. Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins (parentes do cônjuge) em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio.

            O terceiro motivo da prisão e advertência é o principal de todos: “pois João [...] dizia (advertindo Herodes): Não te é lícito (permitido) possuir”, Mt.14.4 a sua cunhada/sobrinha.

            Com todas essas advertências Herodes não se emendou, não se retratou, não buscou mudança, preferiu “e, (desejou em seu coração) querer matar (João Batista) [...]”, Mt.14.5.

            Mas, havia um pouco de “[...] temor (não de Deus, mas do) [...] povo, porque (Herodes era político e o povo) tinha João como profeta”, Mt.14.5 que anuncia sobre a vinda do Messias, o reino dos céus, a condenação dos insubordinados, falava sobre a verdade.

            Aceite a advertência e viva para Deus para não pagar um preço alto demais.

            Pagar o preço [...]

3 – Por aprovar práticas criminosas.

            Ora [...]”, Mt.14.6 muitas festas eu e você temos participado que não agrada a Deus. Faça uma análise!

            [...] Tendo chegado o (seu) dia natalício [...]”, Mt.14.6 que tipo de festa você tem oferecido aos seus amigos e parentes? Agrada a Deus?

            [...] Herodes Antipas (preferiu não agradar a Deus, mas apreciar a) [...] dança [...] (da) filha de Herodias [...]”, Mt.14.6 que odiava João Batista devido as suas acusações de incesto por afinidade, o qual Deus odeia.

            [...] A filha (Salomé) dançou [...] diante de todos [...]”, Mt.14.6 com o desejo de se exibir, provável que uma dança sensual para atrair olhares e ser cortejada.

            A conjunção aditiva “[...] e (aponta para a decisão criminosa de) Herodes (de que lhe) agradou [...]”, Mt.14.6 essa atitude libidinosa – prazer sexual da filha da sua amante.

            Não é à toa que o Salmista fala que “um abismo chama outro abismo [...]”, Sl.42.7 e como Herodes ficou encantado com a moça, “pelo que (se aprofundou no lamaçal do pecado) prometendo (aquilo que não tem – autoridade, poder, reino – Tibério era imperador. Mas, mesmo assim), com juramento, deu-lhe o que pediu”, Mt.14.7 um pecado mortal para acrescentar ao seu julgamento final diante de Deus; assassinato.

            Então (a maldade estampada em cada coração) ela, (Salomé foi) instigada (arrastada, estimulada, induzida) por sua mãe [...]”, Mt.14.8 a continuar cometendo maldades.

            Assim são os nossos supostos amigos quando desejam nos colocar na maior enrascada – festas, orgias, bares, drogas.

            Então [...] (como que num golpe fatal de crueldade) disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista”, Mt.14.8.

            Veja que “entristeceu-se o rei Herodes (mas não de coração depositado aos pés de Jesus) [...]”, Mt.14.9.

            O seu “entristecer [...] (foi) por causa do juramento [...]”, Mt.14.9 que fizera. Não jure; faça o que é mais correto!

            Após o “[...] juramento (descabido, Herodes ficou envergonhado) [...] dos que estavam com ele à mesa [...]”, Mt.14.9 – junto aos falsos amigos você pode não ter condições de retornar – seja prudente.

            Veja que tragédia: “[...] determinou que [...] dessem (à Salomé o pedido feito – a morte de um inocente)”, Mt.14.9.

            E (imediatamente) deu ordens (como rei, político, sanguinário, covarde, traiçoeiro) e decapitou (cortou) a João no cárcere”, Mt.14.10 não dando-lhe oportunidade de defesa.

            Seja crente de verdade e não se alie às práticas pecaminosas.         

            Pagar o preço [...]

Conclusão:      Com a apresentação das provas diante de Deus.

            Diante de Jesus, no dia do julgamento final, Herodes terá que prestar contas pois “foi trazida (diante dele) a cabeça (de) João num prato [...]”, Mt.14.11. A morte estava confirmada diante do rei e dos seus convivas. Não tem como escapar do julgamento.

            A outra prova irrefutável é que “[...] a cabeça (de João foi) dada à jovem (que Herodes tanto se agradou da dança), que a levou a sua mãe”, Mt.14.11; cúmplice das maldades do seu amante.

            E por fim, “então, vieram os [...] discípulos (de) João (como testemunhas diante do julgamento final, pois), levaram o corpo e o sepultaram [...]”, Mt.14.12.

            Somente “[...] depois, foram e o anunciaram a Jesus”, Mt.14.12 que não ressuscitou João, mas aguarda o Dia final para julgar todos quantos buscam pagar o preço do seu pecado, da sua maldade, do seu erro.

           

           
     Rev. Salvador P. Santana

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