sexta-feira, 13 de abril de 2018

NÃO FAÇA GATO.


NÃO FAÇA GATO

            É possível que você tenha batido palmas, pulado, dançado, se alegrado com a prisão do ex-presidente Lula. Outros devem ter xingado, brigado, esperneado, gritado contra os seis juízes do STF, contra o juiz Sérgio Moro, contra os primeiros que se alegraram dizendo que fora um golpe na democracia.

            Tanto aos que não gostaram e aos que se satisfizeram é bom lembrar que o próprio “[...] SENHOR vê que a maldade do homem se [...] multiplica na terra e que (é) [...] continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). Sendo assim é melhor deixar de comemorar e parar de brigar de uma vez por todas por causa de pessoas que merecem ou não alguma coisa especial.

            Somente o tempo de fidelidade ao lado de Cristo torna possível se desvencilhar desse mal, fatos que ocorrem na calada da noite com todos os homens mesmo porque “todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Sl 14.3).

             “Há casos em que o delito se torna parte do cotidiano [...] o corretor Rafael [...] dá uma mexida no contracheque de clientes [...] falsifica a renda de clientes [...] e vende o imóvel [...] Cibele tinha medo de falhar no exame prático de automóvel [...] pagou propina para obter a carteira de motorista [...] as atitudes condenáveis dos políticos são as justificativas mais usadas para isentar de culpa quem cometeu deslize [...]” – Revista Época – 02.04.18 – O meu jeitinho – Gabriela Varella e Luiza Souto – pg. 65, 69.

            Certa vez Jesus falou a seus discípulos sobre o modo do povo de Deus se comunicar. Se faz necessário que os servos de Jesus tenham em seus lábios “[...] sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt 5.37) como recompensa ou total destruição para dentro dos seus corações.

            Caso não haja mudança na base, dentro de casa, a começar com pais e filhos, dentro das empresas, das escolas, haverá sofrimento não apenas no futuro, é possível que ainda na presente geração muitos ainda sofrerão dos males “[...] pelas abominações com que, na sua corrupção, a enchem de uma extremidade à outra” (Es 9.11).

            Ao fazer as suas compras, fazer algum pagamento, receber algum troco, faça de tudo para conferir não apenas para saber se recebeu a menos, mas principalmente para verificar se você recebeu a mais, ainda que seja R$ 0,01. O dinheiro ainda que mínimo não é seu, é do outro. Aprenda isso!

            Não é à toa o que Paulo declara ao seu filho Timóteo que se deve observar que “[...] o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6.10) e nestes dias, alguns, não todos estão presos.

            O que Deus espera de seus filhos? Se ainda não aconteceu mudança espiritual, moral e ética em sua vida, aceite o conselho de Paulo: “aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28) e o mais importante: “[...] Não defraude ninguém [...]” (Mc 10.19). Esse ninguém pode ser entendido como as instituições governamentais e não governamentais, os políticos, os incrédulos e principalmente o seu irmão em Cristo Jesus.

            Sendo filho de Deus você não pode ser “[...] filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia [...]” (At 13.10) o qual tem interesse e desejo ardente de enganar o próximo e a si mesmo.

            O servo do Senhor Jesus não pode usar “[...] o seu dinheiro [...] para perdição [...]” (At 8.20) da moral e muito menos da sua alma, mesmo porque, não se deve “[...] dar lugar ao diabo” (Ef 4.27).

            Fique sabendo que “o ladrão (Diabo) vem somente para roubar (a sua alma), matar (a sua vida espiritual) e destruir (você perante os homens e diante de Deus) [...]” (Jo 10.10) e depois disto, ele zombará de você.

            Não faça "gato" (roubo) de luz, água, internet, sinal de TV a cabo. Você pode ser enquadrado no Art. 155 do código penal. Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa. E o pior; “aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1Jo 3.8).

            Seja liberto!
Rev. Salvador P. Santana

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