sexta-feira, 20 de abril de 2018

MI CUERPO – MI DECISION!


MI CUERPO – MI DECISION!
            “[...] Na Escandinávia, terra encantada [...] há grandes avanços como o sistema educacional ou o gigantesco estado de bem estar social [...] recentemente, a Islândia e a Dinamarca anunciaram praticamente a eliminação da Síndrome de Down [...] implementado o aborto legalizado para evitar filhos com /síndrome de Down [...]” – Brasil Presbiteriano – A sua vida vale a pena? – Jan/2018, pg. 9, Pb. Dr. Antônio Cabrera Mano Filho – Pb. IP São José do Rio Preto, SP, foi Ministro da Agricultura no Governo Collor.
            O tema foi tomado de empréstimo da manifestação das mulheres em comemoração à discriminação do aborto no Chile. Sabe-se que a Rússia foi o primeiro país do mundo a permitir o aborto em qualquer circunstância, em 1920. No Brasil, a PEC – Proposto de Emenda à Constituição – 164/2012, que Estabelece a inviolabilidade do direito à vida desde a concepção, está aguardando o parecer do relator.
            Uma palavra inquietante dita pelo Salmista é de que “uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus” (Sl 62.11). Esse poder está relacionado a todas as coisas que existe neste mundo. Tanto é verdade que somente o “SENHOR [...] sonda e [...] conhece (todos os homens. Ele e somente Ele) sabe quando (você se) assenta e quando se levanta; de longe penetra os seus pensamentos” (Sl 139.1, 2).
            É digno de nota que o corpo, a vida, os rebentos e tudo quanto existe neste mundo não pertence ao homem e ele não pode fazer tudo o que deseja consigo, isto é, “[...] se o Senhor o permitir” (1Co 16.7).
            Então, cada um deve se “[...] aplicar a todas estas coisas (que conduz à vida) para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou ódio que está à sua espera, não o sabe o homem. Tudo lhe está oculto no futuro” (Ec 9.1).
            Ora, se os justos estão nas mãos de Deus, então os ímpios ficam de fora desse poder protetor, sustentador. Eles são dirigidos especificamente pelo “[...] diabo, que é [...] pai [...]” (Jo 8.44) deles.
            Desta forma aconteceu com “[...] Judas Iscariotes [...] (logo após) ter já o diabo posto no (seu) coração [...] que traísse a Jesus” (Jo 13.2). “E, após o bocado (que Jesus lhe oferecera à mesa da Santa Ceia), imediatamente, entrou nele Satanás. Então, disse Jesus (autorizando a ação demoníaca em Judas): O que pretendes fazer, faze-o depressa” (Jo 13.27).
            Pode acontecer de você então perguntar: Por que Deus permite que as mulheres abortem com o consentimento do governo? É preciso lembrar que desde o início “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5) por isso, “[...] por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes” (Rm 1.28) à natureza.
            Na verdade quem dá e pode tirar a vida é somente Deus. Moisés declara “[...] que Deus é, Deus somente, e mais nenhum deus além (dele) [...] Ele mata e Ele faz viver; Ele fere e Ele sara; e não há quem possa livrar alguém da sua mão” (Dt 32.39), então, outra pergunta pode surgir: Então as mulheres são isentas de culpa, o governo que sanciona a lei do aborto não sofrerá represálias da parte de Deus?
            Não é assim. Tanto um quanto o outro são culpados diante de Deus. É certo que quando o homem toma uma decisão precipitada, quando ele se entrega ao desprezo, a rebeldia, a falsidade, a malandragem, ao vício, ao roubo, ao casamento em que há requintes de crueldade, Deus não irá invadir o seu coração para mudar essa situação.
            Perceba o quanto é sério essa atitude mundana. O rei Salomão passou por situações difíceis, vexatórias, casamentos múltiplos.  Escreveu então que “o caminho para a vida é de quem guarda o ensino, mas o que abandona a repreensão anda errado” (Pv 10.17) e não terá sossego em sua alma.
            Paulo diz que esses homens e mulheres que desejam fazer o que querem, mesmo “[...] conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem” (Rm 1.32); “estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2Ts 1.9) e, ainda neste mundo alguns irão sentir “a ira de Deus se revelando do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detém a verdade pela injustiça” (Rm 1.18).
            Logo, ao invés das mulheres dizerem: Mi cuerpo – mi decision. Digam com todas as letras: Mi cuerpo no es mío – Mi decisión tiene que ser aprobada por Dios!
            Deus, tenha misericórdia deste mundo!

Rev. Salvador P. Santana

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