quinta-feira, 30 de julho de 2020

1Sm.1.6 - RIVALIDADE.

RIVALIDADE
1Sm.1.6


Introd.:           Diz que um casal de porco-espinho, num dia em que a temperatura ficou abaixo de zero ºC, foram para a cama dormir.
            Ao se encostarem um no outro, para ficarem mais aquecidos, ambos se espetaram, imediatamente se afastaram um do outro.
            Mais o frio era muito intenso, tentaram novamente se aquecer, mais uma vez se machucaram.
            E assim, durante a temporada do frio, aquele casal de porco-espinho viveu dentro de casa sendo adversário um do outro.
Nar.:    O lar de Elcana vivia num triângulo amoroso.
            Engravidou Penina, mas era Ana a quem ele amava.
            Ana foi proibida de ter filhos, por isso, Penina a injuriava, nasceu, então, uma rivalidade entre as duas.
Propos.:           A rivalidade nos leva a nos aproximar mais de Deus.
Trans.: A rivalidade causa...
1 – Adversidade (contrariedade).
            “(A sua rival a provocava excessivamente para a irritar [...]”, 1Sm.1.6.
            É possível que não seja uma “penina” da vida que seja a sua rival.
            Pode ser que você não é obrigada a dividir o seu marido com outra “penina”.
            Talvez a sua “penina” está bem perto de você, “(A sua rival [...]”, 1Sm.1.6.
            Pode ser o seu marido o seu adversário.
            É possível que ele se dirija a você e diz: sua burra, você não presta, você não serve para mim, se eu soubesse que você era assim não teria casado.
            Pior ainda quando ele menciona: a minha mãe me alertou, eu fui burro demais.
            Ou, ainda, é possível que ele não voltou a fazer uma declaração de amor para você.
            Sabe qual é o desejo da sua rival? Te “[...] provocar [...]”, 1Sm.1.6.
            Pode ainda ser o seu filho que te enfrenta com brutalidade.
            Já não te respeita, não pede a bênção, chega à hora que quer.
            A sua rival está por perto para te “[...] provocar excessivamente [...]”, 1Sm.1.6.
            Muitas vezes existe uma rivalidade em sua vida que nada neste mundo possa colocar um basta.
            A irritabilidade é tanta que traz você sob contínua tensão.
            As bofetadas são administradas diariamente, e você fica cada vez mais desesperada.
            Quem sabe não é a sua vizinha ou o seu patrão “a sua rival (que lhe) provoca excessivamente (?) [...]”, 1Sm.1.6.
            “A sua rival [...]”, 1Sm.1.6 causa ciúme, tristeza, ira, frutos amargos somente “[...] para (te) irritar [...]”, 1Sm.1.6.
            E essa irritação causa dor e perturbação interior.
            Você não sabe mais o que fazer com essa “[...] sua rival (que) a provoca excessivamente para (te) irritar [...]”, 1Sm.1.6.
            Toda essa adversidade é por causa da...
2 – Esterilidade.
            “[...] porquanto o SENHOR lhe havia cerrado a madre”, 1Sm.1.6.
            A falta de fecundação do óvulo de Ana, aparentemente, foi a causa primeira de toda a adversidade em sua vida.
            Para a mulher judia, os filhos eram presentes dados por Deus; são herança do Senhor.
            Muitas vezes a esterilidade em sua vida, não é, exatamente, a não fecundação do óvulo.
            Pode ser a ausência de carinho, a falta de um alô, a necessidade de uma amizade, a falta de atenção, a falta de um ombro amigo.
            Fica uma pergunta no ar: Os problemas que desabam sobre você têm a finalidade de destruir ou atrapalhar os seus planos?
            Ana muitas vezes foi humilhada devido a sua esterilidade.
            Muitas vezes você tem sido humilhada por seu esposo não estar presente.
            Outras vezes você sofre humilhação por não ter um filho bem-sucedido, ou uma roupa adequada, uma casa pintada.
            Daí essa sua esterilidade acrescenta mais aflição, mais angústia, mais desespero.
            Você se lembra que eu disse que aparentemente é a falta de fecundação do óvulo?
            Dê uma olhadela para o texto! O que ele diz na segunda parte? “[...] porquanto o SENHOR lhe havia cerrado a madre”, 1Sm.1.6.
            A esterilidade de Ana foi enviada pelo Senhor.
            Certa vez Deus disse ao seu povo: “Também vos deixei de dentes limpos em todas as vossas cidades e com falta de pão em todos os vossos lugares; contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR. Andaram duas ou três cidades, indo a outra cidade para beberem água, mas não se saciaram; contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR”, Am.4.6, 8.
            Vezes sem conta Deus tem te deixado estéril em algumas áreas, mas poucas vezes você luta com todas as forças.
            Muitos dos problemas são cerrados por Deus para despertar o seu espírito.
            Mas, qual tem sido a sua atitude diante de tanta dificuldade?
            A tendência muitas vezes é fazer uma breve oração sem muita certeza de que Deus irá resolver.
            Deus permite decepções ou nos conduz a sermos incapazes ou inferiores, para Ele continuar a fazer a sua vontade em nossa vida.
            O que fazer quando a rivalidade aparece?
            Como agir frente à adversidade?
            Qual será a nossa atitude em meio à esterilidade?
Conclusão:      Se Deus não tivesse proporcionado a rivalidade entre Ana e Penina;
            Se Deus não houvesse permitido a adversidade em seu lar;
            Se Deus não deixasse Ana estéril.
            Com tanta provocação, talvez os joelhos e o coração de Ana não se teriam dobrado numa intensa busca de Deus.
            A atitude de Ana deve ser a sua atitude: “levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente”, 1Sm.1.10.
            Não despreze os momentos de crise pelo qual você vive.
            Lute contra a sua rival.
            Você não pode viver como o casal de porco-espinho, que no frio, tentam se aquecer, mas quando encosta um no outro, só serve para ferir um ao outro.
            Lute contra a sua “penina”.
            “(A sua rival a provoca excessivamente para a irritar, (mas, saiba disso foi) [...] o SENHOR [...] (que) cerrou a (sua) madre)”, 1Sm.1.6 para você buscar a Deus em oração.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 24 de julho de 2020

NOVOS HÁBITOS.


NOVOS HÁBITOS
            A pandemia tem forçado muitos a tomarem novos hábitos. A telemedicina, através de startups, tem avançado nestes últimos meses. Os valores das consultas médicas, via online, geram uma economia para o contratante em mensalidades fixas de baixo custo. Uma das empresas que explora o ramo da telemedicina fala que “[...] o atendimento direto aos pacientes [...] (é de) mais de meio milhão de consultas em dois meses [...] média de 15 mil consultas por dia [...]” – Revista Época, no. 1149, 20.07.20 – A Vez das Health Techs, Inovação Médica - pág. 28
            A Louis Vuitton, na pandemia, aderiu às vendas através até mesmo no WhatsApp - que seja muito claro, somente para os clientes cadastrados.
            Por receio de ser infectado de Covid-19 nos hospitais, a moda agora é o parto humanizado, no aconchego do lar, ao lado do pai e avós, com auxílio de uma doula para ajudar durante a gravidez, no parto e após o nascimento do bebê.
            “Já há tempo demais que (a população) habita com os que [...]” (Sl 120.6) estão com medo, receosos, desesperados ou desacreditados por causa dessa pandemia. Esse é o tempo suficiente para cada um buscar novos hábitos para sua vida. Esses hábitos podem ser bons ou maus, a depender daquele que faz ou não esforço.
            Todos precisam saber “[...] que a maldade do homem se [...] multiplica na terra e que é continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). É preciso “[...] saber que em você, isto é, na sua carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em você; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7.18).
            Por este motivo, “[...] os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito” (Rm 8.5). E, por isso, “[...] o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2.14).
            Sendo assim, cada um deve tomar novos hábitos, buscar mudar de direção, querer um novo modo de vida, desejar ser “[...] transformado pela renovação da sua mente, para que experimente qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2). 
            Não é à toa que “aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28). Saia debaixo das cargas dos outros na dependência financeira. Deixe de ser aproveitador dos bens alheios. Não acrescente horas extras sem tê-las, a fim de receber um pouco mais no final do mês. Seja honesto em seu trabalho, nas suas atividades, nos seus negócios.
            Mude o seu palavreado. “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe (no grego é tudo aquilo que é apodrecido, corrompido, de má qualidade, ruim, impróprio para o uso, nojento e sem valor), e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Ef 4.29).
            Seja educado no trato com todas as pessoas. Não seja arrogante. Deixe para trás “[...] toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia” (Ef 4.31) que possa estar em seu coração.
            Urgente! Em tempos de pandemia o “marido [...] (deve se esforçar por) amar sua mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). Aprenda a ser gentil com ela.
            As mães precisam se esforçar para “[...] instruir as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos” (Tt 2.4).
            Mães, não se intrometam em assuntos particulares do casal. Quando visitar não leve uma mala grande para ficar muitos dias/meses e nem uma mala pequena que não dê para matar saudades da família.  
            Ainda é tempo de mudar e criar novos hábitos “tratando todos com honra, amando os irmãos, temendo a Deus, honrando o rei” (1Pe 2.17).
            Ainda existem outros hábitos que devem ser mudados no trato dos vícios, do comportamento, do modo de se vestir, se portar, se dirigir aos outros, de ser honestos com todas as pessoas, de viver uma vida que engrandeça o nome de Deus.
            Peça a outros para apontarem os seus erros, para ajudarem você a sair de tudo aquilo que o danifica e afasta as pessoas de seu lado. E o melhor, “[...] não entristeça o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.30).
            E o mais importante! “Perseverai na oração, vigiando com ações de graças” (Cl 4.2); “[...] escreva (ou compre) para si um traslado desta lei (a Bíblia Sagrada) num livro [...] e o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir” (Dt 17.18, 19).
            Que Deus tenha misericórdia de todos dando-lhes capacidade para adquirir novos hábitos!
Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 23 de julho de 2020

1Rs.3.5-13 - CORAÇÃO SÁBIO.

CORAÇÃO SÁBIO
1Rs.3.5-13


Introd.:           Se no “Brasil, aparecesse o SENHOR a (algum de nós), de noite, em sonhos. Dizendo: Pede-me o que queres que eu te dê”, 1Rs.3.5.
            Responda rápido: riqueza, saúde, segurança, educação, moradia. Salomão precisava de tudo isso.
Nar.:    Faça como Salomão, busque um coração sábio, reconhecendo que a “[...] grande benevolência (boa vontade de Deus) usada para com [...] Davi, seu pai, (fora) porque Davi andou [...] em fidelidade (firmeza, verdade), e em justiça (agir corretamente), e em retidão (correto) de coração, perante Deus; (por isso Deus) manteve esta grande benevolência e lhe deu um filho que se assentasse no seu trono (soberania), como hoje se vê”, 1Rs.3.6.
            Devemos reconhecer a limitação de que é o “[...] SENHOR, nosso Deus, (que) fez Salomão reinar [...] em lugar de Davi, seu pai; (por este motivo ele reconhecia que) não passava de uma criança, não sabia como conduzir-se”, 1Rs.3.7.
            A responsabilidade que este “[...] servo (de Deus tinha) [...] no meio do [...] povo (de) Deus (,) que elegeste, povo grande, tão numeroso, que se não pode contar”, 1Rs.3.8 – censo 1,3 milhão – devemos servir com os nossos dons e talentos.
            Reconhece que sem a ação de Deus “[...] quem pode julgar (ou trabalhar com) [...] este grande povo?”, 1Rs.3.9.
Propos.:           Ainda falta homens sábios neste mundo.
Trans.: Como obter um coração sábio?
1 – Peça a Deus.
            O pedido deve partir de você, “dá, pois, ao teu servo [...]”, 1Rs.3.9 obediente.
            Vida espiritual só consegue através da prática da oração.
            Ao invés de saúde, riqueza, moradia, educação, peça “[...] coração compreensivo (entendido, sábio, receptível, pronto para ouvir) [...]”, 1Rs.3.9.
            Com que finalidade? “[...] para julgar (aplicar a correta sentença) a teu povo [...]”, 1Rs.3.9, família, amigos, inimigos.
            Esse julgar deve ser “[...] para que prudentemente (encarar com cuidado) discirna (observa a diferença) entre o bem e o mal [...]”, 1Rs.3.9 praticado.
            Quem busca sabedoria [...]
2 – Recebe a resposta.
            Conforme as suas “[...] palavras Deus se agrada [...]”, 1Rs.3.10, faça uma análise.
            Deus fica satisfeito quando você “[...] pede sabedoria (e) [...] entendimento, para discernir o que é justo [...]”, 1Rs.3.10,11.
            Deus se alegra quando você não se preocupa em “[...] pedir [...] longevidade, nem riquezas, nem a morte de teus inimigos [...]”, 1Rs.3.11.
            “[...] O que pede recebe [...]”, Mt.7.8, logo, “eis que Deus faz segundo as suas palavras: dou-te coração sábio [...]”, 1Rs.3.12.
            A resposta é “[...] mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos [...]”, Ef.3.20, por isso Deus “[...] nos dá coração [...] inteligente [...] também até o que me não pediste Deus nos dá, tanto riquezas como glória [...]”, 1Rs.3.12,13.
            Se você se empenhar em buscar sabedoria [...]
Conclusão:      As fronteiras serão alcançadas.
            Todos os reinos vão se submeter a você, em especial o satânico, “[...] de maneira que antes de ti não houve teu igual, nem depois de ti o haverá”, 1Rs.3.12.
            O evangelho será anunciado através do seu testemunho porque “[...] não haverá seu igual entre os reis, por todos os seus dias”, 1Rs.3.13 – Rainha de Sabá.
            Ao invés de buscar riqueza, saúde, segurança, educação, moradia, busque um coração sábio.

Rev. Salvador P. Santana     


quinta-feira, 16 de julho de 2020

SEQUELAS.

SEQUELAS
            “[...] Além das sequelas provocadas pela nova doença (ainda vem acompanhada de) fraqueza muscular e a fibrose pulmonar, uma espécie de cicatriz que afeta a respiração e requer fisioterapia [...] falta disposição para atividades simples [...] frequência cardíaca muito alta [...] perde peso [...] inseguro, neurótico [...] atrofia muscular, feridas na pele, problemas nas cordas vocais [...] dificuldade para desempenhar tarefas simples, como comer sozinho, escovar os dentes, ir ao banheiro, caminhar [...] depressão, ansiedade, síndrome do pânico [...] sequelas neurológicas [...] êxtase [...]” – Época, 06.07.20, n. 1147, Depois daquele vírus – Terminada a batalha contra a Covid-19, pacientes e médicos têm de lidar com as sequelas físicas, neurológicas e psicológicas que ainda persistem, pág. 43-45.
            Ninguém pode dizer que é somente uma pandemia simples, uma enfermidade que logo vai passar, um resfriado que não irá afetar em nada a sua vida. Conforme os prognósticos médicos a situação pós a infecção da Covid-19 no indivíduo, a vida saudável parece desaparecer por muito tempo do organismo do indivíduo.
            Portanto, não é motivo para brincadeira, zombaria, ou desejo que amigos ou até mesmo inimigos, sejam contaminados pelo Covid-19. Por isso, “não maquines o mal contra o teu próximo, pois habita junto de ti confiadamente” (Pv 3.29). E esse precisa ser cuidado por você.
            É bom lembrar que o Bom Samaritano, ao se deparar com um seu inimigo, assaltado, desprezado, ferido, caído ao chão, “[...] chegou-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar” (Lc 10.34, 35).
            A respeito do infectado pela Covid-19, o que você pode fazer em favor desse que seja parente, amigo ou inimigo? Na verdade “[...] que me pode fazer o homem?” (Sl 56.11). A resposta de Deus é que “o coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR” (Pv 16.1). É por este motivo que até o momento não foi descoberta nenhuma vacina para combater a pandemia.
            Em outra Escritura Jesus declara que “não (se deve) temer os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt 10.28). E este é precisamente “[...] o Senhor Jesus [...] (que) em chama de fogo, tomará vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2Ts 1.7, 8).
            Todas essas sequelas e outras que já apareceram ou ainda irão surgir assolando o mundo inteiro é porque “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte (a mais trágica sequela de todos os tempos), assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).
            A preocupação sempre irá existir dentro do coração humano, mas, apenas “o SENHOR (é quem) o assiste no leito da enfermidade; na doença, Deus lhe afofas a cama” (Sl 41.3) e pode restabelecer completamente a sua saúde ainda que a enfermidade seja a maior de todos os tempos.
            Em meio à toda essa pandemia, “[...] seja forte e corajoso e (continue) fazendo a (sua) obra (o seu trabalho, os seus estudos, isto é, se Deus está conservando a sua saúde); não temas, nem te desanimes, porque o SENHOR Deus, seu Deus, há de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará [...]” (1Co 28.20).
            Ainda que as sequelas permaneçam por tanto tempo quanto Deus desejar, “[...] continue [...] orando [...]” Sl 141.5, não desista para que o próprio Deus possa “[...] dissipar todo mal” (Pv 20.8) dessa pandemia.
Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 8 de julho de 2020

CRESCIMENTO.


CRESCIMENTO
            No “[...] terceiro dia (da criação Deus fez) a terra, pois, produzir [...] árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie [...]” (Gn 1.13, 12). E, neste grande dia criativo, Deus não lançou a semente à terra, mas deixou sob os cuidados do “[...] homem (semear a semente) [...] cultivar e [...] guardar o jardim do Éden” (Gn 2.15).
            Antes do pecado Adão apenas “[...] cultivava e o guardava [...] o jardim do Éden” (Gn 2.15), após a queda, “o SENHOR Deus [...] o lançou fora do jardim do Éden [...]” Gn.3.23, daí a situação piorou para “[...] Adão [...] (e sua) mulher [...] (os dois) em fadigas obtêm dela o sustento durante os dias de tua vida” (Gn 3.17).
            Assim como a natureza que Deus criou foi perfeita, Ele faz também com o corpo humano. Nota-se que “[...] o jovem Samuel crescia em estatura e (preste atenção) no favor do SENHOR e dos homens” (1Sm 2.26). Tanto a mão de Deus quanto a ajuda dos pais são essenciais no crescimento saudável das crianças.
            Perceba que, em outro texto, é falado que “o menino crescia e se fortalecia em espírito [...]” (Lc 1.80). Essa força, “[...] e se fortalecia em espírito [...]” (Lc 1.80), homem jamais pode introduzir no coração humano, porque ela vem de Deus, por isso é “[...] que por Deus nos foi dado gratuitamente (e o melhor) [...] a nossa suficiência vem de Deus” (1Co 2.12; 2Co 3.5) apenas.
            Interessante saber que todos os crescimentos populacionais, físicos, emocionais, espirituais, dependem do criador de todas as coisas, isto porque, “[...] todas as coisas [...] provêm do Pai” (Jo 17.7).
            Um desenvolvimento essencial, se não o mais importante é o crescimento espiritual na vida dos servos de Deus.
            O apóstolo Pedro fala a respeito desse crescimento para significar a necessidade de cada um “desejar ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1Pe 2.2).
            Verdade é que, “o [...] povo (de Deus) está sendo destruído (não cresce), porque lhe falta o conhecimento, (e por essa razão), também Deus [...] rejeitará (esse homem, e o pior, o homem) esqueceu da lei de [...] Deus, (como resposta divina) também Deus se esquecerá de seus filhos” (Os 4.6).
            É preciso todo cuidado, mesmo porque não pode existir crescimento espiritual se não houver a verdadeira dedicação e “[...] aplicação à leitura [...]” (1Tm 4.13) das Escrituras Sagradas: caso isto não venha a acontecer, você não ouvirá a voz de Deus. Mas, se dedicando à leitura bíblica, “nestes últimos dias, (Deus irá) [...] falar pelo Filho [...]” (Hb 1.2) pelo simples motivo de “[...] Jesus [...] ser o pão da vida; (por isso) o que vem a Jesus jamais terá fome [...]” (Jo 6.35) e crescerá espiritualmente.
            Outro fato de extrema necessidade é que todos tenham interesse de “[...] orar pelos que vos perseguem” (Mt 5.44); “Vigiar e orar, para que não entre em tentação [...]” (Mt 26.41); “[...] vigiar [e orar]; porque (ninguém) [...] sabe quando será o tempo” (Mc 13.33); “orar sem cessar” (1Ts 5.17) e, um dos principais: “[...] orai uns pelos outros, para serdes curados [...]” (Tg 5.16).
            É possível que alguns ou muitos estejam “[...] pensando estar em pé (, mas) veja que não caia” (1Co 10.12) no crescimento espiritual. Faça de tudo para lutar na busca do “[...] crescimento na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. (O maior motivo): A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno” (2Pe 3.18).
            Se você leu este texto você ainda “não [...] recebeu ou tenha já obtido a perfeição; mas (o certo é que precisa) prosseguir para conquistar aquilo para o que também foi conquistado por Cristo Jesus” (Fp 3.12), a sua salvação. Talvez você possa dizer: – “A salvação é de graça”. Perfeito. Você tem toda razão, mas veja bem, “[...] sem a santificação (o crescimento espiritual) ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
            Faça uma análise da sua própria vida espiritual e veja se “[...] o (seu) crescimento vem de Deus” (1Co 3.6); se é o próprio “[...] Deus, que dá o crescimento” (1Co 3.7) para você; se “[...] todo o (seu) corpo, (está) suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus” (Cl 2.19); e, por fim, se há “desejo ardentemente (em seu coração), como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1Pe 2.2).
Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 2 de julho de 2020

1Jo.1.5-10 - COMUNHÃO.

COMUNHÃO
1Jo.1.5-10

Introd.:           Comunhão é uma associação que envolve amizade, partilha, participação nos sentimentos, nas experiências e na vida.
Nar.:   O apóstolo João nos induz a uma vida cheia de propósito diante de Deus.
Propos.:          O autor nos mostra que a comunhão se dá através da santidade e do perdão.
Trans.:           Quer ter comunhão?
1 – Reconheça que Deus é luz.
            A comunhão com Deus se inicia a partir do momento em que cada um “[...] ouvir a mensagem que, da parte (de) Cristo [...] nos anuncia [...]”, 1Jo.1.5 a verdade.
            A mensagem deve ser única: “[...] Deus é luz [...]”, 1Jo.1.5.
            Luz que representa o domínio da escuridão, da verdade, da justiça, da pureza, da alegria e da glória de Deus.
            Luz que enfatiza os atributos de pureza moral e da onisciência de Deus, reforçando a necessidade que temos de confessar o pecado.
            Luz de santidade e integridade absoluta de Deus.
            O efeito da luz não é apenas fazer o homem enxergar, mas também pode capacita a andar.
            Esta é “[...] a mensagem (que) temos (que) ouvir [...] (porque) nele não há treva nenhuma”, 1Jo.1.5.
            No reconhecimento de que Deus é luz seremos [...]
2 – Impulsionados a andar na luz.
            “[...] Andar na luz [...]”, 1Jo.1.7 é viver em obediência aos mandamentos.
            Devo “[...] andar na luz, como ele (Deus) está na luz [...]”, 1Jo.1.7.
            Andando na luz em comunhão com Deus, recebemos o benefício de “[...] manter comunhão uns com os outros [...]”, 1Jo.1.7.
            O verbo “[...] manter [...]”, 1Jo.1.7 no grego significa segurar, possuir, alimentar a amizade, a partilha, a participação nos sentimentos, nas experiências e na vida.
            Outro benefício por andar na luz é que “[...] o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7.
            Você prestou atenção na condição? “Se, porém [...]”, 1Jo.1.7.
            A decisão está em você se manter firme em Jesus Cristo.
            Estando em comunhão, o Espírito Santo incomoda para reconhecer que possuímos uma velha natureza.
            Mas, graças a Deus, porque Ele apaga toda mancha do pecado, porque eu sei que “[...] não há em Deus treva nenhuma”, 1Jo.1.5.
            Ou seja, a luz de Deus por natureza dissipa toda treva.
            A luz de Deus desfaz toda ignorância, todo erro.
            A luz de Deus alerta: trevas é símbolo do pecado, da mentira e da morte.
            Trevas representa este mundo de erro, maldade, dúvida, tristeza, ignorância, iniquidade.
            Tenha comunhão com Deus e reconheça que somente Ele é a verdadeira luz.
            Tenha comunhão com Deus e ande na luz [...]
3 – Para não mentir.
            Não podemos ter uma falsa confiança e “[...] dizer que mantemos comunhão com Deus [...]”, 1Jo.1.6.
            É impossível manter comunhão com Deus e praticar o pecado.
            É impossível “[...] manter comunhão com ele e andarmos nas trevas [...]”, 1Jo.1.6.
            O pecado é sempre uma barreira para a comunhão com Deus.
            Qualquer “[...] mentira [...]”, 1Jo.1.6 é sinal de que não mantemos comunhão com Deus e com os irmãos.
            A prática da mentira é sinal de que “[...] não praticamos a verdade”, 1Jo.1.6.
            A verdade é o Caminho revelado por Deus no seu Filho Jesus que leva à vida eterna.
            Sem a verdade não tem santificação, não tem garantia do céu.
            Tenha comunhão, não minta “[...] dizendo que não tem pecado nenhum [...]”, 1Jo.1.8.
            A perfeição é impossível atingir nesta vida presente.
            Não existe ninguém livre de pecado, porque “se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos [...]”, 1Jo.1.8.
            “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemos Deus mentiroso [...]”, 1Jo.1.10.
            Aquele que mente “[...] a [...] palavra (de) Deus não está [...]”, 1Jo.1.10 nele.
            Ou seja, o Espírito Santo não habita no coração dessa pessoa.
            A mentira nos afasta de Deus e rompe com a comunhão.
            Envolvido na mentira nega o pecado passado e a culpa presente.
            Ao mentir você está dizendo que não tem pecado, nega o benefício purificador de Cristo.
            Quem se julga perfeito será apenas um iludido.
            Não minta, caso contrário, a sua consciência estará destruída “[...] e a verdade não estará em você”, 1Jo.1.8.
            Quer comunhão com Deus?
Conclusão:     Confessa o seu pecado.
            Confesse que Deus é luz e ande na luz.
            Conta toda a verdade e deixa a mentira.
            Confessar significa dizer a mesma coisa que Deus diz com respeito ao pecado, pois “[...] ele é fiel e justo [...]”, 1Jo.1.9.
       Confessa o seu pecado para Deus o “[...] perdoar [...] e [...] o purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9.
       O perdão é a quitação de um débito com Deus que restaura a comunhão com Ele.
       A purificação é a mancha removida quando nos traz comunhão para sempre com Deus.
       Para você ser abençoado na comunhão se faz necessário você reconhecer a sua obrigação e “[...] confessar o seu pecado [...]”, 1Jo.1.9.


Rev. Salvador P. Santana

LIBERDADE OU PRETEXTO?

LIBERDADE OU PRETEXTO?
           Uma infinidade de pessoas usa textos isolados com o pretexto de ganhar a liberdade oferecida por Cristo Jesus, mas é bom lembrar que “para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão” (Gl 5.1).
            Muitos dizem que Jesus transformou a água em vinho, logo é autorizado encher a cara, mas fique ciente de que todos “[...] receberam do Senhor Jesus (a incumbência) para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24) e nenhum está autorizado a praticar “[...] orgias e bebedices [...]” (Rm 13.13).
            Há muitos que buscam justificar o relacionamento extraconjugal usando a vida pregressa do rei Salomão, mas fique sabendo que “[...] marido [...] (deve ter) uma só mulher e governe bem [...] a própria casa” (1Tm 3.12).
            Liberdade ou pretexto? Em muitos lares dos Coríntios conservavam-se os ídolos domésticos. Em época de viagens ou aniversários era comum fazer festas e cultuar os falsos deuses.
            Após a conversão, os Coríntios deixaram tais práticas e dentre esses havia os liberais que aceitavam tudo; participavam de qualquer festa com qualquer ídolo.
            Entre os convertidos havia também os conservadores que condenavam tais práticas. Paulo dá apoio aos liberais, mas os faz lembrar que eles terão de usar de muito amor ao próximo, subordinando a sua liberdade para evitar qualquer escândalo ao irmão fraco.
            Paulo “[...] sabe que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus” (1Co 8.4).
          Liberdade ou pretexto? Tudo é lícito. Para corroborar com essa ideia, de que tudo é lícito, os liberais, da cidade de Corinto (Grécia), diziam que “todas as coisas são lícitas [...]” (1Co 10.23) como slogan, um lema de suas canções.
            Infelizmente muitas famílias usam desse mesmo artifício. Maridos não dizem a que horas vão chegar, o valor do salário ninguém sabe, abusam da boa vontade da esposa. Mulheres acham normal comprar o quanto quiserem, saem sem dar satisfação. Filhos imitam seus pais nos vícios, na falta de controle financeiro, chegam a hora que bem entendem. Ou seja, “todas as coisas são lícitas [...]” (1Co 10.23).
            Liberdade ou pretexto? “[...] Mas nem todas convêm [...]” (1Co.10.23). Não “[...] convêm [...]” (1Co 10.23) a esposa querer mandar no marido ou vice-versa. Não existe essa possibilidade dentro de um relacionamento cristão. É preciso dialogar, conversar, colocar a conversa em dia. Não “[...] convêm [...]” (1Co 10.23) filhos fazerem o que bem entender, chegar a hora que desejam.
            Não “[...] convêm [...]” (1Co 10.23) a um pai que não é acostumado a tomar banho ditar regras para o asseio da família, fedendo a cigarro reclamar do filho que fuma, ainda que beba uma lata de cerveja e querer ter razão diante do policial.
            “[...] Convêm [...]” (1Co 10.23) ajudar um ao outro, trazer benefício para a família, ser proveitoso. “[...] Convêm [...]” (1Co 10.23) você amar mais os seus.
            Liberdade ou pretexto? Nem tudo edifica. “[...] Edificar” (1Co 10.23) fala de elevar a pessoa socialmente, emocionalmente e espiritualmente.
            É preciso fazer uma avaliação daquilo que você tem realizado dentro e fora de sua casa. Se as suas palavras são obscenas, é melhor deixá-las, para não dar mau exemplo para filhos e netos. Se os seus gestos são pornográficos, deixe-os por amor a Cristo. Se a pessoa com quem você anda é malvista, procure andar sozinho.
           Tenha tanto na mente quanto no coração de que “todas são lícitas [...], mas nem todas edificam” (1Co 10.23).
            Liberdade ou pretexto? Em que pé está a direção do seu lar? Tudo o que não presta tem acontecido? Procure o melhor para a sua família o quanto antes.
            Amar a sua família, levar outros a Cristo, dar bom exemplo, deixar todos os vícios, pagar o que comprou. Com certeza o seu lar será muito mais abençoado.
            Não use da liberdade que você tem em Cristo como pretexto para pecar contra Deus.
            Saiba disso: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam” (1Co 10.23).
           Rev. Salvador P. Santana