sábado, 18 de setembro de 2010

O LAR E A IGREJA NUMA RELAÇÃO INDISSOCIÁVEL - CCC - O Lar Segundo Deus - Nossa Fé

O LAR E A IGREJA NUMA RELAÇÃO INDISSOCIÁVEL/Inseparável, Is.58.13,14.




Introdução.

O padrão de comportamento de muitos crentes é diferenciado dependendo do lugar onde ele se encontra.

Muitos crentes são sábios para “[...] ensinar a outros, (mas) não (sabe) [...] ensinar a si mesmo [...] prega que não se deve furtar, (mas) furta [...]”, Rm.2.21.

Vários comportamentos em todas as igrejas.

Crente chuchu – pega gosto de tudo.

Crente jacaré – tem uma boca grande para difamar.

Crente leão – é o rei da igreja.

Crente rojão – encanta a todos, mas logo está apagado.

Crente 190 – busca a Deus em situação de emergência.

Crente 191 – só vai a Cristo em situação de perigo.

A separação do comportamento é normal até certa medida.

A roupa usada em casa muitas vezes não deve ser usada no trabalho ou na igreja.

A palavra usada numa partida de futebol não pode ser usada numa reunião de negócio.

É preciso saber que as pessoas da cidade “[...] observam o nosso honesto (ou desonesto) comportamento [...]”, 1Pe.3.2.

Saber usar cada coisa em seu devido lugar é um bom passo para o sucesso nos relacionamentos.

Existe muito comportamento inconveniente e pecaminoso.

Tratamento de pais aos filhos dado dentro de casa é diferente dentro da igreja.

Muitos não têm coragem de falar que o comportamento do ente querido dentro da igreja é melhor que dentro de casa.

O crente jamais pode “[...] coxear (manquejar) entre dois [...]”, 1Rs.18.21 comportamentos.

A Bíblia desaprova todo comportamento “[...] hipócrita [...]”, Mt.6.5.

Como servos de Deus precisamos ter “[...] o nosso caráter (valor, comportamento) provado [...]”, Fp.2.22 em todas as nossas relações.

É preciso haver equilíbrio entre o lar e a igreja.

A família tem responsabilidade em relação à igreja e, depois, da igreja em relação à família.

1 – As diferentes abordagens do problema.

É preciso existir equilíbrio entre família/igreja e igreja/família.

Primeira abordagem – Frequentar a igreja é algo de menor importância.

Falamos que o importante é ter comunhão com Deus, mas, o salmista aconselha que “[...] é bom e agradável viverem unidos os irmãos [...]”, Sl.133.1 e Lucas insiste que todos precisam “[...] perseverar na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”, At.2.42.

A desculpa espiritual é que iremos nos reunir em família para cultuar a Deus, mas devemos “celebrar [...] as maravilhas (de) Deus [...] na assembléia dos santos [...]”, Sl.89.5, e “não (devemos) deixar de congregar, como é costume de alguns [...] vede que o Dia se aproxima”, Hb.10.25.

Reclamo que trabalhei a semana toda e o domingo é o dia do meu descanso.

Tenho toda razão, mas devo “[...] apresentar o meu corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional”, Rm.12.1.

Devo “lembrar do dia de sábado, para o santificar”, Ex.20.8.

Como servo de Jesus Cristo não posso “[...] profanar (manchar, desrespeitar) o sábado e [...] cuidar dos meus próprios interesses no santo dia (de) Deus [...]”, Is.58.13.

Sendo um “[...] soldado (de Cristo) em serviço (não posso) [...] envolver em negócios desta vida, porque o meu objetivo é satisfazer (a) Jesus que (me) [...] arregimentou (alistou)”, 2Tm.2.4.

Quando me disponho a frequentar a igreja, “[...] chamando ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra [...]”, Is.58.13, o “[...] SENHOR [...] (nos) fará cavalgar sobre os altos da terra (vencer as dificuldades) e nos sustentará com a herança de Jacó [...] porque a boca do SENHOR o disse”, Is.58.14.

Confissão de Fé de Heidelberg, artigo 28, “[...] a congregação daqueles que são salvos [...] ninguém deve viver afastado dela [...] (devo) servir para a edificação dos irmãos [...]”.

O servo de Deus sendo “[...] a igreja (de) Jesus Cristo (deve ser) edificado (por e) sobre (Ele a fim de que) [...] as portas do inferno não prevaleçam contra ela [...]”, Mt.16.18.

É dever de todo crente “[...] apresentar a si mesmo (como) igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga [...] porém santa e sem defeito”, Ef.5.27.

A outra desculpa é que não encontramos uma igreja que nos adaptamos.

O problema é que não suportamos pessoas que se julgam mais sábias que nós.

O conselho de “[...] Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me”, Mt.19.21.

Outra abordagem perigosa são as regras e métodos para que todos obedeçam.

A ordem é que quanto mais obediente, mais espiritual se torna, mas na igreja de Jesus é diferente, “[...] Cristo é tudo em todos”, Cl.3.11.

Na igreja, “Jesus é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia”, Cl.1.18.

Os membros da igreja de Jesus precisam buscar “[...] crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo [...]”, 2Pe.3.18.

O desejo do servo de Jesus Cristo deve estar aliado com “[...] a vontade de Deus: a nossa santificação [...]”, 1Ts.4.3.

Confissão de Fé de Heidelberg, artigo 24 sobre a santificação, “[...] a verdadeira fé acesa no homem (é) pelo ouvir da Palavra de Deus e pela obra do Espírito Santo [...] é impossível a fé permanecer no homem sem frutos [...]”.

Na igreja somos aprendizes uns dos outros, estamos no pronto socorro para ser “[...] convertido e ser por Jesus curado”, Mt.13.15.

A igreja e o lar são instrumentos de Deus para nos moldar e restabelecer a nossa vida espiritual.

Na igreja e no lar aprendemos a nos corrigir, a ouvir o outro, a perdoar, a estudar a Bíblia, amar a Deus e a orar.

Na igreja “[...] não (pode) haver [...] divisões [...] (devemos ser) unidos [...]”, 1Co.1.10 para “ensinar a [...] (todos) no caminho em que deve andar [...]”, Pv.22.6.

“No” caminho pressupõe uma caminhada constante. Não podemos julgar uns aos outros pelos nossos padrões. O paradigma é sempre a Bíblia.

2 – A responsabilidade da família para com a comunidade.

Ao sair do Egito, cada tribo dos “[...] filhos de Israel (foram instruídos para) se acampar junto ao seu estandarte (bandeira), segundo as insígnias (sinal desenhado na bandeira) da casa de seus pais; ao redor, de frente para a tenda da congregação, (devia) se acampar”, Nm.2.2.

Cada família era responsável por alguma atividade na tenda da congregação.

A “ordem (fora dado pelo) SENHOR a Moisés (de que) os filhos de Israel [...] se acampassem segundo os seus estandartes (toda família tinha que estar presente) e assim marcharam, cada qual segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais”, Nm.2.34.

Nenhum dos membros da família podia ficar para trás.

Em todas as igrejas pessoas que participam da liderança, recusa cargos – faz outros programas e passeios fora da igreja.

Os pais precisam incentivar e mostrar aos filhos o “quanto são amáveis os tabernáculos (barracas no deserto do) [...] SENHOR [...]”, Sl.84.1.

Cada um de nós deve saber que é “[...] preferível estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade”, Sl.84.10.

Quando negligenciamos a casa de Deus, colhemos frutos amargos para a vida.

Urgente! “A minha alma (necessita) suspirar (almeja) e desfalecer (desmaia) pelos átrios (pátio) do SENHOR [...]”, Sl.84.2.

Faça uma avaliação da responsabilidade da sua família para com a comunidade – ore por eles.

3 – A responsabilidade da igreja para com as famílias.

A igreja é a guardadora da aliança, por este motivo, ela deve “pregar a palavra, insistir, quer seja oportuno, quer não, corrigir, repreender, exortar com toda a longanimidade (paciência) e doutrina”, 2Tm.4.2 o modo de a família viver neste mundo.

As marcas da verdadeira igreja são a pregação da Palavra, a administração correta dos sacramentos e a disciplina.

Meios pelos quais a igreja deve ensinar:

Primeiro – Dependência de Deus através da oração.

A oração é um meio de graça que nos conduz a Deus e nos prepara para enfrentar os desafios que vamos passar.

Deve nascer em nosso coração o desejo de aprender a orar como os “[...] discípulos (de) Jesus [...] lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar [...]”, Lc.11.1.

É preciso aprender “[...] porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”, Rm.8.26.

Quando orar, “[...] se pedir alguma coisa (deve ser) segundo a vontade (de) Deus, (daí) ele nos ouve”, 1Jo.5.14.

Catecismo de Heidelberg, pergunta 117, sobre a oração: “Como devemos orar para que a oração seja agradável a Deus e ele nos ouça? [...] devemos invocar, de todo o coração, o único e verdadeiro Deus que se revelou a nós em sua Palavra e orar por tudo o que ele nos ordenou para pedir [...] devemos conhecer nossa necessidade e miséria, a fim de nos humilharmos [...] ter a certeza de que Deus apesar de nossa indignidade, quer atender a nossa oração por causa de Cristo [...]”.

Segundo – A igreja deve ensinar através da liderança da igreja se envolvendo com as famílias da aliança.

Todo líder precisa se “[...] consagrar à oração e ao ministério da palavra”, At.6.4 para instruir os crentes.

É dever dos “[...] presbíteros que há entre nós [...] pastorear o rebanho de Deus que há entre nós, não por constrangimento, mas espontaneamente [...] nem como dominadores [...] (e deve se) tornar modelo do rebanho”, 1Pe.5.1-3.

Terceiro – É papel da igreja exercitar o bom relacionamento dos seus membros.

A igreja precisa aprender a ser “[...] perseverante na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações [...] (a igreja deve) temer [...] (e) crer (em exclusivamente em Deus) [...]perseverando [...] no templo [...] louvando a Deus [...] Enquanto isso, o Senhor (vai) acrescentar, dia a dia, os que vão sendo salvos”, At.2.42-44,46,47.

Quarto – Faltando unidade e harmonia, perdão e amor, é preciso pedir a “[...] Deus [...] (que) nos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus”, Rm.15.5.

Quinto – Para que haja crescimento dentro do lar e na igreja é necessário “confessar, pois, os nossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para sermos curados [...]”, Tg.5.16.

Tiago fala que o crente deve estar disposto ao aconselhamento, arrependimento e ao perdão.

Conclusão: Sendo a igreja importante para a minha família, eu não posso “[...] desviar o pé [...] (do) santo dia (de) Deus [...]”, Is.58.13.

Quando a igreja valoriza a minha família acredito que somente o “[...] SENHOR (é capaz de) sustentar [...]”, Is.58.14 a minha vida.



Meditação: Sl.127.1, “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”, Sl.127.1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário