quinta-feira, 2 de setembro de 2010

AMBIENTE LIMPO

AMBIENTE LIMPO


“Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável. Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!' Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo." Ele explicou que: muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu! Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, Em casa, ou nas ruas. Fique tranqüilo ... respire e deixe o lixeiro passar” – Autor desconhecido.

O derramar do lixo está virando prática comum entre todos. Já não se “[...] faz (mais) diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo”, Lv.10.10, tudo está se igualando e se tornando comum entre um e outro. Muitos caminhões de lixo estão circulando em todos os segmentos da sociedade. Também já não se faz mais separação entre uma sociedade civil, religiosa ou governamental que não esteja com suas caçambas abarrotadas de lixo. Todas elas, sem distinção, recolhem e joga o lixo contaminado no lugar em que achar mais conveniente. Nenhuma delas se preocupa em sujar a si mesmo ou o meio em que vivem. Chegou ao máximo de “[...] cada um fazer o que acha mais reto”, Jz.21.25, com quem acha que merece e a hora em que bem entende, à luz do dia “[...] praticam (todo tipo de) males”, 1Pe.3.12.

Urgente! É preciso que comece uma cadeia de não proliferação da sujeira entre as partes. Um sozinho, talvez sem a ajuda de terceiros, necessita começar a fazer limpeza completa ao seu redor e dos demais que cooperam para a imundícia de si mesmo e daqueles que o rodeiam. Necessário fazer a opção por não “[...] querer demandar (por qualquer motivo) com (este ou aquele para) [...] tirar-lhe a túnica [...] (e até mesmo) a capa”, Mt.5.40. Não se pode deixar para amanhã o acúmulo de resíduos, ainda que seja os menores, não visto a olho nu. Estes causam sujidade igual ou pior do que as montanhas de lixos acumulados. Os maiores acúmulos podem ser tirados de uma só vez, mas os minúsculos, impregnam, machucam, e, para arrancar, muitas vezes necessita esfregar com muito esforço, daí, pode causar uma ferida profunda e incurável.

Afinal, todos querem viver em meio à limpeza, sem empecilho e sem sujidade que o possa manchar agora e para sempre. Tal como a reciclagem do lixo, assim deve ser a vida do homem de Deus. Assim como o taxista que não revidou, cada um que se diz filho de Deus precisa ter o desejo de “não pagar mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendiz, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receber bênção por herança”, 1Pe.3.9. É fácil tomar essa atitude? Ninguém jamais falou que sim, nem mesmo a Palavra de Deus, mesmo porque, “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”, 2Tm.3.12, ou, irão receber toneladas de lixos sobre si, a fim de que revide, mas o conselho bíblico é somente para “evitar que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos”, 1Ts.5.15 para aprender a não derramar e nem recolher o lixo dos outros.

Procure viver num ambiente mais limpo!

Rev. Salvador P. Santana

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