quinta-feira, 2 de setembro de 2010

OBEDIÊNCIA À ALIANÇA - E.D – CCC – Nossa Fé – O Lar Segundo Deus

OBEDIÊNCIA À ALIANÇA Is.6.1-13.




Introdução.

É preciso “[...] nos gloriar em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação”, Rm.5.11.

Tanto a reconciliação quanto e restauração com Deus depende de “[...] Jesus Cristo, que nos [...] abençoa [...]”, Ef.1.3 para investir na próxima geração; a família cristã.

O profeta Isaías proclama a mensagem quando a Assíria ameaça Judá e o reino do sul devido o pecado, a desobediência e a falta de fé do povo de Deus.

Deus enviou Isaías como profeta para reconduzir o povo a cultuar a Deus através do arrependimento.

Isaías envolve toda a sua família para obedecer à aliança.

1 – A visão de Isaías.

Isaías descreve uma teofania, Gr. Teo – Deus – phaneroô – aparecer – manifestação de Deus na forma que ele quiser.

Esse fato ocorreu “no ano da morte do rei Uzias (o leproso, 2Cr.26.23. Judá estava sem rei, mas) Isaías viu o Senhor (Adonai, o qual é soberano sobre todas as coisas reinando) [...]”, Is.6.1 – um dos nomes dados a Deus.

“[...] Isaías [...]”, Is.6.1 contemplou “[...] o SENHOR (Yahweh) [...]”, Is.6.3 – hb. Indica o nome da fidelidade pactual de Deus, o qual é o Deus “[...] dos Exércitos (sendo poderoso, onipotente, que guerreia contra o inimigo) [...]”, Is.6.3 – Judá não estava desamparado.

Isaías contempla ainda “[...] Deus assentado sobre um alto e sublime trono (com) [...] as abas de suas vestes enchendo o templo”, Is.6.1 – não somente o reino de Judá, mas em todo o universo Deus reina.

Interessante notar que “serafins estavam por cima (do templo) [...]”, Is.6.2 para servir a Deus e serem enviados para qualquer missão, enquanto os súditos de Uzias estavam dispersos.

Os serafins “[...] clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo (indicando que não existe outra criatura mais santa que) [...] o SENHOR dos Exércitos (mesmo porque,) [...] toda a terra está cheia da glória (de) Deus”, Is.6.3.

A última vez que aconteceu algo semelhante como a que aconteceu com “as bases do limiar (soleira) se movendo à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça”, Is.6.4, foi quando Paulo e Silas cantavam e oravam, At.4.31.

A visão de Isaías foi do próprio Jesus “[...] porque viu a glória dele e falou a seu respeito”, Jo.12.41 de que iria “[...] fazer tantos sinais [...] (mas muitos) não creriam nele”, Jo.12.37.

A falta de fé nos corações no tempo de Jesus foi “para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que disse: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?”, Jo.12.38.

Deus mostra em visão que, devido a falta de arrependimento, foram “cegados os olhos e endurecido o coração, para que não vejam com os olhos, nem entendam com o coração, e se convertam, e sejam por Deus curados”, Jo.12.40.

Partiu de Deus o endurecimento, mas também parte dEle convocar “[...] Isaías (para) ouvir a voz do Senhor [...]: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? (talvez sem entender) Isaías Disse: eis-me aqui, envia-me a mim”, Is.6.8.

O profeta “[...] Isaías (reconhece que) está perdido! Porque é homem de lábios impuros, habita no meio de um povo de impuros lábios, e os seus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”, Is.6.5 – Aquele que pode “com a brasa tocar a minha boca e dizer: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado”, Is.6.7 – somente Deus é quem pode apagar o pecado e trazer de volta o homem perdido.

A nossa dúvida é a mesa do profeta “[...] Isaías (que) disse: até quando, Senhor? (vai continuar essa incredulidade) Ele respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, as casas fiquem sem moradores, e a terra seja de todo assolada”, Is.6.11 – cativeiro 722 e 586 a.C.

Na visão de Isaías nem todos tem o coração endurecido, e nem todos vão perecer eternamente, “mas, se ainda ficar a décima parte dela (levados para Babilônia), tornará a ser destruída. Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derribados, ainda fica o toco, assim a santa semente é o seu toco”, Is.6.13 – Deus pode abrir a mente e o coração ainda que seja um número pequeno.

Deus é a única esperança para o homem perdido.

2 – A família de Isaías.

É um engano pensar que o homem nos ama só porque servimos ao Senhor ou pregamos a sua mensagem.

Nem todas as pessoas vão “[...] pedir razão da esperança que há em nós”, 1Pe.3.15.

Não podemos viver enganados, pois “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”, 2Tm.3.12.

Isaías não foi enganado por Deus, convidado para levar a mensagem da salvação, Deus o alerta: “[...] Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais”, Is.6.9.

Isaías não foi chamado para ser bem sucedido, foi chamado para obedecer.

Quando “[...] o SENHOR (chamou) Isaías (foi com toda a sua família, o) [...] filho, que se chama Um-Resto-Volverá (remanescente, chamado de Sear-Jasube na RC) [...]”, Is.7.3 indica a declaração de fé que o profeta tinha na promessa pactual de Deus em favor do seu povo, visto que Acaz era um violador – não andou no caminho de Davi, 2Rs.16.2.

O restante fiel sobreviveria para cumprir com o pacto de Deus para salvar o seu povo.

O segundo filho de Isaías “[...] o SENHOR [...] (o manda) tomar uma ardósia grande e escrever nela de maneira inteligível: Rápido-Despojo-Presa-Segura (Maer-Salal-Hás-Baz - TB)”, Is.8.1 que fala da rápida devastação da Síria, de Israel e de Judá, mas também significa a presença de Deus com o remanescente.

Isaías não teve medo de envolver a sua família no seu ministério para enfrentar o mundo que rejeita Deus.

3 – A mensagem de Isaías.

Após falar sobre o juízo de Deus sobre Israel e o iminente exílio na Babilônia, o profeta adverte para “o perverso deixar o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converter-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e voltar-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”, Is.55.7.

O retorno para o pacto com Deus deve acontecer “Porque os pensamentos (de) Deus não são os pensamentos (dos) homens, nem os nossos caminhos, os caminhos (do) SENHOR [...]”, Is.55.8.

Para acontecer um retorno completo para Deus é preciso o “[...] arrependimento [...] (caso contrário) todos igualmente pereceremos”, Lc.13.5.

O povo de Deus não demonstrava arrependimento verdadeiro porque “[...] eles jejuavam, e Deus não atentava para isso [...] afligiam a alma, e Deus não os levava em conta [...]”, Is.58.3.

A mensagem de Isaías aponta as características do verdadeiro culto.

1 – O verdadeiro culto caracteriza-se pela guarda do sábado - “Se desviares o pé de profanar (sujar) o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs”, Is.58.13.

É importante para você participar da E.D. e do culto? Então, “não deixemos de congregar, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”, Hb.10.25.

É preciso valorizar a frequência aos cultos porque “[...] onde estiverem dois ou três reunidos em nome (de) Jesus, ali estou no meio deles”, Mt.18.20.

2 – O verdadeiro culto caracteriza-se pela humildade - “Porque assim diz o Alto, o Sublime (elevado, admirável), que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito (arrependido) e abatido (humilde) de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”, Is.57.15.

Muitos têm falado que são de Cristo, mas desandam com a boca para ferir e destruir a vida do irmão.

Devemos ter sempre em mente que “[...] todo [...] o que se humilha será exaltado”, Lc.14.11.

3 – O verdadeiro culto caracteriza-se por uma vida de justiça e misericórdia - “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?”, Is.58.6.

“Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?”, Is.58.7.

O resultado para aquele que cultua a Deus é o “[...] rompimento (da) tua luz como a alva (enxerga melhor o pacto de Deus), a tua cura brotará sem detença (alma restaurada), a tua justiça irá adiante de ti (age conforme o querer de Deus), e a glória do SENHOR será a tua retaguarda (Cia do Senhor)”, Is.58.8.

Através do culto, o servo de Deus pode “[...] clamar, e o SENHOR [...] responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. (Para que Deus atenda o nosso clamor devemos) [...] tirar do (nosso) meio [...] o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso (xingamento)”, Is.58.9.

Para demonstrar arrependimento o servo de Deus deve “[...] abrir a [...] alma ao faminto e fartar a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia”, Is.58.10 – Deus será aquele que dirige.

Mas afinal, “com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano?”, Mq.6.6 – este não é o culto que Deus requer.

“O SENHOR (não se) agrada de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite [...] (jamais Deus pedirá) [...] o meu primogênito pela minha transgressão, (nem mesmo) o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma [...]”, Mq.6.7.

Deus deseja que o seu povo “[...] pratique a justiça, [...] ame a misericórdia, e ande humildemente (dependente) com [...] Ele”, Mq.6.8.

4 – Ensinando as crianças o mandato espiritual.

Tanto “[...] a mulher (quanto o) homem [...] tomaram do fruto e comeu [...]”, Gn.3.6 quebrando assim a comunhão com Deus.

Os pais precisam se esforçar para renovar a aliança com Deus “[...] para [...] não esquecer o SENHOR [...]”, Dt.6.12 e assim transmitir a seus filhos que é somente o “[...] SENHOR [...] (que deve ser) temido, (e) a ele servir [...]”, Dt.6.13.

Nenhum pai tem o direito de “[...] encobrir a seus filhos [...] os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez”, Sl.78.4.

Por este motivo todo “[...] pai [...] (deve) criar (seus) filhos na disciplina e na admoestação (exorta) do Senhor”, Ef.6.4.

Conclusão: A “[...] graça e misericórdia (de Deus que) redime a nossa vida [...]”, Sl.103.4 nos motiva a obedecer a aliança.



Meditação: Como servos do Senhor Jesus precisamos pedir a Deus para não “tornar insensível o (nosso) coração [...] (nem) endurecer os (nossos) ouvidos e (muito menos) fechar os (nossos) olhos [...] (precisamos) ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração [...] (para que haja) conversão, e sejamos salvos”, Is.6.10.

Peça ao “[...] SENHOR (que) afaste (o) desamparo (das nossas vidas e que todos) [...] os homens [...]”, Is.6.12 sejam abençoados.

Obedeça a aliança.

Texto: “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”, Is.6.5.

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