sábado, 27 de agosto de 2016

MANIFESTAÇÕES DECENTES.


MANIFESTAÇÕES DECENTES

            O que é cultura? “Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc. Uma das capacidades que diferenciam o ser humano dos animais irracionais é a capacidade de produção de cultura” – http://www.suapesquisa.com/o_que_e_cultura.htm.

            Geralmente se tem dito que o homem, quando foi amaldiçoado, alguns pecados em sua vida passaram a ser hereditários, ou seja, passam de avô para pai e de pai para filho. A ideia é a seguinte: O avô é alcoólatra, o pai será um bêbado, o filho vai cair na sarjeta e este quando gerar um descendente será igual ou pior que os três. Devido a sua cachaça, este irá roubar e matar.

            Ao pensar dessa forma o filho matador e roubador, pelo visto, não terá nenhuma culpabilidade, porque o culpado de tudo é o seu bisavô. Para início de conversa é preciso acabar de uma vez por todas com essa maluquice.

            Esse pensar fere não somente a mente, mas também os ensinos bíblicos quando diz que “[...] cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12). É cada um por si. Não vai existir ninguém para você colocar a culpa, mesmo porque; “a alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este” (Ez 18.20).  

            De volta à cultura, para entender o motivo de filhos imitarem seus antepassados em erros grotescos, é preciso saber que ela se manifesta de forma mais acentuada dentro do convívio familiar. Você pode chamar de minicultura ou cultura doméstica. É no convívio familiar que os filhos aprendem hábitos saudáveis e comportamentos desnecessários.

            Os progenitores, ainda que não queiram, mesmo que usem disfarces, tentem esconder, ainda assim o “[...] filho gerado [...] vê todos os pecados que seu pai faz, e, vendo-os [...]” (Ez 18.14) ele tem a capacidade de fazer a opção de praticar ou abandonar tais atos.

            E este quando faz a opção certa de “[...] andar nos estatutos (vontade divina revelada ao homem) de Deus, o tal não morrerá pela iniquidade de seu pai; certamente, viverá” (Ez 18.14,17). Sendo assim, está desfeita a ideia maluca de que existem pecados hereditários.  

            Isso traz à lembrança que você é o único culpado, caso, a sua cultura seja de repetição de atos pecaminosos dos seus ancestrais. Então, vale a pena relatar que as festas que você participa, as bebidas que você tem ingerido, as palavras indecorosas, os atos de brutalidade, a má fama de caloteiro, os seus gestos, o seu jeito de olhar, de como tratar as pessoas, o modo de se dirigir a uma autoridade, o estilo que você trata seus pais, tudo isso pode influenciar os seus, porque é a sua própria cultura.

            Pode acontecer de “as misericórdias do SENHOR ser a causa de (você) não ser consumido (pelo pecado, desordem, má influência), porque as [...] misericórdias (de) Deus não têm fim” (Lm 3.22).

            Ainda há alguns resquícios de festas juninas. Cuidado com elas! Procure na cultura brasileira manifestações decentes para engrandecer o nome do Senhor Jesus, você e toda a sua família.
Rev. Salvador P. Santana

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