sábado, 7 de novembro de 2020

NÃO SE META EM QUESTÃO ALHEIA.

 NÃO SE META EM QUESTÃO ALHEIA

            “Quem se mete em questão alheia é como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa” (Pv 26.17).

            Quem já teve a péssima experiência de ser atacado por um cachorro, quando vê uma foto, uma escultura, uma tatuagem ou um Chihuahua, a menor raça do mundo, se sente como que sendo atacado pela raça maior do mundo, o Dogue Alemão.

            Desta mesma forma é quando o homem “[...] se mete em questão alheia [...]” (Pv 26.17) entre briga de marido e mulher, discussão familiar, briga de trânsito, pancadaria em porta de boteco, saída dos torcedores do estádio de futebol. Em muitos casos o tiro pode sair pela culatra ou tudo acontece de modo contrário ao que você planejava sendo possível até mesmo a morte do intruso.

            “Quem (tem coragem de) se meter em questão alheia (?) [...]” (Pv 26.17). Os policiais foram treinados para enfrentar qualquer embate tanto dentro quanto fora de casa. Psicólogos, terapeutas, psiquiatras, mediadores podem intervir quando são convidados por uma das partes, caso contrário, correm o risco de "[...] se meter em questão alheia (e sair ferido) [...] como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa" (Pv 26.17).

            Quando se fala a respeito do outro que intervém é muito diferente e não próximo daquele que se diz a respeito, mas quando você se depara com a situação frente a frente, a história pode ser contada de modo trágico.

            A história bíblica conta que “[...] Lameque (tinha duas) [...] esposas: Ada e Zilá [...] (a biografia de) [...] Lameque (é trágica e é possível que os transeuntes pensem bem antes de tomar qualquer atitude porque ele as pediu para) [...] escutar o que [...] (tinha acabado de fazer): Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou” (Gn 4.23). Pessoas dessa índole somente policiais tem experiência para detê-los, portanto, “quem se meter (nessa) [...] questão (de crime contra outrem) [...] é como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa” (Pv 26.17).

            Outro caso que qualquer um deve chamar a polícia é quando um “[...] Saul (da vida) procura encravar (um amigo) Davi [...] na parede [...] (mesmo que) ele se desvia do seu golpe, indo a lança ferir a parede [...]” (1Sm 19.10). Se faz necessário comunicar as autoridades, isto porque, pode acontecer outras vezes a ponto de dar a “[...] certeza (de) que (o seu próprio filho) morrerá [...]” (1Sm 14.44). E neste caso a pessoa, após a intervenção da autoridade será preciso o agressor fazer um tratamento psiquiatra.

            Quando você encontrar um “[...] louco (que) fala loucamente, e o seu coração obra o que é iníquo, para usar de impiedade e para proferir mentiras [...]”, Is.32.6, chame imediatamente o SAMU ou, ao perceber que a loucura dele vai além de todas quantas você já presenciou, é melhor chamar o Corpo de Bombeiros para detê-lo com mais segurança.

            Fique sabendo que “[...] a (própria) ira do louco o destrói [...]” (Jó 5.2) e ele não pensará duas vezes para intentar contra aquele que estiver por perto dele. Por isso que todo cuidado é pouco em relação a todos quantos estão à sua volta. Logo, então, “melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem” (Sl 118.8).

            Urgentemente! Faça como os discípulos de Jesus que não conhecendo o intento do coração dos outros educandos “[...] começaram a indagar entre si quem seria, dentre eles, o que estava para fazer isto” (Lc 22.23) ou aquilo contra você ou contra seus amigos.          

            Além de você ter o dever de se pôr em “[...] oração (a) [...] Deus e, como proteção, (para se precaver contra a pessoa alheia que você não conhece e não sabe do seu intento) ponha guarda contra eles, de dia e de noite” (Ne 4.9) para você não “cair (como) a ave no laço em terra [...] (e principalmente) a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo” (Am 3.5; 1Tm 3.7).

            Que Deus abençoe e proteja você do homem mau! E que fique bem lembrado: “Quem se mete em questão alheia é como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa” (Pv 26.17).

 Rev. Salvador P. Santana       

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