quarta-feira, 23 de julho de 2014

A CASA VAI DESFAZER, 2Co.5.1-10.



A CASA VAI DESFAZER
2Co.5.1-10

Introd.:           Quando a Defesa Civil descobre alguma casa em perigo, imediatamente a área é isolada para fazer a sua derrubada.
Nar.:   Paulo mostra que a glória eterna do crente está em contraste com a sua vida presente temporal.
            Essa terra está em constante ameaça de desabar.
Propos.:          Terminando esta vida terrena o que esperamos para o futuro?
Trans.:           A casa vai desabar, por isso [...]
1 – Tenha esperança de vida futura,.
            Todos nós “sabemos [...]”,2Co.5.1 que a tribulação “[...] desfaz este tabernáculo (que é) a nossa casa terrestre [...]”, 2Co.5.1.
            As dores, enfermidades e dificuldades desfazem este corpo físico.           
            Sabemos [...] que este tabernáculo que se desfaz [...]”, 2Co.5.1 tem três ideias centrais envolvidas na imagem simbólica: é temporário, é perecível e de origem humana e terrena.
            Mas também “sabemos que [...] temos (um presente) da parte de Deus [...]”, 2Co.5.1.
            A casa vai desfazer? Eu “[...] tenho da parte de Deus um edifício [...]”, 2Co.5.1.
            O edifício possui características opostas: é eterno, não é perecível e é de origem divina.
            A casa vai desfazer! Eu tenho esperança de vida futura porque o “[...] edifício (é uma) casa não feita por mãos [...]”, 2Co.5.1.
            Somos peregrinos neste mundo.
            A casa vai desfazer? Não importa! “[...] Temos [...] um edifício [...] no céu”, 2Co.5.1.
            E o melhor para todos nós é que será “[...] eterno”, 2Co.5.1 para mim e você que crê.
            A casa vai desfazer! É “[...] por isso [...] (que) neste tabernáculo, gememos [...]”, 2Co.5.2.
            Por que gemer? Por vivemos em um corpo mortal, pela fragilidade, fraqueza, dor, enfermidades e a ameaça de morte.
            Mas, diante dessa tragédia não perdemos a esperança, queremos o céu, “[...] aspirando (desejo ardente) por sermos revestidos da nossa habitação celestial”, 2Co.5.2.
            Eu tenho esperança de vida futura, e você?
            Por isso não tema a morte, mesmo porque, depois da morte “[...] (seremos) encontrados vestidos e não nus”, 2Co.5.3.
            Aleluia! A morte de forma alguma pode desnudar a alma.
            Tenha esperança! “[...] Este tabernáculo (o corpo) geme angustiado [...]”, 2Co.5.4.
            Vivemos sob um peso, oprimido, corpo débil, sobrecarregados, “pois, na verdade, (quem) está neste tabernáculo geme angustiado [...]”, 2Co.5.4.
            A casa vai desfazer! Não importa! Tenha esperança de vida futura! “[...] Não por querer ser despido, mas revestido [...]”, 2Co.5.4.
            O revestir não é a fuga do corpo com a morte, mas a sua renovação, ou ser “[...] revestido, para que o mortal seja absorvido pela vida”, 2Co.5.4.
            Queira ser absorvido pela vida celestial.
            Deseja uma vida futura melhor que esta barraca que se desfaz! Queira Deus como sustento, auxílio, força.
            Por que desse desejo? Porque “[...] o próprio Deus (é) quem nos preparou para isto (para essa mudança de vida terrena para a vida celeste) [...]”, 2Co.5.5.
            A imortalidade, sem Deus, não é digna de ser possuída, por isso, “[...] o próprio Deus nos outorgou (deu) o penhor (garantia) do Espírito”, 2Co.5.5.
            O Espírito Santo de Deus é a única garantia da plena vitória sobre a morte.
            Vai desfazer essa casa? Sim, mas tenha esperança de vida futura!
            Essa casa vai desfazer, logo o [...]
2 – O nosso alvo é habitar com o Senhor.
            [...] Habitar com o Senhor”, 2Co.5.8 é melhor do que a situação presente, mesmo que signifique deixar este corpo entre a morte e o dia de nossa ressurreição.
            Em meio às lutas precisamos “[...] preferir deixar o corpo [...]”, 2Co.5.8.
            É por este motivo que “[...] estamos em plena confiança [...] em deixar o corpo [...] (porque vamos) habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            A casa vai desfazer? Não tem importância, vamos “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            O corpo vai acabar? Não tem problema, “tenha, portanto, sempre bom ânimo [...]”, 2Co.5.6.
            Tenha confiança, mesmo que você enfrente a morte.
            Porque “[...] estaremos ausentes [...] (apenas) no corpo [...]”, 2Co.5.6.
            Estamos como que exilados, distantes do Senhor, mas temos confiança, por vamos “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            Por isso da palavra de que “[...] andamos por fé e não pelo que vemos”, 2Co.5.7.
            Ter a certeza que o futuro glorioso nos espera; vamos “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            A casa vai desfazer! Não tem problema. Veja o contraste entre o invisível reino de Deus e o atual mundo visível.
            Essa casa pode desfazer, mas você pode ter a certeza que vai “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            Por ter essa certeza de “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8, cada um pode se “[...] esforçar, quer presentes (aqui neste mundo) [...] para lhe ser agradável”, 2Co.5.9.
            O propósito na vida é ser aceitáveis e agradáveis ao Senhor.
            Seja firme! “[...] Esforça-te, quer presente, quer ausente [...]”, 2Co.5.9.
            Aqui Paulo indica o trabalho diligente, o evitar o pecado e uma vida dedicada ao Senhor, porque o nosso desejo é “[...] habitar com o Senhor”, 2Co.5.8.
            A casa vai desfazer [...]
Conclusão:     Pois haverá um julgamento.
            Caso você não tenha esperança de vida futura e nem deseja morar com o Senhor, a única resposta de Deus é “[...] que todos nós compareçamos perante o tribunal (assento) de Cristo [...]”, 2Co.5.10 para julgar.
            Quando o texto fala: “Porque importa [...]”, 2Co.5.10 nos transmite a necessidade provocada pelas circunstâncias da nossa vida.
            O “[...] comparecimento perante o tribunal (serve) para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”, 2Co.5.10.
            A pergunta que fica é esta: A sua casa vai desabar e você vai receber como recompensa a condenação para a eternidade?
            Faça uma análise!

            Rev. Salvador P. Santana

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