quarta-feira, 16 de julho de 2014

1Sm.1.1-28 - ELCANA E ANA - Bênçãos em meio à crise.



ELCANA E ANA – Bênçãos em meio à crise, 1Sm.1.1-28.

Introd.:            Desde o casal Adão e Eva até Priscila e Áquila, 1Co.16.19, passaram por momentos difíceis.
            E você, já teve crises em seu casamento?
            Crises são comuns, e isso porque “se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”, 1Jo.1.8.
            O desafio é aprender a lidar com estas situações e buscar um ponto de equilíbrio que vislumbre a resolução do problema.
            A lição de Elcana e Ana nos dá uma boa lição sobre como um casal pode lidar com as crises no casamento, superando-as com maturidade.
I – Contexto.
            Esse livro de Samuel narra o início da monarquia em Israel.
            A narrativa nos mostra como Deus foi providente e misericordioso para com o seu povo, suprindo-o e sustentando-o em todas as coisas, principalmente, quando eles se levantaram para pedir que um rei (humano) fosse estabelecido sobre eles.
            Depois de um início difícil, com um reinado confuso e rebelde de Saul, o Senhor estabeleceu Davi como rei em Israel.
            Antes de discorrer sobre o assunto da monarquia, o livro começa com a narrativa de como Deus providenciou, extraordinariamente, um novo ‘líder espiritual’ sobre o seu povo, Samuel – último juiz, profeta e sacerdote.
            Na Bíblia Hebraica, o livro de 1 Samuel vem logo depois de Juízes, que termina afirmando que “naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto”, Jz.21.25.
            Nesse tempo Israel começa sem um rei humano e com o descaso do povo com o seu rei divino a tal ponto de “[...] os filhos de Eli (juiz, profeta e sumo sacerdote serem conhecidos como) filhos de Belial (má índole, sem valor, diabólica) e não se importavam com o SENHOR”, 1Sm.2.12.
            A situação era tão séria que “[...] o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes na mão; e metia-o na caldeira, ou na panela, ou no tacho, ou na marmita, e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si [...] antes de se queimar a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote; porque não aceitará de ti carne cozida, senão crua. Se o ofertante lhe respondia: Queime-se primeiro a gordura, e, depois, tomarás quanto quiseres, então, ele lhe dizia: Não, porém hás de ma dar agora; se não, tomá-la-ei à força. Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o SENHOR (geralmente, filhos de pastores, presbíteros e diáconos são péssimos em testemunho na cidade. Desta mesma forma muitos ainda) [...] desprezavam a oferta (culto) do SENHOR”, 1Sm.2.13-17.
            Devido a desobediência de Eli e seus filhos, tempos depois, “expulsou, pois, Salomão a Abiatar, para que não mais fosse sacerdote do SENHOR, cumprindo, assim, a palavra que o SENHOR dissera sobre a casa de Eli, em Siló”, 1Rs.2.27.
            O nascimento e o chamado profético de Samuel já haviam começado desde a eternidade. Se completa quando Ana “[...] faz um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida (cumprido), e sobre a sua cabeça não passará navalha”, 1Sm.1.11.
            Esse fato é a demonstração de como Deus atua no meio do seu povo.
            É Deus que conduz o seu povo em retidão e santidade.
            É (somente) o SENHOR [...] que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir. Ele (é quem) guarda os pés dos seus santos, porém os perversos emudecem nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força”, 1Sm.2.6,9.
            É a partir dessa direção divina que conhecemos [...]   
II – Elcana e Ana.
            Os pais de Samuel, Ana e “[...] Elcana (eram comprometidos com Deus, pois, “de madrugada se levantavam [...] (para) adorar perante o SENHOR [...]”, 1Sm.1.19. “Subia Elcana, seu marido, com toda a sua casa, a oferecer ao SENHOR o sacrifício anual e a cumprir o seu voto”, 1Sm.1.21. Eles moravam na) região montanhosa de Efraim (segundo filho de José, abençoado por Jacó) [...]”, 1Sm.1.1.
            Aqui acontece uma ruptura, causada por Deus, quando é tirada da tribo de Levi o sacerdócio para ser transportado para Efraim!!??
            É possível que Elcana fosse homem de posição no meio da sociedade, pois ele teve condições de “[...] levar consigo [...] um novilho de três anos, um efa (17,5 l) de farinha e um odre (saco de couro) de vinho, e o apresentou à Casa do SENHOR (como oferta de agradecimento) [...]”, 1Sm.1.24.
            Apesar de “Elcana ter duas mulheres (ainda assim era um homem de Deus ou deixamos de ser servos de Deus por causa dos nossos pecados? Lembra de Davi?) [...] uma (das mulheres) se chamava Ana (graça, favor), e a outra, Penina (joia – apesar desse significado, quando) “[...] Ana subia à Casa do SENHOR [...] Penina (joia) a irritava [...]”, 1Sm.1.7 (porque) Penina (joia) tinha filhos; Ana, porém, não os tinha”, 1Sm.1.2.
            A família de “[...] Elcana subia da sua cidade de ano em ano a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos, em Siló [...]”, 1Sm.1.3, porém, desestruturada e confusa emocionalmente.
            Por causa desse problema dentro de casa, Elcana procurava tratar das crises dentro do seu lar.
            Onde se encontra a [...]
III – Origem das crises (do seu lar?).
            O próprio pecado por si só já é um grande potencializador de crises e disso nem o homem nem mulher escapam, pois “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque”, Ec.7.20.
            Existem algumas situações, sentimentos, atitudes que geram e ou intensificam as crises em nosso meio.
            Havia na vida de Elcana algo que alimentava em muito a crise em seu relacionamento matrimonial [...]
            a. A poligamia (mais de dois cônjuges).
            Quantos cônjuges você tem?
            Ao falar sobre o pecado, pensamos apenas na prática.
            Não precisa ter mais um cônjuge fisicamente, basta apenas “[...] olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”, Mt.5.28.
            Elcana enfrentava problemas por causa do seu relacionamento poligâmico.
            Esta “[...] rivalidade (importunar, apertar, oprimir acontecia) dentro de casa (vizinha/o, quando Penina - Joia) [...] provocava Ana excessivamente (a ponto de deixá-la) [...] irritada (enfurecida. Tudo isso acontecia porque) [...] o SENHOR lhe havia cerrado a madre [...]”, 1Sm.1.6.
            Muitas vezes irritamos as pessoas porque Deus as trouxe a este mundo com necessidades especiais – defeitos físicos, gagueira, estrábico, pecados. 
            A verdade é que o pecado afetou o padrão criado por Deus para os relacionamentos humanos.
            O primeiro relacionamento poligâmico, abusando da instituição do casamento, foi “Lameque (que) tomou para si duas esposas [...]”, Gn.4.19.           
            Esse abuso se alastrou e foi transformado numa questão cultural, embora continuasse sendo pecaminoso.
            Era e ainda é tolerado “[...] por causa da dureza do nosso coração [...] (daí, a consequência afeta toda a família, pois) não foi assim desde o princípio”, Mt.19.8.
            Na época de Moisés, a lei determinou que, quando “[...] um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem aborrece, e uma e outra lhe derem filhos, e o primogênito for da aborrecida, no dia em que fizer herdar a seus filhos aquilo que possuir, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da aborrecida, que é o primogênito. Mas ao filho da aborrecida reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto possuir, porquanto aquele é o primogênito do seu vigor; o direito da primogenitura é dele”, Dt.21.15-17.
            Brigas surgem quando existem filhos fora do casamento na época da partilha da herança.
            É preciso lembrar que o padrão de Deus para o casamento sempre foi de “[...] o homem deixar pai e mãe e se unir à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”, Gn.2.24.
            Qual é a sua decisão a esse respeito de cônjuges?
            Querendo continuar, pode, mas haverá [...]
            b. Frustração (falhar, fracassar, destruir).
            Ana desejava ser mãe, mas “[...] o SENHOR lhe havia cerrado a madre (para não ter filhos [...]”, 1Sm.1.6, por este motivo ela se sentia fracassada, destruída.
            A pressão não é apenas de Penina – Joia, mas também da sociedade de sua época. Mulheres que não geravam filhos podiam ser abandonadas ou devolvidas aos seus pais. Eram consideradas rejeitadas ou amaldiçoadas por Deus.
            Diante dessa frustração, todo “[...] ano [...] (quando) Elcana subia à Casa do SENHOR [...] Penina (Joia) [...] irritava Ana; pelo que chorava e não comia”, 1Sm.1.7.
            Você tem a experiência de ser molestado, chateado, aborrecido momento antes de vir para a igreja?
            A frustração que enfrentamos neste mundo pode nos erguer ou nos derrotar.
            Ana (não se deixou abater. Ela tomou uma atitude correta) levantou-se [...] e, com amargura (tristeza, ressentimento, angústia) de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente (a única solução que podemos tomar em momentos de crise)”, 1Sm.1.10.
            Mas, quando começamos a orar, parece que a situação não melhora e outro aparece para tentar nos desestimular.
            Assim que “[...] Ana (chegou em Siló (lugar provisório da Arca, lugar de culto) só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada (mais frustração, fracasso, acusação) e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho!”, 1Sm.1.13,14.
            Na igreja, crentes antigos parecem não desejar que outros frequentem quando começam a reclamar do seu jeito de se comportar – acolha o visitante.
            A “[...] resposta (de) Ana (eu e você) (para os dirigentes da igreja ou mesmo para Deus é que) [...] somos [...] atribulados de espírito (devido alguém da família nos deixar angustiados, por isso, podemos afirmar que) [...] não bebemos nem vinho nem bebida forte; porém viemos derramar a nossa alma perante o SENHOR (a igreja serve para acolher os feridos)”, 1Sm.1.15.
            A frustração piora quando você é considerado pelos outros como “[...] filho de Belial (má índole, sem valor, diabólico. Essa acusação é feita por aqueles que estão dentro da igreja e não perguntamos se o problema que a pessoa enfrenta é) [...] pelo excesso da sua ansiedade e da sua aflição (dentro de casa ou no trabalho) [...]”, 1Sm.1.16.
            A advertência de Jesus é que nem eu e nem você podemos “[...] julgar [...] (para) não ser julgado; não condenar (para) [...] não ser condenado; perdoai e sereis perdoados”, Lc.6.37.
            Tristeza gerava mais tristeza, pois “[...] Elcana, [...] marido (de) Ana, lhe dizia: por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?”, 1Sm.1.8.
            Devemos saber que, quando existe frustração, falha, fracasso, destruição em algum membro da família, tal como fala o apóstolo Paulo de “[...] que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam”, 1Co.12.26.
            A crise pode acontecer quando imaginamos [...]         
            c. A projeção.
            Projetar ou imaginar um ideal no cônjuge ou considerar que somos ideais para ele é mais um erro que gera crises em nossos relacionamentos.
            Queremos que o cônjuge seja e aja segundo o que achamos que ele deveria ser ou fazer – mais companheiro/a, carinhoso/a, atencioso/a, cheiroso/a, amigo/a, elegante, sorridente, trabalhador com a finalidade de ele me fazer feliz.
            Achamos que somos a pessoa certa para ele/a.
            [...] Ana (sofria porque achava que se engravidasse, tornaria Elcana mais feliz. Mas, ela esqueceu) [...] que o SENHOR a [...] deixou estéril”, 1Sm.1.5.
            Também “[...] Elcana, seu marido [...] (pensava) que [...] (“[...] dando porção dupla [...] (presentes e) amando (o meu amor vale mais que o seu) [...]”, 1Sm.1.5 era suficiente e podia acabar com o sofrimento da esposa) [...]”, 1Sm.1.8.
            Pensamos erradamente que, só pelo motivo de se preocupar que o outro “[...] não comes [...] (ou) por que (percebemos que o seu) coração está triste (ou que) [...] somos [...] melhor do que dez filhos (família de origem) [...]”, 1Sm.1.8, o outro não vai sofrer.
            Não podemos planejar o futuro do outro. Não sabemos o que se passa em seu coração. Somente o pode “SENHOR [...] sondar e [...] conhecer. (Ele) sabe quando nos assentamos e quando nos levantamos; de longe penetra o nosso pensamentos”, Sl.139.1,2.
            É preciso levar em consideração os sentimentos, anseios e temperamentos um do outro, sempre respeitando e tratando com zelo e gentileza as características particulares de ambos, para não cair no erro de criar projetar enganosas e danosas para o nosso relacionamento.
            Ao enfrentar qualquer problema no relacionamento, precisamos saber quais [...]
IV – Atitudes (devemos tomar) diante das crises.
            O casamento é uma ideia de Deus e não do homem.
            Quando Elcana enfrentou em sua família crises, ele procurou encontrar atitudes para superar e transformar o seu relacionamento.
            a. Elcana amava Ana.
            No relacionamento matrimonial o marido tem o dever de “[...] amar a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeitar ao marido”, Ef.5.33 e “[...] as jovens recém-casadas (precisam) [...] amar ao marido [...]”, Tt.2.4.
            A fim de superar as crises no relacionamento, “[...] Elcana [...] amava [...] (e) dava porção dupla (presentes, honra) (para) Ana [...]”, 1Sm.1.5.
            Isso não quer dizer que dando presentes ou respeitando irá suprir a falta de amor.
            Elcana amava com abnegação, pois Ana não tinha nada para oferecer, “[...] mesmo que o SENHOR a houvesse deixado estéril”, 1Sm.1.5.
            Elcana tinha até motivo para se aborrecer da sua esposa, pois “Ana se levantava [...] com amargura de alma (tristeza, semblante cerrado, dizendo ser infeliz, renegada e rejeitada) [...]”, 1Sm.1.10, mas “[...] Elcana [...] a amava [...]”, 1Sm.1.5.
            Esse homem não apenas amava [...]    
            b. Elcana conduzia sua família em uma vida de comunhão com Deus.
            Muitas famílias “[...] estão sendo destruídas, porque lhe falta o conhecimento. Porque [...] (o pai) rejeita o conhecimento [...] esquece da lei de [...] Deus [...]”, Os.4.6.
            Elcana tinha o compromisso de “três vezes no ano celebrar festa (ao) Senhor”, Ex.23.14.
            Ele “guardava a Festa dos Pães Asmos (libertação) [...] como [...] ordenado [...] porque nele (o povo) saiu do Egito [...]”, Ex.23.15.
            Guardava a Festa da Sega (colheita), dos primeiros frutos do [...] trabalho (para agradecer a Deus) [...] e a Festa da Colheita, à saída do ano, quando recolheres do campo o fruto do teu trabalho”, Ex.23.16.
            Era obrigação e Elcana levava a sua família “três vezes no ano (Páscoa, Colheita e Tabernáculo) [...] diante do SENHOR Deus”, Ex.23.17.
            Não era apenas religiosidade, não aparecia na igreja apenas para cumprir a obrigação, mas “no dia em que Elcana oferecia o seu sacrifício (cada um recebia a sua) [...] porção [...] Penina (Joia), sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas”, 1Sm.1.4 para que todos pudessem aprender a ter comunhão com Deus.
            O texto fala que “a Ana, porém, (Elcana) dava porção dupla [...]”, 1Sm.1.5 para lhe mostrar que o servir a Deus é mais importante que as coisas deste mundo.
            O modo de Elcana instruir a sua família era aprender e conhecer “estas palavras que [...] Deus ordenou estar no [...] coração; (a fim de fazer) [...] inculcar a seus filhos, e delas falar assentado em sua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar, e ao levantar”, Dt.6.6,7.
            Você conduz a sua família a Deus ou para você não faz diferença?
            Quando os cônjuges procuram administrar as crises fica mais fácil [...]
            c. Ana (a mulher ser) era submissa a Elcana.
            Lembrar que submissão não é ficar debaixo dos pés do marido e nem se sujeitar aos maus tratos.
            A Bíblia fala que “as mulheres sejam submissas (obedecer, render-se ao conselho, submeter ao controle) ao seu próprio marido, como ao Senhor”, Ef.5.22.
            Apesar de todo transtorno que Ana sofria, principalmente, quando “[...] a outra, Penina (joia) [...] a irritava [...]”, 1Sm.1.2 e a entristecia, ela nunca se esquivou de seguir o seu marido.
            Em nenhum momento o relato bíblico aponta que Ana tenha culpado Elcana ou o culpado pela sua situação.
            O que ouvimos em nossos dias? “Você é o culpado de eu estar assim, você acabou com a minha vida, não sei por que eu casei com você”.
            Embora sendo uma mulher abatida, sofrida, perseguida, angustiada, “Ana demorava na oração perante o SENHOR [...]”, 1Sm.1.12;
            [...] Ana (soube) orar e dizer (que) [...] o seu coração se regozijava no SENHOR, a sua força estava exaltada no SENHOR; a sua boca se ria dos seus inimigos, porquanto se alegrava na [...] salvação (do) SENHOR”, 1Sm.2.1;
            Apesar da crise em família, Ana achava tempo para “[...] comer e beber em Siló (confraternizar) [...] junto [...] (ao) templo do SENHOR”, 1Sm.1.9 com os irmãos;
            Diante de tanta aflição causada por outros em sua vida, Ana buscava uma palavra amiga do sumo sacerdote “[...] Eli [...] (para depois ouvir dos lábios do sacerdote:) Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste”, 1Sm.1.17;
            Mesmo enfrentando dificuldades neste mundo, podemos aprender com Ana tomar o “[...] caminho (de volta para casa; lugar de conflitos, crises, dificuldades, brigas, voltar com) [...] o semblante (rosto sem) [...] tristeza”, 1Sm.1.18;
            Pode ser por este motivo que, na oração de Ana, ela declara: “Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da sua boca; porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança”, 1Sm.2.3.
            [...] Mulheres [...] (vocês) são submissas (obedece, render-se ao conselho, submete ao controle) ao seu próprio marido, como ao Senhor (?)”, Ef.5.22.
Conclusão:      Como está o nosso relacionamento em família?
            Como enfrentamos as crises do dia a dia – Deixando para depois, não conversando sobre o assunto, fazendo inimizade com todos?
            Lembre-se de que podemos “irar e não pecar; não se ponha o sol sobre a sua ira”, Ef.4.26.            Precisamos reconhecer as origens das nossas crises (o pecado, e sempre o pecado), saber lidar com cada uma delas (pautar nossa vida segundo o padrão bíblico) e “entregar o nosso caminho ao SENHOR, confiar nele, e o mais ele fará”, Sl.37.5.
            Após as crises enfrentadas por Ana, ela conseguiu vitória quando:
            Ela concebeu e, passado o devido tempo, teve um filho, a que chamou Samuel, pois dizia: Do SENHOR o pedi (com lágrimas)”, 1Sm.1.20 – não podemos deixar de orar;
            Após o nascimento de Samuel, “Ana [...] (resolveu) não subir e (submissa) disse a seu marido: Quando for o menino desmamado, levá-lo-ei para ser apresentado perante o SENHOR e para lá ficar para sempre”, 1Sm.1.22 – filhos não são nossos, são de Deus; Ele faz o que bem deseja sobre todos nós;
            Ana saiu vitoriosa quando “[...] Elcana, seu marido [...] (depois de ouvir as explicações de sua esposa – submissa, de não ir para a festa, ele concordou que ela) fizesse o que melhor (lhe) [...] agradasse; ficando até que [...] desmamasse (Samuel, mas ele não deixou de pedir a confirmação de Deus ao dizer:) tão somente confirme o SENHOR a sua palavra. Assim, ficou a mulher e criou o filho ao peito, até que o desmamou”, 1Sm.1.23 – comunicação, diálogo – tudo o que é tratado não fica caro; Ana e Elcana se entenderam;
            Ana se sentiu abençoada na crise quando foi à Siló “imolar o novilho (culto) e trouxeram o menino a Eli”, 1Sm.1.25 cumprindo o voto “[...] dizendo [...] Ah! Meu senhor, tão certo como vives, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao SENHOR (e não fazendo campanhas). Por este menino orava eu; e o SENHOR me concedeu a petição que eu lhe fizera”, 1Sm.1.26,27.
            Ana e Elcana, vivendo em meio às crises, tiveram condições de “[...] devolver ao SENHOR (não somente o Samuel, mas todos os seus problemas, angústias, aflições, brigas, intrigas), por todos os dias que viveram; pois do SENHOR o pedi (exceto as dificuldades, mas elas veem e vão). E eles adoraram ali o SENHOR”, 1Sm.1.28 pelas muitas bênçãos recebidas.
Aplicação:       Faça um autoexame para encontrar em você erros, problemas que estejam influenciando os atritos em seu relacionamento;
            Procure entender os sentimentos um do outro;
            Busque uma vida espiritual mais intensa e verdadeira e “confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado”, Sl.55.22.
            Todos nós podemos ser abençoados em meio às crises.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC – Rev. José Antônio de Góes Filho.

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