quinta-feira, 17 de julho de 2014

TRIBULAÇÃO, 2Co.4.16-18.



TRIBULAÇÃO

2Co.4.16-18


Introd.:           Por que enfrentamos tanta tribulação? Qual é a finalidade delas em nossa vida?
            Enfermidades, choques severos, tristeza, desânimo, desilusões, são coisas que nos ensinam a depender de Deus.
            Ela nos ajuda a compreender como ajudar outras pessoas que passam por lutas.
            Age como disciplina ensinando-nos os valores espirituais certos, portanto, é em meio a essas dificuldades que aprendemos a reconhecer o que é importante e vital.
            Aprendemos lições preciosas da humildade.
            Expurga de nossas vidas tanto o pecado como outros elementos inconvenientes.
            O bisturi da tristeza e da tribulação é muito mais afiado do que a navalha expansiva da felicidade e pode arrancar nossas falhas de caráter.
Nar.:   Paulo entende que a tribulação aprofunda e fortalece a nossa vida espiritual.
Propos.:          Em meio às tribulações não podemos fraquejar.
Trans.:           Você está passando por tribulações?
1 – Não desanime.
            Por isso, não desanime [...]”, 2Co.4.16 não perca a coragem, não fique cansado, não tema e não se desespere.
            A verdadeira coragem não depende de circunstâncias externas dessa vida mortal.
            É enfermidade? “[...] Não desanime [...]”, 2Co.4.16.
            Problemas conjugais? “[...] Não desanime [...]”, 2Co.4.16.
            O seu problema não tem mais jeito? “[...] Não desanime [...]”, 2Co.4.16.
            [...] Mesmo que o nosso homem exterior se corrompa [...] não desanime [...]”, 2Co.4.16.
            Essa é a verdade da mortalidade.
            O nosso corpo não resiste aos ataques do tempo e das enfermidades físicas.
            Não é por causa da morte e das enfermidades que você irá perder a coragem.
            A nossa esperança é segura na ressurreição e no fim dos sofrimentos, porque “[...] o nosso homem interior se renova de dia em dia”, 2Co.4.16.
            Aqui Paulo contrasta o corpo mortal da carne com aquela porção do homem que é espiritual e eterna.
            O “[...] homem interior [...]”, 2Co.4.16 é revigorado mais e mais nos seus trabalhos por Cristo, a despeito do esgotamento físico e das aflições.
            Mesmo oprimido, esmagado, arrebentado, atribulado, “[...] não desanime [...]”, 2Co.4.16.
            [...] Não desanime (!) [...]”, 2Co.4.16 o seu espírito não pode envelhecer, ele vai “[...] se renovar de dia em dia” , 2Co.4.16 porquanto pertence ao mundo eterno.
            Se para Paulo havia luz abundante vinda da face de Jesus, muito mais para nós, ela será suficiente para estancar a gigante tribulação, quando decidimos “[...] não desanimar [...]”, 2Co.4.16.
            A tribulação produz [...]
2 – Eterno peso de glória.
            A aflição pode ser grande e pesada de conformidade com os padrões terrenos, mas na realidade, do ponto de vista de Deus, ela é “[...] leve e momentânea [...]”, 2Co.4.17.
            Aqui Paulo expressa a confiança no cuidado de Deus.
            A “[...] leve e momentânea [...]”, 2Co.4.17 das nossas tribulações estão preparando uma grande recompensa para os crentes.
            Ainda que seja o desastre mais aflitivo, eles serão vistos como insignificantes e passageiros, pois haverá o “[...] eterno peso de glória [...]”, 2Co.4.17.
            A tribulação do ponto de vista de Deus, quando posta na balança, é “[...] leve, momentânea [...] (e) produz para nós eterno peso de glória [...]”, 2Co.4.17.
            Mais uma vez a aflição é vista transmutada (mudada) em glória eterna.
            O “[...] eterno peso de glória [...]”, 2Co.4.17 ultrapassa as aflições e sofrimentos deste mundo.
            O “[...] eterno peso de glória [...]”, 2Co.4.17 é sem dor, sem lágrimas, sem sofrimento comparado às angústias deste mundo.
            O “[...] eterno peso de glória [...]”, 2Co.4.17 é maior e abundante em todos aqueles que creem em Cristo Jesus.
            A glória sendo mais pesada que os nossos problemas, ela se torna “[...] acima de toda comparação”, 2Co.4.17.
            As tribulações [...]
3 –       São temporais.
            O grande erro do ser humano é ficar contemplando as mazelas e dificuldades em sua vida.
            Mude de janela, feche a porta, não olhe para a podridão, não critique, não fale mal, “não atente (para as) coisas que se veem [...]”, 2Co.4.18.
            Esse mundo visível vai desaparecer.
            As “[...] coisas que se veem [...]”, 2Co.4.18 são temporais, sem importância diante “[...] (das) coisas que se não veem [...]”, 2Co.4.18.
            As “[...] coisas que se não veem [...]”, 2Co.4.18 fala do mundo invisível, do terceiro céu, da morada eterna, do trono de Deus.
            Ali o crente encontrará segurança e eternidade.
            As “[...] coisas que se não veem [...]”, 2Co.4.18 com os olhos da carne só será possível enxergar com os olhos da fé, o qual penetra para além de todos os nossos sentidos naturais.
            Daí, quando a jornada da fé estiver terminada, as cousas invisíveis tornar-se-ão visíveis e nunca mais teremos tribulação, porque estaremos eternamente nos braços do Pai Celeste.

Conclusão:     Qual é a finalidade da tribulação? Para não desanimar, para sentir e saber que o céu é real e reconhecer que sou temporal neste mundo.


            Rev. Salvador P. Santana

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