TRIBULAÇÃO
2Co.4.16-18
Introd.: Por que enfrentamos tanta tribulação?
Qual é a finalidade delas em nossa vida?
Enfermidades,
choques severos, tristeza, desânimo, desilusões, são coisas que nos ensinam a
depender de Deus.
Ela
nos ajuda a compreender como ajudar outras pessoas que passam por lutas.
Age
como disciplina ensinando-nos os valores espirituais certos, portanto, é em
meio a essas dificuldades que aprendemos a reconhecer o que é importante e
vital.
Aprendemos
lições preciosas da humildade.
Expurga
de nossas vidas tanto o pecado como outros elementos inconvenientes.
O
bisturi da tristeza e da tribulação é muito mais afiado do que a navalha
expansiva da felicidade e pode arrancar nossas falhas de caráter.
Nar.: Paulo entende que a tribulação aprofunda e
fortalece a nossa vida espiritual.
Propos.: Em meio às tribulações não podemos
fraquejar.
Trans.: Você está passando por tribulações?
1 – Não desanime.
“Por isso, não desanime [...]”, 2Co.4.16 não
perca a coragem, não fique cansado, não tema e não se desespere.
A
verdadeira coragem não depende de circunstâncias externas dessa vida mortal.
É
enfermidade? “[...] Não desanime [...]”,
2Co.4.16.
Problemas
conjugais? “[...] Não desanime [...]”,
2Co.4.16.
O
seu problema não tem mais jeito? “[...] Não
desanime [...]”, 2Co.4.16.
“[...] Mesmo que o nosso homem exterior se corrompa
[...] não desanime [...]”, 2Co.4.16.
Essa
é a verdade da mortalidade.
O
nosso corpo não resiste aos ataques do tempo e das enfermidades físicas.
Não
é por causa da morte e das enfermidades que você irá perder a coragem.
A
nossa esperança é segura na ressurreição e no fim dos sofrimentos, porque “[...] o nosso homem interior se renova de dia em
dia”, 2Co.4.16.
Aqui
Paulo contrasta o corpo mortal da carne com aquela porção do homem que é
espiritual e eterna.
O “[...] homem interior [...]”, 2Co.4.16 é
revigorado mais e mais nos seus trabalhos por Cristo, a despeito do esgotamento
físico e das aflições.
Mesmo
oprimido, esmagado, arrebentado, atribulado, “[...]
não desanime [...]”, 2Co.4.16.
“[...] Não desanime (!) [...]”, 2Co.4.16 o
seu espírito não pode envelhecer, ele vai “[...]
se renovar de dia em dia” , 2Co.4.16 porquanto pertence ao mundo eterno.
Se
para Paulo havia luz abundante vinda da face de Jesus, muito mais para nós, ela
será suficiente para estancar a gigante tribulação, quando decidimos “[...] não desanimar [...]”, 2Co.4.16.
A
tribulação produz [...]
2 – Eterno peso de glória.
A aflição
pode ser grande e pesada de conformidade com os padrões terrenos, mas na
realidade, do ponto de vista de Deus, ela é “[...]
leve e momentânea [...]”, 2Co.4.17.
Aqui
Paulo expressa a confiança no cuidado de Deus.
A “[...] leve e
momentânea [...]”, 2Co.4.17 das nossas tribulações estão preparando uma
grande recompensa para os crentes.
Ainda que seja o desastre mais aflitivo, eles serão
vistos como insignificantes e passageiros, pois haverá o “[...] eterno peso de glória [...]”, 2Co.4.17.
A tribulação do ponto de vista de Deus, quando posta na
balança, é “[...] leve, momentânea [...] (e)
produz para nós eterno peso de glória [...]”, 2Co.4.17.
Mais uma vez a aflição é vista transmutada (mudada) em
glória eterna.
O “[...] eterno peso de
glória [...]”, 2Co.4.17 ultrapassa as aflições e sofrimentos deste mundo.
O “[...] eterno peso de
glória [...]”, 2Co.4.17 é sem dor, sem lágrimas, sem sofrimento
comparado às angústias deste mundo.
O “[...] eterno peso de
glória [...]”, 2Co.4.17 é maior e abundante em todos aqueles que creem
em Cristo Jesus.
A glória sendo mais pesada que os nossos problemas, ela
se torna “[...] acima de toda comparação”,
2Co.4.17.
As tribulações [...]
3 – São temporais.
O
grande erro do ser humano é ficar contemplando as mazelas e dificuldades em sua
vida.
Mude
de janela, feche a porta, não olhe para a podridão, não critique, não fale mal,
“não atente (para as) coisas que se veem
[...]”, 2Co.4.18.
Esse
mundo visível vai desaparecer.
As
“[...] coisas que se veem [...]”,
2Co.4.18 são temporais, sem importância diante “[...]
(das) coisas que se não veem [...]”, 2Co.4.18.
As
“[...] coisas que se não veem [...]”,
2Co.4.18 fala do mundo invisível, do terceiro céu, da morada eterna, do trono
de Deus.
Ali
o crente encontrará segurança e eternidade.
As
“[...] coisas que se não veem [...]”,
2Co.4.18 com os olhos da carne só será possível enxergar com os olhos da fé, o
qual penetra para além de todos os nossos sentidos naturais.
Daí,
quando a jornada da fé estiver terminada, as cousas invisíveis tornar-se-ão
visíveis e nunca mais teremos tribulação, porque estaremos eternamente nos
braços do Pai Celeste.
Conclusão: Qual é a finalidade da tribulação? Para não desanimar, para sentir e saber que o céu é real e reconhecer que sou temporal neste mundo.
Rev.
Salvador P. Santana
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