segunda-feira, 21 de outubro de 2013

GÊNESIS - Começo, origem ou criação, Gn.1.1.

GÊNESIS: Começo, origem ou criação, Gn.1.1.

            Foi o começo de quê?
            O mundo “no princípio, (foi) criado (por) Deus os céus e a terra” Gn.1.1 e descrito em cada detalhe.
            “O relato da criação em seis dias segue um nítido padrão, composto por cinco partes:
            a) Introdução: “Disse Deus […]” 3,6,9,11,14,20,24,26;
            b) Palavra criadora: marcada sempre por um verbo de ação – “[…] haja […] ajuntem […] apareça […] produza […] esteja […] povoem […] voem […] façamos […]” Gn.1.3,6,9,11,14,20,24,26;
            c) Realização – “[…] e assim se fez”, Gn.1.7,9,11,15,24,30;
            d) Avaliação – “E viu Deus que isso era bom […]” Gn.1.4,10,12,18,25 e no findar da criação, Deus declara que “[…] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom […]”, Gn.1.31;
            e) Sucessão temporal – “[…] houve tarde e manhã, o […] dia”, Gn.1.5,8,13,19,23,31.
            Quando “também disse Deus: Produza a terra […]”, Gn.1.11,24, é Ele concedendo a alguns seres o dom da fecundidade, para que continuem e completem a obra do Criador”, Glow.
            Primeiro dia – “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas”, Gn.1.2. Possível que seja as águas sobre os céus, mas nada existe de concreto.
            Com apenas uma palavra “disse Deus: Haja luz; e houve luz”, Gn.1.3 – não é a criação do sol, mas a claridade sobre o universo.
            Daí, “[...] viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas”, Gn.1.4.
            Este foi “o primeiro dia (que) Deus chamou à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã”, Gn.1.5.
            Segundo dia –            Nesta criação acontece algo espetacular quando “[...] disse Deus: Haja firmamento (a expansão do céu, espaço que fica acima das nuvens) no meio das águas (por cima dos céus e na terra) e separação entre águas e águas (doce e salgada)”, Gn.1.6.
            Digno de nota é saber que “Deus fez, pois, o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento (rios, riachos, córregos, lagos, lagoas e mares) e as águas sobre o firmamento (reservatório para as chuvas). E assim se fez”, Gn.1.7.
            Este é “o segundo dia [...] (que) Deus chamou ao firmamento Céus [...]”, Gn.1.8.
            Terceiro dia – No “[...] terceiro dia”, Gn.1.13 a criação foi mais extensa.
            “[...] Deus [...] (mandou) ajuntar as águas debaixo dos céus num só lugar (“[...] chamou Deus [...] ao ajuntamento das águas, Mares [...]”, Gn.1.10), e (que) aparecesse a porção seca (“[...] chamou Deus Terra [...] e viu Deus que isso era bom”, Gn.1.10) [...]”, Gn.1.9.
            Ainda neste mesmo dia Deus mandou “[...] a terra produzir relva (erva rasteira), ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom”, Gn.1.12.
            Quarto dia – A fim de que a terra sobreviva, no “[...] quarto dia”, Gn.1.19 “disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento (espaço que fica acima das nuvens, no qual Deus colocou os astros) dos céus [...]”, Gn.1.14.
            A finalidade dos “[...] luzeiros no firmamento dos céus [...] (são) para fazerem separação entre o dia e a noite [...] para sinais, para estações, para dias e anos [...] para alumiar a terra. E assim se fez”, Gn.1.14,15.
            É interessante notar que “Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas”, Gn.1.16.
            Não tem prova maior de que não foi uma explosão que aconteceu, mas foi Deus quem criou todas as coisas.
            Algo tão extraordinário e grande como é o sol, a lua e as estrelas que Deus “[...] os colocou no firmamento (espaço que fica acima das nuvens, no qual Deus colocou os astros) dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom”, Gn.1.17,18.
            Quinto dia – Caso Deus não criasse nessa ordem o mundo, não seria possível “haver tarde e manhã, o quinto dia [...] (e) povoar as águas de enxames (multidão) de seres viventes; e voar as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus”, Gn.1.23,20.
            É preciso acreditar que foi “Deu (que) criou, pois, os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies [...]”, Gn.1.21.
            Toda essa bicharada só vive porque “[...] Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves”, Gn.1.22.
            Sexto dia – Ao findar toda criação, “[...] o sexto dia [...] viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”, Gn.1.31.
            Bastou apenas “Deus dizer também: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis (arrastam pelo chão) e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez. E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom”, Gn.1.24,25.
            Nada de acreditar que animais peçonhentos foram feitos pelo Diabo.
            Neste último dia de criação, “[...] disse Deus: Façamos (implícito a trindade) o homem à nossa imagem (sinônima de semelhança – a imagem é o que há de mais distintivo no homem, que o distingue dos animais e de cada uma das outras criatura), conforme a nossa semelhança (a imagem é muito parecida ou muito semelhante) [...]”, Gn.1.26.         
            Precisamos prestar atenção que quando “Deus criou [...] o homem (foi segundo) à sua imagem (sinônima de semelhança – a imagem é o que há de mais distintivo no homem, que o distingue dos animais e de cada uma das outras criatura), à imagem de Deus o criou; (e outra foi) homem e mulher [...] criados”, Gn.1.27 e não dois gêneros iguais.
            Para este homem distinto das demais criaturas, Deus determinou que “[...] ele tenha domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”, Gn.1.26.    
            Ainda neste sexto dia “[...] Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”, Gn.1.28.
            Deus podia, pois não era obrigado, criar todas as coisas e deixar que o homem se virasse para se alimentar, mas pelo contrário, o próprio “[...] Deus ainda disse: Eis que vos tenho dado todas as ervas (medicinal, aromática, ervas finas - tempero) que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento”, Gn.1.29.
            Já pensou se Deus nos permitisse comer apenas ervas?
            Deus se preocupou com cada detalhe. Por este motivo Deus determinou que “[...] todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde nos [...] será para mantimento. E assim se fez”, Gn.1.30.
            Após “[...] o sexto dia”, Gn.1.31 ninguém tem autoridade para falar sobre novas criações, “[...] pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo (porque “[...] houve tarde (18h00) e manhã (06h00)[...]”, Gn.1.31) a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito”, Gn.2.1,2.
            Este foi o “[...] princípio (de todas as coisas quando) [...] Deus criou os céus e a terra” Gn.1.1.
            Você acredita?
           

            Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário