GÊNESIS: Começo, origem ou criação, Gn.1.1.
Foi
o começo de quê?
O mundo
“no princípio, (foi) criado (por) Deus os céus e a terra” Gn.1.1 e descrito em cada
detalhe.
“O
relato da criação em seis dias segue um nítido padrão, composto por cinco
partes:
a) Introdução: “Disse Deus […]”
3,6,9,11,14,20,24,26;
b) Palavra criadora: marcada sempre
por um verbo de ação – “[…] haja […] ajuntem […] apareça […] produza […] esteja […]
povoem […] voem […] façamos […]”
Gn.1.3,6,9,11,14,20,24,26;
c) Realização – “[…] e assim se
fez”, Gn.1.7,9,11,15,24,30;
d) Avaliação – “E viu Deus que
isso era bom […]” Gn.1.4,10,12,18,25
e no findar da criação, Deus declara que “[…] tudo quanto fizera, e eis que era
muito bom […]”, Gn.1.31;
e) Sucessão temporal – “[…] houve
tarde e manhã, o […] dia”,
Gn.1.5,8,13,19,23,31.
Quando “também disse
Deus: Produza a terra […]”,
Gn.1.11,24, é Ele concedendo a alguns seres o dom da fecundidade, para que
continuem e completem a obra do Criador”, Glow.
Primeiro
dia – “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia
trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas”, Gn.1.2. Possível que seja
as águas sobre os céus, mas nada existe de concreto.
Com
apenas uma palavra “disse Deus: Haja luz; e houve luz”, Gn.1.3 – não é a criação
do sol, mas a claridade sobre o universo.
Daí,
“[...] viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e
as trevas”,
Gn.1.4.
Este
foi “o primeiro dia (que) Deus chamou à luz Dia e às trevas, Noite.
Houve tarde e manhã”, Gn.1.5.
Segundo
dia – Nesta criação
acontece algo espetacular quando “[...] disse Deus: Haja
firmamento (a expansão do céu, espaço que fica acima das nuvens) no meio das
águas (por cima dos céus e na terra) e separação entre águas e águas (doce e
salgada)”,
Gn.1.6.
Digno
de nota é saber que “Deus fez, pois, o firmamento e separação
entre as águas debaixo do firmamento (rios, riachos, córregos, lagos, lagoas e mares)
e as águas sobre o firmamento (reservatório para as chuvas). E assim se fez”, Gn.1.7.
Este
é “o segundo dia [...] (que) Deus chamou ao firmamento Céus [...]”, Gn.1.8.
Terceiro
dia – No “[...] terceiro dia”, Gn.1.13 a criação foi mais extensa.
“[...]
Deus [...] (mandou) ajuntar as águas debaixo dos céus num só lugar (“[...]
chamou Deus [...] ao ajuntamento das águas, Mares [...]”, Gn.1.10), e (que) aparecesse
a porção seca (“[...] chamou Deus Terra [...] e viu Deus que isso era bom”,
Gn.1.10) [...]”,
Gn.1.9.
Ainda
neste mesmo dia Deus mandou “[...] a terra produzir relva (erva rasteira),
ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua
espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra,
pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores
que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus
que isso era bom”,
Gn.1.12.
Quarto
dia – A fim de que a terra sobreviva, no “[...] quarto dia”, Gn.1.19 “disse
também Deus: Haja luzeiros no firmamento (espaço que fica acima das nuvens, no
qual Deus colocou os astros) dos céus [...]”, Gn.1.14.
A
finalidade dos “[...] luzeiros no firmamento dos céus [...] (são) para
fazerem separação entre o dia e a noite [...] para sinais, para estações, para
dias e anos [...] para alumiar a terra. E assim se fez”, Gn.1.14,15.
É
interessante notar que “Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior
para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas”, Gn.1.16.
Não
tem prova maior de que não foi uma explosão que aconteceu, mas foi Deus quem
criou todas as coisas.
Algo
tão extraordinário e grande como é o sol, a lua e as estrelas que Deus “[...]
os colocou no firmamento (espaço que fica acima das nuvens, no qual Deus
colocou os astros) dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a
noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom”, Gn.1.17,18.
Quinto
dia – Caso Deus não criasse nessa ordem o mundo, não seria possível “haver
tarde e manhã, o quinto dia [...] (e) povoar as águas de enxames (multidão) de
seres viventes; e voar as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus”, Gn.1.23,20.
É
preciso acreditar que foi “Deu (que) criou, pois, os grandes animais
marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas,
segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies [...]”, Gn.1.21.
Toda
essa bicharada só vive porque “[...] Deus os abençoou, dizendo: Sede
fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se
multipliquem as aves”, Gn.1.22.
Sexto
dia – Ao findar toda criação, “[...] o sexto dia [...] viu
Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”, Gn.1.31.
Bastou apenas “Deus dizer também: Produza
a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis (arrastam
pelo chão) e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez. E fez
Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos,
conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E
viu Deus que isso era bom”, Gn.1.24,25.
Nada
de acreditar que animais peçonhentos foram feitos pelo Diabo.
Neste
último dia de criação, “[...] disse Deus: Façamos (implícito a
trindade) o homem à nossa imagem (sinônima de semelhança – a imagem é o que há
de mais distintivo no homem, que o distingue dos animais e de cada uma das
outras criatura), conforme a nossa semelhança (a imagem é muito parecida ou
muito semelhante) [...]”, Gn.1.26.
Precisamos
prestar atenção que quando “Deus criou [...] o homem (foi segundo) à sua
imagem (sinônima de semelhança – a imagem é o que há de mais distintivo no
homem, que o distingue dos animais e de cada uma das outras criatura), à imagem
de Deus o criou; (e outra foi) homem e mulher [...] criados”, Gn.1.27 e não dois
gêneros iguais.
Para
este homem distinto das demais criaturas, Deus determinou que “[...]
ele tenha domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os
animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam
pela terra”,
Gn.1.26.
Ainda
neste sexto dia “[...] Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos,
multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar,
sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”, Gn.1.28.
Deus
podia, pois não era obrigado, criar todas as coisas e deixar que o homem se
virasse para se alimentar, mas pelo contrário, o próprio “[...]
Deus ainda disse: Eis que vos tenho dado todas as ervas (medicinal, aromática,
ervas finas - tempero) que dão semente e se acham na superfície de toda a terra
e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para
mantimento”,
Gn.1.29.
Já
pensou se Deus nos permitisse comer apenas ervas?
Deus
se preocupou com cada detalhe. Por este motivo Deus determinou que “[...]
todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da
terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde nos [...] será para
mantimento. E assim se fez”, Gn.1.30.
Após
“[...] o sexto dia”, Gn.1.31 ninguém tem autoridade para falar sobre
novas criações, “[...] pois, foram acabados os céus e a terra e todo
o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo (porque “[...] houve
tarde (18h00) e manhã (06h00)[...]”, Gn.1.31) a sua obra, que fizera, descansou
nesse dia de toda a sua obra que tinha feito”, Gn.2.1,2.
Este
foi o “[...] princípio (de todas as coisas quando) [...] Deus criou
os céus e a terra”
Gn.1.1.
Você acredita?
Rev. Salvador P. Santana
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