segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATIVIDADE

NATIVIDADE


“[...] nasceu Jesus, que se chama o Cristo”, Mt.1.16.

A natividade não pode falar de outra coisa a não ser do nascimento e aniversário do Filho de Deus, Jesus Cristo.

A Natividade transporta o homem para um tempo passado, provavelmente no ano 6 d.C. e para um espaço distante, na cidade de Belém de Judá, onde “José [...] subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré [...] por ser ele da casa e família de Davi” (Lc 2.4).

A natividade ainda fala aos corações do homem sobre o cocho onde fora colocado o Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus Cristo, “[...] porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7).

O nascimento de Jesus coloca o homem frente a frente com os “... pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lc 2.8).

O nascer do Mestre Jesus convida os seus servos a contemplar juntamente com aquele “[...] anjo do Senhor (que) desceu aonde eles estavam [...]” para que todos vejam “[...] a glória do Senhor (que) brilhou ao redor deles; (os quais) ficaram tomados de grande temor” (Lc 2.9).

Os pastores convidam os homens do século XXI para, juntos, estar indo ao templo para “[...] ver os acontecimentos que o Senhor [...] dá a conhecer”, Lc 2.15) sobre o seu nascimento, ainda nestes dias, através das Sagradas Escrituras.

O nascimento aponta que o homem deve voltar para a sua casa nesta manhã de domingo e logo mais a noite, retornar para continuar a “[...] glorificar e louvar a Deus por tudo o que (ele) te ouvido e visto [...]” (Lc 2.20) no decorrer da sua vida.

Por tudo isso, o nascimento de Jesus tira toda aquela ideia da mente que impulsiona o homem correr para as lojas mais sofisticadas para escolher os melhores e mais chiques presentes, ao invés de “[...] oferecer-se a Deus, sempre, (com) sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15).

O nascimento do menino Jesus deve mover os corações para que cada um deixe um pouco mais aquele desejo de muita festa, de comes e bebes até altas madrugadas. Pelo contrário, o homem de Deus deve gastar todo tempo adorando e servindo Àquele que nasceu para oferecer a salvação.

A natividade de Jesus cobra de todos um viver digno e reto diante deste mundo em trevas conforme a cobrança feita pelo apóstolo Paulo: “Vivei, (vivei; no original, portai-vos como cidadãos) acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo [...]” (Fp 1.27).

É época de renovar a vida, de repensar valores, de pôr em prática os ensinos do menino Jesus que nasceu e “[...] a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1Tm 2.6).

“[...] Nasceu Jesus, que se chama o Cristo” para nascer e falar profundamente a cada coração.

Rev. Salvador P. Santana

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