terça-feira, 17 de maio de 2016

VIGIAR OS SENTIMENTOS ÍNTIMOS, Mt.5.27-32.



VIGIAR OS SENTIMENTOS ÍNTIMOS 
Mt.5.27-32

Introd.:           Um dos grandes problemas da humanidade é não vigiar os seus sentimentos e se interessar pelos sentimentos alheios.
            Esse desejo ou falta dele acontece porque eles não são percebidos e nem vigiados a olho nu.
            Então, cada um é responsável por si mesmo diante de Deus.
Nar.:    Jesus é categórico ao falar sobre a vida impura que muitos homens insistem em levar em sua vida sexual.
Propos.:           Olhe para dentro de você.
Trans.:             Vigie o seu [...]
1 – Coração.
            O “ouvistes que foi dito (Jesus nos leva até o Velho Testamento e sua autoridade para nos mostrar sobre a severidade da lei) [...]”, Mt.5.27. 
            Ao falar: “Eu, porém, vos digo (Jesus não contradiz e nem nega a validade da lei, mas deseja tratar, renovar e levar a transformação de cada coração) [...]”, Mt.5.28. 
            O desejo de Cristo é que, “[...] qualquer que olhar (persistente, não casual; aquele que chama atenção; o pecado jaz nesse olhar com desejo ilegítimo) [...]”, Mt.5.28. 
            Esse “[...] olhar (indica o intento do coração e essa vontade já se caracteriza como pecado) [...]”, Mt.5.28. 
            Não importa se esse “[...] olhar (é) para uma mulher (ou para um homem. Como Jesus conhece o nosso interior, Ele sabe se é) com intenção impura [...]”, Mt.5.28.
            O pensamento cobiçoso nada mais é do que a expressão final de um “[...] coração já (inclinado) [...] (para o) adultério com ela (e)”, Mt.5.28.
            Eis o motivo de cada um vigiar o coração, senão, o ato será consumado quando houver oportunidade.
            Deixa Jesus transformar o seu coração.
            Vigie [...]
2 – Para não ser preciso arrancar os seus olhos.
            [...] O nosso olho (é um agente em potencial da tentação ao pecado) [...]”, Mt.5.29. 
            É com “[...] o nosso olhar (que começamos a cometer o adultério) [...]”, Mt.5.29. 
            [...] O [...] olho direito (parece indicar o lado contrário do coração que é contra a razão, contra o modo correto de pensar, agir e se livrar do pecado e que deixa de ser um lugar de honra) [...]”, Mt.5.29. 
            Esse “[...] olho direito (direcionado ao pecado) nos faz tropeçar (obstáculo que nos seduz ao erro) [...]”, Mt.5.29. 
            Jesus faz uso da hipérbole (exagero) para nos mostrar o quanto é grave essa situação.
            A ideia é “[...] arrancar e lançar o olho (espiritual) de nós (que nos leva a pecar contra Deus) [...]”, Mt.5.29. 
            O excesso da hipérbole serve ainda para, “[...] se convém (se é útil a nosso bem espiritual) que se perca um dos nossos membros (a fim de haver crescimento espiritual em nós) [...]”, Mt.5.29.
            A finalidade dessa mutilação é para “[...] não ser todo o nosso corpo lançado no inferno (condenação, 1Co.6.9)”, Mt.5.29.
            Sendo assim, vale a pena redobrar a vigilância dos nossos sentimentos.
            Fique em sentinela [...]
3 – Para não arrancar as mãos.
            [...] A [...] mão (fala sobre ação, intenção daquilo que faz ou deixa de fazer) [...]”, Mt.5.30. 
            Segundo Jesus, “[...] a nossa mão direita (pode servir para abençoar, mas neste caso é usada para pecar contra Deus) [...]”, Mt.5.30. 
            Essa “[...] mão (pode ser usada indevidamente, então, nos) [...] faz tropeçar (cair em desgraça em nossos prazeres carnais) [...]”, Mt.5.30. 
            A hipérbole (abuso) da linguagem usada por Jesus é que essa “[...] mão (pode ser) cortada e lançada de nós (a fim de não ser usada para a destruição da vida espiritual) [...]”, Mt.5.30. 
            O abuso da linguagem de Jesus nos mostra que, “[...] se convém (se faz bem a nossa vida espiritual) que se perca um dos nossos membros (pode acontecer de haver crescimento espiritual em cada um de nós) [...]”, Mt.5.29.
            O alvo da mutilação corporal é para que “[...] não vá todo o nosso corpo para o inferno (condenação eterna, 1Co.6.9 - adultério)”, Mt.5.29.
            Seja vigilante [...]      
4 – Para evitar o repúdio.
            Jesus recorre mais uma vez ao Antigo Testamento ao declarar a seus discípulos: “Também foi dito [...]”, Mt.5.31. 
            Jesus tinha total conhecimento do Pentateuco, Livros históricos, poéticos, profetas maiores e profetas menores.
            [...] Aquele (desejo de) [...] repudiar sua mulher (nasceu “por causa da dureza do [...] coração (dos homens)”, Mt.19.8 [...]”, Mt.5.31. 
            Qualquer motivo, até mesmo o destemperar da comida, era suficiente para o homem “[...] dar-lhe carta de divórcio (tolerância para os homens e severidade para as mulheres)”, Mt.5.31. 
            Jesus não ordena e nem encoraja o divórcio.
            Para evitar o divórcio é preciso ouvir atentamente o “Eu, (Jesus que sonda, conhece, ama incondicionalmente) [...] nos dizer (algo totalmente revolucionário para os nossos corações) [...]”, Mt.5.32.
            Jesus [...] (declara que) qualquer que repudiar (libertar, divorciar, rejeitar legalmente) sua mulher [...] a expõe a tornar-se adúltera [...]”, Mt.5.32.
            Tanto a mulher quanto o homem separado fica impedido de novas núpcias, ou seja, “[...] aquele que casar com a repudiada (o) comete adultério”, Mt.5.32  – tanto um quanto o outro têm que se tornar eunuco.
            Só existe uma condição para o divórcio: “[...] Exceto em caso de relações sexuais ilícitas (descendentes e ascendentes, casados, solteiros, homossexuais e animais, Lv.18.6-23) [...]”, Mt.5.32.
            Faça de tudo para evitar o repúdio.
            Vigie os seus sentimentos, ore [...]
Conclusão:      E escute a mensagem.
            A expressão “ouvistes (é enfática e nos transmite a ideia de prestar atenção, considerar o que está ou tem sido) dito (aos nossos ouvidos sobre o dever de) não adulterar”, Mt.5.27.
            Vigie os seus sentimentos e viva.

            Rev. Salvador P. Santana

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