segunda-feira, 19 de março de 2018

Cl.1.1-12 - NOSSA SUFICIÊNCIA EM CRISTO.


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NOSSA SUFICIÊNCIA EM CRISTO, Cl.1.1-12.



Objetivo:         Reconhecer que somos dependentes de Cristo.

Nar.:    O estudo da carta aos Colossenses:

            1 – Nos motiva a crer na suficiência da pessoa e obra de Jesus Cristo;

            2 – Nos adverte quanto à tentação de voltar a praticar os pecados da nossa vida sem Jesus. Precisamos viver como pessoas que morrem para o pecado e agora vivem para Deus;

            3 – Nos recomenda valorizar e respeitar os verdadeiros líderes espirituais. Há pastores fiéis que devem ser honrados e imitados;

            4 – Nos capacita a enfrentar as heresias, principalmente, aquelas que negam a excelência da pessoa de Jesus.

            Paulo (fala que ele) plantou (o evangelho, outro) [...] regou; mas o crescimento vem de Deus”, 1Co.3.6.

            Paulo residiu em Éfeso, cidade estratégica, e dali, “durante [...] dois anos, deu ensejo (oportunidade) a que todos os habitantes da Ásia ouvissem a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos”, At.19.10 sendo evangelizados.

            A igreja de Colossos foi plantada provavelmente neste período, “segundo (eles) foram instruídos por Epafras (companheiro de Paulo na prisão, Fp.1.23) [...] amado conservo (de Paulo) e, quanto (aos Colossenses, Epafras foi) [...] fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7.

            Paulo “[...] estava algemado”, Cl.4.3 em Roma. Ele não conhecia pessoalmente os irmãos de Colossos, pois eles “[...] não [...] viram Paulo face a face”, Cl.2.1.

            O apóstolo ficou sabendo que o falso ensino ameaçava aquela igreja, e prontamente escreveu a carta aos Colossenses.

            O seu objetivo foi combater o falso ensino, que negava o Evangelho de Jesus Cristo.

            Provável que as cartas de Colossenses, Filemom e Efésios foram transportadas numa mesma viagem aos seus respectivos destinos por Tíquico e Onésimo, Cl.4.7-9; Ef.6.21, 22; Fm.10-12.

1 – Paulo apresenta-se aos irmãos.

Remetente.

            Em todas as 13 cartas “Paulo [...]”, Cl.1.1 se apresenta como aquele que teve um encontro com Jesus Cristo na estrada de Damasco, At.9.3.

            Com o termo “[...] apóstolo [...] Paulo [...]”, Cl.1.1 apresenta as suas credenciais de mestre autorizado por Deus e “[...] designado pregador [...]”, 1Tm.2.7 para ensinar e pastorear.

            Ao falar que é “[...] de Cristo Jesus [...]”, Cl.1.1 ele reconhece e deve a Jesus a sua nomeação e a sua autoridade como “[...] instrumento escolhido para levar o [...] nome (de) Jesus perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel”, At.9.15.

            É bom lembrar que essa nomeação foi “[...] por vontade de Deus [...]”, Cl.1.1 a fim de que, aqueles que ouvissem o evangelho, conforme a determinação de Deus, estes seriam regenerados.

            Paulo [...] (fala sobre) o irmão Timóteo”, Cl.1.1 que o amava, conhecido em Listra, na segunda viagem missionária, At.16.1-3.

Destinatário.

            O destino da carta é “aos santos (que professam a mesma fé e que foram separados por Deus para viverem uma vida de santificação) e fiéis (no cumprimento da lei de Deus) irmãos em Cristo (que o confessam como Senhor e Salvador) que se encontram em Colossos (oeste na atual Turquia) [...]”, Cl.1.2.

Saudação.

            [...] Graça e paz [...]”, Cl.1.2 é o mínimo que podemos oferecer.

            É bom lembrar que essa “[...] graça e paz (é oferecida) a nós outros [...]”, Cl.1.2 que cremos em o nome do Senhor Jesus.

            Algo muito importante saber é que “[...] graça e paz [...] (vem) da parte de Deus, nosso Pai”, Cl.1.2 e não das nossas meras palavras.

            [...] Graça e paz [...]”, Cl.1.2 resumem todas as bênçãos espirituais desfrutadas pelos cristãos.

Aplicações:     Aprendemos que a carta aos Colossenses foi escrita para combater os falsos ensinos.

            Aprendemos que Paulo escreveu aos Colossenses sem conhecê-los pessoalmente.           

2 – Paulo ora agradecendo.

            O texto declara que Paulo “sempre dá graças a Deus [...]”, Cl.1.3.

            Em outra Escritura ele fala que “em tudo, (ele) dá graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para conosco”, 1Ts.5.18.

            O texto faz menção “[...] a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo [...]”, Cl.1.3, o qual é o idealizador de todas as coisas através do seu Filho.

            Ser “[...] grato a Deus [...] (se manifesta) quando (Paulo) ora [...]”, Cl.1.3 “desde que ouviu da [...] fé (uma das virtudes dos Colossenses) [...]”, Cl.1.4 produzida pelo Espírito Santo.

            Notar que a “[...] fé (desses irmãos era) em Cristo Jesus [...]”, Cl.1.4, por isso, jamais devemos acreditar em outra criatura para a nossa salvação.

            Outra virtude implantada pelo Espirito Santo é o “[...] amor que (os Colossenses) tinham para com todos os santos (irmãos)”, Cl.1.4, virtude essa que falta em muito corações em nossos dias.

            Essas virtudes foram anunciadas aos Coríntios de que “[...] permaneceria a fé, a esperança (que aos Colossenses não fora mencionada) e o amor [...] (precisamos saber que as) três [...]”, lCo.13.13 virtudes simbolizam a maturidade espiritual de cada crente no Senhor Jesus.

            Após a oração com o anúncio das virtudes, Paulo fala sobre o evangelho que chegou aos Colossenses possuía sete características:

É o evangelho ou a boa notícia de Deus.

            A palavra “[...] evangelho”, Cl.1.5 significa boa notícia que nos veio do céu.

            É o anúncio da salvação cujo conteúdo é Jesus Cristo.

            Paulo foca que o evangelho se baseia na “[...] morte (de) Jesus Cristo [...] pelos nossos pecados [...] e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, lCo.15.3, 4.

            É “por causa da esperança que nos está preservada nos céus [...]”, Cl.1.5, a ressurreição de Cristo, que somos salvos.

É a palavra da verdade.

            Assim como os Colossenses, nós também “[...] antes (de aceitar a Cristo) ouvimos pela palavra da verdade do evangelho”, Cl.1.5 a nós pregado.

            O evangelho é a palavra da verdade em contraste com o falso ensino.

            É o evangelho verdadeiro em sua essência ou natureza, Jesus Cristo.

            Jesus é a verdade que, após “[...] conhecê-lo (como sendo) a verdade [...] (essa) verdade nos libertará”, Jo.8.32.

É o evangelho universal ou para toda criatura.

            O mesmo evangelho “que chegou até (os Colossenses) [...] também [...] (chega) em todo o mundo [...]”, Cl.1.6 mudando vidas, renovando corações, resgatando a alma daquele que está preso ao Diabo.

            É por este motivo que Jesus “[...] disse [...] (que devemos) ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura”, Mc.16.15.

É o evangelho produtivo ou que gera resultados crescentes.

            O evangelho “que chegou até nós [...] está produzindo fruto [...]”, Cl.1.6 do Espírito. Bom, isto é o que imaginamos para todos os crentes.

            O mesmo evangelho “que chegou até nós [...] também [...] (nos faz) crescer [...]”, Cl.1.6 espiritualmente.

            Assim como o evangelho fez Paulo prosperar espiritualmente, ele desejava que “[...] tal acontecesse entre (os Colossenses) [...]”, Cl.1.6.

            Na Igreja Primitiva, “[...] os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo (numérico) naquele dia de quase três mil pessoas”, At.2.41.

            Devemos saber que o “[...] evangelho [...] é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê [...]”, Rm.1.16.

É o evangelho da graça de Deus.

            Outra verdade que precisamos entender é que, “[...] desde o dia em que ouvimos e entendemos a graça (favor imerecido) de Deus na verdade”, Cl.1.6 é que somos salvos da perdição.

            A salvação é um dom de Deus que “[...] veio por meio de Jesus Cristo”, Jo.1.17.

            Não é à toa que Paulo declara que é “[...] pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”, Ef.2.8, 9.

É o evangelho transmitido pela instrumentalidade humana.

            O evangelho de Deus é proclamado através da instrumentalidade humana.

            Paulo declara que os Colossenses, “[...] foram instruídos por Epafras [...]”, Cl.1.7.

            Deus usou “[...] Epafras (o) [...] amado conservo [...]”, Cl.1.7 de Paulo para evangelizar e doutrinar a igreja de Colossos.

            [...] E, quanto (a atuação de) Epafras (aos Colossenses, ele foi) fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7 anunciando a verdade.

            Precisamos entender que “[...] todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (Mas) como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?”, Rm.10.13, 14.

            Por este motivo Deus usou “[...] Epafras [...] (como) fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7.

É o evangelho que produz amor entre as pessoas.

            O evangelho produz “[...] o fruto do Espírito (que) é: amor [...]”, Gl.5.22.

            Paulo chama “[...] Epafras [...] (de) amado [...]”, Cl.1.7, “o qual também [...] relatou (a Paulo) do [...] amor (dos Colossenses) no Espírito”, Cl.1.8 em favor uns dos outros.

            O amor entre os irmãos é o “[...] mandamento (que) Jesus nos dá: que nos amemos uns aos outros; assim como Jesus nos amou, que também nos amemos uns aos outros. Nisto conheceremos todos que somos [...] discípulos (de Jesus): se tivermos amor uns aos outros”, Jo.13.34, 35.

Aplicações:     Devemos ser gratos a Deus por sermos alcançados pelo Evangelho;

            Aprendemos que o evangelho transforma vidas de forma radical;

            Aprendemos que o evangelho por si só é poderoso, então “[...] não nos envergonhamos do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”, Rm.1.16.

3 – Paulo ora intercedendo.

            Após orar agradecendo, Paulo “[...] ora [...] pedindo que (os Colossenses) transbordem de pleno conhecimento da [...] vontade (de) Deus [...]”, Cl.1.9 em suas vidas.

            Por esta razão [...]”, Cl.1.9 o [...] amor (dos Colossenses) no Espírito”, Cl.1.8 em favor dos irmãos “[...] também (Paulo) [...] desde o dia em que [...] ouviu (a respeito), não cessou de orar (pelos Colossenses) [...] que transbordem [...] em toda a sabedoria e entendimento espiritual”, Cl.1.9 para o crescimento e dedicação a Deus.

            [...] O pleno conhecimento da [...] vontade divina [...]”, Cl.1.9:

            1 – Significa conhecimento espiritual ou sobrenatural devido alguns terem “[...] desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entrega a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes”, Rm.1.28;

            2 – Paulo pede a Deus usando o verbo na voz passiva, revelando que esse tipo de “[...] de pleno conhecimento de Deus (vem por meio da) [...] sua vontade [...]”, Cl.1.9.

            Esse conhecimento espiritual é concedido por Deus que passa pela mente, mas com consequências práticas na vida de quem o recebe, a fim de “[...] não nos conformar com este século, mas transformar-nos pela renovação da nossa mente, para que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2.

            É “por esta razão [...] (que podemos ser bem sucedidos) em toda a sabedoria e entendimento espiritual”, Cl.1.9 devido a intercessão do outro e aceitação da vontade de Deus.

            O objetivo desse conhecimento é “a fim de vivermos de modo digno (apropriado, acertado, adequado) do Senhor [...]”, Cl.1.10.

            Esse viver para Deus serve “[...] para o [...] inteiro agrado (de) Deus [...]”, Cl.1.10 através do nosso modo de viver neste mundo.

Uma vida frutífera e cheia de boas obras.

            O nosso modo de viver deve ser “[...] frutificando (frutos do Espírito) em toda boa obra (em favor do próximo) [...]”, Cl.1.10 sendo instruídos através das Sagradas Escrituras.

            As boas obras não são de nós mesmo “porque (é) pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus;  não de obras, para que ninguém se glorie”, Ef.2.8, 9.

Uma vida de crescimento espiritual.

            A fim de que o homem “[...] cresça no pleno conhecimento de Deus”, Cl.1.10 se faz necessário Deus iniciar essa obra em nossa vida na conversão que acompanha o crente em toda a sua trajetória de santificação.

            A ordem bíblica é de que devemos “[...] crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo [...]”, 2Pe.3.18.

Uma vida fortalecida pelo poder de Deus.

            Quanto mais conhecemos a Deus, mais “seremos fortalecidos com todo o poder [...]”, Cl.1.11 vindo dos céus para vencer as lutas.

            O profeta Daniel declara que “[...] o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo (trabalho, produção na obra de Deus)”, Dn.11.32.

            Notar que é “[...] segundo a força da sua glória (de Deus e não a nossa é que seremos) fortalecidos [...]”, Cl.1.11.

            Mas, para que sejamos “[...] fortalecidos [...] (se faz necessário) em toda a perseverança (em servir a Deus) e longanimidade (capacidade de suportar, paciência diante das adversidades) [...]”, Cl.1.11.

            A vida “[...] fortalecida com todo o poder [...] (irá produzir dentro do nosso coração) [...] alegria”, Cl.1.11 de viver para Deus.

Uma vida de gratidão ao Pai.

            Cada um de nós precisa aprender a “dar graças ao Pai [...]”, Cl.1.12 “em tudo (mesmo em meio à tribulação) [...] porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para conosco”, 1Ts.5.18.

            O motivo de ser “[...] grato [...] (é) que Deus nos fez idôneos (suficientes, adequados, equipados para realizar as obrigações) [...]”, Cl.1.12.

            Interessante notar que cada crente é um participante “[...] à parte que nos cabe da herança dos santos na luz”, Cl.1.12, ou seja, “[...] outrora, éramos trevas, porém, agora, somos luz no Senhor; (devemos então) andar como filhos da luz”, Ef.5.8.

Aplicações:     Aprendemos a importância de orar uns pelos outros, focando principalmente, nas nossas carências espirituais;

            Aprendemos que há uma relação entre o conhecimento de Deus e o nosso fortalecimento espiritual.

            Aprendemos que frutificação, crescimento, força e gratidão são evidências de crescimento espiritual.

           



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Filipenses e Colossenses – Cristo: Nossa alegria e suficiência – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.

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