sexta-feira, 8 de julho de 2011

PROVAR A SINCERIDADE

PROVAR A SINCERIDADE


“[...] Ruth Graham, diz que, se ela e seu marido, Billy, sempre concordassem em tudo, um dos dois seria desnecessário. Se os homens e mulheres fossem idênticos nos seus pensamentos e sentimentos, na maneira de encarar o mundo ou realizar as suas tarefas e na sua contribuição para o casamento, o próprio casamento seria desnecessário. O casamento não é um concurso nem deve ser um campo de batalha, e, sim, duas partes que trabalham juntas, suprindo uma falta aqui, contribuindo com sabedoria ou qualidade ali, recebendo impressões diferentes de uma situação e compartilhando-as, para chegarem a uma conclusão [...]” – O que toda mulher deve saber – Mildred Cooper e Martha Fanning – página 53 - Juerp.

É interessante notar como “[...] Deus [...] permite [...]” (Ex.21.13) cada cônjuge, cada filho, cada habitante neste mundo atuar em certas situações. É bem verdade que cada um é único em seus problemas, dificuldades e alegrias e ninguém, absolutamente ninguém é igual ao outro. Nenhum homem é comparado ao outro na medida da dor, da tristeza, do choro, da riqueza, da pobreza, da compostura, do odor, do ódio, da vingança. Todos, sem exceção “[...] sonha [...] o seu sonho [...] cada sonho com a sua própria significação [...]” (Gn.40.5). Pensando bem, “[...] cada um faz o que acha mais reto” (Jz.21.25) e, é neste aspecto que muitos “[...] caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição” (1Tm.6.9).

Veja bem como acontecem todas as coisas debaixo da infinita “[...] sabedoria (de) Deus, o SENHOR [...] (que) pesa todos os feitos na balança” (1Sm.2.3). É o próprio Deus quem permite as diferenças tal como a que aconteceu com “a mulher (Eva que pôde) ver que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn.3.6). Nada de querer observar se é a mulher ou o homem que é mais propenso ao erro ou as faltas mais desgastantes na face da terra. Os dois são “[...] raça de homens pecadores [...]” (Nm.32.14) e nenhum escapa aos deslizes e manifestações de desagrado diante de Deus.

Essas diferenças, ou, esses pecados diversos que cada um comete, embora nem todos da mesma família sejam propensos aos mesmos erros, são evidências de que um ao outro se complementam. Isto não quer dizer que existe pecado benéfico para alimentar um relacionamento, mesmo “porque o pecado não (pode) ter domínio sobre [...]” (Rm.6.14) o servo de Deus. Ainda mais porque existe “[...] pecado não para morte [...] (e) há pecado para morte [...]” (1Jo.5.16), eis a razão mais contundente para abandonar todo erro e é neste aspecto que um pode ajudar o outro para não seguir no erro ou regularizar o relacionamento.

Caso Deus fechasse os olhos para o relacionamento humano, todos estariam em total desespero e, rapidamente, cada um eliminaria o outro. Mas, como “[...] o SENHOR [...] atenta para (o seu povo) [...] e cumpre [...] (com) a (sua) boa palavra [...]” (Jr.29.10) para abençoar, tal como Deus faz no casamento, permitindo que homens e mulheres não idênticos se relacionem para que um aprenda a cobrar e às vezes exigir do outro mudança, e desta forma, aprenderem a viver melhor neste mundo, Ele faz que homens de costumes diferentes, com pecados diversos, com manias sem fim, com palavras abusivas, com temperamentos agressivos vivam “todos [...] juntos [...]” (At.2.44) a fim de esbarrar ou esmerilar um ao outro para “[...] obter a perfeição [...] (através de) Cristo Jesus” (Fp.3.12).

No lugar onde Deus colocou você há um propósito, pois todos “sabem que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus [...] segundo o propósito dEle” (Rm.8.28). A pessoa que está ao seu lado, um parente mais chegado ou distante, amigo, companheiro de viagem, de trabalho, que comunga a mesma fé, pode ela ser chata, intrigante, briguenta, mexeriqueira, maldizente, revolta, violenta. Ela foi colocada ao seu lado “[...] para provar [...] a sinceridade do (seu) [...] amor” (2Co.8.8), que só é possível “[...] por meio de Jesus Cristo que derramou (o seu sangue) sobre (a cruz em favor do seu povo) [...]” (Tt.3.6).

Rev. Salvador P. Santana

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