sábado, 20 de agosto de 2011

PARA REGISTRAR NA MEMÓRIA

PARA REGISTRAR NA MEMÓRIA


“[...] A dinâmica e terapia do riso funciona como uma forte aliada na rotina de conquistas e sucessos, evitando a alienação, a depressão, a síndrome do pânico e tantos outros transtornos que ceifam as possibilidades de vitória para as metas estabelecidas [...] sorrir, não só alivia, nem só abre as portas: sorrir abre espaços e cativa o melhor dos outros e do mundo para suas aspirações [...] crie clima para a alegria e descubra como tudo pode ser melhor e mais bem aproveitado [...]” – Terapia do Riso, página 84 – Elzi Nascimento e Elzita Melo Quinta – Editora Harbra.

É interessante notar que para alguém sorrir só é necessário abrir os lábios disfarçadamente ou abertamente para que o outro faça o mesmo. Sorrir contagia o outro. Não é preciso pagar e muito menos fazer empréstimo financeiro para soltar o riso. Soltar umas boas gargalhadas não tem nada a ver com bons ou maus costumes. Quem aprende a sorrir mostra aos demais que a vida não “[...] fica (apenas) sobrecarregada com as [...] preocupações deste mundo [...] como (se fora) um laço” (Lc.21.34) para as tristezas do dia-a-dia e o indivíduo ficar carrancudo até que apareçam as estrelas nas noites mais escuras de sua vida. O homem que faz a opção de sorrir, não somente se distrai, mas também consegue movimentar cerca de quarenta músculos da cabeça e pescoço.

O grande aviso para todos os de sobrancelhas carregadas, rostos sisudos, lábios retraídos, olhos entreabertos fixos no infinito, pescoço enrijecido, ombros erguidos, aparência antipática, é que partiu a ideia do próprio “Deus (de) criar [...] o homem e mulher (segundo) à sua imagem [...]” (Gn.1.27). Isto quer dizer que todos quando nascem, apesar do choro, na verdade, ainda que “[...] ao anoitecer [...] (venha) o choro [...] (os pais podem ter a certeza que, se caso isso acontecer) a alegria vem pela manhã” (Sl.30.5) para contagiar os seus entes queridos. Ora, sendo assim, todos os homens devem viver neste mundo “sempre alegres no Senhor [...]” (Fp.4.4) não por causa das circunstâncias da vida como a riqueza, saúde, a boa amizade, mesmo porque, tudo isso ajuntado não traz felicidade ao coração humano. O sorriso demonstrado no rosto é para declarar para este mundo que, apesar das lutas, dificuldades, enfermidades, aflições que cada um enfrenta nesta vida serve para declarar de forma silenciosa que “O SENHOR é a (sua) rocha, a (sua) cidadela, o (seu) libertador; o (seu) Deus, o (seu) rochedo em que (recebe) refúgio; o (seu) escudo, a força da (sua) salvação, o (seu) baluarte” (Sl.18.2) que, constantemente, “[...] alegra (não somente o seu) coração [...]” (Sl.33.21), mas também “alegra a (sua) alma [...]” (Sl.86.4). Como essa alegria nasceu no coração de Deus, visto que “[...] há júbilo diante dos anjos de Deus [...]” (Lc.15.10) na Mansão Eterna, o próprio Deus deseja que seus filhos sejam sorridentes uns para com os outros neste mundo. Isto deve acontecer, conforme Elzi e Elzita, para “[...] evitar a alienação, a depressão, a síndrome do pânico e tantos outros transtornos que ceifam as possibilidades de vitória para as metas estabelecidas [...]”. Sorria! Isso faz bem para o corpo, para a alma, para os amigos e inimigos, ainda que eles odeiem perceber você se alegrando sozinho ou acompanhado.

Conforme as escritoras da terapia do riso, cada homem precisa “[...] criar clima para a alegria e descobrir como tudo pode ser melhor e mais bem aproveitado [...]”. Por este motivo, como todos sabem que “[...] o fruto do Espírito é [...] alegria [...]” (Gl.5.22) para ser instalada em todos os corações deste mundo, neste mês de agosto o sorriso deve ser triplo dentro e fora do coração do povo presbiteriano. A razão é simples, mas muito antiga. A Igreja Presbiteriana do Brasil completou neste último dia 12 de agosto, 152 anos de implantação em solo brasileiro. A Igreja Presbiteriana de Itapuí realizou culto em agradecimento a Deus pelos seus 104 anos de fundação, neste dia 20 de agosto. A outra comemoração neste mesmo dia na IP de Itapuí, muito valiosa, foi o aniversário da Federação das Saf’s do Presbitério de São Carlos pelos 27 anos de organização na região centrooeste de São Paulo.

Que fique registrado para memória de toda posteridade do povo presbiteriano “[...] que o SENHOR [...] Deus, (até este dia) [...] abençoou [...] todas as obras que as [...] mãos (deste povo) fez” (Dt.14.29) até este dia.

Rev. Salvador P. Santana

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