SOB NOVA DIREÇÃO
Sob nova direção, geralmente, é
aquele restaurante, posto de gasolina, loja de grifes ou de construção, que
passam por uma boa reforma e ao abrir as portas para a clientela, o novo dono
recebe os seus convidados e clientes com um largo sorriso, um coffee break e um
dizer discreto ou bem aberto: – Sou o novo proprietário.
Além da conversação com os clientes,
são apresentadas as novas diretrizes para um bom funcionamento das instalações
renovadas.
No momento são apresentadas ofertas
relâmpagos para os primeiros compradores. As crianças recebem atenção especial
com lanches, brincadeiras com pessoas habilitadas e o mais importante: a
conquista de novos clientes para faturar muito mais.
Os homens atuais se empenham ao
máximo para reformar construções prediais e, até mesmo o corpo físico. Muitos,
quase nunca, se empenham para reformar a própria vida espiritual.
O comprometimento é mais
satisfatório em gastar alguns reais a mais para deixar mais belo, mais atraente
o escritório, a empresa, o automóvel ,do que fazer puras amizades e se esforçar
para achegar-se a Deus.
Gastam o dia todo na oficina de
eletrodomésticos, de mecânica, na construção do imóvel, sentados à porta do bar
ou em frente à TV, ao invés de ter uma conversa amiga e satisfatória com a
própria família ou o amigo íntimo.
Sentam-se à frente do computador, e
se esquecem com muita facilidade do assentar-se à mesa para tomar uma refeição
calma com os filhos.
O esforço é até estressante para
participar de uma academia de segunda a sábado.
Quando se fala de sair com filho e o
cônjuge, a resposta é uma só e está na ponta da língua – Não vou, estou
cansado.
Estes homens são como aqueles que
“[...] não sabem governar a própria casa [...]” (1Tm 3.5), porque, na
realidade, não tem um que o possa governar primeiro, o próprio Deus.
São de fato, pessoas que, “[...]
continuam de coração endurecido [...]” (Ex 8.15) no trato familiar e, “[...]
que transgridem o mandado do SENHOR [...]” (Nm 14.41).
É impossível homens desse porte se
“humilharem, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que eles, em tempo
oportuno, o exalte” (1Pe 5.6).
O resultado dessa rebeldia ou falta
de direção são filhos perdidos para o tráfico, entregues para a prostituição de
toda espécie, enlameados nos seus próprios vícios, confiados nas amizades
rebeldes e até para os chamados de “amigos íntimos”.
Tanto os pais quanto os filhos não
conseguem “[...] desembaraçar-se de todo peso e do pecado que tenazmente (os)
[...] assedia [...]” (Hb 12.1).
Na verdade, o perigo ronda seus
lares, a desgraça ameaça constantemente invadir seus corações e o único meio
para libertar-se de todo esse mal é achegar-se “[...] aquele que pode salvar e
fazer perecer [...]” (Tg 4.12), Jesus Cristo, o Salvador da alma.
As grandes e pequenas reformas
precisam acontecer na vida de todo servo de Deus. É possível que algum homem
venha a dizer que não necessita de reforma alguma, mas como todos sabem, é
somente através das “[...] sagradas letras, que (o filho de Deus) pode tornar
sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (2Tm 3.15).
Portanto, todos estão sujeitos a
“[...] cair (logo, existe a necessidade de) arrependimento e (o desejo de)
voltar à prática das primeiras obras [...]” (Ap 2.5).
É por esse motivo que tanto a obra
de reforma quanto o governo futuro não pode continuar sob a direção anterior,
humana ou demoníaca, pois foi “[...] estabelecido (pelo próprio) [...] SENHOR o
seu trono [...] (que) o seu reino (deve) dominar sobre tudo (e todos)” ( Sl
103.19).
Que seja feita uma boa reforma
espiritual em sua vida!
Rev. Salvador P. Santana
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