sexta-feira, 20 de julho de 2018

Mt.17.22, 23 - SOFRIMENTO.


SOFRIMENTO

Mt.17.22, 23



Introd.:           O sofrimento pode ser entendido como aflição, pobreza, miséria, esforço, dificuldade, trabalho árduo, dano causado, uma mágoa sentida, uma angústia na alma, dor física, mental e espiritual. 

Nar.:    Jesus prediz que passaria por todo esse sofrimento e, ainda mais, “[...] derramando [...] o seu sangue [...] em favor de muitos, para remissão de pecados”, Mt.26.28.   

Propos.:           Sofrimento, morte e ressurreição irá proporcionar vida a todos os homens que o Pai escolher.

Trans.:             O sofrimento [...]

1 – É causado pelos homens.

            O escritor bíblico fala que “[...] na nossa luta contra o pecado, ainda não temos resistido até ao sangue (sofrimento, angústia, desespero da vida para vencermos)”, Hb.12.4.

            Jesus aponta para a “reunião (que eu e você precisamos ter com Ele todos os dias da nossa vida para compreendermos o grande amor dEle por nós) [...]”, Mt.17.22.

            Deste modo estavam “reunidos (os) discípulos e Jesus na Galileia (dos gentios-estrangeiros, tinham fama de serem culturalmente atrasados) [...]”, Mt.17.22.

            Precisamos reconhecer a “[...] pequenez da nossa fé [...]”, Mt.17.20, que “[...] somos pobres e necessitados, porém o Senhor cuida de nós [...]”, Sl.40.17.

            Em outro evangelho é falado que “[...] Deus [...] escolheu [...] os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam [...]”, Tg.2.5.

            Por este motivo “[...] Jesus diz (a mim e a você sobre o sofrimento que temos que enfrentar neste mundo) [...]”, Mt.17.22 mesmo porque, não estamos isentos dos “[...] males que nos cercam [...]”, Sl.40.12 e muitos são causados pelos homens que nos cercam.

            Jesus fala em outra Escritura que “até o seu amigo íntimo, em quem ele confiava, que comia do seu pão, levantou contra ele o calcanhar”, Sl.41.9; “[...] Judas Iscariotes, que foi quem o traiu”, Mc.3.19.

            Eis o motivo de Jesus falar sobre “[...] o Filho do Homem [...]”, Mt.17.22 se referindo a Ele como sendo Aquele que tem domínio, poder, honra e glória na terra e no céu.

            Embora o poder de Jesus é sempiterno, nada impede de Ele “[...] estar para ser entregue nas mãos dos homens”, Mt.17.22.

            Essa “[...] entrega nas mãos dos homens”, Mt.17.22 “[...] entregou (Jesus) aos principais sacerdotes e aos escribas [...] e [...] aos gentios [...] (o qual foi) escarnecido, cuspido, açoitado [...] ultrajado (afrontado, ofendido) [...]”, Mc.10.33, 34; Lc.18.32 e nenhum de nós irá escapar só pelo fato de sermos crentes.

            Cuidado! Pois “[...] os inimigos do homem serão os da sua própria casa”, Mt.10.36.

            O sofrimento [...]

2 – Causa tristeza.

            A tristeza faz parte da natureza humana a tal ponto da “[...] nossa alma, de tristeza, verter lágrimas [...] (por esse motivo precisamos que Deus) [...] fortaleça (a nossa alma) segundo a (sua) palavra”, Sl.119.28.

            A conjunção acumulativa “[...] então [...]”, Mt.17.23 aponta tanto para o presente quanto para o futuro.

            O presente é que, assim como “[...] os discípulos se entristeceram grandemente”, Mt.17.23, nenhum de nós ficará isento desse sofrimento, angústia, aflição que pode acabar com a nossa alma.

            O futuro aponta “[...] para (a) certeza que temos [...] (de) que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”, Rm.8.18 quando Cristo voltar para resgatar a sua igreja.

            Não fica preocupado, ainda que você “[...] [...] se entristeça grandemente”, Mt.17.23, fique sabendo que “[...] Deus [...] ajudará (você) desde antemanhã”, Sl.46.5.

            Através do sofrimento [...]

Conclusão:      Haverá recompensa.

            Parece ser incoerente dizer que haverá recompensa quando enfrentamos o sofrimento.

            Mas, a conjunção aditiva “e [...]”, Mt.17.23 mostra o que os homens podem fazer com os servos de Deus.

            [...] Estes [...]”, Mt.17.23 homens, “[...] os principais sacerdotes com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio [...] Pilatos”, Mc.15.1, Herodes Antipas e toda a multidão “[...] clamavam: Crucifica-o!”, Mc.15.13.

            Cumpriu-se a profecia de que eles “[...] mataram Jesus [...]”, Mt.17.23 da forma mais cruel, com requintes de perversidade, com a “[...] morte de cruz”, Fp.2.8 para sofrer, padecer em nosso lugar.

            [...] Mas, (a recompensa é que ela será estendida “[...] a todos quantos [...] receberam Jesus, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”, Jo.1.12 [...]”, Mt.17.23.

            Sim, essa recompensa é porque “[...] ao terceiro dia, Jesus ressuscitou [...]”, Mt.17.23 “[...] mas eis que está vivo pelos séculos dos séculos e tem as chaves da morte e do inferno”, Ap.1.18.

            O nosso sofrimento não pode servir de tropeço para a nossa comunhão com Cristo Jesus.

            Faça de tudo para “não sofrer [...] como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome”, 1Pe.4.15, 16.

           

            Rev. Salvador P. Santana

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