sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

FELICIDADE

FELICIDADE
                “Conta-se a história de um rei que tinha tudo, menos felicidade. Além desta, nada mias lhe faltava. Seu país estava em paz. E, no entanto, ele não era feliz. Quando todas as possíveis medidas falharam, seus amigos resolveram experimentar o conselho de um sábio. Este sugeriu que o rei usasse uma camisa do homem mais feliz do reino. Pouco tempo depois, o homem foi encontrado. Contudo, o problema permaneceu sem solução, pois o homem não possuía uma camisa sequer” – Coletânea de ilustrações.
                A Bíblia fala que são “bem-aventurados os que choram [...]” (Mt 5.4), não por causa de uma enfermidade, desgraça na vida, a morte de um ente querido, pelo contrário, chorar por reconhecer que “[...] todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Este homem será feliz quando “[...] ele conhecer as suas (próprias) transgressões, (pois) [...] o seu pecado está sempre diante de [...] (si)” (Sl 51.3).
                Para ser “bem-aventurado (o homem de Deus precisa ser) [...] manso [...]” (Mt 5.5). Essa mansidão fala de uma pessoa que é fácil de se lidar, dócil no trato com os outros. O Pentateuco declara que “[...] o varão Moisés (era) mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3). Ao olhar para a vida desse servo de Deus, percebe-se que o seu modo de agir, a sua bondade para com o povo guiado no deserto, fora extraordinário. Por agir desse modo ele era feliz. Certa vez fora falado que “Israel (era um) povo feliz [...] (e, além disso) salvo pelo SENHOR [...]” (Dt 33.29).
                Outra qualidade de um homem feliz é aquela que deseja e busca a paz interior e para todos os que estão ao seu redor. Um dos evangelistas revela que haverá de ser “bem-aventurado o pacificador [...]” (Mt 5.9). Isto se deve pelo fato de Jesus ter “deixado a paz, a Sua paz [...] dada [...] não [...] (ao) mundo (por que este a rejeita, mas oferecida aos filhos de Deus) [...]” (Jo 14.27). É por este motivo que o antigo cobrador de imposto completa o texto dizendo que os “[...] pacificadores [...] serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9).
                Diante de um mundo cheio de maldade, brigas, discórdias e desavenças, é preciso que haja também, a fim de que o homem seja “bem-aventurado (a disposição, que deve partir de dentro do coração, com o desejo de ser) [...] misericordioso [...]” (Mt 5.7). Conforme o dicionário bíblico, misericórdia fala de bondade, amor, graça de Deus para com todos, em especial, a favor do ser humano. Sabe-se que Deus manifesta completamente o seu perdão, nasce em seu próprio coração o desejo de proteger e auxiliar  todos aqueles que se achegam para lhe pedir ajuda. Desta forma o cristão precisa agir em favor de todos aqueles que se acham aflitos, angustiados, cheios de inquietação. Verdade é que, “[...] os misericordiosos [...] alcançarão misericórdia” (Mt 5.7).
                O rei procurou alegria por todos os cantos do seu reino, não encontrou. Quando achou a suposta resposta para a sua felicidade, não foi possível que essa fortuna lhe acertasse o coração. Os seus súditos suspeitaram de que, o rei vestindo a camisa do homem mais feliz do reino, pudesse reparar essa falta em sua vida. Que engano, o homem mais feliz do seu reino não possuía nenhuma camisa. Assim são muitos nestes dias à procura da sorte de serem alegres. Só a encontram dentro do coração aqueles que são agraciados com “[...] o fruto do Espírito (que) é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade [...]” (Gl 5.22).
                Que a felicidade possa encher o seu coração e de todos quantos estão ao seu redor. Deus te abençoe!

Rev. Salvador P. Santana

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