ADOÇÃO
Ao
falar sobre adoção vem logo à
mente aquela ideia de adotar uma
criança órfã ou abandonada pelos pais. Até mesmo adotar animais de estimação, como por exemplo, um cachorro, um
gato; verdade, nunca se fala em adotar um pássaro. Esse tipo de adoção já é costumeiro. Existe outro
tipo de adoção que precisa ser
incentivado e mostrado, ou até mesmo despertado no seio da igreja; é a adoção de famílias ou pessoas
desinteressadas, desmotivadas ou alienadas do Reino de Deus.
Ok!
Tudo bem! Sabe-se que a Palavra de Deus não fala nada sobre esse tipo de adoção. Mas, e daí, o que Deus fez
pelo homem já é um grande exemplo para que cada um possa imitá-lo. O apóstolo
Paulo declara que você “[...] não recebeu o espírito de escravidão, para
viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual (você pode)
clamar: Aba, {Aba; no original, Pai} Pai” (Rm 8.15). Viu! Percebeu o quanto
Deus fez por você? Ele adotou.
Daí, é possível que quase todos tenham a plena liberdade de “[...] clamar: Aba
[...] Pai”. Ora, como você tem a liberdade e a ousadia de chamar a Deus de Pai,
por que não oferecer essa mesma liberdade para aqueles que estão desgarrados
como ovelhas? É exatamente isso o que os servos de Deus precisam fazer: adotar aquele que não conhece a Jesus
como Senhor e Salvador de sua vida.
É
preciso adotar urgentemente
aqueles que estão perdidos pelos seguintes motivos: 1 – Você é impulsionado
pelo Espírito de Deus; 2 – Você testemunha as bênçãos recebidas das mãos de
Deus, e; 3 – A responsabilidade é totalmente sua de evangelizar. Então, se o
seu desejo é ver mais almas glorificando o nome de Jesus, logo, é preciso adotar aqueles que estão com “os seus
pés descendo à morte; (e) os seus passos conduzem-no ao inferno” (Pv 5.5).
Uma
das melhores formas de adotar famílias
para o Reino de Deus é aquele costume do salmista que dizia: “[...] como
passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus,
entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa” (Sl 42.4). Quantas vezes
você já passou de casa em casa convidando os seus parentes, os faltosos, os
descrentes para “[...] guiá-los em procissão à casa de Deus (?)”. Pode-se
arriscar dizendo que nunca issoaconteceu. Pode-se dizer que muitas vezes a
vergonha o impediu de fazer esse convite. Que você nunca se importou com
aqueles que se levantam no domingo pela manhã e saem pelas ruas sem rumo e
direção.
É
exatamente essa falta de adoção
que falta na vida daqueles que dizem crer em Cristo Jesus. Falta coragem para dizer àquela “[...]
ovelha desgarrada [...]” (Sl 119.176) que Jesus Cristo a ama muito e o convida
para participar da família de Deus, a fim de que ele seja adotado. Falta disponibilidade para ir
buscar em casa e muitas vezes colocar óleo na ferida como fez o “[...] certo
samaritano [...]” (Lc 10.33).
Com toda essa
falta de coragem é bom lembrar que um dia alguém se aproximou de sua vida e lhe
ofereceu de graça a tão sonhada família que você sempre desejou, a família de
Deus. Faz bem “[...] trazer à memória o que te pode dar esperança” (Lm 3.21),
de que um dia Deus teve compaixão de você “[...] a ponto de ser chamado filho
de Deus [...]” (1Jo 3.1).
Por isso, que tal
cada um adotar pelo menos uma
alma por ano? O que você acha em melhorar o seu exemplo de vida cristã diante
dos adotados? Bom será que você
se esforce para buscá-lo em casa até a firmeza do adotado nos braços do Senhor Jesus. Faz-se necessário que aqueles adotados aprendam na Palavra de Deus a
amar e respeitar o Senhor Jesus Cristo.
Não perca tempo, adote uma vida o mais rápido possível!
Deus te abençoe!
Rev. Salvador Santana
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