sábado, 4 de janeiro de 2014

ADOÇÃO

ADOÇÃO
         Ao falar sobre adoção vem logo à mente aquela ideia de adotar uma criança órfã ou abandonada pelos pais. Até mesmo adotar animais de estimação, como por exemplo, um cachorro, um gato; verdade, nunca se fala em adotar um pássaro. Esse tipo de adoção já é costumeiro. Existe outro tipo de adoção que precisa ser incentivado e mostrado, ou até mesmo despertado no seio da igreja; é a adoção de famílias ou pessoas desinteressadas, desmotivadas ou alienadas do Reino de Deus.
         Ok! Tudo bem! Sabe-se que a Palavra de Deus não fala nada sobre esse tipo de adoção. Mas, e daí, o que Deus fez pelo homem já é um grande exemplo para que cada um possa imitá-lo. O apóstolo Paulo declara que você “[...] não recebeu o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual (você pode) clamar: Aba, {Aba; no original, Pai} Pai” (Rm 8.15). Viu! Percebeu o quanto Deus fez por você? Ele adotou. Daí, é possível que quase todos tenham a plena liberdade de “[...] clamar: Aba [...] Pai”. Ora, como você tem a liberdade e a ousadia de chamar a Deus de Pai, por que não oferecer essa mesma liberdade para aqueles que estão desgarrados como ovelhas? É exatamente isso o que os servos de Deus precisam fazer: adotar aquele que não conhece a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.
         É preciso adotar urgentemente aqueles que estão perdidos pelos seguintes motivos: 1 – Você é impulsionado pelo Espírito de Deus; 2 – Você testemunha as bênçãos recebidas das mãos de Deus, e; 3 – A responsabilidade é totalmente sua de evangelizar. Então, se o seu desejo é ver mais almas glorificando o nome de Jesus, logo, é preciso adotar aqueles que estão com “os seus pés descendo à morte; (e) os seus passos conduzem-no ao inferno” (Pv 5.5).
         Uma das melhores formas de adotar famílias para o Reino de Deus é aquele costume do salmista que dizia: “[...] como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa” (Sl 42.4). Quantas vezes você já passou de casa em casa convidando os seus parentes, os faltosos, os descrentes para “[...] guiá-los em procissão à casa de Deus (?)”. Pode-se arriscar dizendo que nunca issoaconteceu. Pode-se dizer que muitas vezes a vergonha o impediu de fazer esse convite. Que você nunca se importou com aqueles que se levantam no domingo pela manhã e saem pelas ruas sem rumo e direção.
         É exatamente essa falta de adoção que falta na vida daqueles que dizem crer em Cristo Jesus. Falta coragem para dizer àquela “[...] ovelha desgarrada [...]” (Sl 119.176) que Jesus Cristo a ama muito e o convida para participar da família de Deus, a fim de que ele seja adotado. Falta disponibilidade para ir buscar em casa e muitas vezes colocar óleo na ferida como fez o “[...] certo samaritano [...]” (Lc 10.33). 
            Com toda essa falta de coragem é bom lembrar que um dia alguém se aproximou de sua vida e lhe ofereceu de graça a tão sonhada família que você sempre desejou, a família de Deus. Faz bem “[...] trazer à memória o que te pode dar esperança” (Lm 3.21), de que um dia Deus teve compaixão de você “[...] a ponto de ser chamado filho de Deus [...]” (1Jo 3.1).
            Por isso, que tal cada um adotar pelo menos uma alma por ano? O que você acha em melhorar o seu exemplo de vida cristã diante dos adotados? Bom será que você se esforce para buscá-lo em casa até a firmeza do adotado nos braços do Senhor Jesus. Faz-se necessário que aqueles adotados aprendam na Palavra de Deus a amar e respeitar o Senhor Jesus Cristo.  
            Não perca tempo, adote uma vida o mais rápido possível!
            Deus te abençoe!

Rev. Salvador Santana

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