quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O ALIMENTO DA ADORAÇÃO, 1Pe.2.5.

O ALIMENTO DA ADORAÇÃO, 1Pe.2.5.

Introd.:           A água é o componente presente em maior abundância no corpo humano.
            Um adulto precisa de 2 a 2,5 l de água por dia.
            O corpo humano não possui reservas de água e por isso deve ser reposta a cada 24h para manter a saúde e as funções básicas do organismo.
            Sede é a sensação que se tem quando o organismo está com falta de água.
            Todo cristão verdadeiro é “como a corça (que) suspira pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma”, Sl.42.1.
            “A minha (e a sua) alma (precisa) ter sede de Deus, do Deus vivo; (isso deve acontecer, porque) quando (eu) ir e me ver perante a face de Deus (tenho segurança eterna)?”, Sl.42.2.
            É a partir dessa sede da alma que adoramos a Deus.
            A adoração é um dos alimentos para a nossa alma, isto, porque, somos “[...] como pedras que vivem, somos edificados casa espiritual para sermos sacerdócio santo, a fim de oferecermos sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”, 1Pe.2.5.
Exposição
1 – O que é adorar?
            Vocabulário bíblico define culto como “serviço prestado a Deus”.
            O culto, ou, o “[...] serviço (prestado) a Deus [...] (pode ser oferecido pelo) povo (liberto) [...]”, Ex.3.12.
            A esse mesmo “Deus, o SENHOR [...] (devemos) temer (individualmente), a ele servir (adorar) [...]”, Dt.6.13.
            A exclusividade de “[...] adorar ao Senhor [...] Deus (foi reclamada por) Jesus [...] (diante de) Satanás, porque está escrito: [...] só a Deus darás culto”, Mt.4.10.
            Exemplos de “[...] serviços (prestados) [...] ao Senhor [...]”, At.13.2 temos na igreja Primitiva.
            Paulo declara que devemos “[...] apresentar [...] o nosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional”, Rm.12.1.
            Ao me dispor para adorar a Deus, fico interessado “[...] no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus [...]”, Rm.15.16.
            Pode acontecer, tal como aconteceu com Paulo, de “[...] eu ser [...] oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da [...] fé (de muitos) [...]”, Fp.2.17.
            Este serviço é prestado em reconhecimento à pessoa de Deus, por isso, “rendo graças ao SENHOR, porque ele é bom, e a sua misericórdia dura para sempre”, Sl.107.1.
            Precisa partir de dentro do nosso coração “[...] louvar (aquilo que Deus é e faz por nós, com a) [...] nossa alma [...] ao SENHOR”, Sl.146.1.
            Esse “louvor (o que Deus é e faz por nós, deve ser) ao SENHOR durante a nossa vida; cantar louvores ao nosso Deus, enquanto [...] vivermos”, Sl.146.2.
            Como Deus é tudo para nós, somos “bem-aventurados [...] (porque) temos [...] Deus [...] por (nosso) [...] auxílio [...]”, Sl.146.5, pois sabemos “que Ele fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade”, Sl.146.6.
            Sabemos “Que (Deus) faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O SENHOR liberta os encarcerados”, Sl.146.7.
            Somente “o SENHOR (é que) abre os olhos aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o SENHOR ama os justos”, Sl.146.8.
            Não existe outro neste mundo, apenas “o SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva [...]”, Sl.146.9, por este motivo, devo adorar   “o SENHOR (que) reina para sempre [...] o [...] Deus [...] (que) reina de geração em geração. Aleluia!”, Sl.146.10.
            Adorar a Deus. Esta é a razão de sermos cristãos, pois “[...] somos como pedras que vivem [...] edificados casa espiritual para sermos sacerdócio santo, a fim de oferecermos sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”, 1Pe.2.5.
            Temos cinco princípios neste versículo:
            Primeiro – cada crente é “[...] como pedras que vivem [...]”, 1Pe.2.5.
            Vivemos só pelo motivo de “[...] Jesus [...] ser a principal pedra, angular (Viva) [...]”, Mt.21.42, o qual pode nos dá vida.
            Somos “[...] pedras que vivem [...]”, 1Pe.2.5 pelo fato de vivermos através da “[...] pedra (que é) [...] Cristo”, 1Co.10.4.
            Quando sou de “[...] Jesus, a pedra que vive [...]”, 1Pe.2.4, tenho a certeza que posso viver, não somente neste mundo, mas para toda eternidade.
            Todos os crentes formam uma residência espiritual, uma casa habitada pelo Espírito Santo.
            Paulo fala que “[...] nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”, 2Co.6.16.
            É por este motivo que “[...] somos [...] concidadãos dos santos, e somos da família de Deus”, Ef.2.19.
            Cada servo tem “[...] Cristo Jesus [...] (como) a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor [...] para habitação de Deus no Espírito”, Ef.2.20-22.
            Segundo – cada crente “[...] vive [...] para ser sacerdote santo [...]”, 1Pe.2.5, pois ele foi “[...] liberto do (seu) pecado [...] (e) constituído [...] sacerdote para o [...] Deus e Pai [...]”, Ap.1.5,6.
            Através dessa libertação “temos [...] intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne”, Hb.10.19,20.
            Então, cada um de nós pode se “aproximar, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura”, Hb.10.22.
            Terceiro – cada crente “[...] oferece sacrifícios espirituais [...]”, 1Pe.2.5.
            Todo sistema sacrificial do culto no Antigo Testamento foi cumprido por intermédio de Jesus Cristo.
            O escritor de Hebreus “[...] acrescenta: Eis aqui estou (Jesus) para fazer, ó Deus, a tua vontade. Remove o primeiro (sistema sacrificial) para estabelecer o segundo (sacrifício)”, Hb.10.9.
            Foi a partir dessa “[...] vontade (de Deus) [...] ofertar (o) [...] corpo de Jesus Cristo [...] é que temos sido santificados [...] uma vez por todas”, Hb.10.10.
            Acontecia no Antigo Testamento de “[...] todo sacerdote se apresentar, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés”, Hb.10.11-13.
            Todo crente, através de Cristo, apresenta “[...] uma única oferta [...] (para) ser santificado”, Hb.10.14.
            Os “[...] sacrifícios oferecidos a Deus (por) [...] meio de Jesus [...] (deve ser) sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome”, Hb.13.15, “[...] a prática do bem e a mútua cooperação (entre os irmãos); pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz”, Hb.13.16.
            Quando oferecemos a Deus a nossa vida como sacrifício, “[...] de nenhum modo (Deus se) [...] lembrará dos nossos pecados e das nossas iniquidades, para sempre”, Hb.10.17.
     Ora, (como o sacerdote confessa os seus pecados) onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado”, Hb.10.18.
            Quarto – o objetivo do culto é “[...] agradar a Deus [...]”, 1Pe.2.5.
            Quando “[...] Eva [...] deu à luz a Caim [...] (ela) disse (cultuando a Deus): Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR”, Gn.4.1.
            “Abel [...] (oferecendo culto a Deus) trouxe das primícias do seu rebanho [...] (o resultado foi que) o SENHOR se agradou de Abel e de sua oferta”, Gn.4.4.
            O escritor de Hebreus fala que o crente deve “[...] servir a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor”, Hb.12.28.
            O livro de Apocalipse justifica essa adoração porque no céu tem “[...] Aquele que está sentado no trono e ao Cordeiro [...] (então) que toda criatura [...] no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar [...] louve [...] honre, e (dê) a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”, Ap.5.13.
            Para adorar a Deus [...]
            Quinto – Tem que ser “[...] por intermédio de Jesus Cristo”, 1Pe.2.5.
            Temos acesso a Deus, ou, “[...] entrar no Santo dos Santos [...] (somente) pelo sangue de Jesus”, Hb.10.19.
            É “por meio de Jesus (que podemos) [...] oferecer a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome”, Hb.13.15.
2 – A abrangência da adoração.
            O conceito de adoração na Bíblia envolve a vida do adorador.
            A adoração a Deus é tão importante “[...] que o SENHOR requer de nós [...] temor (ao) [...] SENHOR, nosso Deus [...] andar em todos os seus caminhos [...] amar [...] servir ao SENHOR, nosso Deus, de todo o nosso coração e de toda a nossa alma”, Dt.10.12.
            Essa adoração deve acontecer “para (eu e você) guardar os mandamentos do SENHOR e os seus estatutos [...] para o nosso bem [...]”, Dt.10.13.
            Esse culto de adoração envolve tudo quanto tenho e sou, pois “[...] quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”, 1Co.10.31.
            Por isso, “[...] tudo o que fizermos, seja em palavra, seja em ação, fazemo-lo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”, Cl.3.17.
            Após a minha adoração, depois que sair deste mundo, “[...] receberemos do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estamos servindo”, Cl.3.24.
            Essa adoração deve ser constante, pois “o SENHOR, porém, está no seu santo templo [...]”, Hc.2.20.
            É por este motivo que o “SENHOR [...] me sonda e me conhece”, Sl.139.1.
            Somente Deus “sabe quando me assento e quando me levanto; de longe penetra os meus pensamentos”, Sl.139.2.
            Deus é o único que “esquadrinha o meu andar e o meu deitar e conhece todos os meus caminhos”, Sl.139.3.
            Por causa da onipresença e onisciência de Deus, a vida do crente não pode ser dividida em sagrada e profana porque “[...] o nosso corpo é santuário do Espírito Santo [...]”, 1Co.6.19, isto aconteceu “porque fomos comprados por preço. Agora, pois, (precisamos) glorificar a Deus no nosso corpo”, 1Co.6.20.
3 – Tipos de adoração.
            Há na Bíblia três tipos de adoração:
            3.1 – Adoração individual.
            Um exemplo clássico é o de “Daniel [...] (que) entrou em sua casa e, [...] três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus [...]”, Dn.6.10.
            O evangelista fala que “[...] quando (você) orar [...]”, Mt.6.5, deve “[...] entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”, Mt.6.6.
            Nessa adoração e “[...] oração não (pode) usar [...] vãs repetições [...]”, Mt.6.7.
            Além da oração particular, o crente precisa fazer uso da Palavra de Deus.
            3.2 – Adoração doméstica.
            Adorar se aprende “[...] como costuma fazer”, Dn.6.10 dentro de casa.
            Adoração doméstica é quando, dentro de casa, você procura “[...] se assentar aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos”, Lc.10.39.
            3.3 – Adoração comunitária.
            Esta reunião de “[...] todos (os) servos do SENHOR (deve ser para) bendizer ao SENHOR [...]”, Sl.134.1.
            A igreja Primitiva tinha o costume de “no primeiro dia da semana [...] reunir com o fim de partir o pão [...]”, At.20.7.
4 – Os resultados da adoração.
            Não pode existir outro resultado a não ser o de “agradar [...] (ao) SENHOR, e ele satisfará os desejos do nosso coração”, Sl.37.4.
            Alguns resultados da adoração verdadeira:
            4.1 – Cresce o nosso conhecimento e a nossa admiração por Deus.
            Ao adorar, “[...] digo [...] (que) não há Deus como Deus, em cima nos céus nem embaixo na terra [...]”, 1Rs.8.23.
            Adorando, “uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo”, Sl.27.4.
            Assim como aconteceu com os discípulos de ficarem “[...] admirados [...]”, Lc.5.9 com os milagres de Jesus, nós também, devemos ficar “[...] possuídos de temor e admiração [...]”, Lc.8.25 por Ele.
            Em nossa adoração, precisamos “[...] cair a seus pés [...]”, Ap.1.17 para reverenciar “[...]aquele que vive [...] pelos séculos dos séculos e tem as chaves da morte e do inferno”, Ap.1.18.
            O resultado da adoração é [...]
            4.2 – Perceber e sentir a presença real de Deus em nosso meio e na nossa vida.
            Quando “[...] a glória do SENHOR encheu o tabernáculo”, Ex.40.34, “Moisés não pode entrar na tenda da congregação, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo”, Ex.40.35.
     [...] Salomão acabou de orar, desceu fogo do céu [...] e a glória do SENHOR encheu a casa”, 2Cr.7.1.
            Quando adoramos, a atitude de “todos os filhos de (Deus é) [...] se encurvar [...] adorar, e louvar o SENHOR, porque é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre”, 2Cr.7.3.
            Quando adoro a Deus [...]
            4.3 – Tomamos consciência da nossa fraqueza e da nossa dependência da graça divina.
            É preciso “[...] eu (e você) ver o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono [...]”, Is.6.1 para reconhecer “e clamar [...] dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos [...]”, Is.6.3.
            Ao reconhecer a grandeza de Deus, não “[...] confio em (mim) [...] mesmo [...] (e nem me) considero justo [...]”, Lc.18.9.
            Preciso reconhecer que sou “[...] pecador!”, Lc.18.13 a fim de ser “[...] justificado [...]”, Lc.18.14 por Deus.
            Sendo adorador [...]
            4.4 – Somos instruídos e orientados por Deus, por meio da Palavra.
            Para ser instruído e orientado, precisamos “[...] ler [...] todas as palavras do Livro da Aliança [...]”, 2Rs.23.2 “[...] para o seguir, guardar os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos, de todo o coração e de toda a alma [...]”, 2Rs.23.3.
            O adorador [...]
            4.5 – Recebe salvação e libertação.
            No tempo do rei Josafá, os servos de Deus “se dispuseram [...] para louvarem o SENHOR [...] tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o SENHOR emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados”, 2Cr.20.19,22.
            Quando decido “[...] adorar [...] Senhor, (pedindo-lhe) socorro [...] (a resposta de) Jesus [...] (é que) se faça contigo como queres [...]”, Mt.15.25,28.
            Certa vez Herodes mandou “[...] prender também a Pedro [...] mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele [...] (o resultado é) que o Senhor enviou o seu anjo e o livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo judaico”, At.12.3,5,11.
            Sendo adorador [...]
            4.6 – Somos motivados à santificação e à consagração.
            Quando “[...] Jacó (estava fugindo de Esaú, ele fez) um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus [...] e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo”, Gn.28.20-22.
            Quando nos dispomos a “[...] servir [...] ao Senhor e jejuar [...] (seremos) separados [...] para a obra a que Deus (nos) [...] tem chamado”, At.13.2.
            Adorando a Deus [...]
            4.7 – Sentimos a necessidade de testemunhar e falar de Jesus.
            Cada um de nós precisa pedir a Deus que nos “[...] conceda [...] anunciar com toda a intrepidez [...] a palavra de Deus [...]”, At.4.29,31.
Conclusão:      A nossa maior necessidade é adorar a Deus, mas, só adoramos a “[...] Deus [...] por intermédio de Jesus Cristo”, 1Pe.2.5.
            Você divide a sua vida em “sagrada” e “secular”?



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana – Escola Dominical – Dieta espiritual – Z3 Editora – Rev. Arival Dias Casimiro.

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