sexta-feira, 21 de maio de 2021

UM PONTO.

UM PONTO Um ponto final é o suficiente para o leitor saber que a frase foi terminada. Ao adicionar o ponto de interrogação é possível entender que o autor deseja a sua resposta. O ponto de exclamação é sinal de que você ou o escritor deve e precisa ficar admirado, abestado, indignado, com raiva ou espantado com o assunto falado. Os dois pontos podem indicar que um dos personagens vai iniciar a sua fala, mas serve também para enumeração ou sequência de palavras. Reticências trazem a ideia de dúvida, hesitação e um corte abrupto. E a vírgula adverte a respeito da pausa na frase e outros tantos pontos que muitos desconhecem ou se conhecem não fazem o uso adequado. É preciso entender que tanto no advérbio quanto no substantivo masculino a palavra não, será sempre uma negativa em qualquer situação. As regras não podem ser mudadas em hipótese alguma. Por isso, quando o “não “ aparece no texto bíblico, é preciso entender que é uma negativa muito assertiva e determinante para a vida do homem. Muitos não acreditam, mas Deus fala que na criação do mundo “não havia ainda nenhuma planta do campo na terra... porque o SENHOR Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.” (Gn 2.5). Deus estava terminando a sua obra que deixaria para habitação de todos os homens, mas a verdade é que ainda é possível ficar “admirado (com a) ...incredulidade...” (Mc 6.6) de muitos homens que fazem de tudo para influenciar outros a “... não crer (daí, o resultado é que eles) serão condenados.” (Mc 16.16). E o pior, eles serão “... julgados... pelo Senhor, para... serem condenados com o mundo.” (1Co 11.32). Um ponto ou um “... não comerás...” (Gn 2.17) é o suficiente para você “[...] obedecer à voz do SENHOR... Deus.” (Dt 8.20) “... a fim de não cair no opróbrio (desonra, vergonha, vexame) e no laço do diabo.” (1Tm 3.7). Ao olhar para as negativas dos mandamentos de Deus é possível que um ou outro venha discordar veementemente das verdades ali expostas para que o homem consiga viver em paz uns com os outros e, principalmente, ter paz com Deus. Os quatro primeiros mandamentos falam do relacionamento do homem com Deus. É como um ponto que pode falar a quem entende sobre o assunto. Aquele que não entende é como se escrevesse um tratado sistematizado, mas ainda assim ele será como “.... homens iletrados e incultos...” (At 4.13) que “... nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas,” (1Tm 6.4). É preciso entender como se entende um ponto de que o relacionamento vertical, do homem com Deus, sempre se pauta na dinâmica de “não ter outros deuses ... não fazer para si imagem de escultura... não as adorar... (e) não tomar o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” (Ex 20.3-5, 7). Diante desse relacionamento entre o homem e Deus o único texto em que não aparece uma negativa é quando o escritor declara que é dever do homem “lembrar-se do dia de sábado, para o santificar (consagrar, colocar à parte).” (Ex 20.8). Quando não houver entendimento haverá sérios problemas. A conexão horizontal, o homem se relacionando com o homem, ao iniciar as ordens baixadas, o texto não traz uma negação, mas declara que a família deve ser o princípio da busca de um bom relacionamento quando o filho, dentro do lar aprende a “honrar... pai e... mãe, para que se prolonguem os seus dias na terra que o SENHOR, seu Deus, te dá.” (Ex 20.12). A partir desse entendimento e respeito é possível um influenciar outro através do exemplo. Os demais textos apontam para a negação de “não matar. Não adulterar. Não furtar. Não dizer falso testemunho contra o seu próximo. Não cobiçarás a casa do seu próximo. Não cobiçarás a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo.” (Ex 20.13-17). Se com um ponto é necessário entender uma escrita, então é possível com uma Palavra da Bíblia você “... entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem.” (Dt 8.3). Rev. Salvador P. Santana

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