MAIS QUE VENCEDORES
Rm.8.37
Introd.: Certo
dia um homem foi a um circo e observou que muitos animais poderosos e fortes
eram mantidos dentro das jaulas, todos, menos o elefante.
O elefante parecia provavelmente o mais
poderoso e forte de todos. Mas a única coisa que o segurava era uma pequena e
fina corrente ao redor de uma perna presa ao chão.
O homem queria saber por que o
elefante não tentou livrar-se da amarra ao chão. Ele perguntou ao domador: -
Por que este elefante poderoso não tenta livrar-se desta pequena corrente?
O domador do elefante apenas riu e
disse: – Há muitos anos este elefante era pequeno e não tão forte como é agora,
ele tentou muitas vezes livrar-se da corrente, mas não era capaz. Finalmente ele
desistiu e nunca mais tentou.
Ele não sabe que com o tempo ele
ficou grande e muito forte. Ele apenas pensa: Que adianta, não posso fazê-lo.
Eu tentei antes e não consegui e não vou tentar agora.
Muitas vezes agimos como o elefante.
Ficamos presos às amarras passadas e nos esquecemos de que em Cristo somos mais
que vencedores.
Esquecemos que as circunstâncias de
proteção mudaram.
Esquecemos “[...] que Cristo
é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou
pensamos, conforme o seu poder que opera em nós”, Ef.3.20.
Nar.: O
apóstolo Paulo transmite que através do amor de Cristo “[...] somos
mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
Propos.: Não desista da vitória.
Trans.: “[...] Mais que
vencedores [...]”,
Rm.8.37.
1 – Em todas as coisas.
“[...] Mais que vencedores [...]”, Rm.8.37 descreve alguém que é
supervitorioso, que conquista mais do que uma vitória comum.
“[...] Mais que vencedores (pode ser) em
todas as coisas [...]”,
Rm.8.37.
Você pode “[...] ser mais
que vencedor [...]”,
Rm.8.37 na vida sentimental, conjugal, trabalhista, estudantil, trabalhista.
Qualquer um pode desfrutar da
vitória íntima, embora pareça derrotado por qualquer maneira humana ou natural,
mas ainda assim você pode “[...] ser mais que vencedor [...]”, Rm.8.37.
Paulo em outra Escritura declara que
ninguém pode “[...] nos separar do amor de Cristo [...] (nem mesmo a) tribulação,
ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada [...]”, Rm.8.35 porque “em todas estas
coisas, porém, somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
Paulo já havia falado aos Coríntios
que “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos
os mais infelizes de todos os homens”, 1Co.15.19.
Se a nossa confiança em Cristo se
limita apenas as coisas aparentes e passageiras, então, não “[...] somos
mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
Se pensar que tudo termina em nossas
tristezas, amarguras, angústias, temores, enfermidades, não “[...] somos
mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
A nossa alma pode se sentir triunfante,
alegre, ainda que o corpo seja maltratado, “ainda que eu ande pelo vale da
sombra da morte [...] ainda que um exército se acampe contra mim [...] ainda
que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam [...]
ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam [...] ainda que sejam
espalhados os meus ossos à boca da sepultura [...] (ainda que eu seja) deixado
[...] como cidade sitiada. Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na
vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as
ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado”, Sl.23.4; 27.3; 46.3; 73.26;
141.7; Is.1.8; Hc.3.17.
Tais sofrimentos não nos sobrevêm
sem causa suficiente e sem estar sujeito ao controle divino.
Embora tudo isso possa vir sobre a
nossa vida, “em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37 porque podemos “[...] nos
alegrar no SENHOR, exultar no Deus da nossa salvação”, Hc.3.18.
“[...] Mais que vencedores (porque tudo
acontece) [...] por meio daquele [...]”, Rm.8.37.
2 –
Que nos amou – Cristo.
Mediante o “[...] amor
(de) Cristo”, Rm.8.37
é que o homem interior pode obter o triunfo, a vitória, a conquista e as
bênçãos neste mundo.
Se Cristo venceu a morte, é “[...] por causa
do grande amor com que nos amou”, Ef.2.4.
Esse “[...] amor (é a causa de) [...] sermos
mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
A vida
mortal, a história humana, conta apenas parte da história.
No anúncio do nascimento de Cristo,
o evangelista disse que “em Cristo haverá prazer e alegria, e
muitos se regozijarão com o (Filho de Deus) [...]”, Lc.1.14.
Este foi o “[...]
grande amor que nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de
Deus; e, de fato, somos filhos de Deus [...]”, 1Jo.3.1.
É preciso lembrar que, além do amor
do Pai, é também “[...] por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37, Jesus Cristo.
“[...] Por meio (de) Jesus (podemos
passar) por todas [...] (as) coisas, porém, somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
Conclusão: Em
Cristo Jesus.
Ainda existe dentro dos lares, um elefante,
poderoso e forte, mas continua preso.
“[...] Por meio (de) Jesus [...]”, Rm.8.37 você pode se libertar.
Busque se libertar em Cristo,
livrar-se das amarras que te prende.
Não fique preso às amarras passadas,
“[...]
Aquele que nos amou (Jesus Cristo, pode nos tornar) mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
Rev.
Salvador P. Santana
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