quinta-feira, 8 de maio de 2014

MAIS QUE VENCEDORES, Rm.8.37.



MAIS QUE VENCEDORES
Rm.8.37

Introd.:            Certo dia um homem foi a um circo e observou que muitos animais poderosos e fortes eram mantidos dentro das jaulas, todos, menos o elefante.
            O elefante parecia provavelmente o mais poderoso e forte de todos. Mas a única coisa que o segurava era uma pequena e fina corrente ao redor de uma perna presa ao chão.
            O homem queria saber por que o elefante não tentou livrar-se da amarra ao chão. Ele perguntou ao domador: - Por que este elefante poderoso não tenta livrar-se desta pequena corrente?
            O domador do elefante apenas riu e disse: – Há muitos anos este elefante era pequeno e não tão forte como é agora, ele tentou muitas vezes livrar-se da corrente, mas não era capaz. Finalmente ele desistiu e nunca mais tentou.
            Ele não sabe que com o tempo ele ficou grande e muito forte. Ele apenas pensa: Que adianta, não posso fazê-lo. Eu tentei antes e não consegui e não vou tentar agora.
            Muitas vezes agimos como o elefante. Ficamos presos às amarras passadas e nos esquecemos de que em Cristo somos mais que vencedores.
            Esquecemos que as circunstâncias de proteção mudaram.
            Esquecemos “[...] que Cristo é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós”, Ef.3.20.
Nar.:    O apóstolo Paulo transmite que através do amor de Cristo “[...] somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
 Propos.:         Não desista da vitória.            
Trans.:            [...] Mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
1 – Em todas as coisas.
            [...] Mais que vencedores [...]”, Rm.8.37 descreve alguém que é supervitorioso, que conquista mais do que uma vitória comum.
            [...] Mais que vencedores (pode ser) em todas as coisas [...]”, Rm.8.37.
            Você pode “[...] ser mais que vencedor [...]”, Rm.8.37 na vida sentimental, conjugal, trabalhista, estudantil, trabalhista.
            Qualquer um pode desfrutar da vitória íntima, embora pareça derrotado por qualquer maneira humana ou natural, mas ainda assim você pode “[...] ser mais que vencedor [...]”, Rm.8.37.
            Paulo em outra Escritura declara que ninguém pode “[...] nos separar do amor de Cristo [...] (nem mesmo a) tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada [...]”, Rm.8.35 porque “em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
            Paulo já havia falado aos Coríntios que “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”, 1Co.15.19.
            Se a nossa confiança em Cristo se limita apenas as coisas aparentes e passageiras, então, não “[...] somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
            Se pensar que tudo termina em nossas tristezas, amarguras, angústias, temores, enfermidades, não “[...] somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
            A nossa alma pode se sentir triunfante, alegre, ainda que o corpo seja maltratado, “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte [...] ainda que um exército se acampe contra mim [...] ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam [...] ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam [...] ainda que sejam espalhados os meus ossos à boca da sepultura [...] (ainda que eu seja) deixado [...] como cidade sitiada. Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado”, Sl.23.4; 27.3; 46.3; 73.26; 141.7; Is.1.8; Hc.3.17.
            Tais sofrimentos não nos sobrevêm sem causa suficiente e sem estar sujeito ao controle divino.
            Embora tudo isso possa vir sobre a nossa vida, “em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37 porque podemos “[...] nos alegrar no SENHOR, exultar no Deus da nossa salvação”, Hc.3.18.
            [...] Mais que vencedores (porque tudo acontece) [...] por meio daquele [...]”, Rm.8.37.
2 – Que nos amou – Cristo.
            Mediante o “[...] amor (de) Cristo”, Rm.8.37 é que o homem interior pode obter o triunfo, a vitória, a conquista e as bênçãos neste mundo.
            Se Cristo venceu a morte, é “[...] por causa do grande amor com que nos amou”, Ef.2.4.
            Esse “[...] amor (é a causa de) [...] sermos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
            A vida mortal, a história humana, conta apenas parte da história.
            No anúncio do nascimento de Cristo, o evangelista disse que “em Cristo haverá prazer e alegria, e muitos se regozijarão com o (Filho de Deus) [...]”, Lc.1.14.
            Este foi o “[...] grande amor que nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus [...]”, 1Jo.3.1.
            É preciso lembrar que, além do amor do Pai, é também “[...] por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37, Jesus Cristo.
            [...] Por meio (de) Jesus (podemos passar) por todas [...] (as) coisas, porém, somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.
Conclusão:      Em Cristo Jesus.
            Ainda existe dentro dos lares, um elefante, poderoso e forte, mas continua preso.
            [...] Por meio (de) Jesus [...]”, Rm.8.37 você pode se libertar.
            Busque se libertar em Cristo, livrar-se das amarras que te prende.
            Não fique preso às amarras passadas, “[...] Aquele que nos amou (Jesus Cristo, pode nos tornar) mais que vencedores [...]”, Rm.8.37.

            Rev. Salvador P. Santana

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