JOVEM
A
OMS divulgou nesta semana que a depressão é a principal causa de doenças e
outros problemas entre jovens de 10 a 19 anos. O suicídio, que está ligado à
depressão, é a terceira maior causa de morte nesta faixa de idade. Também se
conta nesta pesquisa, acidente e a Aids – (http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-hoje/v/suicidio-esta-entre-as-tres-causas-de-morte-mais-comuns-de-adolescentes-diz-oms/3345382/).
Mortes
entre jovens sempre aconteceram, mas não de forma assustadora como anunciado
nestes últimos dias. Pode ser que as muitas mortes estejam ligadas a falta de
trabalho para os mais jovens se ocuparem. Veem também as muitas facilidades das
drogas disfarçadas em lícitas. Observa-se a todo instante a falta de
fiscalização mais rígida no trânsito para coibir álcool/volante/menor.
Acrescenta-se a tudo isso, o descontrole familiar onde os pais são maus
exemplos para seus filhos e, então, o descontrole é total.
Havia
um jovem que tinha tudo para dar fim a sua vida nos tempos bíblicos. Este
jovem, com apenas “[...] dezessete anos, (trabalhava) apascentando os rebanhos
com seus irmãos [...] (tinha um sério problema) trazia más notícias (dos seus
irmãos) [...] a seu pai” (Gn 37.2). Outro agravante em sua vida era que, o seu
pai o “[...] amava mais [...] que a todos os seus (irmãos) [...] porque era
filho da sua velhice [...]” (Gn 37.3).
Não
tardou muito para que os “[...] seus irmãos [...] o odiassem ainda mais (e o
pior) seus irmãos lhe tinham ciúmes; no entanto, o pai, considerava o caso
consigo mesmo” (Gn 37.5,11) e jamais repreendeu a si mesmo e muito menos a seus
filhos. Ora, devotando amor a apenas um entre muitos filhos, só podia haver
discórdia na relação familiar. Verdade é que nenhum dos irmãos desse jovem
intentou suicídio, mas todos tiveram sérios problemas.
Um
desses filhos “[...] foi [...] e se deitou com [...] (a) concubina de seu pai;
e (o pai) [...] o soube (e ainda assim ficou calado) [...]” (Gn 35.22). Outros
dois irmãos desse jovem, encheram-se de furor, “[...] tomaram cada um a sua
espada, entraram inesperadamente na cidade e mataram os homens todos” (Gn
34.25). A alma desse pai ficou “[...] aflita e (ele se tornou) [...] odioso
entre os moradores (daquela) terra [...]” (Gn 34.30). Como havia acontecido um
genocídio, por obrigação, esse pai teria que entregar seus filhos à justiça,
mas não o fez. E outro filho, para afligir ainda mais esta família, “[...]
possuiu (a sua nora); e ela concebeu dele” (Gn 38.18). Mais uma vez o pai se
calou.
Aquele
jovem cresceu em meio a toda essa amargura familiar. Ele não se deu por
vencido, soube alimentar o seu próprio coração e buscou a resiliência. Ele
“[...] de fato, foi roubado da (sua) terra [...] nada fez (passível de prisão,
mas o) [...] puseram (na) [...] masmorra” (Gn 40.15) e os seus “[...] pés
(foram) apertados com grilhões [...]” (Sl 105.18).
Esse
jovem não guardou mágoa ou rancor em seu coração, não intentou contra a sua
vida, não buscou nas drogas da época afogar os seus desgostos. “[...] Na
verdade, (muitos) intentaram o mal contra ele; porém Deus o tornou em bem
[...]” (Gn 50.20). Este jovem tinha a plena certeza que “o SENHOR era com [...]
(ele), que veio a ser homem próspero [...]” (Gn 50.20).
Jovem,
não faça parte das estatísticas da OMS, “[...] mas (seja) imitador daqueles
que, pela fé e pela longanimidade, herdaram as promessas” (Hb 6.12).
Rev. Salvador P. Santana
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