sexta-feira, 26 de julho de 2013

VIDA

VIDA
            “Há muitos e muitos anos passados, um jovem perguntou a um velho por que ele se lamuriava tanto. – Oh! – disse ele: Eu tenho muito trabalho todos os dias: Dois falcões para domesticar, dois coelhos para vigiar, duas águias para dirigir, uma serpente para controlar, um leão para acorrentar e um doente para tratar e esperar o seu fim. Em seguida, contestou o amigo: – Mas nenhum homem tem de fazer todas estas coisas ao mesmo tempo! – Ah! – Corrigiu o velho. Mas comigo acontece isso justamente como lhe disse. Os dois falcões são os meus olhos; os dois coelhos, os meus pés; as duas águias, as minhas mãos; a serpente é a minha língua; o leão, o meu coração e o doente, o meu próprio corpo” – Henry H. Schooley (Rhode Island, E.U.A.) – Coletânea de ilustrações, Natanael de Barros Almeida – Vida Nova – pag 80,81.
            Em tudo nesta vida deve haver esforço. Foi falado, não somente para Josué, mas também para todo o povo de Deus que cada um deve se “esforçar [...] muito para guardar e cumprir tudo quanto está escrito no Livro da Lei [...] para que dela (o servo de Cristo) não se aparte, nem para a direita nem para a esquerda” (Js 23.6). Mas, o esforço próprio não garante o sucesso do homem neste mundo, mesmo porque, “vem do SENHOR a salvação dos justos; ele é a [...] fortaleza (de todos os homens) no dia da tribulação” (Sl 37.39).
            É somente por meio de Cristo Jesus que o homem pode receber vida. Paulo, em toda a sua experiência evangelística e espiritual não deixou de dizer que “[...] já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20).
            Vivendo em Cristo, é morte na certa para este mundo. Contrariamente, o homem que peca entristece o Espírito Santo. Mas, como é impossível viver neste mundo sem pecar, pois “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque” (Ec 7.20), então, os servos de Jesus precisam a todo instante “[...] esmurrar o seu corpo e o reduzir à escravidão (não do pecado, mas de Cristo Jesus) [...]” (1Co 9.27).
            Esta atitude deve ser tomada a fim de que este servo seja instruído, alimentado e deixe Cristo viver em sua própria vida. Este é o momento de cada um “[...] se considerar morto para o pecado, mas vivo para Deus, em Cristo Jesus” (Rm 6.11). Esse viver por meio de Cristo é como o alimento do filho através do cordão umbilical. Vive através de Cristo Jesus.
            “Os falcões, os seus olhos; os coelhos, os seus pés; as águias, as suas mãos; a serpente, a sua língua; o leão, o seu coração e o doente, o seu próprio corpo” precisa “[...] viver [...] sempre entregue à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em sua carne mortal” (2Co 4.11). Essa manifestação de Jesus na vida do homem precisa acontecer porque cada um precisa lutar contra as mazelas, desgraças que acontecem dia a dia na vida do homem com ou sem Jesus em seu coração.
            A fim de que o homem que serve a Cristo consiga alimentar a sua vida espiritual é preciso que ele aja como “[...] o atleta (que) não é coroado se não lutar segundo as normas”, (2Tm 2.5). Deus te abençoe!
Rev. Salvador P. Santana

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