terça-feira, 10 de agosto de 2021

Ec.7.15-22 - BUSCAR A JUSTIÇA OU A PERVERSIDADE.

BUSCAR A JUSTIÇA OU A PERVERSIDADE, Ec.7.15-22. Muitos falam que se você for bom terá muito dinheiro, prosperidade e boa saúde. Outros acreditam que todas as pessoas más sofrerão adversidade e terminará morrendo prematuramente. De acordo com Salomão, essa máxima está equivocada, com muita ou pouca frequência, o oposto é o que mais acontece. O Pregador fala que “... se aplicou a todas estas coisas para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus (então, não depende das minhas ações, propriamente dita); e, se é amor ou se é ódio que está à nossa espera, não o sabe o homem. Tudo lhe está oculto no futuro”, Ec.9.1 e, somente Deus é quem sabe. Interessante notar também que “... tanto do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto!”, Ec.2.16. Ao perceber que todos nós estamos sujeitos à tristezas e alegrias da vida e que não depende de buscar ou rejeitar a maldade, dá-nos a ideia de que todos nós estamos em um beco sem saída. Verdade é que, assim como Salomão, “tudo isto vemos nos dias da nossa vaidade...”, Ec.7.15, desejo exagerado de atrair atenção, ilusão, vapor, fôlego de vida que temos neste mundo. Sempre “... haverá justo que perece (morre) na sua justiça...”, Ec.7.15. Mas também “... haverá perversos que prolonga os seus dias na sua perversidade”, Ec.7.15, ruim, desagradável, maligno. É triste, mas muitos de nós ainda “... inveja os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos”, Sl.73.3. Precisamos saber que tanto o “... justo... perece na... justiça... (quanto o) perverso... prolonga os seus dias na... perversidade”, Ec.7.15, um dia haverá fim. A resposta virá para cada um de nós quando “... entrarmos no santuário de Deus e atinar com o fim deles”, Sl.73.17. Ao saber dessa realidade, “não (podemos) ser demasiadamente (aumentar, multiplicar, buscar a grandeza da) justiça...”, Ec.7.16, correto na conduta e no caráter mais que todos que estão à nossa volta. Essa mesma ideia é expressa para eu e você “não ser demasiadamente (exagerado na) perversidade, (mas também não podemos) ... ser louco (demais); (pois neste caso) por que morrerias fora do seu tempo...”, Ec.7.17 por causa da loucura? A respeito da morte o salmista fala que “... no livro (de) Deus foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”, Sl.139.16, então, esse fora de tempo pode ser a morte espiritual devido a perversidade. Jesus é bem claro ao dizer que podemos “fazer e guardar... tudo quanto (os homens) ... nos disserem, porém não os imitai nas suas obras; porque dizem e não fazem”, Mt.23.3. Salomão também nos aconselha a “... não ser ... exageradamente (superior, tirar vantagem da) sabedoria...”, Ec.7.16 que temos, isso é porque, “na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo-Poderoso (que) o faz sábio”, Jó 32.8. Ora, sabedor de que a sabedoria não vem de nós, mas de Deus, é perigoso este homem “... destruir a si mesmo...”, Ec.7.16. Em outra Escritura Salomão declara: “Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes (apoiar) no teu próprio entendimento”, Pv.3.5. Diante de todo o exposto “é bom que retenhas (agarrar, segurar com firmeza) isto (a perversidade e a loucura) e também daquilo (a justiça e a perversidade) não retirar a mão (para agir moderadamente); pois quem teme a Deus de tudo isto sai ileso”, Ec.7.18, são e salvo. Mais que depressa, precisamos adquirir “a sabedoria (“... lá do alto... pura... pacífica, indulgente (tolerância), tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”, Tg.3.17 que pode “... fortalecer ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade”, Ec.7.19. Conclusão: Entre buscar justiça ou a perversidade, todos nós devemos tomar a devida precaução e conhecer algumas verdades. A verdade é que “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque”, Ec.7.20. Jesus fala sobre “... aquele que dentre nós estiver sem pecado seja o primeiro que... atire pedra”, Jo.8.7. E Paulo declara que “... todos pecaram e carecem da glória de Deus”, Rm.3.23. Sendo assim, “não (podemos) aplicar o coração a todas as palavras que se dizem (dar ouvidos a qualquer falatório, sair de perto do falador. Isto serve) ... para que (eu e você) não venha a ouvir o nosso servo a amaldiçoar-nos”, Ec.7.21 com palavras que não gostaríamos de ouvir. É preciso “... saber (também) que muitas vezes nós mesmos temos amaldiçoado a outros”, Ec.7.22 com o nosso muito falar quando tentamos buscar ser justo demais ou procuramos andar pelos caminhos da perversidade. Rev. Salvador P. Santana

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