A VIDA NA FAMÍLIA COMO MANIFESTAÇÃO DA ALIANÇA, Sl.128.
Introdução.
O
Deus da aliança é o “[...] SENHOR (que) eu e a minha casa escolhemos servir
[...]”,
Js.24.15.
O
Deus zeloso é o “Deus (da família que) [...] não dormita (para nos)
guardar”,
Sl.121.3 e proteger.
Quando
“[...] o SENHOR Deus formou ao homem do pó da terra [...] (ele passou a
ser não somente) alma vivente”, Gn.2.7, mas, principalmente, uma das criações mais preciosas.
Todos
nós sabemos que “[...] a serpente (enganou a) mulher (e o homem) [...]”, Gn.3.1, e desde esse dia
o homem tem violado a família e desestruturado o modo estabelecido por Deus na
hierarquização e na composição de seus membros.
Falar
de família composta de pai sendo homem e mãe sendo mulher, e os filhos sendo
frutos dessa relação amorosa, é ser incorreto, porque “[...]
as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas [...] contrário à
natureza [...] os homens [...] deixaram o contato natural da mulher [...]”, Rm.1.26,27.
Falar
de uma família que tenha no pai, que seja homem, o centro da liderança é
interpretado como “machismo”.
Defender
que as mães, que sejam mulheres, fiquem em casa para cuidar dos filhos e
educá-los, sem a preocupação de trabalho, estudos, é ir contra a independência,
ou à “igualdade de condições”.
Exigir
dos filhos “honrar [...] pai e [...] mãe [...]”, Ex.20.12 é ser careta.
A Bíblia
traçou para a família uma hierarquia, uma liderança centrada no marido e,
coloca a esposa como sendo “[...] uma auxiliadora [...]”, Gn.2.18 na criação de
filhos.
Pense
e responda: A sua família está bem “trabalhando, não pela
comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do
homem nos dará (?) [...]”, Jo.6.27.
1
– A vida familiar se constroi na obediência.
“Bem-aventurado
aquele que teme ao SENHOR [...]”, Sl.128.1.
Temor
e obediência estão relacionados, mas são diferentes.
O
temor é o reconhecimento de quem Deus é.
O
endemoninhado reconheceu que “[...] Jesus (era o) o Santo de Deus!”, Mc.1.24.
Também
“[...] os demônios creem que Deus é um só [...]”, Tg.2.19.
E
nós, sabemos quem Deus é em nossa vida?
Todo
o homem, minimamente, sabe quem Deus é, “porque os atributos (qualidade)
invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria
divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo
percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são por isso
indesculpáveis (não merece desculpa)”, Rm.1.20.
Sabemos
quem Deus é quando percebemos que Deus “[...] não se deixou ficar
sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-nos do céu chuvas e estações
frutíferas, enchendo os nossos corações de fartura e de alegria”, At.14.17.
“O
temor do SENHOR é o princípio da sabedoria [...]”, Sl.111.10 para o homem se relacionar com
Deus e com as pessoas.
Ao
saber quem Deus é, temendo-O, rejeito por completo qualquer autopromoção.
“[...]
Aquele que teme ao SENHOR [...]”, Sl.128.1 aceita por completo tudo quanto está revelado em sua Palavra,
até mesmo a escolha de algumas pessoas para salvar e outras para condenar.
Depois
do reconhecimento de quem Deus é em minha vida eu serei “bem-aventurado
[...] (quando) andar nos seus caminhos [...]”, Sl.128.1.
O “[...]
andar nos caminhos (do) Senhor [...]”, Sl.128.1 é o desejo de Deus em que se “[...]
obedeça a sua Palavra [...]”, 1Sm.15.22.
É
possível reconhecer quem Deus é e ignorá-lo não obedecendo-O.
Deus
jamais nos manda fazer algo que não seja correto nem bom para nós, uma das
ordens é o “ide, portanto, fazei discípulos [...]”, Mt.28.19; “trazei
todos os dízimos à casa do Tesouro [...]”, Ml.3.10; “vigiai e orai [...]”, Mc.14.38 e “cantai
louvores ao SENHOR [...]”, Sl.9.11.
A
família para fazer parte do pacto precisa reconhecer quem Deus é e obedecê-Lo.
Mas,
o marido, chamado pelo Senhor para ser cabeça, renuncia suas funções, vários problemas
acontecem – a esposa precisa assumir a liderança, daí, os filhos constroem suas
famílias no mesmo padrão.
A
esposa insubmissa não “[...] instrui as jovens recém-casadas a amarem a
seus maridos e a seus filhos [...] (muitas não são) boas donas de casa (e nem)
[...] sujeitas a seus próprios maridos [...]”, Tt.2.4,5.
Quando
marido e mulher não obedece a Deus, pode haver desestrutura – filhos não
recebem apoio no momento necessário; o marido não recebe o cuidado devido, a
casa será abandonada e entregue a terceiros.
“A
mulher sábia (tem a responsabilidade de) edificar a sua casa [...]”, Pv.14.1; a
responsabilidade pastoral é do marido.
“A
mulher sábia [...]”, Pv.14.1 trabalha em favor do seu lar a fim de que “[...]
não haja falta de ganho (contrário de gastadeira) [...] trabalha com as
próprias mãos [...] examina uma propriedade e adquire-a [...]”, Pv.31.12,13,16.
Hoje
as mulheres desejam independência financeira e marital – Xuxa, Ana Maria Braga,
Susana Vieira.
A
esposa santifica o seu lar, estando presente nele e exercendo seu cuidado e sua
lealdade.
2
– A vida familiar se alegra com o trabalho.
Trabalho
nunca foi maldição para o homem, pois desde o princípio “[...]
O SENHOR Deus colocou o homem no jardim do Éden para o cultivar [...]”, Gn.2.15 e não para ficar
à toa.
Depois
que o homem pecou contra Deus, ainda assim o trabalho continuou sendo uma
bênção, pois “no suor do rosto comerás o teu pão [...]”, Gn.3.19.
O
homem deve cultivar a terra para retirar o “[...] mantimento [...]”, Gn.1.30 para a sua
sobrevivência.
Deus
deu ao homem a oportunidade de “dar nome a todos os
animais [...]”,
Gn.2.20 para ser o dominador e explorador de toda a criação.
O
servo de Deus é chamado para “[...] prestar contas da sua
administração [...]”, Lc.16.2.
Alguns
são chamados para administrar a tecnologia, as ciências, ecologia, economia,
política, pois cada um é “[...] embaixador em nome de Cristo (para)
reconciliar o mundo com Deus”, 2Co.5.20.
É
uma bênção “comer do trabalho de nossas mãos [...]”, Sl.128.2.
Quando
o homem exerce sua função de trabalho para o sustento de sua família, ele “[...]
será feliz [...]”,
Sl.128.2.
Deus
não promete bênção material neste versículo, Deus apenas fala que “[...]
tudo te irá bem”,
Sl.128.2, mas nada impede de Deus abençoar materialmente o seu povo.
A
responsabilidade de trabalhar fora para sustentar a família é responsabilidade
do marido.
Deus
deu à mulher a honra de trabalhar dentro de casa e ser abençoada “[...]
trabalhando com as mãos [...] dando mantimento à sua casa [...] fazendo para si
cobertas [...]”,
Pv.31.13,15,22.
Marido
e mulher trabalhando, dão exemplo a seus filhos desde a infância para eles
serem responsáveis.
3
– A vida familiar realizada.
O salmista
faz uma oração de prosperidade pedindo para a “[...] esposa [...]
(e para os) filhos [...]”, Sl.128.3.
O resultado
de uma família que se sustenta no temor e na obediência a Deus e no trabalho é
uma família abençoada “[...] no interior de tua casa [...]”, Sl.128.3.
O
texto enfatiza a bênção espiritual na vida familiar quando a “[...]
esposa [...] (busca) ser como a videira frutífera [...]”, Sl.128.3 que produz vida,
alegria, esperança, renovo e não destruição através de discórdias.
Mulher
realizada é quando “o coração do seu marido confia nela [...]”, Pv.31.11.
Família
realizada é a “esposa fazendo bem, e não mal, todos os dias da sua
vida”,
Pv.31.12.
A
mulher se torna abençoada quando “levantam seus filhos, e
lhe chama ditosa (afortunada) [...]”, Pv.31.28.
Quando
o salmista enfatiza a “tua esposa [...] (a) tua casa [...] (os) teus filhos
[...]”,
Sl.128.3 ele fala de exclusividade, de preferência pelo lar que é o núcleo que
Deus abençoou quando “[...] o homem deixa pai e mãe, e se une à sua
mulher, tornando-se os dois uma só carne”, Gn.2.24.
A
vida familiar realizada não quer dizer que nunca haverá problemas – onde
existir homens haverá problemas.
A
diferença na família cristã é que “[...] esposa [...] (e) filhos
(estão) no interior [...] (da) casa [...] à roda da tua mesa”, Sl.128.3 – o marido não
fica preocupado em saber por onde anda este ou aquele, e estando alicerçado em
Deus, “[...] tudo te irá bem”, Sl.128.2.
O que prevalece é o modo como “[...]
o homem teme ao SENHOR! [...]”, Sl.128.4.
Quem
é Deus em minha vida?
Tendo
Deus como Senhor e Salvador da minha vida é como fala o texto: “[...]
como serei abençoado [...]”, Sl.128.4.
Por
este motivo a “[...] minha alma (deve) bendizer ao SENHOR, e não
[...] esquecer de nem um só de seus benefícios”, Sl.103.2.
É
preciso lembrar que a família realizada tem perdas materiais e físicas; mas,
jamais, perdas espirituais porque é somente “o SENHOR (que pode)
te abençoar desde Sião (céu), para que vejas a prosperidade de Jerusalém (minha
vida) durante os dias de nossa vida”, Sl.128.5.
Conclusão: Para a família viver bem espiritualmente é preciso temer a Deus
na obediência e jamais deixar de se alegrar com o trabalho de suas mãos.
Meditação: A manifestação da aliança deve ser constante
na família para que possamos “ver os filhos de nossos filhos (fazendo parte desta aliança. Só assim
haverá) [...] paz sobre Israel (eu/família)!”, Sl.128.6.
Ore e leia a Palavra de
Deus com a sua família.
Adaptado pelo Rev.
Salvador P. Santana da Revista de Escola Dominical Nossa fé – O lar segundo
Deus – CCC.
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