segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A VIDA NA FAMÍLIA COMO MANIFESTAÇÃO DA ALIANÇA, Sl.128.

A VIDA NA FAMÍLIA COMO MANIFESTAÇÃO DA ALIANÇA, Sl.128.

Introdução.
            O Deus da aliança é o “[...] SENHOR (que) eu e a minha casa escolhemos servir [...]”, Js.24.15.
            O Deus zeloso é o “Deus (da família que) [...] não dormita (para nos) guardar”, Sl.121.3 e proteger.
            Quando “[...] o SENHOR Deus formou ao homem do pó da terra [...] (ele passou a ser não somente) alma vivente”, Gn.2.7, mas, principalmente, uma das criações mais preciosas.
            Todos nós sabemos que “[...] a serpente (enganou a) mulher (e o homem) [...]”, Gn.3.1, e desde esse dia o homem tem violado a família e desestruturado o modo estabelecido por Deus na hierarquização e na composição de seus membros.
            Falar de família composta de pai sendo homem e mãe sendo mulher, e os filhos sendo frutos dessa relação amorosa, é ser incorreto, porque “[...] as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas [...] contrário à natureza [...] os homens [...] deixaram o contato natural da mulher [...]”, Rm.1.26,27.
            Falar de uma família que tenha no pai, que seja homem, o centro da liderança é interpretado como “machismo”.
            Defender que as mães, que sejam mulheres, fiquem em casa para cuidar dos filhos e educá-los, sem a preocupação de trabalho, estudos, é ir contra a independência, ou à “igualdade de condições”.
            Exigir dos filhos “honrar [...] pai e [...] mãe [...]”, Ex.20.12 é ser careta.
            A Bíblia traçou para a família uma hierarquia, uma liderança centrada no marido e, coloca a esposa como sendo “[...] uma auxiliadora [...]”, Gn.2.18 na criação de filhos.
            Pense e responda: A sua família está bem “trabalhando, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do homem nos dará (?) [...]”, Jo.6.27.
1 – A vida familiar se constroi na obediência.
            “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR [...]”, Sl.128.1.
            Temor e obediência estão relacionados, mas são diferentes.
            O temor é o reconhecimento de quem Deus é.
            O endemoninhado reconheceu que “[...] Jesus (era o) o Santo de Deus!”, Mc.1.24.
            Também “[...] os demônios creem que Deus é um só [...]”, Tg.2.19.
            E nós, sabemos quem Deus é em nossa vida?
            Todo o homem, minimamente, sabe quem Deus é, “porque os atributos (qualidade) invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis (não merece desculpa)”, Rm.1.20.
            Sabemos quem Deus é quando percebemos que Deus “[...] não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-nos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo os nossos corações de fartura e de alegria”, At.14.17.
            “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria [...]”, Sl.111.10 para o homem se relacionar com Deus e com as pessoas.
            Ao saber quem Deus é, temendo-O, rejeito por completo qualquer autopromoção.
            “[...] Aquele que teme ao SENHOR [...]”, Sl.128.1 aceita por completo tudo quanto está revelado em sua Palavra, até mesmo a escolha de algumas pessoas para salvar e outras para condenar.
            Depois do reconhecimento de quem Deus é em minha vida eu serei “bem-aventurado [...] (quando) andar nos seus caminhos [...]”, Sl.128.1.
            O “[...] andar nos caminhos (do) Senhor [...]”, Sl.128.1 é o desejo de Deus em que se “[...] obedeça a sua Palavra [...]”, 1Sm.15.22.
            É possível reconhecer quem Deus é e ignorá-lo não obedecendo-O.
            Deus jamais nos manda fazer algo que não seja correto nem bom para nós, uma das ordens é o “ide, portanto, fazei discípulos [...]”, Mt.28.19; “trazei todos os dízimos à casa do Tesouro [...]”, Ml.3.10; “vigiai e orai [...]”, Mc.14.38 e “cantai louvores ao SENHOR [...]”, Sl.9.11.
            A família para fazer parte do pacto precisa reconhecer quem Deus é e obedecê-Lo.
            Mas, o marido, chamado pelo Senhor para ser cabeça, renuncia suas funções, vários problemas acontecem – a esposa precisa assumir a liderança, daí, os filhos constroem suas famílias no mesmo padrão.
            A esposa insubmissa não “[...] instrui as jovens recém-casadas a amarem a seus maridos e a seus filhos [...] (muitas não são) boas donas de casa (e nem) [...] sujeitas a seus próprios maridos [...]”, Tt.2.4,5.
            Quando marido e mulher não obedece a Deus, pode haver desestrutura – filhos não recebem apoio no momento necessário; o marido não recebe o cuidado devido, a casa será abandonada e entregue a terceiros.
            “A mulher sábia (tem a responsabilidade de) edificar a sua casa [...]”, Pv.14.1; a responsabilidade pastoral é do marido.
            “A mulher sábia [...]”, Pv.14.1 trabalha em favor do seu lar a fim de que “[...] não haja falta de ganho (contrário de gastadeira) [...] trabalha com as próprias mãos [...] examina uma propriedade e adquire-a [...]”, Pv.31.12,13,16.
            Hoje as mulheres desejam independência financeira e marital – Xuxa, Ana Maria Braga, Susana Vieira.
            A esposa santifica o seu lar, estando presente nele e exercendo seu cuidado e sua lealdade.
2 – A vida familiar se alegra com o trabalho.
            Trabalho nunca foi maldição para o homem, pois desde o princípio “[...] O SENHOR Deus colocou o homem no jardim do Éden para o cultivar [...]”, Gn.2.15 e não para ficar à toa.
            Depois que o homem pecou contra Deus, ainda assim o trabalho continuou sendo uma bênção, pois “no suor do rosto comerás o teu pão [...]”, Gn.3.19.
            O homem deve cultivar a terra para retirar o “[...] mantimento [...]”, Gn.1.30 para a sua sobrevivência.
            Deus deu ao homem a oportunidade de “dar nome a todos os animais [...]”, Gn.2.20 para ser o dominador e explorador de toda a criação.
            O servo de Deus é chamado para “[...] prestar contas da sua administração [...]”, Lc.16.2.
            Alguns são chamados para administrar a tecnologia, as ciências, ecologia, economia, política, pois cada um é “[...] embaixador em nome de Cristo (para) reconciliar o mundo com Deus”, 2Co.5.20.
            É uma bênção “comer do trabalho de nossas mãos [...]”, Sl.128.2.
            Quando o homem exerce sua função de trabalho para o sustento de sua família, ele “[...] será feliz [...]”, Sl.128.2.
            Deus não promete bênção material neste versículo, Deus apenas fala que “[...] tudo te irá bem”, Sl.128.2, mas nada impede de Deus abençoar materialmente o seu povo.
            A responsabilidade de trabalhar fora para sustentar a família é responsabilidade do marido.
            Deus deu à mulher a honra de trabalhar dentro de casa e ser abençoada “[...] trabalhando com as mãos [...] dando mantimento à sua casa [...] fazendo para si cobertas [...]”, Pv.31.13,15,22.
            Marido e mulher trabalhando, dão exemplo a seus filhos desde a infância para eles serem responsáveis.
3 – A vida familiar realizada.
            O salmista faz uma oração de prosperidade pedindo para a “[...] esposa [...] (e para os) filhos [...]”, Sl.128.3. 
            O resultado de uma família que se sustenta no temor e na obediência a Deus e no trabalho é uma família abençoada “[...] no interior de tua casa [...]”, Sl.128.3.
            O texto enfatiza a bênção espiritual na vida familiar quando a “[...] esposa [...] (busca) ser como a videira frutífera [...]”, Sl.128.3 que produz vida, alegria, esperança, renovo e não destruição através de discórdias.
            Mulher realizada é quando “o coração do seu marido confia nela [...]”, Pv.31.11.
            Família realizada é a “esposa fazendo bem, e não mal, todos os dias da sua vida”, Pv.31.12.
            A mulher se torna abençoada quando “levantam seus filhos, e lhe chama ditosa (afortunada) [...]”, Pv.31.28. 
            Quando o salmista enfatiza a “tua esposa [...] (a) tua casa [...] (os) teus filhos [...]”, Sl.128.3 ele fala de exclusividade, de preferência pelo lar que é o núcleo que Deus abençoou quando “[...] o homem deixa pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”, Gn.2.24.    
            A vida familiar realizada não quer dizer que nunca haverá problemas – onde existir homens haverá problemas.
            A diferença na família cristã é que “[...] esposa [...] (e) filhos (estão) no interior [...] (da) casa [...] à roda da tua mesa”, Sl.128.3 – o marido não fica preocupado em saber por onde anda este ou aquele, e estando alicerçado em Deus, “[...] tudo te irá bem”, Sl.128.2.         
              O que prevalece é o modo como “[...] o homem teme ao SENHOR! [...]”, Sl.128.4.
            Quem é Deus em minha vida?
            Tendo Deus como Senhor e Salvador da minha vida é como fala o texto: “[...] como serei abençoado [...]”, Sl.128.4.
            Por este motivo a “[...] minha alma (deve) bendizer ao SENHOR, e não [...] esquecer de nem um só de seus benefícios”, Sl.103.2.
            É preciso lembrar que a família realizada tem perdas materiais e físicas; mas, jamais, perdas espirituais porque é somente “o SENHOR (que pode) te abençoar desde Sião (céu), para que vejas a prosperidade de Jerusalém (minha vida) durante os dias de nossa vida”, Sl.128.5.
Conclusão:     Para a família viver bem espiritualmente é preciso temer a Deus na obediência e jamais deixar de se alegrar com o trabalho de suas mãos.  

            Meditação:      A manifestação da aliança deve ser constante na família para que possamos “ver os filhos de nossos filhos (fazendo parte desta aliança. Só assim haverá) [...] paz sobre Israel (eu/família)!”, Sl.128.6.

            Ore e leia a Palavra de Deus com a sua família.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista de Escola Dominical Nossa fé – O lar segundo Deus – CCC.

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