REFLETINDO A ALIANÇA, Lc.18.9-14.
Introdução.
Catecismo
Maior: Pergunta 1 – “Qual
é o fim supremo e principal do homem? O fim supremo e principal do homem é
glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”.
Esse
desejo nasce no coração após o homem pecador ser redimido “[...]
pela graça do Senhor Jesus [...]”, At.15.11.
Voltando
“[...] para seu pai (como aconteceu com o filho pródigo; todo filho de
Deus afastado ou morto é recebido com) [...] o abraço [...]”, Lc.15.20 do Pai celeste.
Essa
volta deve acontecer porque todos nós “[...] éramos, por
natureza, filhos da ira [...]”, Ef.2.3.
Mas
agora “[...] fomos comprados por preço [...] (por isso
devemos) glorificar (honra/respeito) a Deus [...]”, 1Co.6.20.
Sendo
“eleito (por) Deus [...] quem intentará acusação contra (nós)? [...]”, Rm.8.33.
A
segurança que temos é a certeza que “[...] Jesus está conosco
todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
A
certeza que temos é que Deus está conosco, mas e quanto a mim, estou na
presença de Deus?
Texto.
Para refletir sobre a aliança que Deus fez com o seu povo
devemos avaliar a nossa vida tomando como exemplo a “[...] parábola [...] (do) fariseu [...] e (do) [...]
publicano [...]”,
Lc.18.9.
Não
existe nada de errado se “[...] por em pé [...] (para) orar (era
a posição tradicional. O problema é orar) de si para si mesmo [...] (julgando) não
ser como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como
este publicano (irmão)”, Lc.18.11.
O
filho de Deus pode “jejuar (estipulado na lei era apenas para o Dia da
expiação e não tinha necessidade de fazer) duas vezes por semana e o dízimo (é
dever do crente devolver ao Senhor) [...] (pode ser até) de tudo quanto ganha”, Lc.18.12, mas não tem
necessidade de tornar público essa obrigação.
Para
refletir a aliança o servo de Jesus pode fazer como “o
publicano, estando em pé (mesma posição do fariseu, mas com uma diferença:),
longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito,
dizendo: Ó Deus, sê propício (favorável) a mim, pecador!”, Lc.18.13.
1
– Estar na presença de Deus é glorificá-lo (honra/respeito) eternamente.
Assim
como “o cavalo não garante vitória; a despeito de sua
grande força, a ninguém pode livrar”, Sl.33.17, também o homem não pode se santificar e
nem glorificar a Deus sem a ajuda dEle.
A
partir do momento em que “[...] somos salvos pela graça (de)
Cristo [...]”,
Ef.2.5 é que temos condições de santificar e glorificar a Deus.
Desse
modo acontece com todos os servos de Jesus.
Deus tomou a iniciativa através do “anjo
do SENHOR aparecer numa chama de fogo, no meio de uma sarça (para) [...] Moisés
[...]”, Ex.3.2.
Na
história humana Deus sempre se manifestou e nunca o contrário.
No
Jardim do Éden partiu do “[...] SENHOR Deus [...] andar no
jardim pela viração do dia [...]”, Gn.3.8 para se encontrar com Adão e Eva.
Para
“Abrão (também) apareceu o SENHOR [...]”, Gn.12.7 para lhe dar instruções.
Para
estar na presença de Deus é preciso que Deus mesmo o requeira.
Quando
o homem tenta buscar por conta própria a presença de Deus ele se parece com o
homem da “[...] parábola (contada por Jesus) [...] que confia
em si mesmo, por se considerar justo, e desprezar os outros”, Lc.18.9.
Pessoas
assim se autojustificam na tentativa de desprender de Deus e agir por conta
própria para se salvar e santificar-se.
Moisés
tentou agir sozinho quando o “anjo do SENHOR apareceu [...] Moisés [...]
disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha [...] a sarça
ardendo no fogo e [...] não se consumindo [...] o SENHOR o chamou e disse:
[...] não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que
estás é terra santa”, Ex.3.2-5.
Em
outra oportunidade Deus “[...] acrescentou: Não me poderás ver a face,
porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá”, Ex.33.20.
A santificação é decorrência direta
da presença de Deus, que foi falado para o povo no deserto, “[...]
eu sou o SENHOR, que o santifico”, Lv.21.15.
Deus
nos conduz para a santificação a fim de que toda a família aprenda a “[...]
glorificar (honra, respeito) [...] (a) Deus [...]”, 1Pe.4.16.
Para
usufruir das bênçãos da aliança todos nós devemos saber que é “[...]
por meio dele, e para ele (que) são todas as coisas [...] (logo) a Deus, pois,
a glória eternamente. Amém!”, Rm.11.36.
Até mesmo quando “[...] comemos [...] bebemos
ou fazemos outra coisa qualquer, (devemos) fazer tudo para a glória de Deus”, 1Co.10.31.
A família cristã necessita “[...] criar os
filhos [...]”, 1Tm.3.4,
mostrando a eles o “[...] grande amor com que Deus nos amou”, Ef.2.4 e a obrigação de
glorificá-Lo/honra/respeito por tudo quanto Ele é para nós.
A glória não é do homem, logo, o
filho deve dar “[...]
em primeiro lugar (a Deus) [...]”,
Mt.6.33 respeito, e, a partir desse ponto fica mais fácil o filho “honrar [...] pai e
[...] mãe [...]”, Ex.20.12.
Sou apenas “[...] mordomo fiel
e prudente, a quem o senhor (nos) confiou os [...]”, Lc.12.42 filhos para criar.
Deus não é respeitado quando fazemos
tudo que o filho deseja.
Cada dia é preciso aprender a “[...] confiança que
temos para com ele: [...] se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele
nos ouve”, 1Jo.5.14, caso
contrário, haverá frustração, ira, desespero.
Quando a família se dispõe a
glorificar/respeitar a Deus “o temor (sabe quem Deus é) do SENHOR (será) [...] o
princípio da sabedoria [...]”,
Sl.111.10 para viver melhor neste mundo.
2
– Estar na presença de Deus é gozá-lo para sempre.
Fazendo
parte da aliança estando na “[...] presença (do SENHOR) há
plenitude de alegria [...] delícias perpetuamente”, Sl.16.11.
A
aliança resgata de nós o sentimento da “[...] sede de Deus [...]”, Sl.42.2.
A
tristeza constante não é compatível com a alegria pactual porque devemos “alegrar
sempre no Senhor [...]”, Fp.4.4.
A
alegria do salvo não se apoia naquilo que é visto pelos olhos, mesmo porque “[...]
não havendo visto (Deus ainda assim o), amamos; no qual, não vendo agora, mas
crendo, exultamos com alegria indizível (não expressa com palavras) e cheia de
glória”,
1Pe.1.8.
Entre
a alegria constante do crente e a glória de Deus deve permanecer a “[...]
atual sobre-excelente glória”, 2Co.3.10 de Jesus, pois este é o fim principal do homem, deste momento
em diante estaremos alegres.
Por
este motivo “[...] Jesus (nos instrui): Amarás o Senhor, teu
Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.
Este é o grande e primeiro mandamento”, Mt.22.37,38.
As
demais satisfações humanas derivam da adoração a Deus.
Por
este motivo não podemos agir como “o fariseu, (que) [...]
orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou
como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este
publicano”,
Lc.18.11.
Devemos
aceitar que sempre necessitamos buscar a Deus; nunca buscamos o necessário.
É
dever de todo cristão dispor a “alma (para) bendizer [...]
ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendizer ao seu santo nome”, Sl.103.1.
Quando
nos dedicamos a Deus percebemos que a alegria da vida cristã não está nos bens
que recebemos do Senhor; não está na família, não está nas propriedades que
adquirimos ou nas riquezas que acumulamos ao longo da vida; não está na saúde
que esbanjamos ou em qualquer outro benefício dado pelo Senhor.
A
alegria do cristão pode ser percebida quando decidimos “[...]
subir ao templo com o propósito de orar [...]”, Lc.18.10.
Quando
nos dispomos a buscar alegria proposta por Deus, combatemos valorizar mais as
coisas que as pessoas.
Muitas
vezes não estamos dispostos a cantar: “se temos de perder
família, bens, prazer, se tudo se acabar e a morte enfim chegar, com ele
reinaremos” –
HNC – 151 – Castelo Forte – Martinho Lutero.
Conforme
Paulo, “em tudo [...] (devemos) dar graças, porque esta é a
vontade de Deus em Cristo Jesus [...]”, 1Ts.5.18, mas devemos lembrar que tudo em nós é o
próprio Deus, logo, devo “buscar, pois, em primeiro lugar, o seu
reino e a sua justiça [...]”, Mt.6.33.
É
triste, mas dentro de muitos lares tem diminuído a influência das Escrituras.
É possível que “o
povo (de) Deus está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento [...]”, Os.4.6.
Falta
em muitos lares “examinar as Escrituras, porque [...] nelas tem a
vida eterna [...]”, Jo.5.39.
Sem
a Palavra de Deus “sentirei abatida dentro de mim a minha alma [...]”, Sl.42.6 e não terei
alegria.
A
aliança deve ser resgatada sabendo que “todo ramo que estiver em
Jesus [...] (ele) produz mais fruto ainda”, Jo.15.2, então, “[...] o gozo (de)
Jesus estará em nós, e o nosso gozo será completo”, Jo.15.11.
Para
reaver a alegria dentro do lar através da aliança precisamos rejeitar o padrão
que o mundo oferece; devemos buscar e praticar o padrão bíblico.
O
padrão apresentado pela Bíblia é “filho [...] obedecendo
(aos) pais no Senhor [...] (os) pais, não provocando os filhos à ira [...]”, Ef.6.1,4, “esposas,
sendo submissas ao [...] marido [...] maridos, amando a esposa [...]”, Cl.3.18,19.
Servindo
a Deus é possível voltar a se “[...] alegrar no Senhor [...]”, Fp.3.1.
Conclusão: Quando procuro servir a Deus glorificando-O/honra/respeito, “[...]
não fico inquieto com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados
[...]”,
Mt.6.34.
Servindo
a Deus com alegria, “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte [...]
ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da
oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam
arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR,
exulto no Deus da minha salvação”, Sl.23.4; Ml.3.17,18.
Meditar: Podemos “[...]
descer justificado (tornar justo ou como deve ser) para nossa casa [...] porque
(nos) [...] humilhamos (para) ser exaltado”, Lc.18.14 tanto para glorificar a Deus como para
nos alegrar em Deus.
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da E.D. Nossa fé – O lar segundo Deus - CCC.
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