segunda-feira, 25 de novembro de 2013

REFLETINDO A ALIANÇA, Lc.18.9-14.

REFLETINDO A ALIANÇA, Lc.18.9-14.

Introdução.
            Catecismo Maior: Pergunta 1 – “Qual é o fim supremo e principal do homem? O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”.
            Esse desejo nasce no coração após o homem pecador ser redimido “[...] pela graça do Senhor Jesus [...]”, At.15.11.
            Voltando “[...] para seu pai (como aconteceu com o filho pródigo; todo filho de Deus afastado ou morto é recebido com) [...] o abraço [...]”, Lc.15.20 do Pai celeste.
            Essa volta deve acontecer porque todos nós “[...] éramos, por natureza, filhos da ira [...]”, Ef.2.3.
            Mas agora “[...] fomos comprados por preço [...] (por isso devemos) glorificar (honra/respeito) a Deus [...]”, 1Co.6.20.
            Sendo “eleito (por) Deus [...] quem intentará acusação contra (nós)? [...]”, Rm.8.33.
            A segurança que temos é a certeza que “[...] Jesus está conosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
            A certeza que temos é que Deus está conosco, mas e quanto a mim, estou na presença de Deus?
Texto.
            Para refletir sobre a aliança que Deus fez com o seu povo devemos avaliar a nossa vida tomando como exemplo a “[...] parábola [...] (do) fariseu [...] e (do) [...] publicano [...]”, Lc.18.9.
            Não existe nada de errado se “[...] por em pé [...] (para) orar (era a posição tradicional. O problema é orar) de si para si mesmo [...] (julgando) não ser como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano (irmão)”, Lc.18.11.
            O filho de Deus pode “jejuar (estipulado na lei era apenas para o Dia da expiação e não tinha necessidade de fazer) duas vezes por semana e o dízimo (é dever do crente devolver ao Senhor) [...] (pode ser até) de tudo quanto ganha”, Lc.18.12, mas não tem necessidade de tornar público essa obrigação.
            Para refletir a aliança o servo de Jesus pode fazer como “o publicano, estando em pé (mesma posição do fariseu, mas com uma diferença:), longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício (favorável) a mim, pecador!”, Lc.18.13.
1 – Estar na presença de Deus é glorificá-lo (honra/respeito) eternamente.
            Assim como “o cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar”, Sl.33.17, também o homem não pode se santificar e nem glorificar a Deus sem a ajuda dEle.
            A partir do momento em que “[...] somos salvos pela graça (de) Cristo [...]”, Ef.2.5 é que temos condições de santificar e glorificar a Deus.
            Desse modo acontece com todos os servos de Jesus.
            Deus tomou a iniciativa através do “anjo do SENHOR aparecer numa chama de fogo, no meio de uma sarça (para) [...] Moisés [...]”, Ex.3.2.
            Na história humana Deus sempre se manifestou e nunca o contrário.
            No Jardim do Éden partiu do “[...] SENHOR Deus [...] andar no jardim pela viração do dia [...]”, Gn.3.8 para se encontrar com Adão e Eva.
            Para “Abrão (também) apareceu o SENHOR [...]”, Gn.12.7 para lhe dar instruções.
            Para estar na presença de Deus é preciso que Deus mesmo o requeira.
            Quando o homem tenta buscar por conta própria a presença de Deus ele se parece com o homem da “[...] parábola (contada por Jesus) [...] que confia em si mesmo, por se considerar justo, e desprezar os outros”, Lc.18.9.
            Pessoas assim se autojustificam na tentativa de desprender de Deus e agir por conta própria para se salvar e santificar-se.
            Moisés tentou agir sozinho quando o “anjo do SENHOR apareceu [...] Moisés [...] disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha [...] a sarça ardendo no fogo e [...] não se consumindo [...] o SENHOR o chamou e disse: [...] não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa”, Ex.3.2-5.
            Em outra oportunidade Deus “[...] acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá”, Ex.33.20.
            A santificação é decorrência direta da presença de Deus, que foi falado para o povo no deserto, “[...] eu sou o SENHOR, que o santifico”, Lv.21.15.
            Deus nos conduz para a santificação a fim de que toda a família aprenda a “[...] glorificar (honra, respeito) [...] (a) Deus [...]”, 1Pe.4.16.
            Para usufruir das bênçãos da aliança todos nós devemos saber que é “[...] por meio dele, e para ele (que) são todas as coisas [...] (logo) a Deus, pois, a glória eternamente. Amém!”, Rm.11.36.
            Até mesmo quando “[...] comemos [...] bebemos ou fazemos outra coisa qualquer, (devemos) fazer tudo para a glória de Deus”, 1Co.10.31.
            A família cristã necessita “[...] criar os filhos [...]”, 1Tm.3.4, mostrando a eles o “[...] grande amor com que Deus nos amou”, Ef.2.4 e a obrigação de glorificá-Lo/honra/respeito por tudo quanto Ele é para nós.
            A glória não é do homem, logo, o filho deve dar “[...] em primeiro lugar (a Deus) [...]”, Mt.6.33 respeito, e, a partir desse ponto fica mais fácil o filho “honrar [...] pai e [...] mãe [...]”, Ex.20.12.  
            Sou apenas “[...] mordomo fiel e prudente, a quem o senhor (nos) confiou os [...]”, Lc.12.42 filhos para criar.
            Deus não é respeitado quando fazemos tudo que o filho deseja.
            Cada dia é preciso aprender a “[...] confiança que temos para com ele: [...] se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”, 1Jo.5.14, caso contrário, haverá frustração, ira, desespero.
            Quando a família se dispõe a glorificar/respeitar a Deus “o temor (sabe quem Deus é) do SENHOR (será) [...] o princípio da sabedoria [...]”, Sl.111.10 para viver melhor neste mundo.
2 – Estar na presença de Deus é gozá-lo para sempre.
            Fazendo parte da aliança estando na “[...] presença (do SENHOR) há plenitude de alegria [...] delícias perpetuamente”, Sl.16.11.
            A aliança resgata de nós o sentimento da “[...] sede de Deus [...]”, Sl.42.2.        
            A tristeza constante não é compatível com a alegria pactual porque devemos “alegrar sempre no Senhor [...]”, Fp.4.4.
            A alegria do salvo não se apoia naquilo que é visto pelos olhos, mesmo porque “[...] não havendo visto (Deus ainda assim o), amamos; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultamos com alegria indizível (não expressa com palavras) e cheia de glória”, 1Pe.1.8.
            Entre a alegria constante do crente e a glória de Deus deve permanecer a “[...] atual sobre-excelente glória”, 2Co.3.10 de Jesus, pois este é o fim principal do homem, deste momento em diante estaremos alegres.
            Por este motivo “[...] Jesus (nos instrui): Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento”, Mt.22.37,38.
            As demais satisfações humanas derivam da adoração a Deus.
            Por este motivo não podemos agir como “o fariseu, (que) [...] orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano”, Lc.18.11.
            Devemos aceitar que sempre necessitamos buscar a Deus; nunca buscamos o necessário.
            É dever de todo cristão dispor a “alma (para) bendizer [...] ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendizer ao seu santo nome”, Sl.103.1.
            Quando nos dedicamos a Deus percebemos que a alegria da vida cristã não está nos bens que recebemos do Senhor; não está na família, não está nas propriedades que adquirimos ou nas riquezas que acumulamos ao longo da vida; não está na saúde que esbanjamos ou em qualquer outro benefício dado pelo Senhor.
            A alegria do cristão pode ser percebida quando decidimos “[...] subir ao templo com o propósito de orar [...]”, Lc.18.10.     
            Quando nos dispomos a buscar alegria proposta por Deus, combatemos valorizar mais as coisas que as pessoas.
            Muitas vezes não estamos dispostos a cantar: “se temos de perder família, bens, prazer, se tudo se acabar e a morte enfim chegar, com ele reinaremos” – HNC – 151 – Castelo Forte – Martinho Lutero.
            Conforme Paulo, “em tudo [...] (devemos) dar graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus [...]”, 1Ts.5.18, mas devemos lembrar que tudo em nós é o próprio Deus, logo, devo “buscar, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça [...]”, Mt.6.33.
            É triste, mas dentro de muitos lares tem diminuído a influência das Escrituras.
            É possível que “o povo (de) Deus está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento [...]”, Os.4.6.
            Falta em muitos lares “examinar as Escrituras, porque [...] nelas tem a vida eterna [...]”, Jo.5.39.
            Sem a Palavra de Deus “sentirei abatida dentro de mim a minha alma [...]”, Sl.42.6 e não terei alegria.     
            A aliança deve ser resgatada sabendo que “todo ramo que estiver em Jesus [...] (ele) produz mais fruto ainda”, Jo.15.2, então, “[...] o gozo (de) Jesus estará em nós, e o nosso gozo será completo”, Jo.15.11.
            Para reaver a alegria dentro do lar através da aliança precisamos rejeitar o padrão que o mundo oferece; devemos buscar e praticar o padrão bíblico.
            O padrão apresentado pela Bíblia é “filho [...] obedecendo (aos) pais no Senhor [...] (os) pais, não provocando os filhos à ira [...]”, Ef.6.1,4, “esposas, sendo submissas ao [...] marido [...] maridos, amando a esposa [...]”, Cl.3.18,19.
            Servindo a Deus é possível voltar a se “[...] alegrar no Senhor [...]”, Fp.3.1.
Conclusão:     Quando procuro servir a Deus glorificando-O/honra/respeito, “[...] não fico inquieto com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados [...]”, Mt.6.34.
            Servindo a Deus com alegria, “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte [...] ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação”, Sl.23.4; Ml.3.17,18.
           
            Meditar:          Podemos “[...] descer justificado (tornar justo ou como deve ser) para nossa casa [...] porque (nos) [...] humilhamos (para) ser exaltado”, Lc.18.14 tanto para glorificar a Deus como para nos alegrar em Deus.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da E.D. Nossa fé – O lar segundo Deus - CCC. 

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