AS DATAS
SAGRADAS,
Lv.23.3.
Quais
são os significados das datas sagradas?
Todas
servem para nós?
Deus
ordenou as festas com o objetivo de conservar o povo em contato direto com Ele,
com a finalidade de serem santos, separados, afastados de qualquer pecado e
voltados somente para Deus.
01
– Sábado.
A
primeira menção fala que “[...] havendo Deus terminado no dia sétimo a sua
obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E
abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra
que, como Criador, fizera”, Gn.2.2,3.
A
determinação é do “[...] SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do
SENHOR; (até a preparação dos alimentos tinha que ser no dia anterior) o que
quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em
água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte”, Ex.16.23.
Em outro lugar o texto insinua a
divisão de semana ao dizer que “esperou ainda outros sete dias e
de novo soltou a pomba fora da arca. À tarde, ela voltou a ele; trazia no bico
uma folha nova de oliveira; assim entendeu Noé que as águas tinham minguado de
sobre a terra. Então, esperou ainda mais sete dias e soltou a pomba; ela,
porém, já não tornou a ele”, Gn.8.10-12.
Deus
determinou que em “seis dias (devemos) trabalhar, mas o sétimo será o
sábado (parar) do descanso solene (respeitoso), santa convocação; nenhuma obra
fareis; é sábado do SENHOR em todas as suas moradas”, Lv.23.3.
Essa
“[...] dia de sábado [...] (deve ser) santificado [...] mas o sétimo
dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o
teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal,
nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o
SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia,
descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou”, Ex.20.8,10,11.
A
finalidade dessa festa é, não somente para descansar da fadiga, mas também
proporcionar a oportunidade do homem adorar a Deus.
O
povo de Deus não tem necessidade de guardar o dia de sábado, podemos separar
qualquer dia para louvar a Deus.
A
quase totalidade das igrejas cristãs guarda o domingo.
02
– Páscoa e os pães asmos – 14 de abril.
O
objetivo dessa festa era a comemoração da libertação do povo de Israel da terra
do Egito e o livramento de todos os primogênitos.
Não
existe nenhuma obrigação do servo de Deus comemorar o que o povo de Israel
comemora.
Essa
festa acontece “no mês primeiro (abril), aos catorze do mês, no crepúsculo
da tarde, é a Páscoa do SENHOR”, Lv.23.5.
a)
A festa durava 7 dias. “No primeiro dia, tereis santa convocação (todos
eram obrigados a comparecer); nenhuma obra servil fareis; mas sete dias oferecereis
oferta queimada (culto) ao SENHOR; ao sétimo dia, haverá santa convocação;
nenhuma obra servil fareis”, Lv.23.7,8.
b)
O cordeiro era degolado e comido na tarde do 14º dia.
“O
cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um
cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o
ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde”, Ex.12.5,6.
c)
Durante os 7 dias todo fermento ou pão levedado devia ser posto fora de casa.
Logo
após a Páscoa, “[...] aos quinze dias deste mês é a Festa dos Pães Asmos
do SENHOR; sete dias comereis pães asmos”, Lv.23.6.
“Por
sete dias, não se achava nenhum fermento nas [...] casas; porque qualquer que
comer pão levedado (fermentar) será eliminado da congregação de Israel, tanto o
peregrino como o natural da terra”, Ex.12.19.
d)
O povo devia levar um feixe de trigo. Simbolicamente o povo consagrava toda
colheita ao Senhor.
03
– Pentecoste – 50 dias – 06 de junho.
Ao término da festa dos pães asmos,
“até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias (para
dar início ao Pentecoste); então, trareis nova oferta de manjares (oferta de
cereais) ao SENHOR”,
Lv.23.16.
Devia
“contar [...] desde o dia imediato ao sábado [...] sete semanas
inteiras (50 dias) [...]”, Lv.23.15.
Neste
“[...] dia (da festa do Pentecoste), se proclamava [...] santa
convocação; nenhuma obra servil (devia) fazer [...]”, Lv.23.21.
É
conhecida como a festa das primícias ou dos primeiros frutos.
a)
A festa marcava o auge da safra (produção agrícola de cada ano).
b)
Significava a dedicação a Deus do alimento diário para o ano seguinte.
c)
Esta festa lembrava Israel que Jeová é o Protetor e Mantenedor da nação, tanto
quanto Seu Redentor.
d)
A festa apontava para a futura colheita das primícias da ceifa mundial no dia
de Pentecostes.
Foi
neste dia que, em Jerusalém, depois os “[...] que [...] aceitaram
a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil
pessoas”,
At.2.41.
04
– A festa das trombetas – 01 de outubro.
Marcava
o início do ano civil.
Este
é o “[...] mês sétimo (no calendário judaico), ao primeiro do mês, tereis
descanso solene, memorial (para ser lembrado), com sonidos de trombetas, santa
convocação”,
Lv.23.24.
Neste
dia “nenhuma obra servil fareis, mas trareis oferta (alimento) queimada ao
SENHOR”,
Lv.23.25.
05
– O dia da expiação – 10 de outubro.
Expiar é sofrer a consequência.
“[...] Aos
dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação (sofrer a consequência dos pecados);
tereis santa convocação (todos obrigados a comparecer para o sumo sacerdote
fazer expiação) e afligireis a [...] alma; (não podia ir de mãos vazias) trareis
oferta queimada ao SENHOR”, Lv.23.27.
“Nesse
mesmo dia, nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação
por [...] (cada um) perante o SENHOR [...] Deus”, Lv.23.28.
Algo
que ainda acontece em nossos dias, “[...] toda alma que, nesse dia,
se não afligir (humilhar) será eliminada do seu povo”, Lv.23.29.
Era
tão sério a presença do povo diante do Tenda da Congregação que “[...]
nesse dia, quem fizesse alguma obra, a esse Deus destruiria do meio do seu povo”, Lv.23.30.
06
– A festa dos tabernáculos – 15 de outubro.
Esta
festa relembrava o povo de Israel a vida e as experiências desse povo no tempo
que estiveram no deserto.
Acontecia
“[...] aos quinze dias deste mês sétimo (outubro), será a Festa dos
Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias”, Lv.23.34.
Acontecia
que “ao primeiro dia, havia santa convocação (obrigatório); nenhuma obra
servil fareis”,
Lv.23.35.
Durante “sete
dias (eram) oferecidas ofertas queimadas ao SENHOR; ao dia oitavo, tinham santa
convocação e ofereciam ofertas queimadas ao SENHOR; é reunião solene, nenhuma
obra servil fareis”,
Lv.23.36.
Acontecia
“no primeiro dia (da festa do tabernáculo), tomarem [...] frutos de
árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros
de ribeiras; e, por sete dias [...] (se) alegravam perante o SENHOR [...] Deus”, Lv.23.40.
Esta
“celebração (é) [...] como festa ao SENHOR, por sete dias cada ano
[...]”,
Lv.23.41.
Os
participantes tinham, que, por “sete dias habitar em tendas de
ramos; todos os naturais de Israel [...]”, Lv.23.42.
A
finalidade dessa festa era “para que (o povo de Deus) soubesse [...] que Deus (os)
fez habitar [...] em tendas, quando [...] (foram) tirados da terra do Egito
[...]”,
Lv.23.43.
07
– O dia do Senhor.
Este
é o “[...] primeiro dia da semana, (para o Judeu é) ao despontar do sol
[...]”,
Mc.16.2; para nós, após a meia noite.
Observa-se
em comemoração da ressurreição de Jesus Cristo, pois foi neste dia que as
mulheres “[...] olhando, viram que a pedra já estava removida [...]”, Mc.16.4 “[...]
Jesus [...] (já havia) ressuscitado [...]”, Mc.16.6.
Conclusão: A relação de Deus para com o seu povo através
dessas datas.
Sábado
– Deus como criador.
Páscoa
– Deus como redentor.
Pentecostes
– Deus como mantenedor.
Trombetas
– Deus como protetor.
Expiação – Deus como Salvador dos
pecadores.
Tabernáculos
– Deus como doador de todos os bens.
Dia
do Senhor – Deus como presença marcante em nossas vidas.
Rev.
Salvador P. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário