quarta-feira, 27 de novembro de 2013

AS DATAS SAGRADAS, Lv.23.3.

AS DATAS SAGRADAS, Lv.23.3.

            Quais são os significados das datas sagradas?
            Todas servem para nós?
            Deus ordenou as festas com o objetivo de conservar o povo em contato direto com Ele, com a finalidade de serem santos, separados, afastados de qualquer pecado e voltados somente para Deus.
            01 – Sábado.
            A primeira menção fala que “[...] havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”, Gn.2.2,3.
            A determinação é do “[...] SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; (até a preparação dos alimentos tinha que ser no dia anterior) o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte”, Ex.16.23.
            Em outro lugar o texto insinua a divisão de semana ao dizer que “esperou ainda outros sete dias e de novo soltou a pomba fora da arca. À tarde, ela voltou a ele; trazia no bico uma folha nova de oliveira; assim entendeu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra. Então, esperou ainda mais sete dias e soltou a pomba; ela, porém, já não tornou a ele”, Gn.8.10-12.
            Deus determinou que em “seis dias (devemos) trabalhar, mas o sétimo será o sábado (parar) do descanso solene (respeitoso), santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as suas moradas”, Lv.23.3.
            Essa “[...] dia de sábado [...] (deve ser) santificado [...] mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou”, Ex.20.8,10,11.
            A finalidade dessa festa é, não somente para descansar da fadiga, mas também proporcionar a oportunidade do homem adorar a Deus.
            O povo de Deus não tem necessidade de guardar o dia de sábado, podemos separar qualquer dia para louvar a Deus.
            A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o domingo.
            02 – Páscoa e os pães asmos – 14 de abril.
            O objetivo dessa festa era a comemoração da libertação do povo de Israel da terra do Egito e o livramento de todos os primogênitos.
            Não existe nenhuma obrigação do servo de Deus comemorar o que o povo de Israel comemora.
            Essa festa acontece “no mês primeiro (abril), aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do SENHOR”, Lv.23.5.
            a) A festa durava 7 dias. “No primeiro dia, tereis santa convocação (todos eram obrigados a comparecer); nenhuma obra servil fareis; mas sete dias oferecereis oferta queimada (culto) ao SENHOR; ao sétimo dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis”, Lv.23.7,8.
            b) O cordeiro era degolado e comido na tarde do 14º dia.
            “O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde”, Ex.12.5,6.
            c) Durante os 7 dias todo fermento ou pão levedado devia ser posto fora de casa.
            Logo após a Páscoa, “[...] aos quinze dias deste mês é a Festa dos Pães Asmos do SENHOR; sete dias comereis pães asmos”, Lv.23.6.
            “Por sete dias, não se achava nenhum fermento nas [...] casas; porque qualquer que comer pão levedado (fermentar) será eliminado da congregação de Israel, tanto o peregrino como o natural da terra”, Ex.12.19.
            d) O povo devia levar um feixe de trigo. Simbolicamente o povo consagrava toda colheita ao Senhor.
            03 – Pentecoste – 50 dias – 06 de junho.
            Ao término da festa dos pães asmos, “até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias (para dar início ao Pentecoste); então, trareis nova oferta de manjares (oferta de cereais) ao SENHOR”, Lv.23.16.
            Devia “contar [...] desde o dia imediato ao sábado [...] sete semanas inteiras (50 dias) [...]”, Lv.23.15.
            Neste “[...] dia (da festa do Pentecoste), se proclamava [...] santa convocação; nenhuma obra servil (devia) fazer [...]”, Lv.23.21.     
            É conhecida como a festa das primícias ou dos primeiros frutos.
            a) A festa marcava o auge da safra (produção agrícola de cada ano).
            b) Significava a dedicação a Deus do alimento diário para o ano seguinte.
            c) Esta festa lembrava Israel que Jeová é o Protetor e Mantenedor da nação, tanto quanto Seu Redentor.
            d) A festa apontava para a futura colheita das primícias da ceifa mundial no dia de Pentecostes.
            Foi neste dia que, em Jerusalém, depois os “[...] que [...] aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas”, At.2.41.
            04 – A festa das trombetas – 01 de outubro.
            Marcava o início do ano civil.
            Este é o “[...] mês sétimo (no calendário judaico), ao primeiro do mês, tereis descanso solene, memorial (para ser lembrado), com sonidos de trombetas, santa convocação”, Lv.23.24.
            Neste dia “nenhuma obra servil fareis, mas trareis oferta (alimento) queimada ao SENHOR”, Lv.23.25.
            05 – O dia da expiação – 10 de outubro.
            Expiar é sofrer a consequência.
            “[...] Aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação (sofrer a consequência dos pecados); tereis santa convocação (todos obrigados a comparecer para o sumo sacerdote fazer expiação) e afligireis a [...] alma; (não podia ir de mãos vazias) trareis oferta queimada ao SENHOR”, Lv.23.27.
            “Nesse mesmo dia, nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação por [...] (cada um) perante o SENHOR [...] Deus”, Lv.23.28.
            Algo que ainda acontece em nossos dias, “[...] toda alma que, nesse dia, se não afligir (humilhar) será eliminada do seu povo”, Lv.23.29.
            Era tão sério a presença do povo diante do Tenda da Congregação que “[...] nesse dia, quem fizesse alguma obra, a esse Deus destruiria do meio do seu povo”, Lv.23.30.
            06 – A festa dos tabernáculos – 15 de outubro.
            Esta festa relembrava o povo de Israel a vida e as experiências desse povo no tempo que estiveram no deserto.
            Acontecia “[...] aos quinze dias deste mês sétimo (outubro), será a Festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias”, Lv.23.34.
            Acontecia que “ao primeiro dia, havia santa convocação (obrigatório); nenhuma obra servil fareis”, Lv.23.35.
            Durante “sete dias (eram) oferecidas ofertas queimadas ao SENHOR; ao dia oitavo, tinham santa convocação e ofereciam ofertas queimadas ao SENHOR; é reunião solene, nenhuma obra servil fareis”, Lv.23.36.
            Acontecia “no primeiro dia (da festa do tabernáculo), tomarem [...] frutos de árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e, por sete dias [...] (se) alegravam perante o SENHOR [...] Deus”, Lv.23.40.
            Esta “celebração (é) [...] como festa ao SENHOR, por sete dias cada ano [...]”, Lv.23.41.
            Os participantes tinham, que, por “sete dias habitar em tendas de ramos; todos os naturais de Israel [...]”, Lv.23.42.
            A finalidade dessa festa era “para que (o povo de Deus) soubesse [...] que Deus (os) fez habitar [...] em tendas, quando [...] (foram) tirados da terra do Egito [...]”, Lv.23.43.
            07 – O dia do Senhor.
            Este é o “[...] primeiro dia da semana, (para o Judeu é) ao despontar do sol [...]”, Mc.16.2; para nós, após a meia noite.
            Observa-se em comemoração da ressurreição de Jesus Cristo, pois foi neste dia que as mulheres “[...] olhando, viram que a pedra já estava removida [...]”, Mc.16.4 “[...] Jesus [...] (já havia) ressuscitado [...]”, Mc.16.6.
            Conclusão:     A relação de Deus para com o seu povo através dessas datas.
            Sábado – Deus como criador.
            Páscoa – Deus como redentor.
            Pentecostes – Deus como mantenedor.
            Trombetas – Deus como protetor.
            Expiação – Deus como Salvador dos pecadores.
            Tabernáculos – Deus como doador de todos os bens.
            Dia do Senhor – Deus como presença marcante em nossas vidas.


            Rev. Salvador P. Santana

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