quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O AMOR DE JESUS PELAS ALMAS PERDIDAS

O AMOR DE JESUS PELAS ALMAS PERDIDAS
            Jesus deu início ao seu ministério jejuando, pedindo ao Pai sustento para a sua vida espiritual. Logo após, Ele chama os seus discípulos, os quais seriam os continuadores da obra após a Sua morte e ressurreição. O Seu ministério se estende da Galileia para as terras de Tiro e Sidom. O povo que ouvira falar da fama de Jesus concorria para saber se era verdade o que os outros falavam e daí, experimentaram o seu amor para serem curados e, muitos se tornaram discípulos do Mestre dos mestres.
            Esse ministério do Rei dos reis consistia meramente na pregação do evangelho das boas-novas, na cura dos enfermos, libertação dos endemoninhados. E o próprio Senhor Jesus andava ao lado dos necessitados. A missão da vinda de Cristo Jesus ao mundo era tão somente, “[...] vir para que (o homem) tenha vida e a tenha em abundância” (Jo 10.10). Esta vida é oferecida a todos quantos estão perdidos.
            Esse era o grande amor de Jesus Cristo, o Filho de Deus que o impulsionava a “percorrer [...] toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino [...]” (Mt 4.23). O amor que Jesus sentia pelas almas perdidas era tão intenso que Ele não deixava de anunciar o Reino de Deus.
            Ao chegar à Galileia, o Reino dos céus se tornou uma realidade. O ponto de encontro era nas Sinagogas, onde, todos os sábados, os judeus se reuniam para orar e louvar a Deus. Jesus não perdia tempo. Bastava ter oportunidade, para que  falasse ao povo sobre o Reino. As pregações de Jesus chamavam atenção, pois “quando Jesus acabava de proferir [...] (as Suas) palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina” (Mt 7.28).
            Jesus visitava a todos com a sua mensagem de poder. Mensagem essa que transformava corações, mensagem que sempre foi poderosa e até hoje, continua sendo. Mensagem sempre dirigida aos corações partidos, abandonados, perdidos, desiludidos e aflitos. Não é à toa o convite que Ele faz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).
            É interessante notar que o ministério de Jesus foi também para “[...] curar toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mt 4.23). Jesus liberta o homem dos males que afligem o seu corpo. Foi predito pelo profeta Isaías que “[...] se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo” (Is 35.5,6). Mas, isto não quer dizer que todos serão curados fisicamente.
            O ministério de cura exercido por Jesus colocou os poderes do mal abaixo e os homens passaram a experimentar o reino de Deus. Os pacientes que eram trazidos a Jesus eram os atormentados pelas formas mais agudas de perturbação física e mental – endemoninhados, epilépticos e paralíticos. Todos ou quase todos encontraram guarida em Jesus.
            O poder de Jesus era tal que os enfermos eram apenas “[...] tomados pela mão; e a febre a deixava [...]” (Mc 1.31). Outras vezes, sem a presença de Jesus, Ele apenas “[...] dizia [...]: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado” (Mt 8.13). Essa atitude de Cristo mostra que Ele não amou apenas de palavras, as pessoas eram libertas em primeiro plano para depois as palavras de amor serem ditas aos seus corações.
            Por causa desse grande amor de Jesus pelos perdidos, “[...] numerosas multidões o seguiam” (Mt 4.25) não somente pela cura física, mas também para “[...] ouvir a Sua voz [...]” (Jo 10.27). Até hoje a fama de Jesus alcança muitos corações, pois “[...] o seu amor é, em [...] (cada coração), aperfeiçoado” (1Jo 4.12).
Rev. Salvador P. Santana

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