terça-feira, 5 de novembro de 2013

OBEDIÊNCIA À PALAVRA, Is.6.

OBEDIÊNCIA À PALAVRA, Is.6.

Introdução.
            É preciso que todos “[...] nos gloriemos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação”, Rm.5.11.
            Tanto a reconciliação quanto a restauração com Deus depende “[...] de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual [...]”, Ef.1.3 para investir na próxima geração; a família cristã.
Texto.
            O profeta Isaías proclama a mensagem quando a Assíria ameaçou Judá e o Reino do Sul devido o pecado que eles cometeram – a desobediência e a falta de fé em Deus.
            Após o profeta Isaías ter sido visitado por “[...] um dos serafins (que) voou para ele, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz”, Is.6.6, ele foi enviado para reconduzir o povo de volta à Deus para cultuá-Lo através do arrependimento.
            Isaías envolve toda a sua família para obedecer a aliança.
1 – A visão de Isaías.
            Isaías descreve uma teofania (Gr. Teo – Deus – phanerrô – aparecer – manifestação de Deus na forma que ele deseja).
            Esse fato ocorreu “no ano da morte do rei Uzias (o leproso, 2Cr.2623. Judá estava sem rei, mas), Isaías viu o Senhor (Adonai – um dos nomes dados a Deus, o que é soberano sobre todas as coisas e que pode reinar) assentado sobre um alto e sublime (elevado, admirado) trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo (lugar de adoração)”, Is.6.1.
            Devemos saber que Deus reina em todo o universo.
            Isaías contemplou “[...] o SENHOR (altíssimo, aquele que é fiel no pacto, o qual é o Deus) dos Exércitos (guerreiro, poderoso, onipotente, que guerreia contra o inimigo) [...]”, Is.6.3, portanto, Judá não estava desamparado.
            Interessante notar que “Serafins estavam por cima [...] (do templo) [...]”, Is.6.2 para servirem a Deus e serem enviados para qualquer missão, enquanto os súditos do rei Uzias estavam dispersos.
            Os “Serafins [...]”, Is.6.2 “[...] clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo (indicando que não existe outra criatura mais santa que) [...] o SENHOR dos Exércitos (mesmo porque); toda a terra está cheia da sua glória”, Is.6.3.
            A última vez que aconteceu algo semelhante como a que aconteceu com “as bases do limiar (soleira) se movendo à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça”, Is.6.4, foi quando Paulo e Silas cantavam e oravam, At.4.31.
            A visão de Isaías foi do próprio Jesus “[...] porque (Isaías) viu a glória dele e falou a seu respeito”, Jo.12.41 de que Jesus “[...] embora tivesse feito tantos sinais na [...] presença (do povo), não creram nele”, Jo.12.37.
            A falta de fé nos corações no tempo de Jesus foi “para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?”, Jo.12.38.
            Deus mostrou em visão que devido a falta de arrependimento, muitos ficaram “cegos [...] (dos) olhos e endurecido o coração, para que não vejam com os olhos, nem entendam com o coração, e se convertam, e sejam por Deus curados”, Jo.12.40.
            Partiu de Deus o endurecimento, mas também parte dEle convocar “[...] Isaías (para) ouvir a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim”, Is.6.8.
            O profeta “[...] Isaías (reconhece que) está perdido [...] porque sou homem de lábios impuros, habita no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”, Is.6.5.
            Esse Rei é aquele que pode “com a brasa tocar a minha boca e dizer: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade (não reconhece o direito de cada um) foi tirada, e perdoado, o teu pecado”, Is.6.7 – somente Deus é quem pode apagar o pecado e trazer de volta o homem perdido.
            A nossa dúvida é a mesma do profeta “[...] Isaías (que) disse: até quando, Senhor? Ele respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, as casas fiquem sem moradores, e a terra seja de todo assolada”, Is.6.11 – cativeiro assírio e babilônico – 722 e 586 a.C.
            Na visão de Isaías nem todos tem o coração endurecido e nem todos irão perecer eternamente, “mas, se ainda ficar a décima parte dela, (levados para o cativeiro) tornará a ser destruída. Como terebinto (árvore) e como carvalho (madeira de lei), dos quais, depois de derribados, ainda fica o toco, assim a santa semente é o seu toco”, Is.6.13 – Deus pode abrir a mente e o coração ainda que seja um número pequeno.
            Deus é a única esperança para o homem perdido.
2 – A família de Isaías.
            É um engano pensar que o homem nos ama só porque servimos ao Senhor ou pregamos a mensagem bíblica.
            Nem todas as pessoas vão “[...] nos pedir razão da esperança que há em nós”,1Pe.3.15.
            Não podemos viver enganados, pois “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”, 2Tm.3.12.
            Isaías não foi enganado por Deus quando convidado para levar a mensagem de salvação aos homens.
            Deus alerta não somente Isaías, mas a todos nós: “[...] Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais”, Is.6.9.
            Isaías não foi chamado para ser bem sucedido, foi chamado para obedecer.
            Quando “[...] o SENHOR (chamou) a Isaías [...] (foi com toda a sua família, o) [...] filho, que se chama Um-Resto-Volverá (remanescente, chamado de Sear-Jasube-RC) [...]”, Is.7.3 – indica a declaração de fé que o profeta tinha na promessa pactual de Deus em favor do seu povo, visto que Acaz era um violador – não andou no caminho de Davi, 2Rs.16.2.
            O restante fiel sobreviveria para cumprir com o pacto de Deus para salvar o seu povo.
            O segundo filho de Isaías, “[...] o SENHOR [...] (manda) tomar uma ardósia grande e escrever nela de maneira inteligível: Rápido-Despojo-Presa-Segura (Maer-Salal-Hás-Baz-TB)”, Is.8.1.
            Fala da rápida devastação da Síria, de Israel e de Judá, mas também significa a presença de Deus com o remanescente fiel.
            Isaías não teve medo de envolver a sua família no seu ministério para enfrentar o mundo que rejeita Deus.
            E você, tem colocado a sua família nos planos de Deus?
3 – A mensagem de Isaías.
            Após falar sobre o juízo de Deus sobre Israel e o iminente exílio na Babilônia, o profeta adverte para “o perverso deixar o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converter-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”, Is.55.7.
            O retorno para o pacto com Deus deve acontecer “porque os pensamentos (de) Deus não são os pensamentos (dos homens), nem os nossos caminhos, os caminhos (do) [...] SENHOR”, Is.55.8.
            Para acontecer um retorno completo para Deus é preciso acontecer o “[...] arrependimento [...] (caso contrário) todos igualmente perecerão”, Lc.13.5.
            O povo de Deus não demonstrava arrependimento verdadeiro porque eles “[...] jejuavam [...] e Deus não atentava para isso [...] afligiam a [...] alma, e Deus não os levava em conta [...]”, Is.58.3.
            A mensagem de Isaías aponta as características do verdadeiro culto:
            1 – O verdadeiro culto caracteriza-se pela guarda do sábado.
            “Se desviares o pé de profanar o sábado (descanso) e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs”, Is.58.13;
            É importante para você participar da E.D. e do culto? Então, “não deixemos de congregar, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”, Hb.10.25.
            É preciso valorizar a frequência aos cultos “porque, onde estiverem dois ou três reunidos em nome (de Deus, ali estou no meio deles”, Mt.18.20.
            2 – O verdadeiro culto caracteriza-se pela humildade.
            A Palavra de Deus nos fala que “[...] assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habita no alto e santo lugar, mas habita também com o contrito (arrependido) e abatido (humilhado) de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”, Is.57.15.
            Muitos têm falado que são de Cristo, mas desandam com a boca para ferir e destruir a vida do irmão.
            Devemos ter sempre em mente que “[...] o jejum que Deus escolheu (para cada um de nós é) [...] que soltemos as ligaduras da impiedade, desfaçamos as ataduras da servidão, deixemos livres os oprimidos e despedacemos todo jugo”, Is.58.6.
            Ele deseja também que eu e você “[...] reparta o [...] pão com o faminto, e recolha em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante”, Is.58.7.
            O resultado para todo aquele que cultua a Deus é o “[...] romper (arrebentar) a tua luz como a alva (enxerga melhor o pacto de Deus), a tua cura brotará sem detença (alma restaurada), a tua justiça irá adiante de ti (age conforme o querer de Deus), e a glória do SENHOR será a tua retaguarda (Deus presente)”, Is.58.8.
            Através do culto, o servo de Deus pode “[...] clamar, e o SENHOR [...] responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. (Para que Deus atenda o nosso clamor, devemos) [...] tirar do nosso meio [...] o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso (xingamento)”, Is.58.9.
            Para demonstrar arrependimento o servo de Deus deve “[...] abrir a [...] alma ao faminto e fartar a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia”, Is.58.10 – Deus será aquele que dirige.
            Mas afinal, “com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano?”, Mq.6.6 – este não é o culto que Deus requer de nós.
            “O SENHOR (não se) agrada de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite [...] (jamais Deus pedirá) o meu primogênito pela minha transgressão, (nem mesmo) o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma [...]”, Mq.6.7.
            Deus deseja que o seu povo “[...] pratique a justiça [...] ame a misericórdia, e ande humildemente com [...] Deus”, Mq.6.8.
4 – Ensinando as crianças o mandato espiritual.
            Tanto “[...] a mulher (quanto o) homem [...] tomaram do fruto e comeram [...]”, Gn.3.6 quebrando assim a comunhão com Deus.
            Os pais precisam se esforçar para renovar a aliança com Deus “[...] para [...] não esquecer o SENHOR [...]”, Dt.6.12 e assim, transmitir a seus filhos que é somente “o SENHOR [...] (que dever ser) temido [...] (e) a ele servir [...]”, Dt.6.13.                     Nenhum pai tem o direito de “[...] encobrir a seus filhos [...] os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez”, Sl.78.4.  
            Por este motivo todo “[...] pai (deve) [...] criar (seus) filhos na disciplina e na admoestação (exorta) do Senhor”, Ef.6.4.
Conclusão:     A “[...] graça e misericórdia (de Deus que) redime a nossa vida [...]”, Sl.103.4 nos motiva a obedecer a aliança.

            Meditação:      Como servos do Senhor Jesus precisamos pedir a Deus para não “tornar insensível o (nosso) coração [...] (nem) endurecer os (nossos) ouvidos e (muito menos) fechar os (nossos) olhos [...] (precisamos) ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração [...] (para que haja) conversão, e sejamos salvo”, Is.6.10.
            Vamos pedir ao “[...] SENHOR (que) afaste (o) desamparo (abandono, desolação das nossas vidas e que todos) os homens [...]”, Is.6.12 sejam abençoados.
            Obedeça a aliança!
           

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da E.D. Nossa Fé – O lar segundo Deus – CCC.

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