PERDOAR
Mt.6.14, 15
Introd.: Perdoar é como uma ferida ou corte
aberto em seu corpo.
Nas
primeiras horas e nos primeiros dias e meses você sabe que foi cortado,
machucado, operado e, quando pelo menos alguém passa por perto, faz menção de
tocar, é como se encostasse e você sente a dor intensa, média ou leve.
Com
o passar do tempo, a ferida é restabelecida, restaurada, cicatrizada; pode ser
que ainda sente um pouco de dor, mas a tendência é que você apenas possa se lembrar
da ferida, mas sem sentir a dor.
Assim
também devemos agir em relação àquele que nos machucou, humilhou, desprezou;
você pode lembrar-se da ofensa, mas sem sentir a dor.
Nar.: Jesus nos coloca na parede e nos pressiona a
tomar uma atitude que engrandeça a Deus.
Propos.: Perdoar é preciso em todos os nossos
relacionamentos.
Trans.: O ensino do perdão de Jesus é
enfatizado de [...]
1 – De modo positivo.
Ao
introduzir a conjunção “porque [...]”
Mt.6.14, Jesus une a seriedade da oração do Pai nosso ao dever de cada filho de
Deus.
A
outra conjunção “[...] se [...]”
Mt.6.14, nos fala de condicionalidade, fala sobre o caso de você tomar a
decisão certa, atitude correta diante dos homens e de Deus.
O
problema maior que está em jogo, a situação pendente em cada coração é sobre o
dever de “[...] perdoar [...]”
Mt.6.14
Ao
“[...] perdoar [...]” Mt.6.14
você não coloca o outro em lugar inferior, não o menospreza, não o ridiculariza,
não espalha boatos, não se aproveita do caso para pedir favores ou fazer
chantagem.
“[...] Perdoar [...]” Mt.6.14 é lembrar
sem sentir a dor do sofrimento.
“[...] Perdoar [...]” Mt.6.14 é não
dizer: Ah! Deus conhece o meu coração, Ele sabe que não tenho nada contra o
fulano, cicrano e beltrano.
“[...] Perdoar (é perdoar) aos homens [...]”
Mt.6.14 e não a Deus, porque Ele é o maior perdoador.
Sim,
são os “[...] homens (que investem
contra nós com) as suas ofensas (deslizes, desvios, pecado, delito e que nos
causa horror, tristeza, amargura) [...]” Mt.6.14
Por
este e tantos males causados a nós pelos “[...]
homens (é nosso dever) perdoar [...]” Mt.6.14
Ao
“[...] perdoar [...]” Mt.6.14,
seremos recompensados.
A
outra conjunção “[...] também [...]”
Mt.6.14, indica que haverá algo especial para todo aquele que “[...] perdoar [...]” Mt.6.14
Algo
particular e abençoador para as nossas vidas virá das mãos bondosas do “[...] nosso Pai [...]” Mt.6.14, não
terreno e humano, não frágil e imperfeito.
Estamos
falando do “[...] nosso Pai celeste
[...]” Mt.6.14 que está nos altos céus, que olhar com amor para seus
filhos, que recompensa, que ama, protege, guarda e oferece o melhor.
Sim,
esse “[...] Pai celeste nos perdoará”
Mt.6.14 se agirmos de forma positiva.
Se
o texto terminasse aqui, estaríamos satisfeitos, alegres, descompromissados,
quites diante da justiça de Deus e nenhum de nós teria necessidade de prestar
contas.
Mas, Jesus
ainda ensina que o perdão é enfatizado de [...]
2 – De modo negativo.
A
partícula conjuntiva “[...] se [...]”
Mt.6.15, mais uma vez é abordada, fala sobre a condição, sobre a necessidade de
tomar a decisão certa, optar por viver corretamente diante dos homens e de
Deus.
Encontramos
outra conjunção adversativa ou aditiva, “[...]
porém [...]”, Mt.6.15, alertando eu e você sobre as consequências
trágicas que podemos sofrer.
A
ideia de Jesus é a seguinte: Você “[...]
não perdoa [...]”, Mt.6.15, continua guardando mágoa, rancor, ira,
raiva, discórdia, inimizade contra o seu ofensor; haverá retribuição.
A
situação degradante é porque os homens decidem dentro do seu coração “[...] não perdoar (lembra-se da ferida e continua
sentindo a dor causada há meses, anos atrás) [...]”, Mt.6.15.
O
pior é que essa má vontade de “[...]
não perdoar (é contra os) homens (pessoas próximas – amigo, parente, irmão em
Cristo ou inimigo que já fora chegado, íntimo) [...]”, Mt.6.15.
“[...] As [...] ofensas (recebidas são
palavras, gestos, olhares, a falta de um alô, algo que trouxe tristeza, causou
horror, amargura; são as mesmas que praticamos com os outros) [...]”,
Mt.6.15.
Por
este motivo, a partícula negativa, “[...]
tampouco [...]”, Mt.6.15 nos aponta para a seriedade da nossa atitude
mesquinha, egoísta, incompreensível diante dos homens e de Deus.
O
pronome “[...] nosso (subtende que são
pessoas que estão dentro da igreja, que confessa a mesma fé, comunga do mesmo
cálice, canta as mesmas músicas, fazem orações, leem a mesma Bíblia, mas não
demonstra conversão, não estimula e nem mostra mudança de atitude) [...]”,
Mt.6.15.
Todos
aqueles que agem de forma negativa, recebem como recompensa uma [...]
Conclusão: Negativa.
Por
este motivo, a partícula negativa, “[...]
tampouco [...]”, Mt.6.15 precisa ser novamente olhada para entender o
final do texto.
“[...] Tampouco nosso Pai nos perdoará (pelos
motivos apresentados, pelas faltas cometidas, pela falta de perdão, de
misericórdia, amor, a falta de compreensão, de andar duas milhas, de ser amigo,
de ser autêntico servo de Deus) [...]”, Mt.6.15.
Que
fique bem lembrado: “[...] As nossas
ofensas (são nossas, individualmente, não podem ser divididas, distribuídas,
jogadas fora, mesmo porque, cada um de nós a conhecemos porque está dentro do
nosso coração)”, Mt.6.15.
Urgente!
Tome a decisão de agir de modo positivo.
Rev.
Salvador P. Santana
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