sábado, 18 de fevereiro de 2017

PERDOAR, Mt.6.14, 15.

PERDOAR
Mt.6.14, 15

Introd.:           Perdoar é como uma ferida ou corte aberto em seu corpo.
            Nas primeiras horas e nos primeiros dias e meses você sabe que foi cortado, machucado, operado e, quando pelo menos alguém passa por perto, faz menção de tocar, é como se encostasse e você sente a dor intensa, média ou leve.
            Com o passar do tempo, a ferida é restabelecida, restaurada, cicatrizada; pode ser que ainda sente um pouco de dor, mas a tendência é que você apenas possa se lembrar da ferida, mas sem sentir a dor.
            Assim também devemos agir em relação àquele que nos machucou, humilhou, desprezou; você pode lembrar-se da ofensa, mas sem sentir a dor.
Nar.:    Jesus nos coloca na parede e nos pressiona a tomar uma atitude que engrandeça a Deus.
Propos.:           Perdoar é preciso em todos os nossos relacionamentos.      
Trans.:             O ensino do perdão de Jesus é enfatizado de [...]
1 – De modo positivo.
            Ao introduzir a conjunção “porque [...]” Mt.6.14, Jesus une a seriedade da oração do Pai nosso ao dever de cada filho de Deus. 
            A outra conjunção “[...] se [...]” Mt.6.14, nos fala de condicionalidade, fala sobre o caso de você tomar a decisão certa, atitude correta diante dos homens e de Deus.
            O problema maior que está em jogo, a situação pendente em cada coração é sobre o dever de “[...] perdoar [...]” Mt.6.14
            Ao “[...] perdoar [...]” Mt.6.14 você não coloca o outro em lugar inferior, não o menospreza, não o ridiculariza, não espalha boatos, não se aproveita do caso para pedir favores ou fazer chantagem.
            “[...] Perdoar [...]” Mt.6.14 é lembrar sem sentir a dor do sofrimento.
            “[...] Perdoar [...]” Mt.6.14 é não dizer: Ah! Deus conhece o meu coração, Ele sabe que não tenho nada contra o fulano, cicrano e beltrano.
            “[...] Perdoar (é perdoar) aos homens [...]” Mt.6.14 e não a Deus, porque Ele é o maior perdoador.
            Sim, são os “[...] homens (que investem contra nós com) as suas ofensas (deslizes, desvios, pecado, delito e que nos causa horror, tristeza, amargura) [...]” Mt.6.14
            Por este e tantos males causados a nós pelos “[...] homens (é nosso dever) perdoar [...]” Mt.6.14
            Ao “[...] perdoar [...]” Mt.6.14, seremos recompensados.
            A outra conjunção “[...] também [...]” Mt.6.14, indica que haverá algo especial para todo aquele que “[...] perdoar [...]” Mt.6.14
            Algo particular e abençoador para as nossas vidas virá das mãos bondosas do “[...] nosso Pai [...]” Mt.6.14, não terreno e humano, não frágil e imperfeito.
            Estamos falando do “[...] nosso Pai celeste [...]” Mt.6.14 que está nos altos céus, que olhar com amor para seus filhos, que recompensa, que ama, protege, guarda e oferece o melhor.
            Sim, esse “[...] Pai celeste nos perdoará” Mt.6.14 se agirmos de forma positiva.
            Se o texto terminasse aqui, estaríamos satisfeitos, alegres, descompromissados, quites diante da justiça de Deus e nenhum de nós teria necessidade de prestar contas.
            Mas, Jesus ainda ensina que o perdão é enfatizado de [...]
2 – De modo negativo.
            A partícula conjuntiva “[...] se [...]” Mt.6.15, mais uma vez é abordada, fala sobre a condição, sobre a necessidade de tomar a decisão certa, optar por viver corretamente diante dos homens e de Deus.
            Encontramos outra conjunção adversativa ou aditiva, “[...] porém [...]”, Mt.6.15, alertando eu e você sobre as consequências trágicas que podemos sofrer.
            A ideia de Jesus é a seguinte: Você “[...] não perdoa [...]”, Mt.6.15, continua guardando mágoa, rancor, ira, raiva, discórdia, inimizade contra o seu ofensor; haverá retribuição.
            A situação degradante é porque os homens decidem dentro do seu coração “[...] não perdoar (lembra-se da ferida e continua sentindo a dor causada há meses, anos atrás) [...]”, Mt.6.15.
            O pior é que essa má vontade de “[...] não perdoar (é contra os) homens (pessoas próximas – amigo, parente, irmão em Cristo ou inimigo que já fora chegado, íntimo) [...]”, Mt.6.15.
            “[...] As [...] ofensas (recebidas são palavras, gestos, olhares, a falta de um alô, algo que trouxe tristeza, causou horror, amargura; são as mesmas que praticamos com os outros) [...]”, Mt.6.15.
            Por este motivo, a partícula negativa, “[...] tampouco [...]”, Mt.6.15 nos aponta para a seriedade da nossa atitude mesquinha, egoísta, incompreensível diante dos homens e de Deus.
            O pronome “[...] nosso (subtende que são pessoas que estão dentro da igreja, que confessa a mesma fé, comunga do mesmo cálice, canta as mesmas músicas, fazem orações, leem a mesma Bíblia, mas não demonstra conversão, não estimula e nem mostra mudança de atitude) [...]”, Mt.6.15.
            Todos aqueles que agem de forma negativa, recebem como recompensa uma [...]
Conclusão:      Negativa.
            Por este motivo, a partícula negativa, “[...] tampouco [...]”, Mt.6.15 precisa ser novamente olhada para entender o final do texto.
            “[...] Tampouco nosso Pai nos perdoará (pelos motivos apresentados, pelas faltas cometidas, pela falta de perdão, de misericórdia, amor, a falta de compreensão, de andar duas milhas, de ser amigo, de ser autêntico servo de Deus) [...]”, Mt.6.15.
            Que fique bem lembrado: “[...] As nossas ofensas (são nossas, individualmente, não podem ser divididas, distribuídas, jogadas fora, mesmo porque, cada um de nós a conhecemos porque está dentro do nosso coração)”, Mt.6.15.
            Urgente! Tome a decisão de agir de modo positivo.



            Rev. Salvador P. Santana

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