TEOLOGIA DA CRUZ
É
preciso olhar para a igreja brasileira atual sob o ponto de vista teocêntrico.
Mas parece que nem os membros da igreja, nem os líderes, em especial, nem os pentecostais
e muito menos os neopentecostais aceitam uma igreja centrada em Cristo Jesus.
É
preciso lembrar que não se podem excluir os pentecostais e muito menos alguns
dos reformados. Muitos desses grupos têm dado muita ênfase e buscado organizar
uma igreja mais humana que cristã.
Os
desvios apresentados são muitos. Então, é urgente pensar que a igreja
brasileira precisa dar valor a teologia da cruz, ou, “estar ao pé da cruz” para
tão somente aprender a ser “[...] servo fiel e prudente, a quem o senhor (vai) confiar
os seus conservos (companheiro do servo) [...]” (Mt 24.45).
A
teologia da cruz é importante para a igreja brasileira por um motivo muito
simples: Aquele que abandona ou tira a cruz está fazendo morrer por completo a
igreja, mesmo porque, os servos de Deus necessitam “[...] se gloriar, (ou seja)
gloriar-se nisto: em [...] conhecer (Deus) e saber que Ele é o SENHOR e (que
somente Ele) faz misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas
(Ele, Deus, se) [...] agrada, diz o SENHOR” (Jr 9.24).
É
possível que alguém venha dizer: — “Mas o que tem a ver a Teologia da Cruz e o
conhecer o Senhor do Velho Testamento?”. Tudo. Quando é feita uma leitura
investigativa do Novo Testamento é fácil notar tais expressões: “[...] Está
escrito [...] lembrai-vos [...] dito está [...]”.
Tais
palavras saíram dos lábios do mestre Jesus, dos apóstolos Paulo e Pedro, dos
escritos dos Hebreus e das penas do médico Lucas. Essas anotações provam o
quanto esses homens conheciam, examinavam e davam valor aos escritos
veterotestamentários (Antigo Testamento).
Todos
eles tinham a plena certeza de que as profecias do Velho Testamento apontavam
para o nascimento, paixão e morte de Jesus Cristo, o qual veio para “[...]
salvar o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).
É
impossível o homem pecador conhecer o Deus do Velho Testamento, sem conhecer o
Deus encarnado, Jesus Cristo do Novo Testamento. É somente através de Jesus
Cristo que o homem pecador tem condições de conhecer e aceitar “[...] a vida
eterna é esta (é conhecida da seguinte forma conforme disse Jesus:) que te
conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem (o Pai) enviou”
(Jo 17.3).
E
outra vez ele diz: “Eu (Jesus) [...] fiz conhecer o teu nome (neste caso o Pai)
e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e
eu neles esteja” (Jo 17.26).
É
por meio da teologia da cruz que o homem perdido, “[...] sim, que, antes, não era
povo, mas, agora, é povo de Deus, que não tinha alcançado misericórdia, mas,
agora, alcançaste misericórdia” (1Pe 2.10) pode ser aceito como filho de Deus.
Desse
momento em diante é que o homem resgatado tem condições de aprender a amar ao
próximo, buscar a santidade, perdoar o seu ofensor, se mostrar apto para
suportar as aflições e, ainda, tem desejo de fugir do pecado.
Não
é à toa que Jesus certa vez falou: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará” (Jo 8.32). O meio mais prático, mais eficiente e mais sábio para
viver liberto do mal, do pecado, da angústia, da perturbação e da falta de
compromisso é o filho obediente fazendo uso dia a dia da Palavra de Deus, se
debruçando aos ensinos para conhecer a si mesmo e ao próprio Deus em Jesus
Cristo.
Busque
conhecer Jesus Cristo através da teologia da cruz porque “[...] Ele veio para (te
dar) [...] vida e [...] (vida) em abundância” (Jo 10.10).
Rev. Salvador P.
Santana
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