sábado, 7 de janeiro de 2017

TEOLOGIA DA CRUZ.



TEOLOGIA DA CRUZ
            É preciso olhar para a igreja brasileira atual sob o ponto de vista teocêntrico. Mas parece que nem os membros da igreja, nem os líderes, em especial, nem os pentecostais e muito menos os neopentecostais aceitam uma igreja centrada em Cristo Jesus.
            É preciso lembrar que não se podem excluir os pentecostais e muito menos alguns dos reformados. Muitos desses grupos têm dado muita ênfase e buscado organizar uma igreja mais humana que cristã.
            Os desvios apresentados são muitos. Então, é urgente pensar que a igreja brasileira precisa dar valor a teologia da cruz, ou, “estar ao pé da cruz” para tão somente aprender a ser “[...] servo fiel e prudente, a quem o senhor (vai) confiar os seus conservos (companheiro do servo) [...]” (Mt 24.45).   
            A teologia da cruz é importante para a igreja brasileira por um motivo muito simples: Aquele que abandona ou tira a cruz está fazendo morrer por completo a igreja, mesmo porque, os servos de Deus necessitam “[...] se gloriar, (ou seja) gloriar-se nisto: em [...] conhecer (Deus) e saber que Ele é o SENHOR e (que somente Ele) faz misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas (Ele, Deus, se) [...] agrada, diz o SENHOR” (Jr 9.24).
            É possível que alguém venha dizer: — “Mas o que tem a ver a Teologia da Cruz e o conhecer o Senhor do Velho Testamento?”. Tudo. Quando é feita uma leitura investigativa do Novo Testamento é fácil notar tais expressões: “[...] Está escrito [...] lembrai-vos [...] dito está [...]”.
            Tais palavras saíram dos lábios do mestre Jesus, dos apóstolos Paulo e Pedro, dos escritos dos Hebreus e das penas do médico Lucas. Essas anotações provam o quanto esses homens conheciam, examinavam e davam valor aos escritos veterotestamentários (Antigo Testamento).
            Todos eles tinham a plena certeza de que as profecias do Velho Testamento apontavam para o nascimento, paixão e morte de Jesus Cristo, o qual veio para “[...] salvar o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).
            É impossível o homem pecador conhecer o Deus do Velho Testamento, sem conhecer o Deus encarnado, Jesus Cristo do Novo Testamento. É somente através de Jesus Cristo que o homem pecador tem condições de conhecer e aceitar “[...] a vida eterna é esta (é conhecida da seguinte forma conforme disse Jesus:) que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem (o Pai) enviou” (Jo 17.3).
            E outra vez ele diz: “Eu (Jesus) [...] fiz conhecer o teu nome (neste caso o Pai) e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja” (Jo 17.26).
            É por meio da teologia da cruz que o homem perdido, “[...] sim, que, antes, não era povo, mas, agora, é povo de Deus, que não tinha alcançado misericórdia, mas, agora, alcançaste misericórdia” (1Pe 2.10) pode ser aceito como filho de Deus.
            Desse momento em diante é que o homem resgatado tem condições de aprender a amar ao próximo, buscar a santidade, perdoar o seu ofensor, se mostrar apto para suportar as aflições e, ainda, tem desejo de fugir do pecado.
            Não é à toa que Jesus certa vez falou: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). O meio mais prático, mais eficiente e mais sábio para viver liberto do mal, do pecado, da angústia, da perturbação e da falta de compromisso é o filho obediente fazendo uso dia a dia da Palavra de Deus, se debruçando aos ensinos para conhecer a si mesmo e ao próprio Deus em Jesus Cristo.
            Busque conhecer Jesus Cristo através da teologia da cruz porque “[...] Ele veio para (te dar) [...] vida e [...] (vida) em abundância” (Jo 10.10).
Rev. Salvador P. Santana

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