quinta-feira, 29 de abril de 2010

A CONDUTA CRISTÃ, 1Pe.3.1-12 - Rev. Salvador P. Santana

A CONDUTA CRISTÃ, 1Pe.3.1-12.




Introd.: Muitos maridos saem do trabalho para bares ou casa de amigos – a destruição bate à porta; não é porque ele gosta de beber – os colegas se divertem; mas não satisfaz a vida familiar – carinho, conversa, amizade, sorrir, brincar.

Em muitos lares ainda falta “A mulher ser submissa ao seu próprio marido, como ao Senhor (está faltando também) maridos [...] amarem (a sua) [...] mulher [...] como [...] Cristo amou a igreja [...] se entregando por ela [...] (e também) a jovem recém-casada amar ao marido e a seus filhos”, Ef.5.22,25; Tt.2.4.

É preciso praticar a convivência e o amor – mulher de presbítero traz mudança para igreja.

Só pelo fato de frequentar a igreja, não muda a minha conduta, é preciso buscar a “[...] transformação pela renovação da [...] mente, para que experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2 em minha vida.

A conquista por um objetivo pode levar anos, mas não é por causa da demora que vamos desistir com facilidade – é preciso insistir.

Nar.: O apóstolo Pedro ensina as mulheres como conquistar o marido para Cristo.

O texto é dividido desta forma: os versos 1-7 fala sobre a vida familiar e os versos 8-12 fala sobre a vida comunitária.

O N.T. se preocupa com o ensino para a família.

Paulo fala para os efésios que é muito bom “[...] não [...] embriagar com vinho [...] mas encher-se do Espírito [...] (e que os) Filhos [...] (precisam) obedecer a seus pais no Senhor, pois isto é justo”, Ef.5.18; 6.1.

Nos tempos bíblicos, mulheres e crianças eram consideradas inferiores aos homens.

Nestes últimos dias temos ouvido falar constante sobre a violência contra a mulher e contra crianças.

Toda a família deve se empenhar para conquistar o melhor para viver neste mundo.

Trans.: A conduta cristã [...]

1 – Das mulheres, 1Pe.3.1, “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa”.

É impossível, em especial para as mulheres, ficarem caladas.

Mas a defesa do texto é que o marido “[...] seja ganho, sem palavra alguma [...]”, 1Pe.3.1.

Como fazer? O ponta pé inicial é: “Mulheres, sede [...] submissas a vosso próprio marido [...]”, 1Pe.3.1.

A fé cristã deve mudar a vida de uma mulher.

A submissão fala de obediência, de dependência, ainda que o seu marido seja pagão.

É neste ponto que muitas mulheres brigam com o esposo – não querem ser submissas, obediente e dependente; mas o que diz o texto? “Mulheres, sede [...] submissas a vosso próprio marido [...]”, 1Pe.3.1.

A sua briga deve ser com Deus, pois foi Ele quem determinou que as mulheres sejam submissas.

Por causa disso o marido não pode maltratar a sua mulher, colocando-a debaixo de seus pés.

O marido está à frente, mas nenhum é mais privilegiado que o outro em Cristo.

E outra, a submissão é tomada como exemplo das “[...] santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido”, 1Pe.3.5.

“[...] Sara fazia (além do ordenado) obedecia a Abraão [...] (a ponto de) chamá-lo senhor [...]”, 1Pe.3.6.

A obediência não vem da intimidação, mas da confiança silenciosa no Deus único e verdadeiro.

É certo que a querida irmã não vai ser submissa naquilo que ofenda e a faça cair em pecado diante de Deus.

O meio de ganhar sem palavras é demonstrar respeito e obediência a seu marido sem queixume e hipocrisia.

Mônica, a mãe de agostinho repreendia as mulheres que dela se aproximavam queixando-se de seus maridos.

Mas afinal, qual é produto final da submissão? A salvação do marido, “[...] para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa”, 1P.3.1.

É só ficar calada e mostrar lealdade a Cristo, uma boa conduta.

Isso não quer dizer que você não irá pregar, mas é sem argumentos, sem discussão.

Todo resultado de um bom testemunho vem do próprio Deus.

É o próprio Deus que vai levar o seu marido a “[...] observar o [...] honesto comportamento cheio de temor (respeito ao marido)”, 1Pe.3.2.

O cristianismo prático pode conquistar a outros para Cristo.

É impossível não elogiar o cristianismo onde se encontra pureza, honestidade, respeito e temor em todo o seu trato.

A conduta cristã [...]

2 – Com modéstia, 1Pe.3.3, “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário”.

Modéstia – simplicidade, decência, pudor é o que precisa para a mulher conquistar o seu marido.

Erro das moças para conquistar o rapaz – saia curta e transparente, decote baixo e calça apertada.

O texto diz: “Não procure ficar bonita usando enfeites, penteados exagerados, jóias ou vestidos caros”, 1Pe.3.3.

A mulher deve ser guiada pelas exigências da fé cristã, e não pelas exigências de uma sociedade ímpia e pervertida.

O texto não proíbe o uso de roupas ou jóias de boa qualidade, nem encoraja o desleixo.

A advertência é contra a ostentação nos penteados, no uso de jóias e no modo de vestir, “Não seja o adorno [...] exterior [...]”, 1Pe.3.3 a isca para conquistar.

A ornamentação externa exagerada é sinal de mundanismo.

Portanto, o texto proíbe a sensualidade estimulante, a exibição supérflua de uma mente corrompida.

Para conquistar o marido a mulher deve vestir com simplicidade.

Deve ser distinta e adornada, pela beleza íntima do caráter cristão, deve “ser, porém, o homem interior do coração [...]”, 1Pe.3.4 voltado para o Senhor Deus.

A beleza deve permanecer no coração, “[...] unido ao incorruptível (não sujeito a decadência) [...]”, 1Pe.3.4; uma joia imperecível da graça de Deus em contraste com tudo que é físico, o qual Deus orienta a “Não acumular [...] (os) tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam”, Mt.6.19.

A aparência precisa ser “[...] trajada de um espírito manso (gentileza, bondade, humildade) [...]”, 1Pe.3.4.

São evidências do desenvolvimento e maturidade espiritual.

Ao falar que a mulher cristã deve ser “[...] tranquila [...]”, 1Pe.3.4, fala de não resmungar, não ser rixenta ou bruxa; sua conduta deve ser simples e digna.

Quando a mulher anda na simplicidade, diz o texto: “[...] é de grande valor diante de Deus”, 1Pe.3.4.

Ou seja, você será enriquecida, valorizada e amada por Deus e por seu marido.

Mais que depressa, é preciso a mulher conquistar o marido [...]

1º - “[...] esperando em Deus [...]”, 1Pe.3.5.

Não adianta forçar a salvação, ela é de graça.

2º - Se “[...] tornando filhas [...]” em semelhança espiritual, 1Pe.3.6.

3º - “[...] praticando o bem [...]”, 1Pe.3.6.

Isto fala de cumprir com os deveres próprios de esposa e mãe.

4º - Ainda que o marido faça ameaças, o texto fala que “[...] não (deve) temer perturbação alguma”, 1Pe.3.6.

Conquiste o seu marido sem palavra e com modéstia. A conduta cristã [...]

3 – Dos maridos, 1Pe.3.7. “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”, 1Pe.3.7.

A obrigação do “Marido [...] (é) viver (habitar junto - devido a permissão de duas ou mais mulheres) a vida comum do lar [...]”, 1Pe.3.7, nos afazeres domésticos para não sobrecarregar.

O marido não pode viver de qualquer maneira, deve ser “[...] com discernimento (conhecimento de Cristo e sua doutrina) [...]”, 1Pe.3.7 para viver de acordo com a Palavra de Deus.

É a partir de Cristo que o marido aprende a “[...] ter consideração (avalia o preço) para com a sua mulher como parte mais frágil (delicada) [...]”, 1Pe.3.7.

Ainda que a “[...] mulher (seja) incrédula [...] (o marido crente não pode) abandoná-la”, 1Co.7.12.

Quando o marido tem Cristo como Senhor da vida, ele aprende “[...] tratar com dignidade (honra, respeito) a mulher [...] (o motivo é muito sério) porque somos, juntamente (com a esposa), herdeiros da mesma graça (salvação) de vida, (caso ele trate a esposa com brutalidade, serão) interrompidas as [...] orações (do marido e da mulher)”, 1Pe.3.7.

A conduta cristã [...]

Conclusão: De toda família, 1Pe.3.8, “Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes”.

Depois de instruir maridos e mulheres, Pedro “finaliza (dizendo que) todos (devem) ser de igual ânimo (concordar, não com o erro, mas com o que é certo, agradável para a família. Ser), compadecidos (sentir a dor do outro), fraternalmente (conviver como) amigos (e não como inimigos), misericordiosos (bondade para com o necessitado), humildes (dependente um do outro – já falei que eu não preciso de você)”, 1Pe.3.8.

Quando a conduta do lar cristão aprender esses deveres, marido, esposa, filhos “não pagará mal por mal ou injúria (insulto, ofensa) por injúria; antes, pelo contrário, (aprende a) bendizer (gratidão), pois para isto mesmo fomos chamados, a fim de receber bênção por herança”, 1Pe.3.9.

“Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente”, 1Pe.3.10.

Pedro começa o texto aconselhando a “Mulher [...] ganhar (o marido, filho, parente), sem palavra alguma [...]”, 1Pe.3.1, e para encerrar, fala para todos que “[...] querem amar a vida e ver dias felizes (deve) refrear a língua do mal (natureza perversa, venenoso) e evitar que os seus lábios falem dolosamente (astúcia, engano, fraude)”, 1Pe.3.10.

Para alcançar essa conduta cristã, cada um deve se esforçar para “apartar-se do mal, praticar o que é bom, buscar a paz e empenhar-se por alcançá-la”, 1Pe.3.11, é difícil, mas não impossível.



Meditação – E se alguém não obedecer a essas regras? Problema dele com Deus, “Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males”, 1Pe.3.12.

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