quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sf.3.9-20 - DIA DO SENHOR: DIA DE RESTAURAÇÃO.



DIA DO SENHOR: DIA DE RESTAURAÇÃO, Sf.3.9-20.

Introd.:           Na lição anterior, Sofonias anunciou a vinda terrível do juízo.
            Seu ensino se refere ao juízo temporal que se abateu sobre Judá e seus vizinhos, quanto ao juízo final que virá sobre toda a humanidade.
            Não podemos ficar com a impressão de que tudo o que Deus quer é derramar sua ira e destruir.
            O propósito de Deus é restaurar sua criação.
            O anúncio do Dia do SENHOR serve de estímulo e encorajamento para todos os que pertencem a Deus.
            Esse tempo de restauração é mencionado pela primeira vez em Sofonias ao dizer que “o litoral pertencerá aos restantes da casa de Judá; nele, apascentarão os seus rebanhos e, à tarde, se deitarão [...] porque o SENHOR, seu Deus, atentará para eles e lhes mudará a sorte”, Sf.2.7.
            Israel não será o único beneficiado pelo trabalho restaurador do SENHOR, “[...] porque (serão) aniquilados todos os deuses da terra; todas as ilhas das nações, cada uma do seu lugar, o adorarão o SENHOR [...]”, Sf.2.11.
            Esta lição nos desafia a experimentar, desde já, os transformadores resultados da obra divina.
            Precisamos aprender a viver segundo o reto padrão do mundo restaurado e confiante de que a eterna bênção da nova criação virá como resultado da obra de Deus.
            Ao fazer cair sua ira e maldição sobre os povos, enquanto a terra é devorada pelo zelo do SENHOR, Deus está formando uma nova humanidade, totalmente para Si.
            É por isso que devemos “aguardar a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”, Tt.2.13.
            Esse mesmo Jesus nos “[...] remiu de toda iniquidade e purificou, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”, Tt.2.14.
            Dia de restauração fala de [...]
1 – Lábios puros para os povos.
            O primeiro resultado da obra do SENHOR é que Ele “[...] dará lábios puros (sinceridade, fidelidade) aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor e o sirvam (com dedicação) de comum acordo”, Sf.3.9. 
            Uma das características dos perversos é “eles tem a boca cheia de maldição, enganos e opressão; debaixo da língua, insulto e iniquidade”, Sl.10.7.
            A marca do justo é que ele pode pedir que Deus “[...] sonde (o seu) coração, de noite o visite (com a Palavra para alertá-lo sobre o pecado), prová-lo no fogo (purificar) e (conforme a sua oração, através do olhar de Deus) iniquidade nenhuma encontrará [...] (nele); a sua boca (conforme a sua sinceridade) não transgredirá”, Sl.17.3.
            É por este motivo que o povo de Deus “[...] não (pode) cometer iniquidade (não reconhecer o direito de cada um), nem proferir mentira, e na sua boca não se (deve) achar língua enganosa, porque serão apascentados (pelo Senhor Jesus, daí), deitar-se-ão, e não haverá quem os espante”, Sf.3.13. 
            Jesus criticou os escribas e fariseus ao chamá-los de “raça de víboras (veneno mortífero), como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração”, Mt.12.34.
            É preciso tomar cuidado, mesmo “porque, pelas nossas palavras, seremos justificados e, pelas nossas palavras, seremos condenados”, Mt.12.37.
            O sinal da obra restauradora do Senhor em nossas vidas é visível quando eu e você “[...] cremos com o coração [...] para justiça e com a boca [...] confessamos a respeito da salvação”, Rm.10.10.
            É por este motivo que, “por meio de Jesus [...] ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome”, Hb.13.15.
            Ao ser purificado por Deus, “com (a nossa) língua, bendizemos ao Senhor e Pai [...] (essa atitude deve ser evidente em nós pelo motivo) da [...] (nossa) boca (ser canal para) proceder bênção [...] jorrar [...] o que é doce [...]”, Tg.3.9-11.
            A partir da nossa restauração podemos “abrir [...] os nossos lábios, e a nossa boca manifestará os [...] louvores (ao) Senhor”, Sl.51.15.
            Os efeitos restauradores do Dia do Senhor se darão “dalém dos rios da Etiópia (África), os [...] adoradores (de) Deus, que constituem a filha da [...] dispersão (filho ou filhos de Salomão com a rainha de Sabá) [...] trarão sacrifícios (a Deus e até Eunuco de Candace)”, Sf.3.10.
            Haverá um Dia final, em que, “[...] toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”, Fp.2.11.
            Quando afinal, eu e você chegar ao céu, “[...] veremos [...] (uma) grande multidão que ninguém pode enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas [...]”, Ap.7.9.
            Na Mansão eterna haverá “[...] clamor em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação”, Ap.7.10.
            Após a restauração do homem pecador, vem a [...]
2 – Libertação do pecado e da culpa.
            O efeito da obra restauradora do Dia do Senhor é o perdão e a purificado do pecado.
            Na lição anterior vimos a necessidade do autoexame e da busca do Senhor para a nossa restauração.
            Para que sejamos perdoados e efetivamente restaurados, é necessária uma obra que somente Deus pode realizar.
            Chegará o “[...] dia (em que) [...] não nos envergonharemos de nenhuma das nossas obras, com que nos rebelamos contra Deus; então, Deus tirará do meio de nós os que exultam na sua soberba (orgulho), e (cada um de) nós nunca mais [...] ensoberbeceremos (elevar) no [...] santo monte (igreja de Deus)”, Sf.3.11. 
            É por isso que “[...] o SENHOR (nos convida:) Vinde, pois, e arrazoemos (discutir); ainda que os nossos pecados sejam como a escarlata (vermelho), eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã (alvo)”, Is.1.18.
            Então, o que nos resta fazer é “[...] confessar os nossos pecados, (porque) Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9.
            A tristeza que sentimos quando pecamos é recompensada ao saber que cada um de “[...] nós [...] estávamos mortos pelas nossas transgressões [...] Deus nos deu vida juntamente com Jesus, perdoando todos os nossos delitos (desvio, deslize, pecado)”, Cl.2.13.
            Na libertação somos contemplados em “ter cancelado (limpar) o escrito de dívida (Lei), que era contra nós e que constava de ordenanças (que não temos condições de cumprir), o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”, Cl.2.14.
            É preciso saber que “todo aquele que o Pai [...] dá (para) Jesus, esse (irá) [...] a Jesus; e o que vai a Jesus, de modo nenhum Jesus o lançará fora”, Jo.6.37.
            Você faz parte desse grupo?
            É preciso que eu e você “venha a Jesus, (pois) todos os que estão cansados e sobrecarregados [...] Jesus (os) [...] aliviará”, Mt.11.28.
            Deve ser uma decisão pessoal de “tomar sobre nós o [...] jugo (de) Jesus e aprender dele, porque Jesus (é) manso e humilde de coração; e acharemos descanso para a nossa alma”, Mt.11.29.
            A libertação do pecado e da culpa nos conduz a [...]
3 – Humildade e modéstia (simplicidade, sem vaidade).
            Ao invés de arrogância e soberba, Deus deseja humildade.
            Por este motivo ele fala através do profeta Sofonias que Ele “[...] deixará, no meio de nós, um povo modesto (simples, sem vaidade) e humilde (depende, reconhece o Senhorio de Deus), que confia em o nome do Senhor”, Sf.3.12. 
            A palavra de Isaías fala que “[...] o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habita no alto e santo lugar, (deseja) [...] habitar também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”, Is.57.15.
            O salmista declara que “[...] os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz”, Sl.37.11.
            Na maneira de pensar deste mundo, a mansidão é uma fraqueza, e aqueles que a praticam serão roubados de todos os seus direitos.
            Os caminhos do mundo são de corrupção e opressão. Prevalece em nossos dias a lei do mais forte.
            Nós, como servos de Jesus, devemos acreditar que chegará “[...] tempos de refrigério [...] (para a nossa alma com a) presença do Senhor Jesus (em nossas vidas) [...]”, At.3.20.
            Jesus nos oferece um magnífico exemplo de humildade quando Ele, “[...] a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”, Fp.2.7, 8.
            Eis o motivo do convite a todos nós: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma”, Mt.11.29.
            Após a humildade em cada coração, é motivo de [...]
4 – Alegria e louvor.
            A chegada do Dia do Senhor é motivo de alegria em nossos corações.
            O profeta Sofonias nos convida a “cantar [...] rejubilar [...] regozijar [...] e [...] exultar de todo o coração [...]”, Sf.3.14.
            O uso desses verbos mostra que o profeta tem em mente uma condição completamente nova e transformadora.
            O pai de “[...] Noé (lhe) pôs (esse) [...] nome [...] dizendo: Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, nesta terra que o SENHOR amaldiçoou”, Gn.5.29.
            É possível viver alegre com Cristo até mesmo acumulando lista de adversidades “[...] em trabalhos [...] em prisões; em açoites [...] em perigos de morte [...] (ser) fustigado (bater) com varas [...] apedrejado; em naufrágio [...]”, 2Co.11.23-25.
            Sofonias registra de várias maneiras as tristezas presentes.
            Além do próprio pecado, Israel “[...] estava entristecido por se achar afastado das festas solenes [...] (culto. Foi preciso) Deus os congregar [...]”, Sf.3.18 a fim de dar-lhes alegria. 
            Foi decisão de Deus “[...] naquele tempo, proceder contra todos os que [...] afligiam (o povo de Deus); salvou os que coxeiam (manco), e recolheu os que foram expulsos, e fez deles um louvor (mente renovada) e um nome (reconhecimento) em toda a terra em que sofrerem ignomínia (vergonha)”, Sf.3.19. 
            Paulo fala que diante de todas as adversidades “[...] não desanimamos [...] (porque) o nosso homem interior se renova de dia em dia”, 2Co.4.16.
            O motivo desse novo ânimo é porque “o Senhor afasta as sentenças (de morte) que eram contra nós e lançou fora o nosso inimigo (Satanás). O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de nós (para proteger) [...]”, Sf.3.15. 
            Todos esses atos restauradores do Senhor estão vinculados à vida e obra de Cristo.
            No nascimento de Jesus “o anjo [...] disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo (que serve a Deus)”, Lc.2.10.
            A missão de Jesus em nossas vidas é “[...] proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos”, Lc.4.18.
            Jesus declara que “[...] agora (podemos) [...] ter tristeza; mas outra vez nos verá; (então) o nosso coração se alegrará, e a nossa alegria ninguém poderá tirar”, Jo.16.22.
            Será no grande e glorioso Dia que “[...] o Cordeiro que se encontra no meio do trono (nos) [...] apascentará e (nos) [...] guiará para as fontes da água da vida. E Deus nos enxugará dos olhos toda lágrima”, Ap.7.17.
            O que nos resta é esperar que “[...] Jesus vem sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!”, Ap.22.20.
            O Dia do Senhor nos fala sobre a [...]
5 – Companhia Divina.
            O destaque do profeta Sofonias é de que “o Senhor, nosso Deus, está no meio de nós, poderoso para salvar-nos [...]”, Sf.3.17. 
            É por isso que “[...] Deus [...] se deleitará em nós com alegria; renovando-nos no seu amor, regozijando-se em nós com júbilo”, Sf.3.17. 
            O valor desse benefício de Deus é cantado pelo Salmista ao dizer que “o SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio”, Sl.46.7.
            Podemos dizer como o salmista de que a “bondade e misericórdia (de Deus) certamente nós seguirão todos os dias da nossa vida; e habitaremos na Casa do SENHOR para todo o sempre”, Sl.23.6.
            A falta dessa confiança condenou o rei “[...] Acaz [...]”, Is.7.10, mas deu ocasião à profecia de que “[...] o Senhor mesmo [...] daria um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”, Is.7.14 “[...] (que quer dizer: Deus conosco)”, Mt.1.23.
            Jesus consolou seus do dizer-lhes que “[...] Ele rogaria ao Pai, e ele lhes deu outro Consolador, a fim de que estivesse para sempre [...] (com eles)”, Jo.14.16.
            Jamais somos “[...] deixados órfãos [...]”, Jo.14.18.
            A promessa de Jesus é “[...] que Ele estará conosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
            A promessa da companhia divina vai além desse mundo passageiro, isto porque, “[...] Jesus foi [...] nos preparar lugar, voltará e nos receberá para Ele mesmo, para que, onde Ele está, estejamos nós também”, Jo.14.3.
            E, no Dia final, cada um de “[...] nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados [...] entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”, 1Ts.4.17.
            Após o nosso encontro com Jesus, os servos de Deus “[...] reinarão pelos séculos dos séculos (com Jesus Cristo)”, Ap.22.5.
            O Dia do Senhor nos avisa que [...]
Conclusão:      Não precisamos temer a restauração.
            Naquele dia (pode ser o Dia do retorno de Cristo ou da nossa restauração, libertação), se dirá a [...] (cada um de nós): Não temas [...] não se afrouxem os seus braços (para trabalhar em favor do evangelho)”, Sf.3.16. 
            Naquele tempo, Deus nos fará voltar e nos recolherá (da vida de pecado); certamente, fará de nós um nome e um louvor (exaltando-nos) entre todos os povos da terra (para anunciar a Cristo), quando Deus [...] mudar a (nossa) sorte diante dos nossos olhos (para sermos renovados, transformados e restaurados), diz o Senhor”, Sf.3.20.
Aplicação:       Precisamos saber que o evangelho transforma a nossa vida.
            É por este motivo que precisamos frequentar os cultos, orar, ler a Bíblia agindo com humildade.
            Rejeite os padrões do mundo e agrade ao Senhor.

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Expressão – Os profetas falam hoje – CCC – Rev. Dario de Araújo Cardoso.

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