sábado, 16 de julho de 2016

DECISÃO RADICAL.



DECISÃO RADICAL
            Em todos os tempos o homem tem passado por pequenos, médios e longos sofrimentos. Muitos não suportam, e por falta de um apoio, um ombro amigo ou por não terem liberdade de se achegar para conversar com Jesus que “[...] é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2.18), ficam desesperados e chegam até mesmo a intentar contra a própria vida.
            O fim para muitos desses homens, quando não chegam ao óbito, são as sequelas profundas para o resto da vida. Esses que não foram tomados desta vida, devido “as misericórdias do SENHOR (que) são a causa de (os homens) não serem consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22) estão sem se locomover, sem falar, sem enxergar, sem ouvir, sem o parente que amavam, sem amigos que sempre estavam por perto.
            Muitos deles ficam anos lamentando o ocorrido e tentam a todo custo achar um culpado. Alguns desses socorridos pela mão protetora de Deus acham o grande vilão da história trágica; toda espécie de drogas, mas a principal dentre muitas são as bebidas alcoólicas.
            Esse vício maldito tem invadido lares e destruído não somente o corpo físico, mas também a alma, a reputação e o bem estar de todos os seus queridos. Sendo o culpado as drogas, parece então, que está fácil de ser resolvido. Que se faça apreensão de todas elas para que ninguém possa fazer uso e nem abuso.
            É verdade; é impossível essa apreensão acontecer em qualquer parte do mundo. Logo, só existe uma solução, diga-se amigável, ou seja, você precisa desejar que não aconteça nada mais de trágico com você e com todos seus.
            Urgentemente você precisa tomar uma decisão radical e dizer: – “[...] Uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão” (Fp 3.13). Você está disposto a fazer isso? O passo é simples, mas doloroso.
            O apóstolo Paulo aconselha a todo servo de Deus “[...] esquecer das coisas que para trás ficam [...]” (Fp 3.13). Isso não quer dizer que vão sair da sua mente de uma vez por todas as lembranças das noitadas, das baforadas, das agulhadas, dos tombos, dos acidentes e de todos os usos ofensivos que você tenha praticado contra o seu próprio corpo.
            Lembranças do passado sempre vão existir, mas uma coisa você pode e deve fazer: “Não (deixar) o seu coração se desviar para os caminhos dele (a) [...] porque a muitos feriu e derribou [...]” (Pv 7.25, 26).
            Melhor, mude as suas amizades, procure outros ambientes para você frequentar, nem mencione entrar dentro de qualquer botequim, sentar-se à roda de amigos beberrões, fumantes, drogados, senão caso contrário, “[...] o (seu) último estado [...] tornar-se-á pior do que o primeiro [...]” (Mt 12.45) e o fim desse caminho você já deve saber, “[...] é caminho para a sepultura e desce para as câmaras da morte” (Pv 7.27).
            E pelo jeito, você não está nenhum pouco interessado em passar desta vida para outra; não é verdade? Então, aceite o outro conselho do apóstolo: “[...] Avança para as que diante de mim estão” (Fp 3.13). Siga em frente para conquistar tudo àquilo que você já perdeu por causa do vício, tais como: família, bens, nome, saúde, trabalho, amigos, parentes, e o principal, a recompensa eterna.
            Fique sabendo que Jesus afirma que “[...] todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do seu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna” (Mt 19.29).
            Não danifique a sua vida. Aceite o que “[...] Jesus (está) dizendo (para você): [...] Faze isto e viverás” (Lc 10.28) e que Deus abençoe esta sua jornada.
Rev. Salvador P. Santana

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