DECISÃO RADICAL
Em
todos os tempos o homem tem passado por pequenos, médios e longos sofrimentos.
Muitos não suportam, e por falta de um apoio, um ombro amigo ou por não terem
liberdade de se achegar para conversar com Jesus que “[...] é poderoso para
socorrer os que são tentados” (Hb 2.18), ficam desesperados e chegam até mesmo
a intentar contra a própria vida.
O
fim para muitos desses homens, quando não chegam ao óbito, são as sequelas
profundas para o resto da vida. Esses que não foram tomados desta vida, devido
“as misericórdias do SENHOR (que) são a causa de (os homens) não serem
consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22) estão sem se locomover,
sem falar, sem enxergar, sem ouvir, sem o parente que amavam, sem amigos que
sempre estavam por perto.
Muitos
deles ficam anos lamentando o ocorrido e tentam a todo custo achar um culpado.
Alguns desses socorridos pela mão protetora de Deus acham o grande vilão da
história trágica; toda espécie de drogas, mas a principal dentre muitas são as
bebidas alcoólicas.
Esse
vício maldito tem invadido lares e destruído não somente o corpo físico, mas
também a alma, a reputação e o bem estar de todos os seus queridos. Sendo o
culpado as drogas, parece então, que está fácil de ser resolvido. Que se faça
apreensão de todas elas para que ninguém possa fazer uso e nem abuso.
É
verdade; é impossível essa apreensão acontecer em qualquer parte do mundo.
Logo, só existe uma solução, diga-se amigável, ou seja, você precisa desejar
que não aconteça nada mais de trágico com você e com todos seus.
Urgentemente
você precisa tomar uma decisão radical e dizer: – “[...] Uma coisa faço:
esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de
mim estão” (Fp 3.13). Você está disposto a fazer isso? O passo é simples, mas
doloroso.
O
apóstolo Paulo aconselha a todo servo de Deus “[...] esquecer das coisas que
para trás ficam [...]” (Fp 3.13). Isso não quer dizer que vão sair da sua mente
de uma vez por todas as lembranças das noitadas, das baforadas, das agulhadas,
dos tombos, dos acidentes e de todos os usos ofensivos que você tenha praticado
contra o seu próprio corpo.
Lembranças
do passado sempre vão existir, mas uma coisa você pode e deve fazer: “Não
(deixar) o seu coração se desviar para os caminhos dele (a) [...] porque a
muitos feriu e derribou [...]” (Pv 7.25, 26).
Melhor,
mude as suas amizades, procure outros ambientes para você frequentar, nem
mencione entrar dentro de qualquer botequim, sentar-se à roda de amigos
beberrões, fumantes, drogados, senão caso contrário, “[...] o (seu) último
estado [...] tornar-se-á pior do que o primeiro [...]” (Mt 12.45) e o fim desse
caminho você já deve saber, “[...] é caminho para a sepultura e desce para as
câmaras da morte” (Pv 7.27).
E
pelo jeito, você não está nenhum pouco interessado em passar desta vida para
outra; não é verdade? Então, aceite o outro conselho do apóstolo: “[...] Avança
para as que diante de mim estão” (Fp 3.13). Siga em frente para conquistar tudo
àquilo que você já perdeu por causa do vício, tais como: família, bens, nome,
saúde, trabalho, amigos, parentes, e o principal, a recompensa eterna.
Fique
sabendo que Jesus afirma que “[...] todo aquele que tiver deixado casas, ou
irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa
do seu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna” (Mt 19.29).
Não
danifique a sua vida. Aceite o que “[...] Jesus (está) dizendo (para você):
[...] Faze isto e viverás” (Lc 10.28) e que Deus abençoe esta sua jornada.
Rev. Salvador P.
Santana
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