sexta-feira, 15 de julho de 2016

A NOITE EM QUE JESUS FOI TRAÍDO, Mt.26.47-56.


A NOITE EM QUE JESUS FOI TRAÍDO
Mt.26.47-56



Introd.:           É desta forma que o apóstolo Paulo se refere a “[...] noite [...] em [...] que o Senhor Jesus [...] foi traído [...]”, 1Co.11.23 quando ele fala sobre a Santa Ceia aos Coríntios.

            Naquela noite, talvez tenha sido na primeira quinta-feira, dia 2 de abril, do ano 33 da era cristã.

            Naquela noite Jesus não dormiu. Jesus passou a noite em claro, das 18h00 de quinta-feira, às 06h00 de sexta-feira.

            Os evangelistas Marcos e Lucas falam que Jesus se reuniu com seus discípulos em “[...] um espaçoso cenáculo mobilado [...]”, Mc.14.15; Lc.22.12.

            No dia 3 de abril, do ano 33, sexta-feira, “logo pela manhã, entraram em conselho os principais sacerdotes com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio; e, amarrando a Jesus, levaram-no e o entregaram a Pilatos”, Mc.15.1.

            A noite da traição foi fatídica para Jesus.

Nar.:    O texto narra a hora extremamente crítica da vida terrena de Jesus.

            O Filho de Deus teve que pisar sozinho o lagar da ira de Deus.     

Propos.:           A “[...] noite [...] (da) traição (do) [...] Senhor Jesus [...]”, 1Co.11.23 nos mostra que nem todos são servos de Jesus Cristo.  

Trans.:             Na “[...] noite [...] em [...] que o Senhor Jesus [...] foi traído [...]”, 1Co.11.23  foi [...]

1 – Revelado o traidor.

            Um traidor foi apontado e ainda hoje muitos são descobertos.

            No lugar costumeiro de oração de Jesus, no monte das Oliveiras, Getsêmani, “falava [...] ainda (Jesus) (com seus discípulos) [...]”, Mt.26.47 sobre o despertar do traidor.

            Já havia sido indicado, na última Santa Ceia, por “[...] Jesus [...] que [...] Judas (era o traidor) [...], Mt.26.47.

            O pior nessa história é “[...] que (quem) chegou [...] (era) um dos doze (comia na mesma mesa, andava junto, aprendeu sobre os preceitos da lei – família) [...]”, Mt.26.47.

            O traidor já não fazia mais parte do colégio apostólico, mudara de lado, “[...] e, (agora) com ele, (ajuntara) grande turba (multidão de vadios quando o pecado o arrastou para longe de Jesus) [...]”, Mt.26.47.

            Ao invés de virem para ouvir mensagens consoladoras, aqueles homens apareceram “[...] com espadas (para matar) e porretes (para espancar) [...]”, Mt.26.47.

            O traidor não fora apenas “[...] Judas [...] vieram (também) da parte dos principais sacerdotes (honra, entrar no Santo dos Santos, pastores) e dos anciãos (membro do concílio) do povo (igreja)”, Mt.26.47 para traírem a Jesus.

            A amargura da alma de Jesus não terminou com a revelação do traidor e seus comparsas.

            Jesus era íntimo e amigo de Judas a ponto de usar o ósculo santo, ou, o “[...] beijo (no rosto na forma de demonstrar amor, dar as boas-vindas) [...]”, Mt.26.48.

            Este foi o gesto mais cruel oferecido pelo “[...] traidor [...] (que entregou) Jesus (aos carrascos) [...]”, Mt.26.48.

            [...] O [...] sinal [...] (o) beijo (aponta para ódio, violência e era noite – todos vestiam idênticos) [...]”, Mt.26.48.

            [...] Judas, o traidor [...] lhes tinha dado (esse) sinal [...] (a fim de marcar Jesus para a morte) Aquele a quem Judas beijaria (logo enfrentaria a cruz), é esse Jesus; prendei-o”, Mt.26.48.

            O texto é claro ao anunciar que Judas e os algozes de Jesus “[...] logo (entraram em ação, não perderam tempo, são assim os homens maus) [...]”, Mt.26.49.

            O traidor, ao “[...] aproximar-se de Jesus (em suas palavras, debocha, menospreza ao) dizer: Salve (como que dizendo para Jesus: Esteja contente, fique alegre e ainda o chama de) [...] Mestre (meu Senhor, meu instrutor)! E (daí) o beija (revelando-se o maior traidor de todos os tempos)”, Mt.26.49.

            Como “Jesus [...] (é misericordioso e não faz acepção de pessoas, se dirige a Judas, o traidor) [...] dizendo: Amigo (que conhece, anda junto, conta os segredos), para que vieste? (Essa pergunta precisa continuar em nossos corações: Para que viemos à igreja?) [...]”, Mt.26.50.

            Pode ser que viemos ao culto e, quando “[...] aproximamos, nós deitamos as mãos em Jesus e o prendemos (não em nossos corações, mas para ser afastado de nós, daí, somos revelados como traidores assim com Judas Iscariotes)”, Mt.26.50.

            Não seja um traidor; seja amigo de Jesus Cristo.

            Na “[...] noite [...] em [...] que o Senhor Jesus [...] foi traído [...]”, 1Co.11.23.

2 – Tentaram impedir.

            É impossível tentar impedir a morte dAquele que fora predito morrer.

            Todos os esforços seriam em vão.

            Mas aconteceu “[...] que (Pedro; o afoito, o explosivo era) um dos que estavam com Jesus [...]”, Mt.26.51 e desejou resolver a questão no tapa – assim são muitos de nós quando enfrentamos adversidades.

            Pedro “[...] estendeu a mão (não para acariciar, mas para ferir), sacou da espada (com má intenção e desejo de vingança) [...]”, Mt.26.51.

            Muitos de nós agimos pior a ponto de “[...] golpear (para matar e não importa se é) o servo do sumo sacerdote (irmão da mesma fé que tem honra e pode entrar no Santo dos santos todos os dias) [...]”, Mt.26.51.

            Caso Deus não entre com a Sua providência, eu e você matamos o nosso oponente, mas o livrar de Deus permitiu que Pedro “[...] cortasse (apenas) a orelha (de Malco)”, Mt.26.51.

            É por este motivo, “então, (que) Jesus [...] (sempre) dirá (para eu e você): Embainha a tua espada (a língua, os gestos, a malandragem, a maldade, o desejo de vingança, o ódio, a ira, a falta de amor) [...]”, Mt.26.52.

            Não conseguimos impedir nada neste mundo.

            Caso não houver mudança de atitude em nós, Jesus alerta de que “[...] todos os que lançam mão da espada à espada perecerão”, Mt.26.52.

            Diga não à violência, ao ódio, a maldade porque apenas um, o “[...] Pai (celeste tem poder para impedir, livrar, salvar a todos nós) [...]”, Mt.26.53.

            É por isso que jamais podemos “[...] pensar que Jesus não pode rogar a seu Pai (em favor da libertação de quaisquer males que enfrentamos) [...]”, Mt.26.53.

            Jesus afirma que, “[...] rogando (ao) [...] Pai [...] ele [...] mandaria (mas preferiu não enviar) neste momento mais de doze (72.000) legiões (6.000 soldados romanos) de anjos [...]”, Mt.26.53.

            Não pense que Deus é obrigado a enviar socorro todas as vezes que estamos em apuros.

            Jesus teve que passar pela prova e nós também.

            Na “[...] noite [...] em [...] que o Senhor Jesus [...] foi traído [...]”, 1Co.11.23.

3 – Cumpriu-se a profecia.

            Toda a nossa vida está determinada por Deus. Jesus não fugiu a regra.

            A pergunta do texto é incisiva: “Como, pois, se cumpririam as Escrituras [...] ?”, Mt.26.54.

            A fim de que houvesse o “[...] cumprimento (das) Escrituras [...]”, Mt.26.54 se fez necessário que o Filho de Deus fosse traído, julgado, condenado, crucificado, morto e Ressuscitado.

            Os salmistas e os profetas Isaías, Daniel e Zacarias profetizaram sobre esse acontecimento que “[...] se cumpririam [...] como (sendo a verdade revelada pelas) Escrituras [...]”, Mt.26.54.

            Jesus afirma que, “[...] segundo as Escrituras assim (teve que) [...] suceder [...]”, Mt.26.54.

            Mesmo sabendo do “[...] cumprimento (das) Escrituras [...]”, Mt.26.54, “naquele momento (de traição), disse Jesus às multidões (a respeito da Sua tranquilidade e segurança vindas do Pai celeste em favor de Sua vida) [...]”, Mt.26.55.

            [...] Jesus [...] (sabia que a) multidão (eu e você) saímos com espadas (para matar) e porretes (para ferir) [...]”, Mt.26.55 “[...] a [...] (qualquer dos) pequeninos irmãos, (fazendo assim) fazemos (mal) a Jesus [...]”, Mt.25.40.

            Muitas vezes nos desesperamos “[...] para prender Jesus (não em nosso coração, mas fora do nosso alcance), como a um salteador (que rouba a alegria dos nossos bens ou do convívio com o Mestre) [...]”, Mt.26.55.

            É preciso saber que “[...] todos os dias, no templo, Jesus se assenta [conosco] ensinando, e não [...] prendemos Jesus (em nossos corações, por este e aqueles motivos é que)”, Mt.26.55, ainda hoje, “tudo isto, porém, acontece para que se cumpram as Escrituras dos profetas [...]”, Mt.26.56.

            Na “[...] noite [...] em [...] que o Senhor Jesus [...] foi traído [...]”, 1Co.11.23.

Conclusão:      Todos fugiram.

            A começar pelo traidor, Judas, o corajoso e vingativo Pedro, e “[...] todos os discípulos (eu e você), deixamos Jesus, fugimos (para não ficarmos comprometidos com a oração, a leitura bíblica, a comunhão com Deus)”, Mt.26.56.



            Rev. Salvador P. Santana

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