A NOITE EM QUE
JESUS FOI TRAÍDO
Mt.26.47-56
Introd.: É
desta forma que o apóstolo Paulo se refere a “[...]
noite [...] em [...] que o Senhor Jesus [...] foi traído [...]”,
1Co.11.23 quando ele fala sobre a Santa Ceia aos Coríntios.
Naquela
noite, talvez tenha sido na primeira quinta-feira, dia 2 de abril, do ano 33 da
era cristã.
Naquela
noite Jesus não dormiu. Jesus passou a noite em claro, das 18h00 de
quinta-feira, às 06h00 de sexta-feira.
Os
evangelistas Marcos e Lucas falam que Jesus se reuniu com seus discípulos em “[...] um espaçoso cenáculo mobilado [...]”,
Mc.14.15; Lc.22.12.
No
dia 3 de abril, do ano 33, sexta-feira, “logo
pela manhã, entraram em conselho os principais sacerdotes com os anciãos, os
escribas e todo o Sinédrio; e, amarrando a Jesus, levaram-no e o entregaram a
Pilatos”, Mc.15.1.
A
noite da traição foi fatídica para Jesus.
Nar.: O texto narra a
hora extremamente crítica da vida terrena de Jesus.
O
Filho de Deus teve que pisar sozinho o lagar da ira de Deus.
Propos.: A “[...] noite [...] (da) traição (do) [...] Senhor
Jesus [...]”, 1Co.11.23 nos mostra que nem todos são servos de Jesus
Cristo.
Trans.: Na “[...] noite [...] em [...] que o Senhor Jesus
[...] foi traído [...]”, 1Co.11.23
foi [...]
1 – Revelado o traidor.
Um traidor
foi apontado e ainda hoje muitos são descobertos.
No
lugar costumeiro de oração de Jesus, no monte das Oliveiras, Getsêmani, “falava [...] ainda (Jesus) (com seus discípulos) [...]”,
Mt.26.47 sobre o despertar do traidor.
Já
havia sido indicado, na última Santa Ceia, por “[...]
Jesus [...] que [...] Judas (era o traidor) [...], Mt.26.47.
O
pior nessa história é “[...] que (quem) chegou
[...] (era) um dos doze (comia na mesma mesa, andava junto, aprendeu sobre os preceitos
da lei – família) [...]”, Mt.26.47.
O
traidor já não fazia mais parte do colégio apostólico, mudara de lado, “[...] e, (agora) com ele, (ajuntara) grande turba (multidão
de vadios quando o pecado o arrastou para longe de Jesus) [...]”, Mt.26.47.
Ao
invés de virem para ouvir mensagens consoladoras, aqueles homens apareceram “[...] com espadas (para matar) e porretes (para
espancar) [...]”, Mt.26.47.
O
traidor não fora apenas “[...] Judas [...] vieram
(também) da parte dos principais sacerdotes (honra, entrar no Santo dos Santos,
pastores) e dos anciãos (membro do concílio) do povo (igreja)”, Mt.26.47
para traírem a Jesus.
A
amargura da alma de Jesus não terminou com a revelação do traidor e seus
comparsas.
Jesus era
íntimo e amigo de Judas a ponto de usar o ósculo santo, ou, o “[...] beijo (no rosto na forma de demonstrar amor,
dar as boas-vindas) [...]”, Mt.26.48.
Este
foi o gesto mais cruel oferecido pelo “[...]
traidor [...] (que entregou) Jesus (aos carrascos) [...]”, Mt.26.48.
“[...] O [...] sinal [...] (o) beijo (aponta para ódio,
violência e era noite – todos vestiam idênticos) [...]”, Mt.26.48.
“[...] Judas, o traidor [...] lhes tinha dado (esse)
sinal [...] (a fim de marcar Jesus para a morte) Aquele a quem Judas beijaria
(logo enfrentaria a cruz), é esse Jesus; prendei-o”, Mt.26.48.
O
texto é claro ao anunciar que Judas e os algozes de Jesus “[...] logo (entraram em ação, não perderam tempo,
são assim os homens maus) [...]”, Mt.26.49.
O
traidor, ao “[...] aproximar-se de Jesus (em
suas palavras, debocha, menospreza ao) dizer: Salve (como que dizendo para
Jesus: Esteja contente, fique alegre e ainda o chama de) [...] Mestre (meu
Senhor, meu instrutor)! E (daí) o beija (revelando-se o maior traidor de todos
os tempos)”, Mt.26.49.
Como
“Jesus [...] (é misericordioso e não faz
acepção de pessoas, se dirige a Judas, o traidor) [...] dizendo: Amigo (que
conhece, anda junto, conta os segredos), para que vieste? (Essa pergunta
precisa continuar em nossos corações: Para que viemos à igreja?) [...]”,
Mt.26.50.
Pode
ser que viemos ao culto e, quando “[...] aproximamos,
nós deitamos as mãos em Jesus e o prendemos (não em nossos corações, mas para
ser afastado de nós, daí, somos revelados como traidores assim com Judas
Iscariotes)”, Mt.26.50.
Não
seja um traidor; seja amigo de Jesus Cristo.
Na
“[...] noite [...] em [...] que o
Senhor Jesus [...] foi traído [...]”, 1Co.11.23.
2 – Tentaram impedir.
É
impossível tentar impedir a morte dAquele que fora predito morrer.
Todos
os esforços seriam em vão.
Mas
aconteceu “[...] que (Pedro; o afoito, o
explosivo era) um dos que estavam com Jesus [...]”, Mt.26.51 e desejou
resolver a questão no tapa – assim são muitos de nós quando enfrentamos
adversidades.
Pedro
“[...] estendeu a mão (não para acariciar,
mas para ferir), sacou da espada (com má intenção e desejo de vingança) [...]”,
Mt.26.51.
Muitos
de nós agimos pior a ponto de “[...] golpear
(para matar e não importa se é) o servo do sumo sacerdote (irmão da mesma fé
que tem honra e pode entrar no Santo dos santos todos os dias) [...]”,
Mt.26.51.
Caso
Deus não entre com a Sua providência, eu e você matamos o nosso oponente, mas o
livrar de Deus permitiu que Pedro “[...] cortasse
(apenas) a orelha (de Malco)”, Mt.26.51.
É
por este motivo, “então, (que) Jesus [...] (sempre)
dirá (para eu e você): Embainha a tua espada (a língua, os gestos, a
malandragem, a maldade, o desejo de vingança, o ódio, a ira, a falta de amor)
[...]”, Mt.26.52.
Não
conseguimos impedir nada neste mundo.
Caso
não houver mudança de atitude em nós, Jesus alerta de que “[...] todos os que lançam mão da espada à espada
perecerão”, Mt.26.52.
Diga
não à violência, ao ódio, a maldade porque apenas um, o “[...] Pai (celeste tem poder para impedir, livrar,
salvar a todos nós) [...]”, Mt.26.53.
É
por isso que jamais podemos “[...] pensar que
Jesus não pode rogar a seu Pai (em favor da libertação de quaisquer males que
enfrentamos) [...]”, Mt.26.53.
Jesus
afirma que, “[...] rogando (ao) [...] Pai
[...] ele [...] mandaria (mas preferiu não enviar) neste momento mais de doze (72.000)
legiões (6.000 soldados romanos) de anjos [...]”, Mt.26.53.
Não
pense que Deus é obrigado a enviar socorro todas as vezes que estamos em
apuros.
Jesus
teve que passar pela prova e nós também.
Na
“[...] noite [...] em [...] que o
Senhor Jesus [...] foi traído [...]”, 1Co.11.23.
3 – Cumpriu-se a profecia.
Toda
a nossa vida está determinada por Deus. Jesus não fugiu a regra.
A
pergunta do texto é incisiva: “Como, pois, se
cumpririam as Escrituras [...] ?”, Mt.26.54.
A
fim de que houvesse o “[...] cumprimento (das)
Escrituras [...]”, Mt.26.54 se fez necessário que o Filho de Deus fosse
traído, julgado, condenado, crucificado, morto e Ressuscitado.
Os
salmistas e os profetas Isaías, Daniel e Zacarias profetizaram sobre esse
acontecimento que “[...] se cumpririam [...]
como (sendo a verdade revelada pelas) Escrituras [...]”, Mt.26.54.
Jesus
afirma que, “[...] segundo as Escrituras assim
(teve que) [...] suceder [...]”, Mt.26.54.
Mesmo
sabendo do “[...] cumprimento (das)
Escrituras [...]”, Mt.26.54, “naquele
momento (de traição), disse Jesus às multidões (a respeito da Sua tranquilidade
e segurança vindas do Pai celeste em favor de Sua vida) [...]”, Mt.26.55.
“[...] Jesus [...] (sabia que a) multidão (eu e você)
saímos com espadas (para matar) e porretes (para ferir) [...]”, Mt.26.55
“[...] a [...] (qualquer dos) pequeninos
irmãos, (fazendo assim) fazemos (mal) a Jesus [...]”, Mt.25.40.
Muitas
vezes nos desesperamos “[...] para prender
Jesus (não em nosso coração, mas fora do nosso alcance), como a um salteador (que
rouba a alegria dos nossos bens ou do convívio com o Mestre) [...]”,
Mt.26.55.
É
preciso saber que “[...] todos os dias, no
templo, Jesus se assenta [conosco] ensinando, e não [...] prendemos Jesus (em
nossos corações, por este e aqueles motivos é que)”, Mt.26.55, ainda
hoje, “tudo isto, porém, acontece para que se
cumpram as Escrituras dos profetas [...]”, Mt.26.56.
Na
“[...] noite [...] em [...] que o
Senhor Jesus [...] foi traído [...]”, 1Co.11.23.
Conclusão: Todos fugiram.
A
começar pelo traidor, Judas, o corajoso e vingativo Pedro, e “[...] todos os discípulos (eu e você), deixamos Jesus,
fugimos (para não ficarmos comprometidos com a oração, a leitura bíblica, a
comunhão com Deus)”, Mt.26.56.
Rev.
Salvador P. Santana
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