RECOMPENSA
Mt.20.1-16
Introd.: No
comércio se fala muito sobre recompensa.
Caso
o vendedor atingir níveis de resultados em 10% superior ao mês passado, ele
será recompensado com um salário maior, algum brinde ou horas acumuladas de
folga.
A
recompensa o faz se esforçar a vender mais e mais.
Esse
vendedor será reconhecido pelo seu próprio mérito, não de outro seu igual.
Nar.: Esta parábola nos mostra que Deus é livre e
soberano, e a sua bondade não é medida com critérios humanos.
Propos.: Seremos recompensados pela bondade e
misericórdia de Deus.
Trans.: A recompensa [...]
1 – Depende da graça de Deus.
Jesus
faz uma analogia entre “[...] o reino dos
céus [...] (e) um dono de casa [...]”, Mt.20.1.
A
mensagem é que “[...] o [...] dono de casa [...]”,
Mt.20.1 comanda, dá ordens, distribui tarefas, determina, disciplina, admoesta,
dá exemplo, ensina.
Sendo
assim, é preciso saber “porque o reino dos
céus [...]”, Mt.20.1 comanda todas as coisas neste mundo.
Assim
como “[...] o [...] dono de casa [...] saiu
de madrugada [...]”, Mt.20.1 para cuidar dos afazeres diários, o nosso
Deus age dia e noite; Ele não dorme; Ele age em nosso favor.
Como
é dever do “[...] dono de casa [...]
assalariar (dar emprego, contratar) trabalhadores [...] (é) semelhante [...]”,
Mt.20.1 o nosso Pai celeste quando nos capacita para o trabalho, para as lutas
e para todas as dificuldades diárias.
A
nossa dependência é tanta que precisamos reconhecer que “[...] a [...] vinha”, Mt.20.1 é de Deus,
Is.5.7.
É
graça de Deus [...]
A
– Chamar o homem para o trabalho.
O
profeta Isaías declara que “[...] a
vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel (eu e você) [...]”,
Is.5.7.
Somente
o Senhor é poderoso para “[...] mandar-nos
para a vinha (plantação de Deus)”, Mt.20.2b.
Parece
incoerente dizer que somos a vinha e ao mesmo tempo somos chamados para
trabalhar na vinha.
Ora,
ninguém vai ao céu sem a permissão ou chamado do Pai.
É
por este motivo que “[...] o [...] dono de
casa [...]”, Mt.20.1 nos “[...] diz
(constantemente): Ide (você) [...] também para a vinha [...] eles foram”,
Mt.20.4a, c, 7b nós também e outros ainda serão chamados.
Dê
ouvidos a Jesus quando “[...] (Ele) lhe disser:
Ide também vós para a vinha”, Mt.20.7b.
É
graça de Deus recompensar os [...]
B
– Assalariados.
Ao
ser chamado para pertencer a parreira de Deus, todos os “[...] trabalhadores (são) assalariados
(contratados, empregados) para a [...] vinha”, Mt.20.1b do Senhor.
O
texto fala que esse “[...] ajuste com os
trabalhadores (eu e você é no valor de) [...] um denário por dia (abençoados
por Deus constantemente) [...]”, Mt.20.2a.
A
outros Deus determina que lhes “[...] dará o
que for justo (necessário para a sobrevivência não deixando passar necessidade)
[...]”, Mt.20.4b.
A
graça de Deus fala sobre a [...]
C
– Busca de todos os necessitados.
Precisamos
reconhecer que todos necessitam de Deus.
Não
podemos pensar que, só porque “[...] o [...]
dono de casa [...] saiu de madrugada [...]”, Mt.20.1 e nos contratou é
que temos mais privilégios.
Os
demais também carecem do cuidado de Deus.
É
por isso que “[...] o [...] dono de casa [...]”,
Mt.20.1 “saiu pela terceira hora (09h00),
viu, na praça, outros que estavam desocupados (sem pertencer a vinha)”,
Mt.20.3 e os convidou ao trabalho.
Interessante
notar que “tendo saído outra vez, perto da
hora sexta (12h00) e da nona (15h00), procedeu da mesma forma”, Mt.20.5,
mostrando assim que não importa quem chegou primeiro ou por último, o mais
importante é o convite lançado a cada um de nós pelo próprio Deus.
Muitas
vezes pensamos que já chegou o fim para os convidados, pelo contrário, “e, saindo (o dono de casa) por volta da hora
undécima (17h00), encontrou outros que estavam desocupados (preguiçoso,
evitando o trabalho que deve realizar) e perguntou-lhes: Por que estivestes
aqui desocupados o dia todo?”, Mt.20.6.
Essa
pergunta nos leva a pensar que ainda existem muitos outros necessitados de
Jesus neste mundo.
Na
recompensa oferecida por Deus [...]
2 – Não existe mérito humano.
A
“resposta [...]”, Mt.20.7 deve partir
de dentro do nosso coração que realmente somos nada sem Deus.
O
reconhecimento de que “[...] ninguém nos
contratou [...]”, Mt.20.7 aponta para a nossa insignificância.
Fala
que se Deus não nos contratar, não nos capacitar, nada seremos.
A
recompensa [...]
3 – Consiste em Deus galardoar
a quem Ele deseja.
Todos
os homens serão recompensados – uns mais outros menos.
Neste
texto, o acerto para serem galardoados acontece “ao
cair da tarde (pela lei judaica tinha que ser feito até o pôr do sol – 18h00)
[...]”, Mt.20.8.
A
responsabilidade do acerto recai sobre “[...]
o [...] administrador (anjos bons que galardoará cada um conforme as suas
obras) [...]”, Mt.20.8.
É
preciso saber que a ordem parte do “[...]
senhor da vinha (o próprio Jesus) [...]”, Mt.20.8.
Cada
um é recompensado, então Jesus “[...] chama
os trabalhadores (preste atenção!) Os trabalhadores (e não os desocupados)
[...]”, Mt.20.8.
O
“[...] pagamento (do) [...] salário [...] começa
pelos últimos (a fim de que) indo até aos primeiros (testemunhem que muitos
ainda se dedicam ao trabalho da Seara para evitar falatórios que somente ele
sabe fazer)”, Mt.20.8.
Os
trabalhadores que “vieram (primeiro para o
ajuste de contas são) os da hora undécima (17h00 – trabalharam apenas 1h),
recebeu cada um deles um denário (um dia de trabalho)”, Mt.20.9.
“Ao chegarem os primeiros, pensaram (assim como nós)
que (devemos) receber mais (temos mais valor, devemos ser mais recompensados,
mas a decepção veio quando); estes, porém também receberam um denário cada um”,
Mt.20.10.
É
aqui que uns são mais recompensados que outros; nas horas trabalhadas.
Ao
final do dia, “tome o que é seu e vai (sem
reclamar e trabalhe um pouco mais para ser recompensado) [...]”,
Mt.20.14.
Fique
sabendo “[...] que [...] (Jesus) quer dar a
este último tanto quanto a (cada um de) nós”, Mt.20.14.
Quando
somos recompensados, aparecem os [...]
A
– Invejosos.
Muitas
vezes invejamos o outro mesmo “[...] tendo recebido
(o mesmo salário, a melhor veste, a melhor alimentação, o cuidado e daí),
murmuramos (resmungamos, queixamos com descontentamento) contra o dono da casa
(Jesus)”, Mt.20.11.
Invejamos
“dizendo (que os) [...] últimos (novos
convertidos) trabalham apenas uma hora [...]”, Mt.20.12 e que, portanto,
devemos receber mais.
A
nossa reclamação é que os demais foram “[...]
igualados a nós, que suportamos a fadiga (opressão, peso) e o calor do dia”,
Mt.20.12, então, merecemos muito mais recompensa.
Pare
de reclamar e receba a sua recompensa [...]
Conclusão: Conforme o combinado.
É
bom lembrar que “[...] o proprietário [...] o
dono de casa [...] (Jesus que, ao) [...] responder, diz a (cada) um (de nós
que) [...] combinou conosco um denário (ou seja, todos os dias trabalhamos sem
ser explorados) [...]”, Mt.20.1, 13.
É
por este motivo que “[...] o proprietário [...]
diz (que) não nos faz injustiça (agir de forma perversa como um criminoso para
nos levar a pecar) (e, a fim de provar a sua lealdade, ele nos chama de) [...] amigo
[...]”, Mt.20.13.
O
combinado não sai caro porque “[...] é lícito
Jesus fazer o que quer do que é dEle [...]”,
Mt.20.15.
Não
aceitar o combinado mostra que “[...] são
maus (de natureza, aborrecidos) os nossos olhos porque [...] Jesus é bom (por
natureza, amável, honesto) [...]”, Mt.20.15.
A
recompensa pode ser oferecida tanto para “[...]
os últimos (que) serão primeiros, e os primeiros (que) serão últimos (ordem de
chagada para servir a Deus) [...]”, Mt.20.16.
Faça
como o trabalhador do comércio que se esforça pela recompensa, mesmo não
sabendo se ele será ou não despedido, mas que fique bem claro: “[...] [Porque muitos são chamados (para a salvação),
mas poucos escolhidos]”, Mt.20.16.
Rev.
Salvador P. Santana
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