sexta-feira, 22 de julho de 2016

RECOMPENSA, Mt.20.1-16.



RECOMPENSA
Mt.20.1-16

Introd.:           No comércio se fala muito sobre recompensa.
            Caso o vendedor atingir níveis de resultados em 10% superior ao mês passado, ele será recompensado com um salário maior, algum brinde ou horas acumuladas de folga.
            A recompensa o faz se esforçar a vender mais e mais.
            Esse vendedor será reconhecido pelo seu próprio mérito, não de outro seu igual.
Nar.:    Esta parábola nos mostra que Deus é livre e soberano, e a sua bondade não é medida com critérios humanos.
Propos.:           Seremos recompensados pela bondade e misericórdia de Deus.     
Trans.:             A recompensa [...]
1 – Depende da graça de Deus.
            Jesus faz uma analogia entre “[...] o reino dos céus [...] (e) um dono de casa [...]”, Mt.20.1.
            A mensagem é que “[...] o [...] dono de casa [...]”, Mt.20.1 comanda, dá ordens, distribui tarefas, determina, disciplina, admoesta, dá exemplo, ensina.
            Sendo assim, é preciso saber “porque o reino dos céus [...]”, Mt.20.1 comanda todas as coisas neste mundo.
            Assim como “[...] o [...] dono de casa [...] saiu de madrugada [...]”, Mt.20.1 para cuidar dos afazeres diários, o nosso Deus age dia e noite; Ele não dorme; Ele age em nosso favor.
            Como é dever do “[...] dono de casa [...] assalariar (dar emprego, contratar) trabalhadores [...] (é) semelhante [...]”, Mt.20.1 o nosso Pai celeste quando nos capacita para o trabalho, para as lutas e para todas as dificuldades diárias.
            A nossa dependência é tanta que precisamos reconhecer que “[...] a [...] vinha”, Mt.20.1 é de Deus, Is.5.7.
            É graça de Deus [...]  
            A – Chamar o homem para o trabalho.
            O profeta Isaías declara que “[...] a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel (eu e você) [...]”, Is.5.7.
            Somente o Senhor é poderoso para “[...] mandar-nos para a vinha (plantação de Deus)”, Mt.20.2b.
            Parece incoerente dizer que somos a vinha e ao mesmo tempo somos chamados para trabalhar na vinha.
            Ora, ninguém vai ao céu sem a permissão ou chamado do Pai.
            É por este motivo que “[...] o [...] dono de casa [...]”, Mt.20.1 nos “[...] diz (constantemente): Ide (você) [...] também para a vinha [...] eles foram”, Mt.20.4a, c, 7b nós também e outros ainda serão chamados.
            Dê ouvidos a Jesus quando “[...] (Ele) lhe disser: Ide também vós para a vinha”, Mt.20.7b.
            É graça de Deus recompensar os [...]
            B – Assalariados.
            Ao ser chamado para pertencer a parreira de Deus, todos os “[...] trabalhadores (são) assalariados (contratados, empregados) para a [...] vinha”, Mt.20.1b do Senhor.
            O texto fala que esse “[...] ajuste com os trabalhadores (eu e você é no valor de) [...] um denário por dia (abençoados por Deus constantemente) [...]”, Mt.20.2a.
            A outros Deus determina que lhes “[...] dará o que for justo (necessário para a sobrevivência não deixando passar necessidade) [...]”, Mt.20.4b.
            A graça de Deus fala sobre a [...]
            C – Busca de todos os necessitados.
            Precisamos reconhecer que todos necessitam de Deus.
            Não podemos pensar que, só porque “[...] o [...] dono de casa [...] saiu de madrugada [...]”, Mt.20.1 e nos contratou é que temos mais privilégios.
            Os demais também carecem do cuidado de Deus.
            É por isso que “[...] o [...] dono de casa [...]”, Mt.20.1 “saiu pela terceira hora (09h00), viu, na praça, outros que estavam desocupados (sem pertencer a vinha)”, Mt.20.3 e os convidou ao trabalho.
            Interessante notar que “tendo saído outra vez, perto da hora sexta (12h00) e da nona (15h00), procedeu da mesma forma”, Mt.20.5, mostrando assim que não importa quem chegou primeiro ou por último, o mais importante é o convite lançado a cada um de nós pelo próprio Deus.
            Muitas vezes pensamos que já chegou o fim para os convidados, pelo contrário, “e, saindo (o dono de casa) por volta da hora undécima (17h00), encontrou outros que estavam desocupados (preguiçoso, evitando o trabalho que deve realizar) e perguntou-lhes: Por que estivestes aqui desocupados o dia todo?”, Mt.20.6.
            Essa pergunta nos leva a pensar que ainda existem muitos outros necessitados de Jesus neste mundo.
            Na recompensa oferecida por Deus [...]       
2 – Não existe mérito humano.
            A “resposta [...]”, Mt.20.7 deve partir de dentro do nosso coração que realmente somos nada sem Deus.
            O reconhecimento de que “[...] ninguém nos contratou [...]”, Mt.20.7 aponta para a nossa insignificância.
            Fala que se Deus não nos contratar, não nos capacitar, nada seremos.
            A recompensa [...]
3 – Consiste em Deus galardoar a quem Ele deseja.
            Todos os homens serão recompensados – uns mais outros menos.
            Neste texto, o acerto para serem galardoados acontece “ao cair da tarde (pela lei judaica tinha que ser feito até o pôr do sol – 18h00) [...]”, Mt.20.8.
            A responsabilidade do acerto recai sobre “[...] o [...] administrador (anjos bons que galardoará cada um conforme as suas obras) [...]”, Mt.20.8.
            É preciso saber que a ordem parte do “[...] senhor da vinha (o próprio Jesus) [...]”, Mt.20.8.
            Cada um é recompensado, então Jesus “[...] chama os trabalhadores (preste atenção!) Os trabalhadores (e não os desocupados) [...]”, Mt.20.8.
            O “[...] pagamento (do) [...] salário [...] começa pelos últimos (a fim de que) indo até aos primeiros (testemunhem que muitos ainda se dedicam ao trabalho da Seara para evitar falatórios que somente ele sabe fazer)”, Mt.20.8.
            Os trabalhadores que “vieram (primeiro para o ajuste de contas são) os da hora undécima (17h00 – trabalharam apenas 1h), recebeu cada um deles um denário (um dia de trabalho)”, Mt.20.9.
            Ao chegarem os primeiros, pensaram (assim como nós) que (devemos) receber mais (temos mais valor, devemos ser mais recompensados, mas a decepção veio quando); estes, porém também receberam um denário cada um”, Mt.20.10.
            É aqui que uns são mais recompensados que outros; nas horas trabalhadas.
            Ao final do dia, “tome o que é seu e vai (sem reclamar e trabalhe um pouco mais para ser recompensado) [...]”, Mt.20.14.
            Fique sabendo “[...] que [...] (Jesus) quer dar a este último tanto quanto a (cada um de) nós”, Mt.20.14.
            Quando somos recompensados, aparecem os [...]
            A – Invejosos.
            Muitas vezes invejamos o outro mesmo “[...] tendo recebido (o mesmo salário, a melhor veste, a melhor alimentação, o cuidado e daí), murmuramos (resmungamos, queixamos com descontentamento) contra o dono da casa (Jesus)”, Mt.20.11.
            Invejamos “dizendo (que os) [...] últimos (novos convertidos) trabalham apenas uma hora [...]”, Mt.20.12 e que, portanto, devemos receber mais.
            A nossa reclamação é que os demais foram “[...] igualados a nós, que suportamos a fadiga (opressão, peso) e o calor do dia”, Mt.20.12, então, merecemos muito mais recompensa.
            Pare de reclamar e receba a sua recompensa [...]
Conclusão:      Conforme o combinado.
            É bom lembrar que “[...] o proprietário [...] o dono de casa [...] (Jesus que, ao) [...] responder, diz a (cada) um (de nós que) [...] combinou conosco um denário (ou seja, todos os dias trabalhamos sem ser explorados) [...]”, Mt.20.1, 13.
            É por este motivo que “[...] o proprietário [...] diz (que) não nos faz injustiça (agir de forma perversa como um criminoso para nos levar a pecar) (e, a fim de provar a sua lealdade, ele nos chama de) [...] amigo [...]”, Mt.20.13.
            O combinado não sai caro porque “[...] é lícito Jesus fazer o que quer do que é dEle  [...]”, Mt.20.15.
            Não aceitar o combinado mostra que “[...] são maus (de natureza, aborrecidos) os nossos olhos porque [...] Jesus é bom (por natureza, amável, honesto) [...]”, Mt.20.15.
            A recompensa pode ser oferecida tanto para “[...] os últimos (que) serão primeiros, e os primeiros (que) serão últimos (ordem de chagada para servir a Deus) [...]”, Mt.20.16.
            Faça como o trabalhador do comércio que se esforça pela recompensa, mesmo não sabendo se ele será ou não despedido, mas que fique bem claro: “[...] [Porque muitos são chamados (para a salvação), mas poucos escolhidos]”, Mt.20.16.

            Rev. Salvador P. Santana

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