domingo, 9 de outubro de 2016

NÃO INVESTIR NO ISOPOR.

NÃO INVESTIR NO ISOPOR
            É muito interessante observar algumas invenções humanas. Entre muitas, existe o isopor. Ele é leve, poluente, leva em média 500 anos para se decompor e, praticamente, não é reciclável devido o seu baixo peso e o desinteresse para reaproveitá-lo.
            Este produto, derivado do petróleo, conforme o tamanho , é difícil de ser carregado, mas para onde o vento o queira levar ele vai cambaleante, sem direção e, é possível que, até mesmo uma criança consiga segurá-lo devido a sua leveza.
            Muito diferente do isopor está o homem. Ele pode e deve ser reciclado e “[...] o criador de todas as coisas [...]” (Jr 51.19) tem grande e total interesse nisso, principalmente que comece muito cedo, desde o ventre materno ou ainda criança.
            É por esse motivo que dentre muitas criações de Deus apenas uma é muito especial, “[...] o homem (criado) à [...] imagem,conforme a [...] semelhança (de) Deus [...]” (Gn 1.26).
            Apesar dessa criação perfeita, dele ser criado para “[...] louvor da glória (de) Deus [...]” (Ef 1.12), e ainda que “[...] reconheça (que) a soma dos seus dias (tem) fim [...] (portanto, ele é) frágil” (Sl 39.4), é preciso que este homem, desde muito cedo, ainda criança, se coloque nas mãos daquele que tem “[...] poder [...] de até subordinar a si todas as coisas” (Fp 3.21) a fim de ser completamente mudado, renovado pelo poder do alto, para tão somente ter uma vida transformada e capacitada por ordem do “[...] SENHOR dos Exércitos [...]” (Jr 10.16). Somente Deus é capaz de segurar o homem quando vier o vendaval da destruição.
            Muitas vezes o homem se exalta dizendo que pode mudar a si mesmo. Ora, nada existe neste mundo que tenha total controle sobre si, e, nem mesmo pode transformar o  próprio comportamento.
            A fim de mostrar que o homem é nada sem Deus, certa vez o “[...] SENHOR disse a Jeremias (que) [...] descesse à casa do oleiro [...] (para reparar a) obra (que o oleiro) estava entregue sobre as rodas” (Jr 18.1-3).
            É possível que alguma pessoa pense com apenas uma pequena parte da consciência que, aquele que cria algum objeto tem poder sobre ele, e então, ele pode aceitar toda mudança vinda das mãos poderosas de Deus.
            Através do trabalho do oleiro, Deus mostra para o seu povo que é possível mudança total, ou seja, reciclagem completa do homem perdido.
            Para demonstrar essa mudança radical, Deus mostrou para o profeta Jeremias que “[...] o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, (daí, foi possível) tornar a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu” (Jr 18.4), e neste caso, mais bonito, mais voltado para a perfeição, mais parecido com a obra do seu criador para tão somente, satisfazer “[...] o [...] conselho (da vontade do seu possuidor, pois essa) vontade permanece de pé [...]” (Is 46.10) para “[...] todo aquele que [...] o SENHOR prometeu; e [...] o [...] chamou” (Jl 2.32) para toda a eternidade.
            Faça a opção por não investir no isopor, mesmo porque, ele vai permanecer neste mundo por 500 anos e degradá-lo muito mais ainda.
            Invista na transformação do homem antes mesmo dele vir ao mundo. Isto porque, “os dias da sua vida (pode) subir a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta [...] (mas é preciso saber que) tudo passa rapidamente [...]” (Sl 90.10), então, a melhor atitude é deixar “[...] o SENHOR fazer de você como fez (o) [...] oleiro [...] (com) o barro na mão [...] (pois desta forma) são [...] (todos) na mão (do) SENHOR [...]” (Jr 18.6) “[...] libertados do pecado (para não poluir), transformados em servos de Deus (para preservar este mundo e), tendo o [...] fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna” (Rm 6.22) para habitar para todo sempre com Jesus Cristo.
            Você ainda pode ser transformado. Adote uma criança para colocá-la nos braços do Senhor para que ela seja totalmente reciclada.  

Rev. Salvador P. Santana

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