NÃO INVESTIR NO ISOPOR
É muito interessante
observar algumas invenções humanas. Entre muitas, existe o isopor. Ele é leve,
poluente, leva em média 500 anos para se decompor e, praticamente, não é
reciclável devido o seu baixo peso e o desinteresse para reaproveitá-lo.
Este
produto, derivado do petróleo, conforme o tamanho , é difícil de ser carregado,
mas para onde o vento o queira levar ele vai cambaleante, sem direção e, é
possível que, até mesmo uma criança consiga segurá-lo devido a sua leveza.
Muito diferente
do isopor está o homem. Ele pode e deve ser reciclado e “[...] o criador de todas as
coisas [...]” (Jr 51.19) tem grande e total interesse nisso, principalmente que
comece muito cedo, desde o ventre materno ou ainda criança.
É por esse
motivo que dentre muitas criações de Deus apenas uma é muito especial, “[...] o homem (criado)
à [...] imagem,conforme a [...] semelhança (de) Deus [...]” (Gn 1.26).
Apesar dessa criação
perfeita, dele ser criado para “[...] louvor da glória (de) Deus [...]” (Ef 1.12), e ainda que “[...] reconheça (que) a
soma dos seus dias (tem) fim [...] (portanto, ele é) frágil” (Sl 39.4), é
preciso que este homem, desde muito cedo, ainda criança, se coloque nas mãos
daquele que tem “[...] poder [...]
de até subordinar a si todas as coisas”
(Fp 3.21) a fim de ser completamente mudado, renovado pelo poder do alto, para
tão somente ter uma vida transformada e capacitada por ordem do “[...] SENHOR
dos Exércitos [...]” (Jr 10.16). Somente Deus é capaz de segurar o homem quando
vier o vendaval da destruição.
Muitas
vezes o homem se exalta dizendo que pode mudar a si mesmo. Ora, nada existe
neste mundo que tenha total controle sobre si, e, nem mesmo pode transformar o
próprio comportamento.
A fim de mostrar que o
homem é nada sem Deus, certa vez o “[...] SENHOR disse a Jeremias (que) [...]
descesse à casa do oleiro [...] (para reparar a) obra (que o oleiro) estava
entregue sobre as rodas” (Jr 18.1-3).
É possível
que alguma pessoa pense com apenas uma pequena parte da consciência que, aquele
que cria algum objeto tem poder sobre ele, e então, ele pode aceitar toda
mudança vinda das mãos poderosas de Deus.
Através do
trabalho do oleiro, Deus mostra para o seu povo que é possível mudança total,
ou seja, reciclagem completa do homem perdido.
Para
demonstrar essa mudança radical, Deus mostrou para o profeta Jeremias que
“[...] o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão,
(daí, foi possível) tornar a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu”
(Jr 18.4), e neste caso, mais bonito, mais voltado para a perfeição, mais
parecido com a obra do seu criador para tão somente, satisfazer “[...] o [...]
conselho (da vontade do seu possuidor, pois essa) vontade permanece de pé
[...]” (Is 46.10) para “[...] todo aquele que [...] o SENHOR
prometeu; e [...] o [...] chamou” (Jl 2.32) para toda a eternidade.
Faça a
opção por não investir no isopor, mesmo porque, ele vai permanecer neste mundo
por 500 anos e degradá-lo muito mais ainda.
Invista na
transformação do homem antes mesmo dele vir ao mundo. Isto porque, “os dias da
sua vida (pode) subir a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta [...] (mas
é preciso saber que) tudo passa rapidamente [...]” (Sl 90.10), então, a melhor
atitude é deixar “[...] o SENHOR fazer de você como fez (o) [...] oleiro
[...] (com) o barro na mão [...] (pois desta forma) são
[...] (todos) na mão (do) SENHOR [...]” (Jr 18.6) “[...] libertados do
pecado (para não poluir), transformados em servos de Deus (para preservar este
mundo e), tendo o [...] fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna”
(Rm 6.22) para habitar para todo sempre com Jesus Cristo.
Você ainda
pode ser transformado. Adote uma criança para colocá-la nos braços do Senhor
para que ela seja totalmente reciclada.
Rev. Salvador P. Santana
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