sábado, 22 de outubro de 2016

ACABE COM ELA

ACABE COM ELA
            Uma grande febre há muito já tomou conta de muitos profissionais e não profissionais. Religiosos e não religiosos. Servos de Deus e incrédulos quanto a existência de Deus.
            Essa doença está infectando tanto o trabalhador quanto aquele que fica sem fazer nada. Ela está se alastrando em todos os meios de comunicação, em todas as classes sociais, em todas as etnias e em todas as religiões.
            Essa febre tem sido como, ou pior que o “[...] mal incontido, carregado de veneno mortífero” (Tg 3.8).
            A tal epidemia tem se alastrado como praga na lavoura, como o vírus da gripe comum, tal como a dengue, chikungunya em todo o território brasileiro.
            Até parece que os homens estão perdendo de dez a zero. É uma pena, mas a referida doença tem assolado muito o meio evangélico, através do mexeriqueiro ou dito como caluniador, difamador, fofoqueiro ou simplesmente informante.
            É bem verdade que muitos não levam a sério essa enfermidade contida no coração humano. Alguns até chegam a dizer depois “[...] que engana a seu próximo [...]: Fiz isso por brincadeira” (Pv 26.19).
            Dileto leitor, essa atitude maléfica precisa ser revista em seu coração, com a finalidade dela ser deixada de uma vez por todas.
            A moléstia do mexerico precisa urgentemente acabar, tanto dentro, como fora das cercanias da igreja que serve a Jesus Cristo.
            Ao mesmo tempo em que ela se alastra, o seu efeito colateral vai corroendo as partes íntimas, o coração, até tornar-se um câncer maligno, atingindo o seu ápice, a morte, possível que seja até mesmo a morte espiritual. 
            Não se engane. O mexerico se dá da forma mais sutil. De mansinho, o seu colega começa falar para você de uma terceira pessoa. Imediatamente você pode tomar de duas, uma atitude: Corta o assunto ou acrescenta a cada ponto um conto a mais.
            Pronto. A partir desse momento, dando asas à sua imaginação, e caso você esteja interessado em saber o acontecido, sendo que nem mesmo você se dá ao luxo de saber se é verdade ou mentira o fato, como “[...] mexeriqueiro (você) descobre o segredo [...]” (Pv 11.13) e imediatamente “[...] revela [...]”, (Pv 20.19) alguma coisa do seu melhor amigo, ou quem sabe, daquele que você chama de irmão em Cristo.
            É possível que você, neste momento, fique muito feliz. Os seus ouvidos ficam atentos e seus lábios instigam outros assuntos para tentar descobrir um pouco mais, para tão logo, espalhar para as outras pessoas.
            Não importa onde você esteja colocado, se é na empresa, na escola, na rua ou na igreja. O importante é que esse mal não pode tomar proporções nem gigantescas e nem minúsculas.
            Aliás, você “não (deve nem) andar como mexeriqueiro entre o [...] povo (de Deus ou do mundo. Você) [...] não (pode) atentar contra a vida do seu próximo (Entenda: o próximo não é somente aquele que está ao seu lado, ele pode estar muito distante de você geograficamente e ainda assim continua sendo o seu próximo). (Esta ordem é dada exclusivamente pelo) [...] SENHOR” (Lv 19.16).
            Quer um conselho bíblico? Acabe com todo tipo de fofoca tomando a atitude de ser um “[...] fiel (servo de Jesus Cristo a fim) de [...] encobrir o mexerico” (Pv 11.13) e mais; “[...] não te metas com quem muito abre os lábios” (Pv 20.19).
            Que o Papai do céu ajude você a controlar esse seu desejo de falar da vida da outra pessoa. Acabe com essa febre!

            Rev. Salvador P. Santana

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