ACABE COM ELA
Uma
grande febre há muito já tomou conta de muitos profissionais e não
profissionais. Religiosos e não religiosos. Servos de Deus e incrédulos quanto
a existência de Deus.
Essa doença está infectando tanto o
trabalhador quanto aquele que fica sem fazer nada. Ela está se alastrando em
todos os meios de comunicação, em todas as classes sociais, em todas as etnias
e em todas as religiões.
Essa febre tem sido como, ou pior que o “[...] mal
incontido, carregado de veneno mortífero” (Tg 3.8).
A tal epidemia tem se alastrado como praga na lavoura,
como o vírus da gripe comum, tal como a dengue, chikungunya em todo o
território brasileiro.
Até parece que os homens estão perdendo de dez a zero. É
uma pena, mas a referida doença tem assolado muito o meio evangélico, através
do mexeriqueiro ou dito como caluniador, difamador, fofoqueiro ou simplesmente
informante.
É bem verdade que muitos não levam a sério essa
enfermidade contida no coração humano. Alguns até chegam a dizer depois “[...]
que engana a seu próximo [...]: Fiz isso por brincadeira” (Pv 26.19).
Dileto leitor, essa atitude maléfica precisa ser revista
em seu coração, com a finalidade dela ser deixada de uma vez por todas.
A moléstia do mexerico precisa urgentemente acabar, tanto
dentro, como fora das cercanias da igreja que serve a Jesus Cristo.
Ao mesmo tempo em que ela se alastra, o seu efeito
colateral vai corroendo as partes íntimas, o coração, até tornar-se um câncer
maligno, atingindo o seu ápice, a morte, possível que seja até mesmo a morte
espiritual.
Não se engane. O mexerico se dá da forma mais sutil. De
mansinho, o seu colega começa falar para você de uma terceira pessoa.
Imediatamente você pode tomar de duas, uma atitude: Corta o assunto ou
acrescenta a cada ponto um conto a mais.
Pronto. A partir desse momento, dando asas à sua
imaginação, e caso você esteja interessado em saber o acontecido, sendo que nem
mesmo você se dá ao luxo de saber se é verdade ou mentira o fato, como “[...]
mexeriqueiro (você) descobre o segredo [...]” (Pv 11.13) e imediatamente “[...]
revela [...]”, (Pv 20.19) alguma coisa do seu melhor amigo, ou quem sabe,
daquele que você chama de irmão em Cristo.
É possível que você, neste momento, fique muito feliz. Os
seus ouvidos ficam atentos e seus lábios instigam outros assuntos para tentar
descobrir um pouco mais, para tão logo, espalhar para as outras pessoas.
Não importa onde você esteja colocado, se é na empresa,
na escola, na rua ou na igreja. O importante é que esse mal não pode tomar
proporções nem gigantescas e nem minúsculas.
Aliás, você “não (deve nem) andar como mexeriqueiro entre
o [...] povo (de Deus ou do mundo. Você) [...] não (pode) atentar contra a vida
do seu próximo (Entenda: o próximo não é somente aquele que está ao seu lado,
ele pode estar muito distante de você geograficamente e ainda assim continua
sendo o seu próximo). (Esta ordem é dada exclusivamente pelo) [...] SENHOR” (Lv
19.16).
Quer um conselho bíblico? Acabe com todo tipo de fofoca
tomando a atitude de ser um “[...] fiel (servo de Jesus Cristo a fim) de [...]
encobrir o mexerico” (Pv 11.13) e mais; “[...] não te metas com quem muito abre
os lábios” (Pv 20.19).
Que o Papai do céu ajude você a controlar esse seu desejo
de falar da vida da outra pessoa. Acabe com essa febre!
Rev. Salvador P. Santana
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