sábado, 15 de setembro de 2012

CHUVA

CHUVA


Há uma nova versão da letra da música de João Lucas e Marcelo, circulando na internet, através do Facebook, dizendo que a dança do índio é a nova moda para pedir chuva para este Brasil. Segundo eles, basta cantar: “Eu quero Chuu eu quero Vaa. Eu quero CHUU VAAA”, é o bastante para fazer chover sobre terras brasileiras para acabar com toda poeira, gripe e fertilizar o solo tão seco nestes dias.

Que belo engano! Até pouco tempo falava-se que Pedro era o responsável por mandar chuva sobre esta terra, agora, muitos já mudaram de ideia e dão toda preferência à dança do índio. Daqui a pouco muitos “[...] darão crédito à (outras) mentiras” (2Ts 2.11) a ponto de surgirem outras aberrações para fazer chover. E pasmem, muitos crentes estão compartilhando essa tal dança. Fica uma incognita e uma pergunta: Estes que estão postando a dança do índio, postam porque acham bonita a charge ou acreditam piamente nessa falsa doutrina? Nenhuma opção deve ser levada a sério.

Como é de se esperar, além de “[...] o amor se esfriar de quase todos” (Mt 24.12), “[...] nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões” (2Pe 3.3), “[...] operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mc 13.22). Pelo visto, só falta levar essa dança do índio para dentro das igrejas e pastores começarem a orar ao redor para que, suspostamente, águas caiam sobre a terra.

Assim como Paulo falou que, “[...] no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça” (Rm 11.5), é possível que muitos leitores irão se escandalizar. Sim, ficarão perplexos porque irão dizer que eles são eleitos, escolhidos, filhos de Deus. Que assim seja. Glória a Deus por isso! Oxalá seja verdade essa tua profissão de fé! Ora, sendo servo de Cristo Jesus, então, deve “[...] amar (a) Jesus [...] (para aprender a) guardar os seus mandamentos” (Jo 14.15).

Mas alguns dirão: o que tem a ver a “dança do índio” com o “guardar os mandamentos”? Tudo. É preciso que todos os “[...] homens [...] (que ouvir) o evangelho (aprendam) [...] que destas coisas vãs (é preciso se) [...] converter ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles” (At 14.15) e que, portanto, somente Ele tem poder para “[...] fazer o bem, (e mais) dar do céu chuvas e estações frutíferas, (para) encher o [...] coração [...]” (At 14.17) de cada filho de Deus.

Veja bem: Sendo o “[...] SENHOR [...] (que) preserva os homens e os animais” (Sl 36.6), logo é Ele o responsável para enviar a chuva no dia em que Ele próprio determinar. É por este motivo que um dos homens sofredores neste mundo deixou escrito que “[...] buscaria a Deus e a ele entregaria a sua causa; (ele continua dizendo que) Deus faz coisas grandes e inescrutáveis e maravilhas que não se podem contar; (e o mais interessante sobre este assunto é que Deus) faz chover sobre a terra e envia águas sobre os campos” (Jó 5.8-10). Tudo isso seria o bastante para fazer emudecer a cantoria da chuva, mas ainda o salmista declara que as “[...] variedades [...] nas [...] obras (do) SENHOR [...] (são maravilhosas) todas com sabedoria (Ele) as fez [...]” (Sl 104.24).

E para finalizar essa conversa sobre a chuva que é, supostamente, enviada pela “dança do índio”, deixe ficar gravado em seu coração “[...] que o SENHOR Deus [...] (tem) poder, e o seu braço domina [...]” (Is 40.10) “[...] sobre tudo” (Sl 103.19).

Rev. Salvador P. Santana

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