sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Mt.18.15-20 - RECONCILIAÇÃO.


RECONCILIAÇÃO

Mt.18.15-20



Introd.:           Reconciliar com um suposto inimigo é uma das grandes tarefas que recebemos de Jesus Cristo para a nossa melhor adaptação na igreja.

            Quando se fala a respeito de vir para o culto adorar a Deus, Jesus fala que, “se, pois, ao trazermos ao altar a nossa oferta, ali nos lembrarmos de que nosso irmão tem alguma coisa contra nós, (devemos) deixar perante o altar a nossa oferta, (ir) [...] primeiro reconciliar com nosso irmão; e, então, voltando, fazemos a nossa oferta”, Mt.5.23, 24.

Nar.:    O texto trata sobre ofensas contra o indivíduo e contra a igreja de Deus.

Propos.:           Procure logo o seu irmão ofensor.

Trans.:             Reconciliação [...]

1 – Entre dois briguentos.

            Não sabemos distinguir quem é mais briguento entre dois irmãos rixentos.

            É verdade que nunca deixará de existir pessoas dentro da igreja que busquem ofender, denegrir, maltratar a imagem do outro.     

             A condicionalidade “se [...]”, Mt.18.15 dentro desse texto pode apontar para problemas acontecidos dentro da igreja entre eu e você e fala muito bem sobre as nossas rivalidades.

            O problema é “se nosso irmão pecar [...]”, Mt.18.15; qual atitude iremos tomar?

            Podemos pensar: Ele pecando é problema dele, portanto terá que prestar contas diante de Deus.

            A situação se agrava porque esse “[...] seu irmão pecando [contra você] [...]”, Mt.18.15 haverá implicações maiores e, as pendências devem ser resolvidas da melhor maneira que possa agradar a Deus.

            Perceba que a decisão de procurar a reconciliação não é do ofensor, mas do ofendido quando o “[...] seu irmão peca [contra você], (a decisão, a responsabilidade é sua para acabar com a rixa) [...]”, Mt.18.15.

            O verbo no presente do indicativo é muito claro: “[...] vai argui-lo [...]”, Mt.18.15.

            [...] Argui (é discutir, provar a culpa do outro, repreender para evitar danos maiores, refutar, procurar evidências condenatórias, trazer à luz, expor, achar a falta, corrigir pela palavra, repreender severamente, ralhar, admoestar, reprovar, exigir prestação de contas, mostrar para alguém sua falta, exigir uma explicação) [...]”, Mt.18.15.

            A fim de não expor o “[...] seu irmão (ao vexame, a vergonha, que a conversa seja apenas) [...] entre você e ele só (em particular) [...]”, Mt.18.15.

            O resultado pode ser um dos melhores para o seu relacionamento, pois “[...] se ele te ouvir, ganhará a teu irmão (para ser amigo, companheiro, confidente nas horas de lutas e orações)”, Mt.18.15.

            A reconciliação [...]

2 – Pode requerer testemunha.

            O texto aponta outra condicionalidade “se, (seguida de uma conjunção aditiva) porém [...]”, Mt.18.16, o qual indica que pode haver problemas no decurso dessa reconciliação entre eu e você.

            A reconciliação não é fácil. Depende muito do ofendido.

            Além da barreira do ofendido pensar que não tem a obrigação de pedir a reconciliação, pode acontecer de você procurar o ofensor e ele “[...] não te ouvir (ele não é surdo, apenas não presta atenção em suas palavras) [...]”, Mt.18.16.

            O ofensor se fazendo de surdo, você ofendido, não pode receber a culpa por não ter tentando resolver o imbróglio causado pelo seu oponente.

            Mais que depressa, além da tentativa de aproximação pessoal, “[...] tome ainda contigo uma ou duas pessoas [...]”, Mt.18.16 com a finalidade de auxiliá-lo nessa demanda de queixa e rixa.

            A finalidade de homens convidados para tentar resolver o problema é “[...] para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas (de acusação/esclarecimento, que sejam pessoas respeitáveis), toda palavra se estabeleça”, Mt.18.16 a fim de reconhecer o seu erro ou acerto.

            Perceba que a conjunção aditiva “e [...] (mostra que a reconciliação é um assunto muito sério, portanto, deseja que o ofensor busque a melhor forma de se retratar para corrigir a sua comunhão) [...]”, Mt.18.17.

            Mais uma vez a condicionalidade “[...] se (aponta para aquele que ofendeu você, portanto) ele (também tem sérias responsabilidades) [...]”, Mt.18.17.

            Nota-se que o ofensor “[...] não [...] atende (o ofendido, não atendeu as testemunhas para dar-lhes explicação a respeito do embate, da contenda que houvera entre os dois) [...]”, Mt.18.17.

            Essa “[...] não atender (fala sobre a obstinação, dureza de consciência, desobediência, a falta de zelo pelo viver em harmonia) [...]”, Mt.18.17.

            É por este motivo que tanto o ofendido, quanto as testemunhas, precisam “[...] dizer à igreja (conselho, para as devidas providências a serem tomadas quanto à disciplina) [...]”, Mt.18.17.

            Verifica mais uma vez a conjunção aditiva “[...] e (apontando para a condicionalidade) [...] se recusar (não entender, não) ouvir também a igreja (novas providências devem ser tomadas) [...]”, Mt.18.17.

            A penalidade maior é “[...] considerar (o) ofensor como gentio (o que não confessa a fé em Cristo) e publicano (cobrador de imposto rejeitado pelos judeus)”, Mt.18.17.

            Reconciliando ou não [...]

3– Pode trazer consequências.

            O “em verdade [...]”, Mt.18.18 de Jesus serve para nos alertar a respeito da nossa vida de relacionamento entre irmãos.

            A “[...] verdade (que Jesus) nos diz (é sobre) tudo o que ligar (pertencer ao corpo de Cristo) na terra terá sido ligado nos céus [...]”, Mt.18.18.

            Jesus fala em outro texto que “[...] se perdoarmos aos homens as suas ofensas, também nosso Pai celeste nos perdoará”, Mt.6.14.

            O texto ainda fala que “[...] tudo o que desligarmos na terra (sob disciplina) terá sido desligado nos céus”, Mt.18.18.

            Logo, então, “se, porém, não perdoarmos aos homens [as suas ofensas], tampouco nosso Pai nos perdoará as nossas ofensas”, Mt.6.15.

            Precisamos entender que nada pode ser ligado ou desligado para a eternidade, pela ação da igreja.

            Para reconciliar [...]

Conclusão:      Requer que se faça oração.

            Em verdade também nos diz [...]”, Mt.18.19 Jesus. É uma expressão usada para introduzir uma afirmativa de verdade divina que vem dos céus para eu e você.

            E a “[...] verdade (principal para eu e você é) que, se dois dentre nós (lembra que esse texto pode indicar o nosso ofensor, o qual relutamos em não procurá-lo para a reconciliação) [...]”, Mt.18.19.

            Eu, você e o nosso ofensor estamos “[...] sobre a terra (e podemos orar juntos), concordando a respeito de qualquer coisa (em especial a reconciliação entre nós) [...]”, Mt.18.19.

            A reconciliação “[...] que, porventura, pedirmos, será concedida por meu Pai (disse Jesus), que está nos céus”, Mt.18.19.

            Perceba que esse poder da oração em grupo é benéfico a mim e a você, “porque, onde estiverem dois ou três reunidos em nome (de) Jesus, ali (Jesus) está no meio deles”, Mt.18.20 para reconciliar, transformar, trazer a amizade e o amor em cada coração.





            Rev. Salvador P. Santana

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