sábado, 31 de dezembro de 2016

FUGIR, Mt.2.13-18.



FUGIR 

Mt.2.13-18


Introd.:           Em certos momentos da vida não é feio fugir.
            [...] Ló [...] fugiu (com as suas duas filhas a fim de escapar da destruição de Sodoma e Gomorra) [...]”, Gn.19.20.
            Para fugirem das chuvas de pedras, os “[...] oficiais de Faraó (que) temia a palavra do Senhor fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas”, Ex.20.9.         
            [...] Davi e os seus homens [...] se apressou [...] em fugir para escapar de Saul [...]”, 1Sm.23.26.       
Nar.:    A fuga para o Egito é contada em três etapas, cada uma delas terminando com a citação de uma passagem do A.T.
Propos.:           Em muitas situações da vida é preciso fugir.
Trans.:             Ao fugir [...]  
1 – Deus pode permitir.
            Deus age em favor dos seus filhos no tempo em que Ele desejar nos salvar de algum perigo.
            Tendo os magos partido (Deus entrou em ação em favor do seu Filho Jesus) [...]”, Mt.2.13. 
            O modo de Deus agir foi fazer “[...] aparecer um anjo “[...] espírito ministrador, enviado para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação [...]”, Hb.1.14 (por parte) do Senhor a José [...]”, Mt.2.13. 
            Notar que, no primeiro século, até pouco depois da ascensão de Jesus, “[...] em sonho, um anjo [...] dizia (alguma mensagem àqueles que Deus mandava. Mas, “nestes últimos dias, nos fala pelo Filho [...]”, Hb.11.2) [...]”, Mt.2.13. 
            No caso de Jesus Cristo, o Pai celeste determinou José “[...] se dispor (despertar do sono), tomar o menino e sua mãe, fugir para o Egito (de onde já vieram os seus antepassados) [...]”, Mt.2.13. 
            Deus é quem controla todas as coisas, “[...] até (o tempo de) permanência (de Jesus no) Egito (fora determinado pela providência divina) até (serem) [...] avisados (sobre o retorno em segurança) [...]”, Mt.2.13. 
            Então, (tudo) se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias (627-586 a.C. a respeito de Jesus)”, Mt.2.17, ou seja, O Pai Eterno já tinha tudo sob controle e determinado para o seu Filho Jesus. 
            Muitas vezes é preciso [...]
2 – Fugir da morte.
            A “[...] morte (pode surgir de várias partes: Parentes, amigos, inimigos, de Deus e muitas vezes do Diabo)”, Mt.2.13. 
            A fim de alcançar a morte que Deus oferece é preciso se “[...] considerar morto para o pecado, mas vivo para Deus, em Cristo Jesus”, Rm.6.11 e dessa não podemos fugir.      
            Mas quando se fala a respeito da morte oferecida pelo Diabo, precisamos fugir da “[...] cobiça, (porque) depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte (espiritual e pode se estender para a eternidade)”, Tg.1.15.
            Parentes, amigos e inimigos podem promover desordens, inimizades, intrigas, ciúmes, brigas, discórdias.
            [...] Herodes [...] (era um verdadeiro inimigo do) [...] menino Jesus (mesmo não O conhecendo) [...]”, Mt.2.13. 
            Um dos desejos de “[...] Herodes (era) [...] procurar [...] Jesus (não para adorar, como havia dito) [...]”, Mt.2.13. 
            [...] Herodes (tinha em mente e no coração o desejo de) [...] matar Jesus”, Mt.2.13. 
            Para “José e [...] Maria (a única opção foi) [...] partir (fugir) para o Egito (a fim de escapar das garras do inimigo Herodes)”, Mt.2.15. 
            E (como Deus já havia predeterminado a fuga para) ficar lá (no Egito) ficou até à morte de Herodes [...]”, Mt.2.15. 
            Por este motivo, não dê alarme.
            Para não ser morto, humilhado, desprezado, ridicularizado pelo outro, “se disponha (para não chamar atenção, não espalhar boatos, fofocas, intrigas) [...]”, Mt.2.14. 
            [...] Tome (a atitude certa durante a) [...] noite (quando, mais calmo, pode conversar com Deus, explicar-lhe sobre a situação, o seu inimigo) [...]”, Mt.2.14. 
            Logo então, fuja, assim como José, “[...] o menino e sua mãe [...] partiram para o Egito (para se verem livres da morte)”, Mt.2.14. 
            Muitas vezes é preciso fugir para [...]
3 – Deixar a ira passar.
            Não adianta discutir qualquer assunto quando um está com o coração cheio de ira, rancor, raiva, nervosismo.
            O triste na história bíblica é que “[...] Herodes [...] mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos”, Mt.2.16.
            Herodes guardou ira em seu coração, por isso matou.
            O melhor remédio é esperar “[...] ficar lá (no seu canto, quarto, casa, trabalho sem dar opinião, não irritar o outro; fique quieto; espera o rancor passar) [...]”, Mt.2.15. 
            Espere “[...] até à morte (a ira, a desconfiança) de Herodes (homem mau acabar, esfriar, repensar) [...]”, Mt.2.15. 
            O resultado para o homem irado é que, “vendo-se iludido (a raiva, a vingança pode aumentar) [...]”, Mt.2.16. 
            O que pode acontecer com o seu oponente é ele “[...] se enfurecer [...] grandemente (contra outras pessoas, mas você será preservado assim como) Jesus [...]”, Mt.2.16. 
            Após a ira e genocídio, Herodes, o grande, morreu e o reino da Judeia foi dividido entre os seus filhos.
            Deus sempre está no comando.
            Ao fugir [...]
Conclusão:      Espera no Senhor.
            O tempo não é nosso é de Deus.
            O esperar no Senhor é “[...] para que se cumpra o que (for determinado em nosso favor) [...]”, Mt.2.15. 
            No caso de Jesus e seus pais, “[...] se cumpriu o que fora dito pelo Senhor (a respeito do Filho de Deus) [...]”, Mt.2.15. 
            Foi “[...] por intermédio do profeta (Oséias que se pronunciou esta Palavra dirigida) José, Maria (e) Jesus (e não a nós) [...]”, Mt.2.15. 
            Essa promessa nunca será direcionada nem para mim e nem para você.  
            É possível acontecer de “ouvirmos um clamor [...] pranto, [choro] e grande lamento (por alguma desgraça acontecida em nossas vidas por causa de um parente, amigo ou inimigo que desejam a nossa desgraça) [...]”, Mt.2.18.
            É possível “[...] chorar por [...] (parentes, amigos) e (ficarmos) inconsoláveis porque não mais existem (por culpa daqueles que nos querem a nossa destruição)”, Mt.2.18.
            Pode ser que Deus, “[...] do Egito (da terra de pecados, maldição, nos) chame (traz de volta a fim de sermos restaurados, abençoados assim como aconteceu com o) Filho (de) Deus, Jesus [...]”, Mt.2.15.

            Rev. Salvador P. Santana

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