sábado, 24 de dezembro de 2016

Mt.1.18-25 - O NASCIMENTO DE JESUS.



O NASCIMENTO DE JESUS 
Mt.1.18-25

Introd.:           O nascimento de Jesus é o marco na história da igreja cristã.
            Desde então, Jesus, além de ser o Senhor do homem pecador, “[...] por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados”, At.10.43.
Nar.:    O texto apresenta que Jesus Cristo é o Messias prometido ao povo de Israel, Filho de Deus e Salvador, reconhecido, mas rechaçado (afastado) pelas autoridades do seu povo.
Propos.:           O nascimento de Jesus aponta algumas verdades para cada um de nós.
Trans.: O nascimento de Jesus [...]
1 – Foi sobrenatural.
            O evangelista Mateus ou Levi, ao escrever aos Judeus, depois de discorrer sobre a genealogia, até chegar a Jesus Cristo, fala: “Ora (além do que mais aconteceu após a história dos descendentes pecadores, o cobrador de impostos começa a relatar sobre) o nascimento de Jesus Cristo [...]”, Mt.1.18. 
            [...] O nascimento de Jesus Cristo (não) foi assim (tão simples, natural como os demais nascimentos de bebes) [...]”, Mt.1.18. 
            No primeiro instante, para que se validasse “[...] o nascimento de Jesus Cristo foi [...] (segundo as regras do estado de Israel, ou seja, oficializado o casamento entre um homem e uma mulher) [...]”, Mt.1.18. 
            [...] Estava Maria, mãe (de) Jesus, desposada com José (tipo de noivado, contrato de casamento, o qual não podia ser rompido) [...]”, Mt.1.18. 
            Nesse relacionamento, nem um e nem outro podiam “[...] coabitar (algo comum entre muitos casais) [...]”, Mt.1.18. 
            Por isso da ênfase do evangelista: “[...] Sem que tivessem antes coabitado [...]”, Mt.1.18. 
            Mas acontece o inesperado; e é aí que se fala a respeito do “[...] nascimento de Jesus Cristo [...] (de forma sobrenatural) Maria, achou-se grávida pelo Espírito Santo (para ficar bem lembrado:) Sem que tivessem antes coabitado [...]”, Mt.1.18.
            E, “eis que (algo sobrenatural, vindo dos altos céus) a virgem conceberá (sem relação com homem algum) e dará à luz um filho [...] ”, Mt.1.23. 
            Por causa do “[...] achar-se grávida pelo Espírito Santo [...] sem que tivessem antes coabitado [...]”, Mt.1.18 gerou desconfiança em José, gera também em mim e em você.
            É por este motivo que “[...] José, seu esposo, sendo justo (que observa as leis divinas não queria assumir a responsabilidade de pai) [...]”, Mt.1.19. 
            Por causa da desconfiança da gravidez de Maria, “[...] José [...] não [...] queria infamar (espalhar má fama, expor a desgraça pública dela. O motivo era por causa da) justiça (agir conforme a vontade de Deus de) José [...]”, Mt.1.19.
            Um pequeno detalhe errôneo na vida do próximo, espalhamos a sua desgraça.
            Devido a desconfiança, “[...] José resolveu deixá-la (desmanchar o contrato de casamento) secretamente”, Mt.1.19.
            Esse ato perante as autoridades era impraticável.
            Havia um processo, era preciso apresentar duas ou três testemunhas para serem ouvidas a fim de selar o divórcio.
            Até esse momento José não sabia que o nascimento de Jesus seria sobrenatural.
            Por isso, o nascimento de Jesus necessitou da [...]
2 – Intervenção divina.
            A intervenção de Deus aconteceu pelo motivo de José, “enquanto ponderava (trazendo a mente, pensando nessas coisas [...]”, Mt.1.20; sobre a “[...] gravidez (de) Maria [...] sem que tivessem antes coabitado [...]”, Mt.1.18. 
            Deus interveio quando “[...] lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor [...]”, Mt.1.20.
            Que todos aprendam que hoje esse tipo de manifestação não acontece mais, nem por sonhos, nem por visões ou aparições de anjos. Deus nos fala através da Sua Palavra.
            A intervenção de Deus foi necessária porque o nascimento de Jesus foi sobrenatural e havia desconfiança.
            Então, o “[...] Senhor [...] disse [...] (a) José (de viva voz, não como fala hoje a cada um de nós, através da Palavra de Deus) [...]”, Mt.1.20. 
            Deus intervindo, nos prova sobre a descendência de “[...] José, filho de Davi (descendente de Jesus) [...]”, Mt.1.20. 
            Deus faz um retorno aos antepassados de “[...] José [...] (com o desejo de reafirmar que o carpinteiro) não (podia) temer receber Maria, sua mulher (que já havia feito o contrato de casamento, faltando apenas a festa e as núpcias) [...]”, Mt.1.20. 
            A razão era sobrenatural e divina; “[...] porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo”, Mt.1.20 – primeira e única vez. 
            O nascimento de Jesus fala sobre [...]
3 – Missão.
            Deus já havia determinado que “Maria daria à luz um filho [...]”, Mt.1.21 e, conforme outra Escritura, “[...] desde (o dia do nascimento de Jesus) [...] todas as gerações [...] consideram Maria bem-aventurada (feliz, abençoada)”, Lc.1.48. 
            A outra missão grandiosa recaiu sobre os ombros de José com o dever de “[...] lhe por o nome de Jesus (Deus tornado ser humano para uma missão específica) [...]”, Mt.1.21, 25. 
            [...] E ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco – presente, andando ao lado, ajudando, guardando, protegendo os filhos)”, Mt.1.23. 
            A missão maior e mais espetacular de todas que existem no mundo físico e espiritual, foi a de “[...] Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles (dando vida, libertação do diabo, o céu, o descanso eterno)”, Mt.1.21. 
            Ora, tudo isso (o nascimento sobrenatural, a desconfiança, a intervenção de Deus e a missão) aconteceram para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta (Is.7.14)”, Mt.1.22.
            Assim como José, Maria e Jesus tiveram a sua missão, cada um de nós tem a sua. Faça o esforço para cumpri-la.
            O nascimento de Jesus ensina a [...]
Conclusão:      Obediência.
            Ao acordar, ser “despertado José do sono, (o jovem carpinteiro não teve dúvida quanto à ordem de Deus, optou pela obediência) fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher (como legítima esposa)”, Mt.1.24. 
            Algo muito impactante e digno de nota: “Contudo, José não [...] conheceu Maria (expressão idiomática judaica para relação sexual) [...]”, Mt.1.25.
            Essa obediência de José, a Deus, foi desde que eles começaram a enamorar e durou “[...] enquanto ela não deu à luz um filho (Jesus) [...]”, Mt.1.25 e, para os anos seguintes, nascerem “[...] Tiago, José, Simão e Judas [...] (e) suas irmãs [...]”, Mt.13.55, 56.
            O nascimento de Jesus nos traz vida, paz, alegria, eternidade e prosperidade em cada coração.


            Rev. Salvador P. Santana

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