O NASCIMENTO DE JESUS
Mt.1.18-25
Introd.: O
nascimento de Jesus é o marco na história da igreja cristã.
Desde
então, Jesus, além de ser o Senhor do homem pecador, “[...] por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe
remissão de pecados”, At.10.43.
Nar.: O texto
apresenta que Jesus Cristo é o Messias prometido ao povo de Israel, Filho de
Deus e Salvador, reconhecido, mas rechaçado (afastado) pelas autoridades do seu
povo.
Propos.: O
nascimento de Jesus aponta algumas verdades para cada um de nós.
Trans.: O nascimento de
Jesus [...]
1 – Foi sobrenatural.
O
evangelista Mateus ou Levi, ao escrever aos Judeus, depois de discorrer sobre a
genealogia, até chegar a Jesus Cristo, fala: “Ora
(além do que mais aconteceu após a história dos descendentes pecadores, o
cobrador de impostos começa a relatar sobre) o nascimento de Jesus Cristo [...]”,
Mt.1.18.
“[...] O nascimento de Jesus Cristo (não) foi assim
(tão simples, natural como os demais nascimentos de bebes) [...]”, Mt.1.18.
No
primeiro instante, para que se validasse “[...]
o nascimento de Jesus Cristo foi [...] (segundo as regras do estado de Israel,
ou seja, oficializado o casamento entre um homem e uma mulher) [...]”, Mt.1.18.
“[...] Estava Maria, mãe (de) Jesus, desposada com
José (tipo de noivado, contrato de casamento, o qual não podia ser rompido)
[...]”, Mt.1.18.
Nesse
relacionamento, nem um e nem outro podiam “[...]
coabitar (algo comum entre muitos casais) [...]”, Mt.1.18.
Por
isso da ênfase do evangelista: “[...] Sem que
tivessem antes coabitado [...]”, Mt.1.18.
Mas
acontece o inesperado; e é aí que se fala a respeito do “[...] nascimento de Jesus Cristo [...] (de forma
sobrenatural) Maria, achou-se grávida pelo Espírito Santo (para ficar bem lembrado:)
Sem que tivessem antes coabitado [...]”, Mt.1.18.
E,
“eis que (algo sobrenatural, vindo dos altos
céus) a virgem conceberá (sem relação com homem algum) e dará à luz um filho
[...] ”, Mt.1.23.
Por
causa do “[...] achar-se grávida pelo Espírito
Santo [...] sem que tivessem antes coabitado [...]”, Mt.1.18 gerou
desconfiança em José, gera também em mim e em você.
É
por este motivo que “[...] José, seu esposo,
sendo justo (que observa as leis divinas não queria assumir a responsabilidade
de pai) [...]”, Mt.1.19.
Por
causa da desconfiança da gravidez de Maria, “[...]
José [...] não [...] queria infamar (espalhar má fama, expor a desgraça pública
dela. O motivo era por causa da) justiça (agir conforme a vontade de Deus de)
José [...]”, Mt.1.19.
Um pequeno
detalhe errôneo na vida do próximo, espalhamos a sua desgraça.
Devido
a desconfiança, “[...] José resolveu deixá-la
(desmanchar o contrato de casamento) secretamente”, Mt.1.19.
Esse
ato perante as autoridades era impraticável.
Havia
um processo, era preciso apresentar duas ou três testemunhas para serem ouvidas
a fim de selar o divórcio.
Até
esse momento José não sabia que o nascimento de Jesus seria sobrenatural.
Por isso,
o nascimento de Jesus necessitou da [...]
2 – Intervenção divina.
A
intervenção de Deus aconteceu pelo motivo de José, “enquanto ponderava (trazendo a mente, pensando nessas coisas [...]”,
Mt.1.20; sobre a “[...] gravidez (de) Maria
[...] sem que tivessem antes coabitado [...]”, Mt.1.18.
Deus
interveio quando “[...] lhe apareceu, em
sonho, um anjo do Senhor [...]”, Mt.1.20.
Que
todos aprendam que hoje esse tipo de manifestação não acontece mais, nem por
sonhos, nem por visões ou aparições de anjos. Deus nos fala através da Sua
Palavra.
A
intervenção de Deus foi necessária porque o nascimento de Jesus foi
sobrenatural e havia desconfiança.
Então,
o “[...] Senhor [...] disse [...] (a) José
(de viva voz, não como fala hoje a cada um de nós, através da Palavra de Deus)
[...]”, Mt.1.20.
Deus
intervindo, nos prova sobre a descendência de “[...]
José, filho de Davi (descendente de Jesus) [...]”, Mt.1.20.
Deus
faz um retorno aos antepassados de “[...] José
[...] (com o desejo de reafirmar que o carpinteiro) não (podia) temer receber
Maria, sua mulher (que já havia feito o contrato de casamento, faltando apenas
a festa e as núpcias) [...]”, Mt.1.20.
A
razão era sobrenatural e divina; “[...] porque
o que nela foi gerado é do Espírito Santo”, Mt.1.20 – primeira e única
vez.
O
nascimento de Jesus fala sobre [...]
3 – Missão.
Deus
já havia determinado que “Maria daria à luz
um filho [...]”, Mt.1.21 e, conforme outra Escritura, “[...] desde (o dia do nascimento de Jesus)
[...] todas as gerações [...] consideram Maria bem-aventurada (feliz,
abençoada)”, Lc.1.48.
A
outra missão grandiosa recaiu sobre os ombros de José com o dever de “[...] lhe por o nome de Jesus (Deus tornado ser
humano para uma missão específica) [...]”, Mt.1.21, 25.
“[...] E ele será chamado pelo nome de Emanuel (que
quer dizer: Deus conosco – presente, andando ao lado, ajudando, guardando,
protegendo os filhos)”, Mt.1.23.
A
missão maior e mais espetacular de todas que existem no mundo físico e
espiritual, foi a de “[...] Jesus, porque ele
salvará o seu povo dos pecados deles (dando vida, libertação do diabo, o céu, o
descanso eterno)”, Mt.1.21.
“Ora, tudo isso (o nascimento sobrenatural, a
desconfiança, a intervenção de Deus e a missão) aconteceram para que se
cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta (Is.7.14)”,
Mt.1.22.
Assim como
José, Maria e Jesus tiveram a sua missão, cada um de nós tem a sua. Faça o
esforço para cumpri-la.
O
nascimento de Jesus ensina a [...]
Conclusão: Obediência.
Ao
acordar, ser “despertado José do sono, (o
jovem carpinteiro não teve dúvida quanto à ordem de Deus, optou pela obediência)
fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher (como legítima
esposa)”, Mt.1.24.
Algo
muito impactante e digno de nota: “Contudo, José
não [...] conheceu Maria (expressão idiomática judaica para relação sexual)
[...]”, Mt.1.25.
Essa
obediência de José, a Deus, foi desde que eles começaram a enamorar e durou “[...] enquanto ela não deu à luz um filho (Jesus) [...]”,
Mt.1.25 e, para os anos seguintes, nascerem “[...]
Tiago, José, Simão e Judas [...] (e) suas irmãs [...]”, Mt.13.55, 56.
O
nascimento de Jesus nos traz vida, paz, alegria, eternidade e prosperidade em
cada coração.
Rev.
Salvador P. Santana
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