BUSQUE A CONVERSÃO
Ao
findar este último dia trinta e um de dezembro, ao badalar os sinos do relógio,
às 00h00, é quando se dará o estouro da festa mundial.
É
de praxe, em quase todo o mundo, jubilar-se com a confraternização universal,
ao terminar aquele dia e iniciar o primeiro dia de janeiro.
Que
belo, que esplêndido, ver os fogos de artifício iluminando os céus, os homens e
mulheres se abraçando, as crianças pulando de alegria, os sorrisos estampados
nos rostos e algumas trocas de presentes que ainda persistem do antigo natal.
Ainda
bem que neste curto espaço de tempo a “[...] paz na terra entre os homens
[...]” (Lc 2.14) se faz sentir.
É
neste momento de euforia que todos os homens revogam a intriga, a briga do
passado, a inimizade, a falta de respeito. É o momento de cada qual dizer para
o seu companheiro que o ama, que deseja viver feliz ao seu lado, que nada vai
impedir o seu relacionamento e que, de que agora em diante, as coisas serão
totalmente diferentes.
Para
quem ainda não sabe, não leu, ou caso tenha lido e não entendeu, o desejo de
Jesus Cristo é que, de fato, seja “[...] convertido o coração dos pais aos
filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que Ele não venha e fira a
terra com maldição” (Ml 4.6).
Converter
dá a ideia de retornar, retomar, restaurar, renovar, trazer de volta, se
possível, algo que tenha sido esquecido, abandonado, deixado de lado nos dias
presentes ou nos anos anteriores.
Isso
quer dizer que é possível que alguém tenha deixado de dar atenção completa, de estender
a mão amiga, de “[...] amar os [...] inimigos, fazer o bem aos que [...] odeiam
(você)” (Lc 6.27), e que por isso o relacionamento ficou manchado.
Na
verdade, muitas vezes isso tem acontecido no seio familiar. Por problemas
banais acabam ficando “[...] divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe
contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra” (Lc 12.53).
Que
relacionamento estranho! Pais, filhos e noras estão uns contra os outros num
certo momento. Por outro lado, numa das festas mais populares do mundo dá-se a
impressão de que tudo está resolvido, e então voltam às pazes.
Isso
não é normal. Em uma única noite todos se abraçam, até mesmo aquele que nunca se
viu na vida, para logo depois dizer: não se aproxime de mim, estou com ódio de
você.
O
evangelista João certa vez falou que “se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a
seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode
amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4.20).
Algo
precisa ser mudado dentro do coração para começar bem este ano de 2017. Não
existe outro meio para obter uma vida melhor e mais digna diante de todos os
homens.
A
mudança acontece a partir do momento em que cada discípulo de Jesus decida procurar
buscar a “conversão [...]” (Ml 4.6) da maldade que está praticando ou
desejando.
Essa
deve ser uma atitude santa, tomada de dentro do coração para poder expandir e
alcançar aqueles que estão ao seu derredor “[...] para que Deus não venha e
fira a terra com maldição” (Ml 4.6), ou seja, a sua própria vida neste ano que
se inicia.
Rev. Salvador P.
Santana
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