DESTAQUE PESSOAL
Mt.18.1-5
Introd.: Desde
os primórdios dos tempos o homem tem procurado um lugar de destaque.
Clérigos,
políticos, empresários, trabalhadores em geral e até mesmo os enfermos almejam
um lugar de destaque.
Sofremos
por não sermos aplaudidos, por não receber tapinha nas costas.
Quando
falamos de destaque logo vem à nossa mente homens afortunados, de grande
prestígio, eruditos, aqueles que conquistaram grandes vitórias.
Conta-se
que dois enfermos, no leito da dor, conversavam:
“Ah!
Rapaz, você não sabe o que é sofrer; estou com essa dor há dez dias.
O
outro contesta: Que nada, eu é que sofro. Carrego essa enfermidade há dois
meses”.
Se
os enfermos querem destaque, imagine o que sobra para nós que estamos com
saúde.
Nar.: “[...]
Quem é [...] o maior no reino dos céus?”, Mt.18.1.
Esta
tem sido a preocupação da humanidade.
Era
a preocupação dos discípulos quando chegaram em Cafarnaum.
Eles
discutiam entre si para saber quem era o maior.
O
evangelista Marcos diz que eles “[...] pelo
caminho, haviam discutido entre si sobre quem era o maior”, Mc.9.34.
Possivelmente
os discípulos estavam enciumados do apóstolo Pedro por Jesus ter-lhe concedido
poderes especiais ao dizer-lhe: “[...]
Dar-te-ei as chaves do reino dos céus [...]”, Mt.16.19.
Ou
ainda por ele ter se destacado no incidente sobre os impostos – a pesca
maravilhosa.
Também
os apóstolos Pedro, Tiago e João presenciaram a transfiguração de Jesus.
O
próprio Pedro tinha uma afinidade com o Mestre.
Pode
ser por isso e muito mais as razões daqueles discípulos quererem destaque.
Pode
estar enraizado no coração.
Era
um querendo ser maior que o outro.
É
como se nós nos assentássemos numa roda e passássemos a perguntar quem é de
fato as pessoas maiores da nossa cidade.
Aqueles
discípulos discutiam sobre a esperança do destaque pessoal no Reino dos céus.
Chegou
a ponto da mãe de Tiago e João pedir a Jesus: “[...]
Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita,
e o outro à tua esquerda”, Mt.20.21.
Não
deu outra, “[...] os dez, indignaram-se
contra os dois irmãos”, Mt.20.24.
Tudo
isso por causa do desejo de destaque que aqueles discípulos queriam.
Não
se engane, muitos em nossos dias ficam enciumados daqueles que desejam destaque
ou daqueles que supomos que desejam destaque.
Propos.: Jesus
já havia falado sobre a sua morte e ressurreição, mas aqueles homens ainda
esperavam o estabelecimento do reino literal na terra, no qual, Jesus seria o Rei
e eles seriam altos dignitários (cargo elevado).
Aqueles
discípulos meditavam sobre o reino político e as posições que ocupariam no
mesmo.
Muitas
vezes temos agido como aqueles discípulos de Jesus.
Queremos
destaque, não importa como e nem onde, queremos destaque!
Trans.: Para
se destacar [...]
1 – Fique próximo de Jesus.
“Naquela hora (em que você pensar que é maior,
melhor, mais importante que o outro) aproxime-se (chegue mais perto) de Jesus
[...]”, Mt.18.1 e fale sobre os seus desejos de destaque.
“Naquela hora (do seu desespero por querer ser
mais que os outros), aproxime-se de Jesus (como) [...] discípulo (aprendiz,
aluno do Mestre que deseja obedecer) [...]”, Mt.18.1.
Não
tenha receio, “[...] pergunte (a) Jesus
[...]: Quem (além de você) é, porventura, o maior no reino dos céus?”,
Mt.18.1.
“[...] Quem (se destaca mais que você no
trabalho da igreja) [...]”, Mt.18.1.
“[...] Quem (pode superar você, ou fazer o
melhor pelo) [...] no reino dos céus?”, Mt.18.1.
Quer
destaque [...]
2 – Observe o exemplo.
Para
todos aqueles que desejam um lugar de destaque, observe a ação de “[...] Jesus (em todo o seu ministério de
perdão, misericórdia, companheirismo, dedicação, humildade) [...]”,
Mt.18.2.
Ao “[...] chamar uma criança [...] Jesus (deseja
mostrar a mim e a você sobre a simplicidade que devemos ter diante dos homens)
[...]”, Mt.18.2.
A
“[...] criança [...] (foi) colocada no
meio [...] (dos discípulos que precisam aprender, reconhecer a sua dependência
de Deus)”, Mt.18.2.
Para
se destacar [...]
2 – É preciso conversão.
Esse
destaque não tem nada a ver com o exibicionismo neste mundo.
O
destaque precisa acontecer dentro de cada coração.
Por
isso de Jesus “[...] dizer [...] (que
essa mensagem é) verdadeira [...]”, Mt.18.3.
“E (a mensagem transmitida por Jesus é) [...]
que, se não nos convertermos (virar, girar, mudar a conduta, mudar a mente de
forma contínua; haverá sérias complicações) [...]”, Mt.18.3.
“E [...] (outra) verdade (dita por Jesus é)
[...] que, se [...] não nos tornarmos como crianças (sem malícia, sem orgulho, sem
maldade, rancor, raiva; a situação futura pode ser tornar prejudicial para cada
um de nós) [...]”, Mt.18.3.
Aceitando
a proposta de Jesus, você “[...] entrará
no reino dos céus”, Mt.18.3.
Rejeitando
o seu convite de “[...] conversão e [...]
(ser) como criança, de modo algum entraremos no reino dos céus”,
Mt.18.3.
O
destaque pessoal nos encaminha para a [...]
3 – Humildade.
“[...] Se humilhar (rebaixar, tornar abaixo de
Jesus, que é mais honrado, ter uma opinião modesta de si mesmo, reconhecer que
depende não apenas de Deus, mas também do próximo) [...]”, Mt.18.4.
“Portanto (o) [...] se humilhar (não alcança
todos os homens, são apenas) aqueles que se (dedicam e pedem em oração a Deus
para serem pequenos, necessitados, dependentes em todas as coisas) [...]”,
Mt.18.4.
Esse
“[...] humilhar (tem muito a ver) como [...]
(as) crianças (agem diante de nós. Elas perdoam, dependem, são amigas, frágeis,
dóceis, carinhosas, confiantes e fazem de tudo um brinquedo) [...]”,
Mt.18.4.
No
destaque pessoal, sendo “[...] humilde
[...] (você será) o maior (não é ser melhor, não é mais querido por Deus, não
pode ser cheio de razão, pelo contrário, você irá entender que) no reino dos
céus (vivendo com Cristo, eu e você precisamos ser muito mais dependentes de
Deus)”, Mt.18.4.
O
destaque pessoal fala sobre o [...]
Conclusão: Acolhimento.
O
texto fala sobre “[...] receber (acolher-proteger,
oferecer refúgio, abrigar, levar consigo, não recusar a relação ou amizade,
para educá-lo, sustentá-lo) [...]”, Mt.18.5.
Esse
“[...] quem (deve) receber (sou eu e
você) [...]”, Mt.18.5.
A
“[...] criança recebida (para ser
educada são os novos na fé que precisam olhar para nós como homens e mulheres
alicerçados em Cristo Jesus) [...]”, Mt.18.5.
Agora,
o ponto chave para o destaque pessoal; a “[...]
tal criança recebida, (tem que ser) em [...] nome (de) Jesus, a (qual) [...] recebemos
(como Senhor e Salvador)”, Mt.18.5.
Rev.
Salvador P. Santana
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