sábado, 10 de dezembro de 2016

DESTAQUE PESSOAL, Mt.18.1-5.



DESTAQUE PESSOAL 
Mt.18.1-5

Introd.:           Desde os primórdios dos tempos o homem tem procurado um lugar de destaque.
            Clérigos, políticos, empresários, trabalhadores em geral e até mesmo os enfermos almejam um lugar de destaque.
            Sofremos por não sermos aplaudidos, por não receber tapinha nas costas.
            Quando falamos de destaque logo vem à nossa mente homens afortunados, de grande prestígio, eruditos, aqueles que conquistaram grandes vitórias.
            Conta-se que dois enfermos, no leito da dor, conversavam:
            “Ah! Rapaz, você não sabe o que é sofrer; estou com essa dor há dez dias.
            O outro contesta: Que nada, eu é que sofro. Carrego essa enfermidade há dois meses”.
            Se os enfermos querem destaque, imagine o que sobra para nós que estamos com saúde.
Nar.:   [...] Quem é [...] o maior no reino dos céus?”, Mt.18.1.
            Esta tem sido a preocupação da humanidade.
            Era a preocupação dos discípulos quando chegaram em Cafarnaum.
            Eles discutiam entre si para saber quem era o maior.
            O evangelista Marcos diz que eles “[...] pelo caminho, haviam discutido entre si sobre quem era o maior”, Mc.9.34.
            Possivelmente os discípulos estavam enciumados do apóstolo Pedro por Jesus ter-lhe concedido poderes especiais ao dizer-lhe: “[...] Dar-te-ei as chaves do reino dos céus [...]”, Mt.16.19.
            Ou ainda por ele ter se destacado no incidente sobre os impostos – a pesca maravilhosa.
            Também os apóstolos Pedro, Tiago e João presenciaram a transfiguração de Jesus.
            O próprio Pedro tinha uma afinidade com o Mestre.
            Pode ser por isso e muito mais as razões daqueles discípulos quererem destaque.
            Pode estar enraizado no coração.
            Era um querendo ser maior que o outro.
            É como se nós nos assentássemos numa roda e passássemos a perguntar quem é de fato as pessoas maiores da nossa cidade.
            Aqueles discípulos discutiam sobre a esperança do destaque pessoal no Reino dos céus.
            Chegou a ponto da mãe de Tiago e João pedir a Jesus: “[...] Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda”, Mt.20.21.           
            Não deu outra, “[...] os dez, indignaram-se contra os dois irmãos”, Mt.20.24.
            Tudo isso por causa do desejo de destaque que aqueles discípulos queriam.
            Não se engane, muitos em nossos dias ficam enciumados daqueles que desejam destaque ou daqueles que supomos que desejam destaque.
Propos.:          Jesus já havia falado sobre a sua morte e ressurreição, mas aqueles homens ainda esperavam o estabelecimento do reino literal na terra, no qual, Jesus seria o Rei e eles seriam altos dignitários (cargo elevado).
            Aqueles discípulos meditavam sobre o reino político e as posições que ocupariam no mesmo.
            Muitas vezes temos agido como aqueles discípulos de Jesus.
            Queremos destaque, não importa como e nem onde, queremos destaque!
Trans.:           Para se destacar [...]
1 – Fique próximo de Jesus.
            Naquela hora (em que você pensar que é maior, melhor, mais importante que o outro) aproxime-se (chegue mais perto) de Jesus [...]”, Mt.18.1 e fale sobre os seus desejos de destaque. 
            Naquela hora (do seu desespero por querer ser mais que os outros), aproxime-se de Jesus (como) [...] discípulo (aprendiz, aluno do Mestre que deseja obedecer) [...]”, Mt.18.1. 
            Não tenha receio, “[...] pergunte (a) Jesus [...]: Quem (além de você) é, porventura, o maior no reino dos céus?”, Mt.18.1. 
            [...] Quem (se destaca mais que você no trabalho da igreja) [...]”, Mt.18.1. 
            [...] Quem (pode superar você, ou fazer o melhor pelo) [...] no reino dos céus?”, Mt.18.1. 
            Quer destaque [...]
2 – Observe o exemplo.
            Para todos aqueles que desejam um lugar de destaque, observe a ação de “[...] Jesus (em todo o seu ministério de perdão, misericórdia, companheirismo, dedicação, humildade) [...]”, Mt.18.2. 
            Ao “[...] chamar uma criança [...] Jesus (deseja mostrar a mim e a você sobre a simplicidade que devemos ter diante dos homens) [...]”, Mt.18.2.
            A “[...] criança [...] (foi) colocada no meio [...] (dos discípulos que precisam aprender, reconhecer a sua dependência de Deus)”, Mt.18.2. 
            Para se destacar [...]
2 – É preciso conversão.
            Esse destaque não tem nada a ver com o exibicionismo neste mundo.
            O destaque precisa acontecer dentro de cada coração.
            Por isso de Jesus “[...] dizer [...] (que essa mensagem é) verdadeira [...]”, Mt.18.3. 
            E (a mensagem transmitida por Jesus é) [...] que, se não nos convertermos (virar, girar, mudar a conduta, mudar a mente de forma contínua; haverá sérias complicações) [...]”, Mt.18.3. 
            E [...] (outra) verdade (dita por Jesus é) [...] que, se [...] não nos tornarmos como crianças (sem malícia, sem orgulho, sem maldade, rancor, raiva; a situação futura pode ser tornar prejudicial para cada um de nós) [...]”, Mt.18.3. 
            Aceitando a proposta de Jesus, você “[...] entrará no reino dos céus”, Mt.18.3.
            Rejeitando o seu convite de “[...] conversão e [...] (ser) como criança, de modo algum entraremos no reino dos céus”, Mt.18.3. 
            O destaque pessoal nos encaminha para a [...]
3 – Humildade.
            [...] Se humilhar (rebaixar, tornar abaixo de Jesus, que é mais honrado, ter uma opinião modesta de si mesmo, reconhecer que depende não apenas de Deus, mas também do próximo) [...]”, Mt.18.4.
            Portanto (o) [...] se humilhar (não alcança todos os homens, são apenas) aqueles que se (dedicam e pedem em oração a Deus para serem pequenos, necessitados, dependentes em todas as coisas) [...]”, Mt.18.4. 
            Esse “[...] humilhar (tem muito a ver) como [...] (as) crianças (agem diante de nós. Elas perdoam, dependem, são amigas, frágeis, dóceis, carinhosas, confiantes e fazem de tudo um brinquedo) [...]”, Mt.18.4.
            No destaque pessoal, sendo “[...] humilde [...] (você será) o maior (não é ser melhor, não é mais querido por Deus, não pode ser cheio de razão, pelo contrário, você irá entender que) no reino dos céus (vivendo com Cristo, eu e você precisamos ser muito mais dependentes de Deus)”, Mt.18.4. 
            O destaque pessoal fala sobre o [...]
Conclusão:      Acolhimento.
            O texto fala sobre “[...] receber (acolher-proteger, oferecer refúgio, abrigar, levar consigo, não recusar a relação ou amizade, para educá-lo, sustentá-lo) [...]”, Mt.18.5.
            Esse “[...] quem (deve) receber (sou eu e você) [...]”, Mt.18.5.
            A “[...] criança recebida (para ser educada são os novos na fé que precisam olhar para nós como homens e mulheres alicerçados em Cristo Jesus) [...]”, Mt.18.5.
            Agora, o ponto chave para o destaque pessoal; a “[...] tal criança recebida, (tem que ser) em [...] nome (de) Jesus, a (qual) [...] recebemos (como Senhor e Salvador)”, Mt.18.5.


            Rev. Salvador P. Santana

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