terça-feira, 30 de setembro de 2014

A RAZÃO DE VIVER, Fp.1.21.

A RAZÃO DE VIVER
Fp.1.21
Introd.:           Qual é a razão da nossa vida sendo que “os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta (?) [...]”, Sl.90.10.
            O que nos impulsionar tanto a viver?
            Alguns desesperançosos da vida disseram:
            “Tenho muito medo de morrer amanhã e deixar para trás a missão ainda não cumprida aqui” – Alexandre Pires.
            “Tenho muito medo da morte; não quero morrer por nada” – Diego Maradona.
            “Eu adoro estar viva. Tenho pavor da velhice e da morte” – Arlete Sales.
            “Para um homem que ama a vida e gosta de viver como eu, a ideia da morte não seduz de maneira nenhuma” – Jorge Amado.
            “Tenho pavor de pensar em morte” – Cláudia Jimenez – Revista Ultimato.
            Outros com esperança de vida falaram:
            Jó, na sua enfermidade “[...] escolheu, antes, ser estrangulada a sua alma; antes, a morte do que esta tortura. Estava farto da sua vida; não queria viver para sempre. Deixa-me, pois, porque os meus dias são um sopro”, Jo.7.15,16.
            Jonas, após a conversão de Nínive, “pediu [...] ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver”, Jn.4.3.
            Elias, depois de ter sido ameaçado por Jezabel, “[...] pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais”, 1Rs.19.4.
            A morte me fascina.
            Qual é a razão da vida para você?
            Medicina tão avançada que temos, paira uma dúvida: Por que os médicos não conseguem ligar “[...] o fio de prata [...]”, Ec.12.6 que se rompe do nosso corpo?
            Qual é o sentido da nossa vida neste mundo e no vindouro?
Nar.:   O apóstolo Paulo nos fala abertamente sobre a razão da nossa vida neste mundo e no vindouro.
Propos.:          “[...] Viver é Cristo [...] morrer é lucro”. Fp.1.21.
Trans.:           A razão de viver neste mundo é [...]
1 – Viver para Cristo.
            Ao escrever aos Filipenses, Paulo estava preso em Roma.
            Prisioneiros romanos tinham a certeza da pena de morte, então, escreveu: “Porquanto, para mim [...]”, Fp.1.21 tenho a certeza que a qualquer momento a morte pode chegar.
            A sua maior esperança, também “[...] para mim (e para você), o viver é Cristo [...]”, Fp.1.21.
            Paulo declara em outra epístola sobre aqueles “[...] que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências”, Gl.5.24.
            Ele faz um retrocesso em sua vida quando ele tinha “[...] concupiscência (forte e continuado desejo)”, Gl.5.24 de perseguir, prender, açoitar e matar os cristãos.
            No modo de Deus determinar para nós que “[...] o viver é Cristo [...]”, Fp.1.21 nos fala que, “[...] se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”, 2Co.5.17 para fazer o bem.
            Esse viver para Cristo fala sobre “aquele que furtava não furte mais [...]”, Ef.4.28.
            Paulo sempre insistiu na tese de que “[...] o viver é Cristo [...]”, Fp.1.21.
            Mesmo preso, algemado, surrado, castigado, Paulo “[...] considerou tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, seu Senhor; por amor do qual perdeu todas as coisas e as considerou como refugo, para ganhar a Cristo”, Fp.3.8.
            “[...] Viver (para) [...] Cristo [...]”, Fp.1.21 é a verdadeira razão de viver a curto, médio e a longo prazo neste mundo.
            O pastor Volmer Portugal disse: “Deus não quer saber como o homem morre, mas como ele vive aqui”.
            Como você tem vivido diante de Deus?
            As suas obrigações do lar, do trabalho, estudantil é como se fora para o Senhor Jesus?
            O seu viver é Cristo ou você tem outras atividades para preencher o vazio do seu coração?
            Lembre-se que os “[...] dias (da nossa vida é igual) o comprimento de alguns palmos [...]”, Sl.39.5.
            Assim como Paulo, eu e você podemos “[...] viver [...] (para) Cristo [...]”, Fp.1.21.
            A razão de viver [...]
2 – Eternamente.
            Um dos grandes teólogos, Agostinho disse: “A morte que os homens tanto temem apenas é a separação entre corpo e alma; mas a morte que os homens não temem, é a eterna separação de Deus”.
            Paulo não se preocupava apenas com esta vida terrena, mas principalmente com a vida eterna com Cristo.
            Quando Paulo fala sobre “[...] o morrer [...]”, Fp.1.21 ele a via como um caminho para a recompensa eterna.
            Paulo estava sofrendo na prisão, coberto de cicatrizes devido os apedrejamento e os açoites, então “[...] o morrer (para ele) é lucro”, Fp.1.21 devido a bênção da salvação.
            Paulo estava velho, mas isso não quer dizer que a morte viria.
            Devo viver no centro da vontade de Deus para não temer a morte, porque “preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos”, Sl.116.15.
            Ao falar sobre a morte não fazemos apologia, mas mostramos a realidade da vida.
            Os seus sofrimentos causavam o desejo da “[...] morte [...]”, Fp.1.21 para estar com Cristo.
            “[...] O [...] lucro”, Fp.1.21 fala da eterna união com Cristo e o fim das limitações e labor desta vida.
            “[...] O [...] lucro”, Fp.1.21 fala de estar com Cristo para sempre.
            Um dia eu e você iremos “[...] morrer [...]”, Fp.1.21, e daí, para onde você vai?
            O pastor Antônio Elias disse que “todos nós estamos em lista de espera”.
            Qual será o sentido da sua vida futura?
            “[...] Para [...] viver (ou) morrer (eu e você precisamos depender de) [...]”, Fp.1.21.
            Conclusão:      Cristo.
            O ex-primeiro ministro de Israel, Shimon Peres disse: “Quem teme a morte não aproveita a vida”.
            Então, “[...] viva (para) [...] Cristo [...] (e tenha uma) morte lucrativa [...]”, Fp.1.21.


            Rev. Salvador P. Santana

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