TODOS TERÃO QUE ENFRENTAR A MORTE
Dr. Antônio Ermírio de Moraes, morto
no dia 24 de agosto, disse em entrevista aconselhando: “[...] coma bem, beba
muito pouco e faça exercícios físicos. Para a saúde do cérebro: trabalhe [...]
costumava jogar tênis nos finais de semana. Só parou depois dos 70, por causa
de dores nos braços e perda de força (falou ainda que) estava naquela idade
entre os 70 e a morte [...] permaneceu praticando corrida diariamente [...]
corria entre 8 e 10 quilômetros por dia [...] no jardim da minha casa [...]
gosto de ficar em casa. Daqui sairei somente morto [...]” – Revista Época, Uma
vida de trabalho, sonhos e frustrações, Neuza Sanches foi repórter especial de
Época, 1° de setembro 2014, n° 848, pág. 76.
Na história da humanidade se percebe
vários tipos de mortes. Umas são naturais outras são catastróficas. Isto não
quer dizer que Deus seja o autor de todas elas. Sabe-se que alguns, que, devido
a sua má conduta, chegam ao final da vida de forma brusca, sangrenta, cruel,
animalesca. Muitas vezes, em notícias televisivas, são apresentados homens
ignorando o perigo quando adentram em celas de animais selvagens. Outros, não
prestam a devida atenção e renegam os conselhos de amigos e se arriscam com
animais peçonhentos na esperança de poder dominá-los.
O alerta do perigo fica também para
aqueles que se entregam aos vícios de toda a natureza. O cigarro é um grande
destruidor de vidas. Por ano, a nicótica é responsável por matar cerca de 6
milhões de pessoas em todo o mundo. Outro vilão é o álcool que ceifa em todo o
mundo cerca de 3,3 milhões pessoas por ano. O álcool é tão destruidor que mata
9 vezes mais que as drogas ilícitas.
A morte é um dos bens mais preciosos
que Deus deu ao homem. Ela, ou o próprio “[...] Deus não (faz) [...] acepção de
pessoas” (Rm 2.11). No mesmo dia pode morrer um rico e um pobre, um negro e um
branco, um doutor e um indouto, pardo, mulato, oriental, índio. Na verdade,
“[...] a morte sobe pelas [...] janelas e entra em [...] palácios; extermina
das ruas as crianças e os jovens, das praças” (Jr 9.21). A morte não é cruel,
ela age na justa medida.
Ao olhar para a longevidade
percebe-se que um não sai no prejuízo mais que o outro. Uns são promovidos mais
cedo, outros mais tarde, mas ainda assim, a morte é certeira. Ainda que alguém
seja agraciado pelo “[...] Senhor [...] (para viver até) os seus [...] cento e
vinte anos” (Gn 6.3), isto não quer dizer que foram os seus próprios méritos
que o fizeram chegar a essa idade, pelo contrário, foi pela bondade e
misericórdia de Deus que fez o homem chegar à idade em que está.
O Dr. Antônio disse que “[...]
estava naquela idade entre os 70 e a morte [...]”. Isto não é premonição, é a
certeza de que ele não é eterno neste mundo e, pode ser que ele tenha lido os
salmos onde diz que “os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo
vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo
passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10).
Dois homens bíblicos tinham a plena
certeza que não iriam ficar para sempre neste mundo. Josué falou que “[...]
seguiria pelo caminho de todos os da terra [...]” (Js 23.14) e também o rei
Davi disse: “Eu vou pelo caminho de todos os mortais [...]” (1Rs 2.2). Estes
homens tinham a plena certeza de salvação, logo, estavam seguros nas mãos de
Deus.
Então, o que resta saber é se você,
que ainda está vivo e tem a oportunidade de ler este texto, está “[...]
preparado [...] para te encontrares com o teu Deus” (Am 4.12). Caso contrário,
é melhor buscar conserto, mudança, transformação e viver um pouco mais ao lado
do Senhor Deus.
Que Deus te abençoe e te dê
esperança de vida eterna!
Rev. Salvador P. Santana
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